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Plenário do Senado deve votar primeiro turno da reforma tributária nesta quarta-feira (8)

 

O relatório da reforma tributária deve ser votado em primeiro turno no plenário do Senado nesta quarta-feira (8). A PEC está na pauta da sessão da Casa, prevista para começar às 14h.

Para ser aprovada, a proposta precisa do aval de 49 dos 81 senadores em dois turnos de votação. Na sequência, o texto volta à Câmara dos Deputados, que irá analisar as mudanças feitas pelos senadores.

Na noite de terça-feira (7), a Casa havia aprovado a urgência da votação do texto. A aprovação da medida dispensa ritos da tramitação do texto, como prazo de cinco sessões de discussão em primeiro turno; prazo de, no mínimo, cinco dias úteis, após o primeiro turno para realização do segundo turno de votação; e intervalo de três sessões deliberativas entre um turno e outro.

Mais cedo no mesmo dia, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) chancelou o relatório de Eduardo Braga (MDB-AM) para a reforma. Votaram a favor do parecer 20 senadores. Seis foram contra. Todos os destaques de bancada foram rejeitados.

Relatório

A complementação do voto de Braga apresentou ajustes aos grupos com regime especial para pagamento do Imposto sobre Valor Agregado (IVA) — as exceções — e às regras federativas.

Medicamentos e dispositivos médicos adquiridos pelo governo e por entidades sem fins lucrativos terão alíquota zero. Serviços prestados por Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação (ICT) sem fins lucrativos também foram realocados para escapar dos tributos.

No âmbito federativo foi incorporado mecanismo que premia os entes que arrecadarem mais. A comunicação de Braga destaca que a mencionada elevação de arrecadação não diz respeito ao aumento de imposto, mas ao combate de elisão fiscal.

Também ficou definido que a representação do Comitê Gestor será feita por integrantes das carreiras da administração tributária e das procuradorias de estados e municípios. A ideia é evitar a criação de novas carreiras e cargos dentro do próprio Comitê.

Além disso, o parecer permite que estados cobrem até 2043 contribuição para compensar fundos que serão extintos. A alíquota da nova contribuição não pode exceder o valor daquela que será substituída (e extinta).

Outro ajuste cria o cashback para o botijão de gás. Dessa forma, assim como no caso da energia elétrica, as famílias de baixa renda que pagarem impostos pelo gás liquefeito de petróleo receberão parte do dinheiro de volta.

Fonte: CNN

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Divórcio, licença-paternidade e indefinição sobre FGTS: confira pautas do STF para essa semana

 

O Supremo Tribunal Federal (STF) dará continuidade, nesta semana, à análise de processos já iniciados pela Corte. A pauta tem como primeiros itens os casos que tratam dos requisitos para pedido de divórcio e da análise sobre se há omissão na regulamentação da licença-paternidade no país.

A ação que discute a correção das contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) é o terceiro item. O governo pediu na quarta-feira (1º) o adiamento, para tentar costurar em acordo, mas ainda não há definição sobre a retirada de pauta.

O presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso, também pautou para a semana a fixação de uma tese sobre a possibilidade de derrubada de decisão judicial definitiva dada nos Juizados Especiais Federais que tenha se baseado em norma posteriormente declarada inconstitucional pela Corte.

Outro caso de impacto econômico pautado é o da chamada “quebra da coisa julgada” em processos tributários. Serão analisados recursos contra determinação do STF que considerou que uma decisão definitiva (que não cabe mais recurso), a chamada de “coisa julgada”, sobre impostos pagos perde seus efeitos caso a Corte se pronuncie em sentido contrário.

Ou seja, decisões definitivas em questões tributárias, livrando o contribuinte de pagar determinado imposto, estão anuladas quando a Corte decidir que o tributo em questão é válido.

Entenda abaixo os casos em pauta na semana pelo STF.

Divórcio

A Corte tem quatro votos para confirmar que para pedir o divórcio e pôr fim ao casamento civil não é preciso cumprir algum requisito, como a chamada “separação judicial”.

Dois ministros também entenderam que o instrumento da separação não existe mais de forma autônoma no direito brasileiro.

