Saúde

RN tem 10 casos confirmados de varíola dos macacos

 

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap) está em vigilância em relação ao aumento de casos de ‘monkeypox’, a varíola dos macacos, no Rio Grande do Norte.

De acordo com o mais recente boletim epidemiológico, divulgado pela pasta nesta segunda-feira (15), já são 10 casos confirmados, e outros 45 suspeitos.

Entre as confirmações, um caso corresponde a um indivíduo entre 21 e 30 anos; 4 são de pessoas entre 31 e 40 anos; outros 4 de pessoas entre 41 e 50 anos; e 1 caso de um indivíduo de 51 a 60 anos.

Dos 10 casos confirmados, seis correspondem a notificações em Natal, três em Parnamirim e um em Mossoró. A capital potiguar possuí, ainda, um caso provável para a doença. Até agora, 15 casos que eram considerados suspeitos foram descartados.

A pasta reforça que está concluindo o Plano de Contingência estadual e vem qualificando profissionais da rede estadual e dos municípios sobre coleta e vigilância laboratorial adequada.

Deu no G1

Judiciário

Moraes se torna relator de ação contra Bolsonaro sobre varíola dos macacos

 

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), se tornou relator de um processo contra o presidente Jair Bolsonaro envolvendo a varíola dos macacos. O sorteio que definiu o juiz ocorreu no domingo 14.

Tudo começou depois de o Partido Socialista Brasileiro (PSB), do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, pedir à Corte que determine ao Poder Executivo e aos Estados “campanhas de vacinação” contra a doença.

A legenda de esquerda quer ainda que o STF obrigue o governo federal a promover a “prevenção de grupos vulneráveis, especialmente o LGBT+”.

Além disso, pede que os Estados e a União promovam um plano nacional conjunto para vacinar a população, incluindo os grupos de risco.

O PSB ainda solicita que seja concedida medida cautelar “para determinar, expressamente, que os entes federados (Distrito Federal, Estados e Municípios) podem e devem, nos mesmos termos, impor a vacinação compulsória aos grupos de risco, bem como exigir passaporte vacinal para os regularmente vacinados”.

Ao que parece ser mais uma tentativa de desgastar o governo federal às vésperas das eleições, nada melhor, para eles, do que ter como relator um ministro que se dedica ferrenhamente como opositor do atual chefe do executivo.

Essa tecla já vem sendo batida há tempos… vamos aguardar e ver no que vai dar.

Saúde

Brasil teve o maior aumento de casos de varíola dos macacos, diz OMS

Foto: iStock

O último relatório da Organização Mundial da Saúde, divulgado na quarta-feira (10), registrou crescimento no número semanal de casos confirmados da varíola dos macacos em 42 países. O “maior aumento” foi registrado no Brasil, com crescimento de 190,7% nos casos considerando o relatório anterior, divulgado em 25 de julho. Assim, o país passou de 592 casos para mais de 1,7 mil.

No mundo, o número de casos confirmados cresceu 74% em duas semanas, contabilizando 27.814 diagnósticos positivos em 89 países, além de seis mortes.

Com informações de Terra

Saúde

Sesap confirma 4º caso de varíola dos macacos e diz que RN vive transmissão comunitária da doença; veja cidades

 

A Secretaria Estadual de Saúde Pública do Rio Grande do Norte confirmou, nesta sexta-feira (5), o primeiro caso da doença varíola dos macacos na cidade de Mossoró, na região Oeste – o segundo maior município potiguar. Este é o quarto caso registrado no estado.

Ainda de acordo com o governo, o estado já vive a transmissão comunitária da doença.

Nos primeiros casos, sabia-se que os pacientes tinham visitado outros países, onde foram infectados. Porém, nos mais recentes, as autoridades perceberam que os pacientes não viajaram ou tiveram contato com pessoas de fora, o que significa que a doença já circula no estado.

“A gente percebe que essa transmissão já acontece entre a população do Rio Grande do Norte, ou seja, a transmissão comunitária. A última pessoa diagnosticada não teve contato com ninguém de fora do estado”, considerou Diana Rêgo, subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica da Sesap.

