J.R. Guzzo é Jornalista
J.R. Guzzo é Jornalista
Hoje, às 20 horas, na BAND, o penúltimo debate entre os dois candidatos à presidência Lula e Bolsonaro.
O debate, se bem conduzido e aproveitado, é um meio de valorizar a escolha democrática.
Sempre defendi que a legislação eleitoral deveria transformar o horário gratuito em debates permanentes entre os candidatos majoritários.
Isto permitiria ao eleitor conhecer os mais capazes, eliminar a mediocridade dos despreparados, vazios, sem ideias e propostas viáveis.
Cheguei a apresentar projetos de lei – adormecidos na Câmara dos Deputados –, que transformariam parte do horário eleitoral, em debates permanentes.
O tempo seria igual para os candidatos.
A justiça eleitoral coordenaria a escolha dos nomes, seleção dos temas, tudo entregue a uma consultoria jornalística contratada para esse fim, com formato de produção totalmente jornalística (perguntas desafiadoras), visando atrair o interesse do telespectador e do ouvinte.
Os mais famosos debates da História ocorreram nos Estados Unidos.
Em 1858, Abraham Lincoln e Stephen A. Douglas reuniram-se em sete ocasiões, para discutir propostas por três horas.
Anos depois, os debates eram realizados no rádio.
Em 1960, John Kennedy e Richard Nixon protagonizaram o primeiro debate presidencial transmitido pela TV.
Em 1980, Reagan e Carter se enfrentaram também ao vivo.
Kennedy e Reagan ganharam as eleições, em razão de terem sido vitoriosos nos debates.
Em 2010, a Inglaterra inovou com debates de noventa minutos de duração, nas três quintas-feiras anteriores à eleição, todos com recorde de audiência.
Na implantação desse modelo, o resultado final mudou inteiramente o quadro eleitoral previsível, diante do excelente desempenho do líder liberal democrata, Nick Clegg, de 43 anos, que obteve expressiva votação.
Até então, o destaque nas eleições inglesas era dos dois partidos tradicionais – trabalhistas e conservadores.
A inovação engrandeceu a democracia e serviu de experiência para o mundo.
Espera-se que os candidatos Bolsonaro e Lula tenham grandeza no debate de hoje e mostrem os caminhos para um futuro melhor do país.
Se assim não agirem, estarão contribuindo para o enfraquecimento da nossa democracia.
Dr Ney Lopes de Souza é advogado, professor titular da UFRN e ex-deputado federal
O termo fascismo é derivado da palavra em latim “fasces”, que designava um feixe de varas amarradas em volta de um machado, e que foi um símbolo do poder conferido aos magistrados na República Romana de flagelar e decapitar cidadãos desobedientes. Alguma semelhança com os dias de hoje?
O gesto explicito de degola feito pelo ministro Alexandre de Moraes, passando a mão no pescoço, no julgamento que acabou impedindo o presidente da república de realizar transmissões de internet, as conhecidas “lives”, no palácio onde reside, me fez relembrar a origem do termo “FASCISMO”.
Surreal o que estamos vivendo, empresários, jornalistas e ativistas conservadores censurados e perseguidos, enquanto a imprensa brasileira aplaude calada, enquanto no exterior, o maior jornal do mundo, o The New York Times, critica e denuncia o que vem ocorrendo no Brasil.
Estamos as vésperas da eleição mais importante desde a proclamação da República. Não há dúvida disso e vamos para uma eleição extremamente polarizada, onde teremos um candidato com apoio da população, nas ruas e nas redes sociais e do outro lado, um candidato resgatado da cadeia com apoio das principais corporações do país.
Sempre disse que Bolsonaro era o primeiro líder de uma nação na história na condição de oposição, sim, na prática ele nunca foi situação, as corporações nunca engoliram sua eleição e sempre resistiram ao seu poder.
Bolsonaro governa graças a população na rua lhe apoiando contra o sistema, contra à imprensa, contra o judiciário e durante um bom tempo, contra o parlamento.
