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Tragédia: Criança morre após ficar trancada dentro de carro em Parnamirim

 

O Rio Grande do Norte registrou nesta sexta-feira (24) mais um caso trágico de morte de criança dentro de um carro. Agora, em Parnamirim, na Grande Natal. A vítima tinha apenas 4 anos e morreu asfixiada.

Segundo o que foi apurado, a criança estava dentro de um carro deixado no bairro Cohabinal.

Segundo o Novo Notícias, a Polícia Militar foi acionada por volta das 18h25 para prestar apoio a uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), que estava em direção à Avenida Professor Clementino Câmara, para prestar socorro à criança.

De acordo com os militares, moradores da região contaram duas versões do fato: uma dizia que a criança tinha sido esquecida pelos pais dentro do carro; a outra contava que o menino entrou sozinho no carro, trancou as portas e não conseguiu sair.

A morte da criança foi constatada ainda no local, por profissionais do SAMU. Após isso, policiais da Divisão Especializada em Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) foram acionados para dar início às investigações. O Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP) também foi acionado para fazer a remoção do corpo.

Deu no Portal da 96

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Vídeo mostra momento em que helicóptero cai na Zona Oeste de SP; 4 pessoas morreram

 

Uma câmera de segurança registrou a queda de um helicóptero na tarde desta sexta-feira (17) na Barra Funda, na Zona Oeste de São Paulo. De acordo com o Corpo de Bombeiros, quatros pessoas morreram.

É possível ver, no canto da tela, o momento em que a aeronave cai em alta velocidade. Todas as vítimas estavam na aeronave.

Segundo o major Yuri Morais, comandante do 2° Grupamento de Bombeiros, o helicóptero tinha ido para Guarujá, no litoral paulista, levar três passageiros para almoçar e, na volta, a caminho do Campo de Marte, na Zona Norte, sofreu uma possível pane. Havia quatro homens adultos, o piloto e três passageiros, ainda não identificados.

A queda ocorreu às 14h45, entre as ruas Padre Luís Alves Siqueira e James Holland. Nove viaturas foram encaminhadas para o local.

O helicóptero é um Robinson R44 II, prefixo PR-PGC, com capacidade para um piloto e três passageiros. Ele era operado pela Helimarte Táxi Aéreo e pela Geoflito Atividades Geoespaciais e tinha permissão para fazer táxi aéreo.

Segundo a CET, foi realizado um bloqueio entre as ruas dos Americanos e Luis Alves de Siqueira e outro no trecho entre a Avenida Norma Pieruccini Giannotti e a Rua Luis Alves de Siqueira.

Fonte: g1

Tragédia

Deslizamento provoca oito mortes em Manaus

 

Um deslizamento de terra na noite desse domingo (12/03) em Manaus (AM) matou pessoas. Segundo o Corpo de Bombeiros, dentre as vítimas fatais, quatro eram adultos e quatro, crianças. Ao menos nove casas foram atingidas no bairro Jorge Teixeira, situado na zona leste da capital amazonense.

Os corpos de uma mãe e sua filha foram encontrados abraçados sob escombros.

O governador do Amazonas, Wilson Lima (UNIÃO), chegou ao local nas primeiras horas desta segunda-feira (13/03). “São 44 homens do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil, além de homens da Polícia Militar, psicólogos e assistentes sociais. É um local de difícil acesso, muito complicado chegar com equipamento, mas já estamos com iluminação e vamos trazer mais suporte para auxiliar nas buscas“, disse o governador.

O prefeito da capital, David Almeida (AVANTE), também acompanhou as buscas, que já foram encerradas na manhã desta segunda. O prefeito explicou que “foram 110 chamadas durante o domingo, mas nenhuma foi desse ponto. Segundo relato dos moradores, não teve ocorrência pela parte da tarde. A informação é que o acúmulo de lixo, com o grande volume de água, acabou causando essa tragédia”, disse David Almeida.

