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Vacinação contra mpox começa nesta segunda-feira; veja quem pode se imunizar

Imunização contra mpox ocorrerá apenas em grupos determinados

 

Começa nesta segunda-feira (13) a aplicação da vacina contra a mpox, anteriormente chamada de varíola do macaco. Segundo o Ministério da Saúde, serão distribuídas 47 mil doses entre todos os estados e o Distrito Federal.

A campanha utilizará a vacina Jynneos/Imvanex e, por haver limitação de disponibilidade de doses, a aplicação será feita, por ora, enquanto durarem os estoques.

O ministério classifica o imunizante como uma “vacina viva”. “Produzida a partir da cepa Vaccinia Ankara-Bavarian Nordic (MVA-BN) modificada, um Orthopoxvírus atenuado e não replicante contra varíola e varíola de macaco, que induz respostas imunes humorais e celulares aos Orthopoxvírus”, explica em nota.

De acordo com a pasta, o esquema vacinal será de duas doses (de 0,5 ml cada uma), com quatro semanas de intervalo (28 dias), para pessoas acima de 18 anos, sendo oferecidas de forma pré e pós-expositória para grupos determinados.

À Agência Brasil, o Ministério da Saúde afirmou que o público inicial visa a aplicação da vacina em cerca de 16 mil pessoas.

Grupos elegíveis para vacinação pré-exposição

1 – Pessoas que vivem com HIV/Aids: homens cisgêneros, travestis e mulheres transexuais, com idade igual ou superior a 18 anos e status imunológico identificado pela contagem de linfócitos T CD4 inferior a 200 células nos últimos seis meses.

2 – Profissionais de laboratório que trabalham diretamente com Orthopoxvírus em laboratórios com nível de biossegurança 3 (NB-3), de 18 a 49 anos de idade.

Grupos elegíveis para vacinação pós-exposição

1 – Pessoas que tiveram contato direto com fluidos e secreções corporais de pessoas suspeitas, prováveis ou confirmadas para mpox, cuja exposição seja classificada como de alto risco (exposição direta da pele ou de membranas mucosas à pele ou secreções respiratórias) ou médio risco (sem contato direto, mas próximo, na mesma sala ou espaço físico interno).

Deu no R7

Notícias

Para “evitar estigmas”, OMS muda nome da varíola dos macacos

Há cerca de 75 mil casos de varíola dos macacos no mundo | Foto: Reprodução/Flickr

 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou nesta segunda-feira, 28, a mudança do nome da varíola dos macacos ou monkeypox, em inglês, para Mpox. Desde junho, a organização discutia nomes menos “estigmatizantes” para a doença, que foi declarada uma emergência de saúde global em julho, e afetou, até agora, cerca de 75 mil pessoas no mundo todo, com 34 mortes. Em agosto, a OMS chegou a lançar uma consulta pública sobre o nome da doença.

Segundo a OMS, a decisão foi tomada depois de uma série de deliberações com especialistas globais e ambos os nomes — varíola dos macacos e Mpox — poderão ser utilizados durante o período de um ano, até as pessoas se acostumarem à nova nomenclatura.

“Quando o surto de varíola símia se expandiu, no início deste ano, linguagem racista e estigmatizante on-line em outros ambientes e em algumas comunidades foi observada e relatada à OMS. Em várias reuniões, públicas e privadas, vários indivíduos e países levantaram preocupações e pediram à OMS que propusesse uma maneira de mudar o nome”, afirmou a organização, em comunicado, para justificar a mudança do nome.

Para chegar ao novo nome, a organização ouviu diversos órgãos consultivos, com especialistas que representaram autoridades de 45 países diferentes. “As considerações para as recomendações incluíram justificativa, adequação científica, extensão do uso atual, pronúncia, usabilidade em diferentes idiomas, ausência de referências geográficas ou zoológicas e facilidade de recuperação de informações científicas históricas”, diz a entidade.

De acordo com a OMS, a doença não tem os macacos como hospedeiros. Porém, em 1958, quando o vírus foi isolado pela primeira vez, cientistas dinamarqueses utilizaram um macaco cinomolgo, espécie natural da Ásia, o que acabou criando o nome “monkeypox”, ou varíola dos macacos. Os principais animais que carregam o vírus são roedores, informou a OMS.