Agora novamente esses dois mundos se colidem nas urnas. O fascismo brasileiro deseja voltar ao poder, as oligarquias desejam Lula, os artistas, o judiciário, os velhos caciques da política, os banqueiros, a toda poderosa rede Globo e a a mídia em geral.
Outro dia, Lula reuniu numa fotografia diversos ex-candidatos à presidência da República em seu apoio, um retrato do teatro das tesouras que vivemos desde a Constituição de 1988, com os mesmos se revezando no poder, fingindo-se adversários e inimigos.
A eleição de Bolsonaro em 2018 revelou o Brasil real para os brasileiros que se dispuseram a enxergar e ouvir a verdade. Sempre nos roubaram e nos subjugaram de joelhos num país sem liberdades e sem justiça em favor dos mesmos.
No próximo domingo vamos às urnas para escolher entre o Fascismo de Lula e de Alexandre de Moraes e a única chance do país ser realmente democrático nas mãos do nosso tosco e sincero Jair Messias Bolsonaro. Vamos votar!
Renato Cunha Lima é administrador de empresas, empresário e escritor
Ciro Gomes, candidato do PDT à presidência da República, foi o entrevistado de ontem, 23, do Jornal Nacional.
Ele falou durante 29min54s dos 40 minutos de entrevista.
O restante do tempo (10min06s) foi ocupado pelas perguntas dos apresentadores William Bonner e Renata Vasconcellos.
No dia anterior, Bolsonaro usou 24min37e o restante 15min23s utilizados pelos entrevistadores, que, ao contrário da contundência com que indagaram o presidente, foram cordiais com o pedetista.
Diz-se sempre que Ciro seria o Bolsonaro da centro esquerda, pelo seu temperamento também duro.
Na entrevista do JN, ambos mostraram autocontrole.
A mensagem passada por Ciro foi de extrema competência técnica e política, em relação aos problemas nacionais.
As pessoas podem discordar, mas não podem negar essa evidencia.
Candidato pela quarta vez e professor universitário, demonstra uma didática na exposição do que pensa, com respostas concisas para as grandes questões do país.
Com tempo mínimo no horário gratuito, aproveitou o JN para detalhar algumas ideias e anunciar que colocará na internet a sua TV, assim acessada: cirogomes.com.br.
Ciro enfrentou a questão que é pacífica no mundo democrático, mas no Brasil abala a estrutura da avenida Paulista, que é a taxação das grandes fortunas.
Explica dizendo que só 58 mil brasileiros têm um patrimônio superior a R$ 21 milhões, o que quer dizer, que cada super rico no Brasil vai ajudar a financiar, com 50 centavos, apenas, de cada R$ 100 de sua fortuna, a sobrevivência digna de 821 brasileiros abaixo da linha de pobreza, ou seja, aqueles domicílios que as pessoas ganham R$ 417 ou menos por cabeça por mês.
Anunciou programa de renda mínima no Brasil, a partir de uma reforma da previdência.
Mostrou como atingir esse objetivo, que seria através do BPC, Benefício Prestação Continuado, a aposentadoria rural, o seguro desemprego, e todos os programas de transferência, especialmente o novo Bolsa Família (Auxílio Brasil), que se transformariam num direito previdenciário constitucional, ou seja, ninguém mais vai depender de político A político B.
Será um direito dos mais pobres.
Não se pode negar que o discurso de Ciro tem começo, meio e fim.
Valoriza muito a visão técnica dos problemas, o que talvez dificulte a compreensão da sua mensagem, por aqueles eleitores que decidem a eleição.
Refiro-me aos menos escolarizados, os quais aumentam as chances dos candidatos.
Ciro optou por uma estratégia de permanecer totalmente contra Lula e Bolsonaro.
Apostou nesse caminho.
Isso faz com que ele busque cerca de 10% do eleitorado, que são os eleitores que rejeitam ao mesmo tempo o Lula e o Bolsonaro.
Na prática, Ciro tem mágoa insuperável do PT e grande rejeição ao estilo de Bolsonaro.
O problema é saber se Ciro terá ainda tempo para recuperar-se e chegar no segundo turno.
Ele foi competente na entrevista do JN e usou bem o seu tempo.