Ainda de acordo com ela, todos os casos registrados até esta sexta-feira (5) são leves. Os pacientes ficam isolados nos seus próprios domicílios.

A Sesap ainda afirmou que também monitora as pessoas que tiveram contato com os pacientes, que podem desenvolver sintomas da doença. Além disso, orienta os municípios sobre as ações vigilância e notificação de casos suspeitos.

“A gente tem visto um aumento de casos no Brasil e, consequentemente, com a circulação da pessoas a trabalho, viagens de férias, já era esperado que a gente tivesse um aumento de casos no Rio Grande do Norte”, pontuou.

O Rio Grande do Norte teve dois casos confirmados em Natal, um em Parnamirim, na região metropolitana da capital, e agora um quarto em Mossoró. A capital potiguar ainda conta com dois pacientes cadastrados como casos prováveis.

Outros 18 pacientes são analisados como casos suspeitos para a doença, em todo o estado. Nove em Natal, quatro em Parnamirim, dois em São Gonçalo do Amarante e outros três distribuídos nas cidades de Angicos, Ceará-Mirim e Lagoa de Pedras.

Outros 14 casos suspeitos já foram descartados pelas autoridades estaduais.

Deu no G1

Saúde

Secretaria de Saúde registra caso suspeito de varíola dos macacos em São Gonçalo do Amarante

 

A Secretaria de Saúde de São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal, confirmou nesta terça-feira (2) que registrou um caso suspeito da varíola dos macacos.

A suspeita partiu após a entrada de um paciente de 37 anos, com sintomas semelhantes aos da doença, no pronto-socorro do Hospital Belarmina Monte, na segunda-feira (1º). No mesmo dia, ele foi transferido para o Hospital Giselda Trigueiro, em Natal.

O paciente tinha febre, dor no corpo e lesões na pele, segundo o secretário municipal de Saúde de São Gonçalo do Amarante, Jalmir Simões.

Ainda de acordo com o secretário, o paciente já está em casa, isolado. O homem ainda afirmou às autoridades em saúde que teve contato com pessoas que estiveram em outros países recentemente.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), o Rio Grande do Norte já teve 21 notificações de casos suspeitos para a doença, até a segunda-feira (1º) – desse total, dois casos foram confirmados e cinco seguem em investigação.

A Sesap também lançou notas informativa a municípios, à população em geral e para o segmento de hotéis e motéis do estado, a respeito de ações para prevenção à doença.

A Organização Mundial da Saúde declarou a varíola dos macacos como emergência de saúde pública de interesse internacional. A doença, endêmica em regiões da África, já atingiu 20.637 pessoas em 77 países.

Informações do G1

Saúde

Sesap orienta rede de hotéis sobre infecção por varíola dos macacos

 

A Coordenação de Vigilância em Saúde (CVS), da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), alerta sobre o risco de casos de Monkeypox (varíola dos macacos) para que sejam reforçadas as medidas de vigilância e monitoramento de casos suspeitos com notificação imediata, bem como divulgar de maneira rápida e eficaz as orientações para resposta ao evento de saúde pública.

Duas notas técnicas foram publicadas nesta segunda-feira (1º) para direcionar as notificações dos possíveis casos e para orientar empregadores e trabalhadores da rede de hotéis e de motéis com relação às formas de transmissão da doença.

“A Vigilância em Saúde está em alerta para o crescimento dos casos em todo o país e no mundo. É importante destacar que o aparecimento de qualquer sintoma característico da doença, a população deve procurar uma unidade básica mais próxima de sua residência e garantir o diagnóstico precoce e oportuno para que não tenhamos surtos da doença no Estado do Rio Grande do Norte”, explica Kelly Lima, coordenadora de Vigilância em Saúde da Sesap.

Transmitida de animais para humanos, a varíola dos macacos é uma zoonose que provoca doença em humanos. Até a última quinta-feira (28), foram notificados no mundo 21.125 casos confirmados de Monkeypox, distribuídos em 77 países. No Brasil, até o momento, foram confirmados 1.259, 1160 na Região Sudeste, 33 na Região Sul, 44 na Região Centro Oeste, 03 na Região Norte e 19 na região Nordeste e um óbito na Região Sudeste, em Minas Gerais.