Deu na Oeste

Saúde

Brasil recebe o primeiro lote de vacinas contra a varíola dos macacos

 

Já está no Brasil o primeiro lote importado de vacinas contra a Monkeypox, doença que é mais conhecida como varíola dos macacos. Segundo o Ministério da Saúde, a remessa de 9,8 mil doses desembarcou nesta terça-feira (4) no Aeroporto de Guarulhos (SP).
Cerca de 50 mil doses já foram compradas via fundo rotatório da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Os próximos lotes estão previstos para serem entregues até o fim de 2022.

De acordo com o ministério, os imunizantes serão utilizados para a realização de estudos, conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). “É importante ressaltar que as vacinas são seguras e atualmente são utilizadas contra a varíola humana ou varíola comum. Por isso, o estudo pretende gerar evidências sobre efetividade, imunogenicidade e segurança da vacina contra a varíola dos macacos e, assim, orientar a decisão dos gestores”, informou a pasta.

A coordenação da pesquisa ficará a cargo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com o apoio da OMS e financiamento do ministério. O estudo foi discutido pela pasta, em conjunto com a Opas, pesquisadores e especialistas da área.

“O objetivo é avaliar a efetividade da vacina Jynneos/MVA-BN contra a varíola dos macacos na população brasileira, ou seja, se a vacina reduz a incidência da doença e a progressão à doença grave. A população-alvo do estudo será formada por pessoas mais afetadas e com maior risco para a doença”, detalhou o ministério ao informar que inicialmente os grupos a serem vacinados serão de pessoas que tiveram contato prolongado com doentes diagnosticados ou em tratamento com antirretroviral para HIV.

Ainda segundo o ministério, em breve serão divulgados quais centros de pesquisa serão incluídos “considerando as cidades com elevados números de casos confirmados da doença e a infraestrutura disponível para a condução do estudo”.

Saúde

ANS determina que planos de saúde cubram teste para varíola dos macacos

 

O teste para diagnóstico da varíola dos macacos foi incluído pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) no rol de procedimentos que devem ter cobertura garantida por planos de saúde privados. A medida consta em uma nova resolução normativa aprovada na segunda-feira (19).

Conhecida internacionalmente como monkeypox, a varíola dos macacos é endêmica em regiões da África e se tornou uma preocupação sanitária devido a sua disseminação por diversos países desde maio. No Brasil, já são 7.019 casos e duas mortes, segundo dados divulgados na manhã de hoje (20) pelo Ministério da Saúde.

Conforme a resolução normativa, os planos deverão cobrir os testes dos beneficiários que apresentarem indicação médica. O exame é realizado a partir de amostras de fluidos coletados diretamente de lesões que se manifestam na pele, usando um swab [cotonete estéril] seco. As análises permitem detectar a presença do vírus que causa a doença.

Segundo nota divulgada pela ANS, a incorporação do teste faz parte do processo dinâmico de revisão do rol, que já foi modificado 12 vezes em 2022, garantindo a cobertura obrigatória de 11 procedimentos e 20 medicamentos.

Informações da Agência Brasil

Saúde

Brasil deve receber vacina contra varíola dos macacos ainda neste mês

 

O primeiro lote de vacinas contra a varíola dos macacos deve chegar ao Brasil ainda neste mês de setembro, informou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em entrevista à TV estatal.

Segundo ele, a negociação, feita com o laboratório dinamarquês Bavarian Nordic, conta com a intermediação da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).

Nessa primeira leva, devem estar disponíveis 50 mil imunizantes. De acordo com Queiroga, as doses não são para toda a população, e sim para grupos específicos. “Não há recomendação, no momento, para a vacinação em massa”, disse.

Entre os grupos específicos estão profissionais de saúde que lidam diretamente com amostras de infectados e pessoas que tiveram contato com portadores do vírus.

O ministro da Saúde também reforçou as diferenças entre a varíola dos macacos e a covid-19. Além da letalidade, o vírus da covid-19 apresentou inúmeras mutações no decorrer da pandemia, o que não se observa com a varíola dos macacos, que foi mapeada pela primeira vez na África, em 1976.

Queiroga reforçou ainda que os índices de contágio da varíola dos macacos estão em queda no mundo e em estabilidade no Brasil. “No mundo inteiro o surto tem diminuído, a velocidade de progressão dos casos é menor e nós estamos numa fase de platô com queda. Então esperamos que esse surto seja controlado”, declarou.