Fez propostas, mostrou ideias e preparo intelectual para ser presidente.
Entretanto, ficando entre os dois, que polarizam a eleição, tem dificuldades para passar a sua mensagem, realmente de nível elevado e consistente.
No horário gratuito de rádio e TV não haverá tempo para Ciro.
Ele terá apenas alguns segundos de apresentação.
Um obstáculo quase intransponível para quem tanto o que dizer.
Bolsonaro em 2018 teve 8 segundos e ganhou a eleição.
Naturalmente 2022 é outro contexto totalmente diferente.
Mas, tudo é possível.
Seria bom para o país ver Ciro no segundo turno, com Lula ou Bolsonaro.
O povo brasileiro poderia conhece-lo melhor.
Dr Ney Lopes de Souza é advogado, professor titular da UFRN e ex-deputado federal
Depois de ouvir a voz do Lula parecendo a voz do Mumm-Ra do ThunderCats fui pesquisar o que pode provocar essa rouquidão na voz de alguém. Advinha? Cachaça! Isso mesmo, bebida alcoólica destilada.
Vejam o que diz a UFMG- Universidade Federal de Minas Gerais, estado conhecido pela grande produção de cachaça:
“O consumo excessivo de bebidas alcoólicas irrita os tecidos da laringe, aumenta o risco de câncer de laringe e a chance do indivíduo realizar abusos vocais.
As bebidas destiladas prejudicam mais agressivamente a saúde vocal, pois agridem mais os tecidos e causam ressecamento de todo o trato vocal.
O consumo excessivo de bebidas alcoólicas aumenta o risco de desenvolver câncer de boca, pregas vocais e esôfago. O uso de bebida e cigarro aumentam o risco de câncer nessas regiões.”
Além de ser “cachaceiro”, Lula foi fumante por muitos anos e já foi acometido de câncer da Laringe em 2011 e as sequelas são nítidas.
Chama atenção a piora na voz, como também, o ex-presidente sempre aparecer portanto uma garrafinha com líquido transparente nos eventos públicos.
Em um dos eventos da pré-campanha percebe-se claramente o desconforto de assessores com a tal garrafinha. Nada que o tenha intimidado a levar a danada da garrafinha por todo canto, inclusive para a posse do Alexandre de Moraes na presidência do TSE.
Recentemente, Lula, ex-condenado e ex-presidiário, criticou a Lei da Ficha Limpa e será que a estrela do PT, também criticaria o bafômetro para quem deseja ser presidente da República?
Ora, faz sentido! Se é proibido o cidadão dirigir alcoolizado um veículo, por que não a Lei Seca, também, para quem deseja dirigir o País?
O negócio está tão brabo, que o escolhido para vice tinha que ser o “Álcool em mim”, ops Alckmin.
Renato Cunha Lima é administrador de empresas, empresário e escritor
Pela tendência do processo eleitoral presidencial, o que se questiona no momento, salvo mudanças no quadro, é a vitória ou não de Lula no primeiro turno.
A média das últimas pesquisas eleitorais mostra claramente que a diferença entre o ex-presidente e o presidente Jair Bolsonaro está caindo.
Como político experiente, Lula sabe que as suas chances diminuirão, na hipótese de um segundo turno.
Por isso, tem feito ofensivas para tentar ganhar a eleição de outubro já no primeiro turno, o que, até agora, não surtiu efeito.
Ele que já teve 54% vem declinando, embora lidere as pesquisas.
Segundo a Constituição, um candidato para ser eleito necessita da maioria absoluta (mais da metade) dos votos válidos.
Caso nenhum candidato consiga esse número, realizar-se-á uma segunda volta apenas entre os dois candidatos mais votados.
Votarão em outubro 156 milhões de brasileiros, um crescimento de mais de 9 milhões (6,21%), em relação a última eleição presidencial em 2018.
O maior aumento de eleitores é de jovens entre 16 e 17 anos, que não são obrigados a votar.
Eles somam 2 milhões e 100 mil novos eleitores.
Esse segmento não favorece Bolsonaro.