Até agora, Cristiano Zanin, André Mendonça e Nunes Marques seguiram o voto do relator, Luiz Fux, na parte sobre a separação não ser um requisito para o divórcio.

Fux e Zanin entendem que a separação não tem mais validade. Para André Mendonça e Nunes Marques, a separação judicial ainda pode ser aplicada, mas não é obrigatória.

Os ministros discutem a validade jurídica da separação judicial. Isso porque, em 2010, uma emenda constitucional estabeleceu que o casamento civil poderia ser encerrado pelo divórcio.

Antes, a lei só autorizava a dissolução do casamento pelo divórcio se tivesse havido a separação judicial por mais de um ano ou se fosse comprovada a separação de fato do casal por mais de dois anos.

A emenda alterou a Constituição. Porém, não mexeu no Código Civil, que estabelece a separação judicial como uma das formas de encerrar o vínculo conjugal.

O ministro Luiz Fux entendeu que a dissolução do casamento é “incondicionada”, ou seja, não exige nenhum requisito. Para Fux, a separação judicial, que servia para regular o regime da dissolução do casamento “não subsiste como instituto autônomo”.

Licença-paternidade

O Supremo vai recomeçar a analisar a ação que discute se o Congresso Nacional foi omisso ao não regulamentar a licença-paternidade de trabalhadores.

Já havia maioria de votos formada para reconhecer a omissão e para fixar prazo de 18 meses para os congressistas legislarem sobre a questão.

O julgamento, que estava sendo feito no plenário virtual (sem debate entre os ministros), foi levado para análise no plenário físico por decisão do presidente da Corte, ministro Roberto Barroso. Com esse movimento, o placar é zerado e o julgamento, recomeçado.

Agora, no plenário físico, o caso será julgado seguindo um novo modelo de análise, proposto por Barroso, em que as manifestações das partes no processo são feitas em uma sessão e os votos dos ministros, em um momento futuro.

A ideia desse formato é permitir que os ministros possam levar em conta em seus votos os argumentos das partes. Isso porque, atualmente, os magistrados geralmente já levam seus votos prontos para julgamento.

Pela proposta, a Corte poderá ouvir as manifestações dos envolvidos nas causas antes de debater e julgar o caso.

FGTS

Caso que interessa o governo pelos possíveis impactos econômicos, principalmente sobre o financiamento imobiliário, a retomada da discussão sobre a correção do FGTS ainda está indefinida.

O Supremo já adiou uma vez o recomeço do julgamento, a pedido do Executivo. Agora, a Advocacia-Geral da União (AGU) pediu que o julgamento seja remarcado para daqui a 30 dias.

Até o momento, há dois votos na Corte a favor de se alterar o cálculo de correção do fundo, para que não seja inferior ao rendimento da poupança.

O Supremo havia iniciado a análise do tema em abril. Um pedido de vista de Nunes Marques interrompeu o julgamento na ocasião.

Fonte: CNN

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Câmara aprova aumento de pena para crimes de furto e roubo; texto vai ao Senado

Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

 

A Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (31), por 269 votos a 87, o projeto de lei que aumenta a pena para crimes de furto e roubo. Houve uma abstenção. O texto vai ao Senado.

Atualmente, a pena de prisão para o crime de furto é de um a quatro anos. Pela proposta, a pena passaria para dois a seis anos, podendo ser aumentada se o delito for praticado à noite.

Já para os crimes de roubo, a pena atual é de quatro a 10 anos. Pelo projeto, passaria a ser de seis a dez anos.

A proposta também considera mais graves, definindo penas maiores, para os seguintes crimes de furto qualificado:

  • pena de três a oito anos, e multa, para crimes que prejudiquem o funcionamento de serviço de utilidade pública, como telecomunicações, energia elétrica, abastecimento de água, saúde e transporte público;
  • pena de quatro a dez anos, e multa, para crimes envolvendo dispositivo eletrônico ou informático, conectado ou não à rede de computadores, com ou sem a violação de mecanismo de segurança ou a utilização de programa malicioso, ou por qualquer outro meio fraudulento análogo.