As vítimas foram encaminhadas ao Instituto Médico Legal (IML).

Deu no NI 24h

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Tragédia no Ninho: Engenheiro acusa Flamengo de adulterar cena do incêndio que matou 10 meninos da base

 

Um engenheiro contratado pelo Flamengo para fazer um laudo independente acusa o clube de adulterar a cena do incêndio no Ninho do Urubu.

Em entrevista exclusiva ao site UOL, José Augusto Bezerra diz que o CEO do Flamengo, Reinaldo Belotti, mandou um funcionário arrancar partes de uma instalação elétrica problemática enquanto a apuração das causas do acidente ainda acontecia. “Compromete o resultado da perícia da polícia. É decisivo”, afirma Bezerra.

O incêndio em um conjunto de contêineres-dormitórios no CT do Flamengo matou dez meninos da base do clube, em 8 de fevereiro de 2019. O resultado final da perícia da polícia culpou um defeito no ar-condicionado e o material inflamável das paredes dos contêineres pela tragédia.

O UOL teve acesso ao laudo de Bezerra, que, além do ar, aponta a “má instalação elétrica” do alojamento como uma das causas do incêndio. O Flamengo trata o laudo como “documentação elaborada unilateralmente pela empresa”. E afirma que Bezerra vazou informações “cobertas por sigilo contratual” para influenciar a disputa que trava com o clube na Justiça por outro motivo.

Em março de 2020, o engenheiro processou o Flamengo por quebra de contrato de um serviço posterior ao laudo. Na ação, ele alega que o clube rescindiu com sua empresa depois que ela se negou a pagar uma “mesada” a um dirigente. O Rubro-negro diz que o serviço não foi feito e pede de volta o dinheiro que pagou. Além disso, interpelou Bezerra criminalmente para apontar quem lhe pediu propina -o que até hoje não foi revelado.

O engenheiro elétrico, sócio da Anexa Energia, Bezerra diz que foi chamado pelo Flamengo para fazer um laudo independente sobre o incêndio no Ninho do Urubu ainda no dia 8 de fevereiro, data da tragédia. Ele conta que começou a trabalhar no local no dia seguinte e que foi em 10 de fevereiro que viu o CEO do clube dar a ordem para arrancar fios e um disjuntor que implicariam o Flamengo na investigação por negligência com a segurança do CT.

O Flamengo nega as acusações. Em comunicado enviado ao UOL, afirma: Jamais o Senhor Reinaldo Belotti pediu a quem quer que fosse para adulterar a cena do local do incêndio, o que seria inútil haja vista a consumação imediata da perícia, logo após ao incêndio, bem antes dessa empresa e seu sócio surgirem no cenário.”

O clube também sustenta que “não há, em toda a vasta documentação produzida pelas autoridades públicas, qualquer elemento de prova que indique ou confirme a acusação leviana e caluniosa feita por esse senhor [Bezerra]”. A Polícia Civil corrobora a informação do Flamengo. Diz que iniciou às 9h30 do dia do incêndio a coleta de provas periciais e concluiu-a no mesmo dia. A remoção de fios e disjuntor, em data posterior, não teria atrapalhado o trabalho dos peritos.

Bezerra insiste que, nos dias em que esteve lá, viu policiais trabalhando na cena.  Em depoimento à CPI do incêndio no Ninho, na Alerj, Victor Satiro de Medeiros, um dos peritos que assina o laudo final da polícia, também dá uma versão destoante: “A gente ficou uns 15 a 20 dias trabalhando no local, em seis pessoas.”

O UOL recorreu ao perito Nelson Massini para analisar as denúncias. Diz o perito: Causa muita estranheza a velocidade com que essa perícia foi realizada. Trata-se de um ambiente muito complexo, com uma série de itens para serem examinados. E a perícia foi realizada em apenas 8 horas. Pode-se dizer que foi de maneira muito apressada.