Por outro lado, a ida de Bolsonaro para o segundo inquieta a ala petista, que teme a influência das últimas medidas sociais do governo para os menos favorecidos e a redução do preço dos combustíveis.
São Paulo, que tem 22,6% do eleitorado e Minas Gerais 10,41% são os “carros chefes” da eleição.
Quem ganha em MG geralmente ganha a eleição.
Na pesquisa de ontem, 18, Lula tem maior vantagem de vitória em Minas Gerais e menos em SP e RJ.
Em verdade, a oposição subestimou o impacto da PEC emergencial e a queda do preço dos combustíveis em favor de Bolsonaro.
Daí os sinais de crescimento do presidente.
A VEJA divulgou estatística, que mostra de cada 100 eleitores, quarenta dependem da ajuda do governo para sobreviver, que representam 55% do eleitorado.
Isso acontece em 13 dos 27 estados, onde há mais gente sobrevivendo dos programas sociais do que trabalhadores remunerados no mercado formal.
Pesam cada vez mais no voto as condições materiais de sobrevivência.
O Congresso liberou cerca de R$ 41 bilhões em transferência de recursos para a população mais pobre do país.
O impacto beneficia até os pequenos e médios negócios.
Daí a explicação para a oposição ter aprovado a PEC emergencial.
Há uma observação a ser feita: entre os pobres existe uma gratidão arraigada à Lula, que acreditam ter sido ele o criador do bolsa família, por mais que se diga ter sido FHC.
Com a campanha já nas ruas, o ministro Ciro Nogueira busca impulsionar a mesma estratégia de 2018, ou seja, o antipetismo radical.
Para ele, o antibolsonarismo é uma ‘alergia’, algo passageiro, enquanto o antipetismo é uma ‘epidemia’.
Enquanto isso, na largada a campanha de Lula “pisou a bola”.
Antes, decidira ignorar a tentativa do presidente Bolsonaro de transformar a eleição em “guerra santa”.
Porém mudou de ideia.
Chamou o presidente de “fariseu”, possuído pelo demônio” e afirmou que ele tenta manipular os evangélicos.
Os líderes evangélicos reagiram contra Lula.
A verdade é que nem tudo são flores na campanha petista.
O segundo turno é uma incógnita, que radicalizará posições ideológicas e religiosas.
Talvez, por isso o staff lulista de marketing já começou a operação de retirada da cor vermelha nos materiais de campanha, para não associar em demasia à esquerda.
A ordem para neutralizar é lembrar a presença de Alckmin na chapa.
Pelo que se observa, a cor vermelha poderá ser retirada dos materiais de campanha, mas a “luz vermelha” de alerta já está piscando.
O segundo turno será um perigo muito grande para Lula.
Dr Ney Lopes de Souza é advogado, professor titular da UFRN e ex-deputado federal
A eleição majoritária – governador e senador – de 2022 no RN poderá ter desfecho inesperado, com os candidatos ora melhor posicionados sendo prejudicados pelos adversários surgidos de última hora.
É possível que aconteça.
Analisemos os atuais três primeiros colocados.
Fato novo – Para o governo do RN, a entrada do senador StyvensonValentim desaloja completamente Fábio Dantas da disputa final.
O senador já apresenta na pesquisa “Exatus” do AGORA RN, o dobro de votos do seu oponente (18.4% contra 8.95%).
Um terço dos consultados optou por não ter candidato, branco, nulo ou ninguém.
O voto útil dos bolsonaristas ferrenhos poderá canalizar para Styvenson.
Com esses percentuais haveria segundo turno entre ele e Fátima .
Fátima – A governadora Fátima Bezerra mantem-se na liderança, porém caiu de 38.8% para 32.5%.
O governo é aprovado por 36.2% e desaprovado por 46.15%.
Já na rejeição, a chefe do executivo fica com 31.35%, Styvenson 11.3% e Fábio Dantas 8.25
Mudanças – A rejeição não é uma coisa imutável.
Pode um candidato crescer, durante a campanha.
Ou candidato que era rejeitado consegue convencer as pessoas do contrário.