Em casos de roubo com lesão corporal grave, a pena passaria a ser de 16 anos a 24 anos, acrescido de multa. Em casos de latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte, a pena aumentaria para 24 anos a 30 anos de prisão, também acrescido de multa.

Receptação

O projeto também trata do crime de receptação de animal, ou seja, quando alguém recebe ou guarda um animal doméstico que sabe ser produto de crime, ou que engane terceiro para receber ou guardá-lo, sem informá-lo da procedência criminosa.

Pelo texto, a pena passa a ser a reclusão de três a oito anos, e multa.

Sugestões acatadas

Durante a votação desta terça, o relator da proposta, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), aceitou algumas mudanças sugeridas à proposta.

Uma delas define como crime fraude eletrônica por meio de “duplicação de dispositivo eletrônico ou aplicação de internet”. A pena nesse caso é de quatro a oito anos de prisão e multa.

Também ficou definido como fraude bancária aquele que “cede, gratuita ou onerosamente, conta bancária para que nela transitem recursos destinados ao financiamento de atividade criminosa ou que dela sejam fruto”.

Fonte: CNN

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Câmara dos Deputados deve votar taxação para super-ricos nesta semana

 

A taxação dos investimentos da parcela mais rica da população deverá ser votada nesta terça-feira (24) na Câmara dos Deputados. Desde o último dia 14, o projeto de lei em regime de urgência tranca a pauta na Casa.

O relator da proposta, deputado Pedro Paulo (PSD-RJ), tenta fechar um acordo com a bancada ruralista sobre o aumento no número de cotistas nos Fiagros, fundos de investimento em cadeias agroindustriais. O parlamentar estava ainda definindo como ocorrerá o parcelamento do Imposto de Renda sobre fundos exclusivos e uma eventual equiparação de alíquotas entre esses fundos e as offshores (investimentos em empresas no exterior).

Pedro Paulo também tentou incluir uma solução intermediária para o fim dos juros sobre capital próprio (JCP), proposto por outra medida provisória. No entanto, a proposta não prosperou por falta de acordo no Parlamento.

O governo queria ter votado o texto na semana passada. No entanto, três partidos – PL, PP e União Brasil – pediram a manutenção do acordo para votação no dia 24, após o retorno do presidente da Câmara, Arthur Lira, de uma viagem oficial à China e à Índia.

Fonte: Agência Brasil

Política

Desenrola Brasil pode ser interrompido caso projeto não seja aprovado no Congresso até terça-feira

 

O projeto que estabelece as regras para o programa Desenrola Brasil, iniciativa que oferece renegociação de dívidas, está na pauta do Senado Federal desta segunda-feira, 2.

Embora funcione desde julho, o programa corre o risco de ser interrompido caso o texto não seja aprovado pelo Congresso Nacional até terça-feira, 3.

Isso porque o Desenrola está em vigor por meio de uma medida provisória (MP) prestes a vencer. Em última reunião, os líderes do Senado se comprometeram a pautar a matéria no plenário em sessão semipresencial, depois que foi aprovada na Comissão de Assuntos Econômicos com regime de urgência. Por meio do Desenrola Brasil é possível renegociar débitos em até 60 parcelas, com taxas de juros de 1,99% ao mês.

O projeto, que deve ser votado, inclui ainda limites para os juros rotativos do cartão de crédito. Hoje, a taxa média anual dos juros rotativos é de 445%. Com as novas regras, as instituições financeiras terão 90 dias para definir um novo limite, o que deverá passar pelo aval do Conselho Monetário Nacional.

Deu na JP News

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Câmara deve votar limite aos juros do rotativo e PL do Desenrola nesta terça

Plenário da Câmara

 

Câmara dos Deputados deve acelerar a votação de pautas econômicas nesta semana. A intenção é votar, antes do feriado do dia 7 de setembro, propostas de interesse do governo Lula. Para garantir o quórum, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), editou um ato que determina que todos os parlamentares precisam comparecer presencialmente no plenário até quarta-feira, 6.