No Rio Grande do Norte foram notificados 21 casos, sendo dois (10%) confirmados, sete (33%) descartados, cinco (24%) em investigação, três (14%) sem critérios e quatro (19%) suspeitos.

A transmissão para humanos pode ocorrer através do contato com um animal ou humano infectado, ou com material corporal humano contendo o vírus. A transmissão entre humanos ocorre principalmente através de grandes gotículas respiratórias. Como as gotículas não podem viajar muito, é necessário um contato pessoal prolongado. O vírus também pode infectar as pessoas através de fluidos corporais, ou seja, com o contato com a lesão ou contato indireto com o material da lesão.

O período de incubação da varíola dos macacos pode variar de 5 a 21 dias. O estágio febril da doença geralmente dura de 1 a 3 dias com sintomas que incluem febre, dor de cabeça intensa, linfadenopatia (inchaço dos gânglios linfáticos), dor nas costas, mialgia (dor muscular) e astenia intensa (falta de energia).

O estágio febril é seguido pelo estágio de erupção cutânea, com duração de 2 a 4 semanas. As lesões evoluem de máculas (lesões com base plana) para pápulas (lesões dolorosas firmes elevadas).

A nota orienta que todos os casos suspeitos de monkeypox no RN, deverão ser notificados de forma imediata, em até 24 horas, preferencialmente no “Formulário de notificação com copia para o CIEVS Estadual, através os canais listados abaixo, por se tratar de uma doença de notificação imediata.

Deu na Tribuna do Norte

Mundo, Saúde

Governadora e prefeito de Nova York declaram estado de emergência por varíola dos macacos

Foto: Darren McGee/Governo de NY

A governadora do Estado de Nova York, Kathy Hochul, declarou na sexta-feira (29) estado de emergência por causa da propagação contínua da varíola dos macacos. Na noite deste sábado (30) o prefeito de Nova York, Eric Adams, também declarou emergência em saúde pública na cidade

“Estou declarando uma emergência estadual de desastre para fortalecer nossos esforços contínuos para enfrentar o surto de varíola dos macacos”, escreveu Hochul no Twitter.

Na noite deste sábado (30) o prefeito de Nova York, Eric Adams, também declarou emergência em saúde pública na cidade.

“A cidade de Nova York é atualmente o epicentro do surto, e estimamos que aproximadamente 150 mil nova-iorquinos podem estar em risco de exposição à varíola dos macacos. Continuaremos a trabalhar com nossos parceiros federais para garantir mais doses [de vacinas] assim que estiverem disponíveis. Este surto deve ser enfrentado com urgência, ação e recursos”, afirmou Adams.

O Estado de Nova York também registra impacto desproporcional nos grupos de risco.

Com informações da CNN Brasil

Saúde

Brasil negocia compra de 50 mil doses da vacina contra varíola dos macacos

 

Horas depois de confirmar a primeira morte no Brasil por varíola dos macacos, o Ministério da Saúde anunciou nesta sexta-feira, 29, que negocia com Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) a compra de 50 mil doses de vacina contra a doença. Segundo o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, a expectativa é que os imunizantes sejam entregues em duas etapas, sendo 20 mil no mês de setembro e o restante em outubro. Apesar da compra, a hipótese de campanha de vacinação está descartada.

“A OMS [Organização Mundial da Saúde] não recomenda em larga escala. Basicamente, ela recomenda dos trabalhadores de saúde, principalmente daqueles que fazem manejo de amostras biológicas, e os contactantes dos pacientes infectados”, afirmou o secretário.

Ele também reforçou que varíola dos macacos, também chamada de monkeypox, tem vírus, sintomas, formas de contágios e até medidas de enfrentamento distintas da Covid-19 e, por isso, as campanhas de vacinação não devem ser semelhantes também. “São doenças absolutamente distintas, inclusive com prognóstico absolutamente distintos”, completou.