Até eleitores “decididos” mudam de opinião.
Senado – Na disputa pelo senado, as perspectivas são mais indecifráveis: Carlos Eduardo 23%; Rogério 18.75% e Rafael Motta 9.4%.
No item rejeição, Carlos Eduardo e Rogério Marinho estão próximos, 15.2% e 12.3% respectivamente.
O fato mais expressivo é que não sabem equivalem a 23.7 % e brancos/nulos/ninguém somam 22.6%.
O total é de 46.3%, quase a metade do eleitorado, não tendo ainda definição para o senado.
Previsão – O que poderá acontecer?
A rejeição a Fátima Bezerra levaria Styvenson para o segundo turno.
Para o senado, o candidato Rafael Motta poderá ajudar a eleição de Rogério Marinho, mesmo com o desgaste de imagem do bolsonarista, em função da participação na reforma da previdência e reforma trabalhista.
Falta a Rogério um discurso consistente para ser legislador, o que é totalmente diferente de ter sido ministro de estado, por dádiva do presidente.
A divisão de votos na base petista lhe beneficiaria.
Indagação – A argúcia política indaga, se existiria plano maquiavélico, para o PT “ganhar e não levar no RN” , com o aval do Palácio do Planalto..
Nesse caso, a decisão de última hora de Styvenson disputar teria sofrido influência de promessas bolsonaristas, garantindo-lhe votos para derrotar Fátima Bezerra, no segundo turno.
Igualmente, a entrada inexplicável de Rafael Mota terá sido premeditada para tirar votos de Carlos Eduardo, através de “acordo secreto” (não se sabe com quem!!!) para enfraquece-lo na disputa com Rogério Marinho, que seria o maior beneficiário.
Vitória & derrota – Trocando em miúdos, o plano maquiavélico no RN não conseguiria derrotar Lula para presidente, mas o bolsonarismo seria vitorioso no estado nas eleições majoritárias de governador e senador, com Styvenson e Rogério, respectivamente.
Maquiavel – Se realmente for verdadeira essa estratégia, terá sido aplicada a máxima de Maquiavel: “Vale mais fazer e arrepender-se, que não fazer e arrepender-se”,
Dr Ney Lopes de Souza é advogado, professor titular da UFRN e ex-deputado federal
Muito cuidado com o que você lê, não acredite em tudo, ou em quase nada; pois nem tudo é real.
Fakes e fatos são vendidos por aí, de acordo com o dono da loja. E o proprietário da loja hoje em dia, em tempos globalizados, não é mais o “seu Joaquim” aquele dono simpático da padaria da esquina. E quando o assunto é Comunicação, a pancada piora ainda mais, as grandes corporações não perdem tempo, e não deixam espaços para amadores.
Tá tudo dominado. Grandes Redes de comunicação têm agido no Brasil de forma vergonhosa, subvertendo a verdade e manipulando a opinião pública ao seu bel prazer, conforme interesses de poucos, em detrimento de muitos, sem ter, na verdade, a quem prestar contas.
O governo Bolsonaro tem sido diariamente e sistematicamente atacado, e mesmo quando acerta, tem sempre um “mas” para desprestigiar e desmerecer o acerto, e olha que os acertos não tem sido poucos.
Transposição do São Francisco, reforma previdenciária, Menor índice de desemprego dos últimos 7 anos e hoje abaixo dos dois dígitos (9,3%), e agora os combustíveis atingindo os preços mais baratos do mundo, apesar da crise com a Guerra da Ucrânia, são alguns dos termômetros da economia brasileira. O caos econômico pós-pandemia que atingiu o mundo inteiro, por incrível que pareça, recolocou o Brasil como um dos países com melhor resultado na área econômica, e até a tal da deflação, que é o recuo dos preços, já aconteceu agora no mês de julho no País.
Então porque tanta gente torcendo contra?
Fica difícil de entender realmente, mas com a campanha a pleno vapor, a tendência é que o ataque se torne cada vez maior e mais frequente; e por mais que a gente não consiga entender, afinal todos perdem quando o País está mal, existem sempre aqueles agorentos de plantão, e contra esses não há remédio nem argumento, o jeito é se afastar mesmo e rezar para não cruzar com ele tão cedo.