Deu no Conexão Política

Saúde

RN confirma primeiro caso de varíola dos macacos em mulher; número de infectados sobe para 31

 

O Rio Grande do Norte confirmou o primeiro caso de varíola dos macacos (Monkeypox) em mulher. Segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap) deste sábado (3), são quatro mulheres com a doença.

O RN também registrou um aumento no número de casos, chegando a 31 no total – sendo 27 em pessoas do sexo masculino.

Segundo o documento da Sesap, são 23 casos confirmados em Natal, seis em Parnamirim e dois em Mossoró.

Divididos por idades, são 16 casos no grupo entre 30 e 39 anos; 10 entre 40 e 49 anos; 2 entre 20 e 29 anos; 1 entre 0 e 11 anos; 1 entre 50 e 59 anos; e 1 entre 60 e 69 anos.

No último dia 25, a Sesap lançou um plano de contingência para prevenção e combate à disseminação da doença, com o objetivo de orientar os serviços de saúde do estado sobre as medidas de preparação e resposta.

Três unidades de saúde são apontadas como referência para casos suspeitos e confirmados: o Hospital Giselda Trigueiro, em Natal, o Hospital Rafael Fernandes, em Mossoró, e o Hospital Maria Alice Fernandes, também em Natal, porém voltado ao público pediátrico (infantil).

Segundo a Sesap, o RN vem monitorando a varíola dos macacos desde o comunicado de risco divulgado pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) nacional em 19 de maio de 2022.

Deu no G1

Saúde

Anvisa analisa pedido da Saúde para liberar vacina contra varíola dos macacos

 

O Ministério da Saúde protocolou, nesta terça-feira (23/8), o pedido de análise da primeira vacina contra a varíola dos macacos (monkeypox) na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Atualmente, o imunizante é produzido apenas pela farmacêutica dinamarquesa Bavarian Nordic.

A pasta está nas fases finais das tratativas para aquisição de 50 mil unidades, por intermédio do fundo rotatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). A alternativa é utilizada uma vez que a empresa não tem representante no país.

“Nessa análise, a agência confirmará se as características essenciais da vacina são as mesmas aprovadas pela autoridades reguladoras estrangeiras equivalentes à Anvisa (Aree), tais como: fabricante, concentração, forma farmacêutica, indicações, contraindicações, posologia, população-alvo, via de administração e modo de uso, entre outras informações”, explica a autarquia, em nota.

Na última sexta-feira (19/8), a Anvisa aprovou, em reunião extraordinária da diretoria colegiada, a importação excepcional de vacinas e medicamentos para tratar a varíola dos macacos.

A medida permite que o Ministério da Saúde compre remédios e imunizantes que ainda não têm registro junto à agência. A autorização terá caráter “excepcional e temporário”, informou o órgão regulador.

A Anvisa criou, em 27 de julho, um Comitê Técnico de Emergência para acompanhar o crescimento dos casos da doença no país e agilizar os processos em resposta a emergência de saúde.

Deu no Metrópoles

Saúde

Ministério da Saúde lança campanha sobre a varíola dos macacos

 

O Ministério da Saúde lançou, nesta segunda-feira, 22, a campanha “Varíola dos Macacos: Fique Bem com a Informação Certa”. A iniciativa tem por objetivo conscientizar a população sobre a transmissão, contágio, sintomas e prevenção da doença, além de oferecer orientações sobre quais medidas serem tomadas em casos suspeitos.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, comentou que a varíola dos macacos pode ser tratada, por mais que não exista um tratamento específico. Ele também comparou a doença com a Covid-19. “A letalidade dessa doença é baixa. O vírus é diferente. O vírus da Covid-19 é o vírus de RNA. Portanto é o vírus que sofre mutações com maior frequência ao passo que o vírus de DNA [da varíola dos macacos] tem um potencial menor de ter mutações, o que engana até as vacinas que são desenvolvidas com tecnologias sofisticadas”, explicou.

Segundo dados do Ministério da Saúde, até domingo, 21, foram registrados 3.788 casos confirmados da varíola dos macacos no Brasil. No mundo, há mais de 41,5 mil casos contabilizados.