Um dos projetos na pauta, e que pode ser votado ainda nesta terça-feira, 5, é o que limita os juros do rotativo do cartão de crédito e também cria o Desenrola, programa de renegociação de dívidas do Governo Federal. O relatório deste projeto já foi apresentado pelo relator da proposta, o deputado Alencar Santana (PT).

Em seu parecer, o parlamentar propõe um limite de 100% para os juros rotativos do cartão de crédito, caso o setor não apresente uma proposta de redução da taxa. Em julho, a taxa de juros anual do cartão de crédito chegou a 445,7%. Outra proposta que deve ser analisada pelo plenário é o projeto que prevê a taxação de apostas esportivas. O Governo Federal espera arrecadar R$ 700 milhões em 2023 com a medida e até R$ 12 bilhões a longo prazo.

Deu na Jovem Pan

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Deputado confunde botões e é o único a votar contra o aumento do salário mínimo

 

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (23) a Medida Provisória que reajusta o salário mínimo para R$1.320,00. O texto foi aprovado por 439 votos e 1 voto contra.

O voto contra foi do deputado Luiz Lima (PL-RJ) que após a contagem disse que cometeu um engano de botões e votou errado. “Não acredito. O que eu fiz? Eu votei errado”, lamentou o deputado.

Luiz Lima explicou que o motivo do seu engano foi por estar preocupado com a situação de Nova Friburgo. “É claro que eu não sou contra o aumento do salário mínimo. Foi um erro”, justifica o deputado.

O texto deve ser analisado pelo Senado antes da data de validade, no dia 28 de agosto.

As informações são do Diário do Poder.

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PL e União Brasil somam 158 votos contra a reforma tributária

 

O União Brasil decidiu que não vai apoiar a reforma tributária, em apreciação na Câmara dos Deputados desde segunda-feira (3).

O Partido Liberal também deve ser contra a proposta. Somados, os dois partidos têm 158 deputados, sendo 59 do União e 99 do PL.

Se os partidos fecharem questão e cobrarem fidelidade dos parlamentares, o caminho para aprovação da matéria fica muito complicado.

Para aprovar a reforma, o texto precisa receber 308 votos favoráveis. Descontados os parlamentares do União e do PL, sobram 355 deputados federais.

Deu no Diário do Poder

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Veja como votaram os deputados do RN no projeto que prevê prisão de até 4 anos para quem “discriminar” políticos

 

A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta quarta-feira (14), em votação  toque de caixa, um projeto de lei que pune o que chama de “discriminação” contra políticos. O texto é de autoria da deputada federal Danielle Cunha (União Brasil-RJ), filha do ex-deputado e ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha. A proposta foi aprovada por 252 votos a 163.

Da bancada do Rio Grande do Norte, foram cinco votos a favor ao projeto e dois contrários. A deputada Natália Bonavides (PT) foi a única ausente.

O texto fixa pena de até quatro anos para crimes que poderiam ser identificados como “discriminação” contra pessoas em função da posição “politicamente exposta” que ocupam.

Veja abaixo como votou a bancada do RN

  • Benes Leocádio (União Brasil): Sim
  • Fernando Mineiro (PT): Sim
  • General Girão (PL): Não
  • João Maia (PL): Sim
  • Natália Bonavides (PT): Ausente
  • Paulinho Freire (União Brasil): Sim
  • Robinson Faria (PL): Sim
  • Sargento Gonçalves (PL): Não

Deu no Portal da 98

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Por 6 a 2, maioria da bancada do RN vota a favor do texto-base do arcabouço fiscal

 

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (23) o texto-base do novo arcabouço fiscal, que vai substituir o teto de gastos. O placar na bancada federal do Rio Grande do Norte foi de 6 a 2.

Somente Sargento Gonçalves (PL) e General Girão (PL) votaram contra.

Os petistas Natália Bonavides e Fernando Mineiro tiveram a companhia dos deputados Robinson Faria (PL), João Maia (PL), Paulinho Freire (União Brasil) e Benes Leocádio (União).

No geral, a proposta passou por 372 votos favoráveis e 108 contrários.

O arcabouço fiscal é o nome pomposo para o novo teto de gastos.