Campanha posta na rua, chegou o momento de decidir que rumo queremos para o nosso Brasil. A Guerra do Bem contra o Mal pode até não existir, mas não custa nada se precaver e se afastar de quem “cheira mal”, de quem não tem credibilidade, de quem subverte a verdade, afinal é muito simples nos dias de hoje qualquer um obter informações sobre todos os assuntos que quiser na rede, e assim, tirar as suas próprias conclusões, sem o dedo de ninguém para apontar para que lado ir.
Você pode até ser induzido ao erro, mas só erra mesmo se quiser.
Apesar do desastre anunciado , o Brasil segue despiorando……
Tota Farache é Jornalista e editor do Blog Os Libertários
A política internacional vem sendo agitada desde a última segunda, 8, quando a mansão do ex-presidente americano Donald Trump no Estado da Florida foi ocupada alguns instantes por agentes da polícia federal americana (FBI) e que eles inclusive teriam arrombado um cofre de sua casa.
O ex-presidente estava em NY na ocasião.
A busca, com ordem judicial, fez parte de uma investigação sobre documentos oficiais violados pelo ex-presidente republicano.
Por lei, os presidentes estão obrigados a transferirem todas as cartas, documentos de trabalho e emails para os Arquivos Nacionais, sendo que Trump é acusado também de destruir vários registros quando ainda estava na Casa Branca.
Especialistas dizem que para uma operação dessa natureza receber autorização judicial é preciso haver praticamente a confirmação de crimes praticados.
Trump é acusado de ter rasgado ilegalmente muitos documentos.
Em um livro a ser publicado, Confidence Man, a jornalista do New York Times Maggie Haberman alega que funcionários da Casa Branca ocasionalmente encontravam pedaços de papel entupindo vasos sanitários.
A jornalista obteve fotos que, segundo ela, mostram papéis em um vaso sanitário da Casa Branca.
Há décadas, o Departamento de Justiça americano segue a doutrina, expressa em dois memorandos vinculantes de 1973 e 2000, de que um presidente não pode ser processado no exercício do mandato.
Após deixar a Casa Branca, porém, essa proteção desaparece.
O processo contra Trump, diante de provas materiais colhidos, é passo sem precedentes nos Estados Unidos.
A operação na mansão de Trump ocorre em meio a notícias de que o republicano se prepara para voltar a concorrer à Presidência em 2024.
Um funcionário de alto escalão da Casa Branca disse à imprensa que o governo do presidente Joe Biden não foi avisado da busca do FBI.
São várias as acusações contra Trump.
O ex-presidente violou a lei ao tentar evitar a derrota nas eleições de novembro de 2021 e instigar o ataque ao Capitólio.
Na lei significa conspirar para fraudar as eleições e derrubar o governo eleito.
Trump arrecadou 250 milhões de dólares dos seus apoiantes para ir ao tribunal provar que as eleições lhe foram roubadas.
Contudo, a maior parte do dinheiro foi usado para outros propósitos.
A 2 de janeiro de 2021, Trump telefonou ao secretário de Estado da Geórgia, Brad Raffensperger, e pediu-lhe para “encontrar” os votos necessários para reverter a sua derrota no estado.
Por isso é acusado de conspiração para cometer fraude eleitoral, solicitação criminosa para cometer fraude eleitoral e interferência intencional no desempenho das funções eleitorais.
Outra lei vigente é a que proíbe a ocultação, remoção ou mutilação deliberada de registros do governo.
Essa lei ameaça como punição a desqualificação “de ocupar qualquer cargo nos Estados Unidos”.
Traduz, em outras palavras, a inelegibilidade de Trump em 2024.
Fatos realmente constrangedores acontecem na maior democracia global.
Porém, é necessário apurá-los com rigor, sobretudo para que seja possível defender a democracia pelas vias legais e nunca pela violência ou golpes de estado.
Dr Ney Lopes de Souza é advogado, professor titular da UFRN e ex-deputado federal