Em relação as orientações para prevenção da doença, a campanha informa que é preciso evitar contato com pessoas infectadas ou objetos contaminados como, por exemplo, copos, talheres, lençóis e toalhas. Isso porque o vírus pode ficar incubado de cinco a 21 dias. Durante este período a pessoa infectada pode transmitir a doença.

Dos casos registrados, até o momento, na maioria, o contágio ocorre pelo contato físico, com lesões ou fluidos corporais. Os sintomas mais comuns são febre, erupções cutâneas, inchaço dos gânglios, dor no corpo, exaustão e calafrios. Sobre medicamentos ou vacinas contra a doença, o Ministério de Saúde já solicitou 50 mil doses por meio da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e a Organização Mundial de Saúde (OMS).

No entanto, Queiroga afirmou que essa primeira leva de imunizantes, prevista para chegar entre o fim deste mês e o início de setembro, será destinada aos profissionais da saúde, que são linha de frente contra a doença.

Deu na Jovem Pan

Saúde

RN chega a 14 casos confirmados de varíola dos macacos, aponta Sesap

 

O Rio Grande do Norte chegou a 14 casos confirmados de varíola dos macacos, de acordo com o mais recente boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap) nesta sexta-feira (19).

São 14 casos confirmados em pessoas do sexo masculino, sendo 9 em Natal, 4 em Parnamirim e 1 em Mossoró.

São sete confirmações de pessoas entre 40 e 49 anos; 4 de pessoas entre 30 e 39 anos; e 1 confirmação, cada, para pessoas entre 10 a 19 anos; 20 a 29 anos; e 50 a 59 anos.

Desde a chegada da doença no Estado, já foram 59 notificações suspeitas, sendo 23 casos descartados.

Segundo a Sesap, muitos ainda estão aguardando o resultado do exame, que é feito pela Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz). Portanto, os números podem aumentar nos próximos dias.

Deu no G1

Política

Ministério da Saúde descarta declarar emergência por varíola dos macacos no Brasil

 

O Ministério da Saúde descarta a possibilidade de declarar emergência em saúde pública para a Varíola dos Macacos neste momento, mas confirmou que o Brasil espera 50 mil doses de vacinas para prevenir a doença. O envio do lote de imunizantes está sendo intermediado pela Organização Pan-americana de Saúde. O cronograma de entrega será fechado nesta semana.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que o público escolhido para as primeiras doses devem ser trabalhadores de saúde e pessoas que tiveram contato com pacientes. “Não tem o condão de mudar a história natural da situação epidemiológica em relação à Monkeypox. Essas vacinas, quando vierem, vem para vacinar um público muito específico”, declarou. O Ministério da Saúde estuda 10 opções de tratamento contra a doença, que já teve uma morte confirmada no Brasil.

A maioria dos casos de Varíola dos Macacos identificada no Brasil ocorre entre pessoas do sexo masculino. Segundo o Ministério da Saúde, os mais afetados pela doença são homens que tiveram relações sexuais com outros homens.”O maior número de casos está relacionado a homens cis com destaque por orientação sexual, a maior parte se relata como ‘não informada’, a maior parte não relata a orientação sexual (1.678), mas temos também, em seguida, 410 homossexuais, 92 heterossexuais e 39 de bissexuais.

Com relação ao comportamento sexual, a maior parte se relaciona com homens (1.124), 75 com mulheres, 74 com homens e mulheres e 946 sem essa informação. Quando nós avaliamos variáveis como informações sobre o contato, verificamos que a maior parte dos casos falam que foram contato íntimo com desconhecidos. E quando nós perguntamos sobre locais de contato, a maior parte dos que relataram teve esse contato em eventos sociais nos quais havia relação sexual”, aponta um representante do ministério.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, deu um prazo de cinco dias para que a os governos federal e estaduais prestem informações sobre as medidas adotadas à Varíola dos Macacos. Moraes é o relator de uma ação no STF apresentada pelo PSB, que afirma não existir um plano nacional efetivo contra a disseminação da doença.

O partido pede que o Supremo obrigue o governo federal e os Estados a adotarem um calendário nacional de vacinação para grupos de risco e a população em geral. Na determinação, Moraes estabeleceu que a Procuradoria-geral da República e a Advocacia-geral da União devem se manifestar dentro do prazo estipulado.

Deu na Jovem Pan