Ano novo Ódio velho

Por Renato Cunha Lima
O primeiro artigo deste ano traz o velho ódio político que adoece e divide nossa sociedade, parecendo ser insanável e irreconciliável.
A facada que quase ceifou a vida de Bolsonaro em razão do ódio político segue lhe ferindo.
Novamente internado com obstrução intestinal em decorrência dos ferimentos da facada, o presidente novamente sofre do chamado ódio do bem, onde alguns jornalistas, celebridades e políticos de oposição não escondem a torcida pela sua morte.
Como exemplo maior do ódio a Bolsonaro, o principal jornal do país, a Folha de São Paulo, ao longo de três anos teve, nada mais nada menos, cinco jornalistas e colunistas diferentes desejando a morte do presidente sem nenhuma consequência.
Artistas do axé e do funk fazem coro em seus shows para o grito “Bolsonaro vai tomar no cu” e nas redes socais sociais atores da Globo, como Zé de Abreu, publicaram que Bolsonaro deveria “explodir em merda”, são mais alguns exemplos.
Existe uma clara permissão para achincalhar Bolsonaro e até matá-lo, pois ainda não se sabe toda a verdade envolta no caso Adélio Bispo, sujeito que esfaqueou o presidente e teve advogados caríssimos pagos sei lá por quem.
 – Agora invente de criticar um Ministro do STF para ver se a cadeia não é o seu destino!
O ódio dessa gente a Bolsonaro tem berço no dinheiro e não apenas na ideologia e visões diferentes de mundo. Quem deixou o poder depois de 30 anos mandando, desmandando e quase sempre roubando, sofre hoje de crise de abstinência.
O pote secou para a velha imprensa que recebia fortunas de verbas públicas, assim como secou o jabá para artistas que viviam pendurados na Lei Rouanet.
O incrível é que acusam Bolsonaro de ser ditador, fascista e até nazista, mas não foi Bolsonaro quem perseguiu, censurou imprensa e prendeu seus críticos, nem os que desejaram sua morte, mas sim o Ministro Alexandre de Morais, através de um inquérito ilegal, criticado por muito poucos.
O Presidente pode morrer, essa situação de sua saúde pode levá-lo a ter complicações fatais, semelhantes ao que vitimou o ex-presidente Tancredo Neves e pelo visto para a alegria de muita gente louca para sambar no cadáver de Bolsonaro.
O esdrúxulo é que o governo Bolsonaro não roubou o povo brasileiro, não teve mensalão e nem petrolão, muito menos foi alvo de operação lava jato com Ministros presos, mas é este o governo odiado por muitos.
Odiado mesmo distribuindo mais de 330 milhões de doses de vacinas do Covid, mesmo ajudando as pequenas e micro empresas, enviando bilhões para estados e municípios e distribuindo bilhões em auxílio emergencial aos brasileiros mais vulneráveis.
Existe a máxima dos odiosos que tudo é culpa de Bolsonaro. Quando não chove e corremos riscos de apagão a culpa é de Bolsonaro e quando chove demais, como choveu na Bahia,  governado 16 anos  pelo PT,  com cidades inundadas e destruídas, a culpa é de Bolsonaro.
Passaram a pandemia toda defendendo o fique em casa que a economia a gente via depois,  enquanto Bolsonaro defendia atenção simultânea na saúde e na economia, mas a culpa da inflação e do desemprego decorrentes da pandemia é de Bolsonaro.
O preço do combustível sobe no mundo todo, crise de abastecimento na Europa e inflação nunca vista nos EUA também é culpa de Bolsonaro.
A variante ômicron com milhões de casos diários ao redor do planeta, quando chegar no Brasil também será culpa de Bolsonaro.
O ódio dessa gente leva a insanidade coletiva, com uma sociedade muitas vezes não reconhecendo que temos um presidente tosco, falando o que pensa na lata, sem o português polido, com muitos impropérios, mas que faz um governo probo, competente e realizador, mesmo enfrentando a maior crise sanitária da humanidade e a ira de quem deseja a sua morte.
Assim começa 2022, com o velho ódio de muitos que desejam a volta do ladrão ao poder.  Um desejo de ver Bolsonaro morto e Lula presidente.
Renato Cunha Lima é administrador de empresas, empresário e escritor

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