A primeira morte por varíola dos macacos no Brasil aconteceu em Minas Gerais nesta quinta-feira, 28. Trata-se de um homem de 41 anos que sofria com “imunidade baixa e comorbidades, incluindo câncer (linfoma), que o levaram ao agravamento do quadro”, informou o Ministério da Saúde. A causa da morte foi choque séptico, agravada pela varíola dos macacos. Ao todo, outros 44 casos foram confirmados no Estado, além de 130 casos em investigação e 02 casos classificados como provável.

Deu na Jovem Pan

Saúde

Ministério da Saúde confirma primeira morte por varíola dos macacos no Brasil

Foto: Ilustrativa

O Ministério da Saúde confirmou, nesta sexta-feira (29), a primeira morte por varíola dos macacos (monkeypox) no Brasil. O óbito foi registrado em Uberlândia (MG) na quinta; o paciente era um homem com baixa imunidade.

Nesta semana, a cidade de São Paulo confirmou os primeiros casos da doença em crianças. A varíola dos macacos é transmitida de uma pessoa para outra por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama. (Veja mais detalhes sobre a transmissão).

A doença geralmente se resolve sozinha (é autolimitada) e os sintomas costumam durar de 2 a 4 semanas. Casos graves podem ocorrer, mas a varíola dos macacos é bem menos letal que a varíola humana, erradicada em 1980.
Nos últimos tempos, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a taxa de letalidade da varíola dos macacos foi de cerca de 3% a 6%; para a varíola humana maior, esse percentual chegava a 30%.

A doença ainda não tem uma vacina específica, mas três vacinas já existentes contra a varíola humana podem ser usadas para proteger contra a varíola dos macacos. Alguns países já estão aplicando uma delas, mas ainda não há previsão de chegada no Brasil.

Com informações do G1

Saúde

Sesap prepara protocolo contra varíola dos macacos no RN

 

Diante da emergência de saúde global por causa da varíola dos macacos (monkeypox) decretada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a Secretaria de Estado do Rio Grande do Norte (Sesap) montou um fluxo de atendimento para eventuais novos casos da doença.

Embora não existam leitos vazios destinados exclusivamente para a varíola dos macacos, a pasta orientou os profissionais das duas unidades referências para doenças infectocontagiosas: o Hospital Giselda Trigueiro, em Natal, e o Hospital Rafael Fernandes, em Mossoró.

“Desde a nossa primeira reunião de organização da rede do Rio Grande do Norte em relação à vigilância da monkeypox, nós conversamos com os dois hospitais de referência, já prevendo a possibilidade de precisar de um leito. Não existe um leito disponível para, mas existe um fluxo já pensado para se houver a necessidade, esse paciente vai ter direito a um leito e ao isolamento”, detalha a subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica da Sesap, Diana Rêgo.

Com duas confirmações no Rio Grande do Norte e nenhum caso suspeito, o quadro da varíola dos macacos é considerado estável, o que não exclui o estado de alerta e vigilância, diz a Sesap. “Elaboramos um plano de ação para orientar os serviços de saúde do estado sobre a necessidade de implementar medidas de preparação e resposta com base na prevenção e controle da transmissão dentro desses serviços, para o alinhamento de condutas, fluxos assistenciais, exames complementares para diagnóstico e medidas de precaução e isolamento”, complementa Lyane Ramalho, secretária-adjunta da Sesap.

Por enquanto, embora já existam doses formuladas para a doença, não há perspectiva de uma campanha de vacinação contra a monkeypox no Rio Grande do Norte. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, firmou, no último sábado (23), que está negociando a compra de doses do imunizante com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), mas a ideia é vacinar apenas os profissionais da saúde que lidam diretamente com o vírus. A prioridade da Saúde deve ser o isolamento dos casos confirmados e orientações sobre a transmissão.

Os dois casos confirmados no RN ocorreram entre 1º e 9 de julho. Em comum, os dois são homens (34 e 40 anos), residentes de Natal e tinham histórico de viagem recente à Europa, com passagens por Inglaterra, Portugal e Espanha. Ambos foram atendidos no Hospital Giselda Trigueiro, sem maior gravidade, e orientados a fazer o isolamento domiciliar, que neste caso pode se estender até 21 dias.

Deu na Tribuna do Norte