Para Massini, a remoção de fios relatada por Bezerra é “fato grave, que pode ter alterado o local dos fatos e levado a possível erro na apuração da polícia técnica científica”. O delegado Márcio Petra, responsável pela condução do inquérito do caso à época, mostrou-se surpreso ao ser informado pelo UOL do relato de Bezerra.

“Esses fatos (…) traduzem, em tese, a prática de um crime, que deve ser apurado, caso a testemunha citada declare, desta forma, em sede policial, ministerial ou judicial. Somente o perito poderia avaliar essa hipótese em cotejo com os demais elementos colacionados aos autos”, declarou Petra em mensagem à reportagem.

Desde as primeiras horas, a versão preliminar para o incêndio —classificado ainda naquela manhã como “a maior tragédia da história do Flamengo” pelo presidente do clube, Rodolfo Landim— era a de que ele havia sido provocado pelo mau funcionamento de um ar-condicionado instalado em um dos contêineres.

O motivo coincide com o apontado na conclusão do laudo dos peritos da Polícia Civil, que embasou o indiciamento de oito pessoas, entre dirigentes do Flamengo, executivos da empresa que fornecia os contêineres-dormitórios para o clube e um técnico de refrigeração. “Arranca isso tudo”.

O que o engenheiro diz que viu e ouviu: José Augusto Bezerra teve diversas conversas com a reportagem do UOL ao longo dos últimos meses para explicar suas denúncias.

O engenheiro relata que, na tarde de 8 de fevereiro de 2019, ainda digeria as notícias sobre o incêndio no Ninho quando seu celular tocou. Era Reinaldo Belloti, CEO do Flamengo. Rubro-negro daqueles que carregam o escudo do clube na capinha do celular, Bezerra se surpreendeu.

“Ele sabia o meu nome, conhecia a minha empresa e falou: ‘Olha, você foi indicado para vir aqui no Flamengo fazer o laudo do acidente. A gente precisa de um laudo particular’.”

O CEO tinha urgência. Recebeu o engenheiro no Ninho do Urubu já na manhã seguinte, ainda diante dos escombros do que tinha restado do alojamento após o incêndio. “Cara, conforme você for vendo, o que achar de muito grave você me chama”, disse Belotti, ainda segundo Bezerra.

O engenheiro conta que passou a manhã e a tarde vistoriando o local. Tirou centenas de fotos e fez anotações. No dia seguinte, voltou para tentar esclarecer algumas dúvidas sobre as imagens que tirou atrás do alojamento.

“Tinha uma caixa de alvenaria, a caixa de distribuição de energia. Tinha um disjuntor ali que estava completamente mal dimensionado, completamente errado.”

Na sequência, Bezerra notou uma fiação que saía desse disjuntor e levava energia para os contêineres pelo forro do alojamento. Os fios estavam fora do padrão, desprotegidos e com emendas aparentes, denuncia: “O cabo era errado. O disjuntor era errado. Estava tudo errado. Aí eu chamei o Reinaldo e falei: ‘Isso aqui é uma coisa muito grave’.”

A reação de Belotti foi imediata, conta o engenheiro: Ele chamou um cara lá, um funcionário. Mostrei onde estava o disjuntor, inclusive com os fios ainda estavam todos queimados entrando dentro do alojamento. E aí ele [Belotti] falou: ‘Arranca isso tudo’.”

Bezerra diz que viu os fios que ligavam a caixa de distribuição ao contêiner sendo arrancados, mas que não fez nada. “Eu não coloquei a mão em nada. Não comentei nada também porque ali eu sou a parte mais fraca.” “Tipo, óbvio, tenho 41 anos de idade, não sou bobo. Ele quis apagar alguns coisas.”

O laudo de Bezerra, concluído em 20 de março de 2019, aponta que o ar-condicionado com defeito e as paredes dos contêineres não foram as únicas causas do incêndio. A análise do engenheiro menciona problemas nas instalações elétricas do CT, detectados pelo menos um ano antes da tragédia.

Em sua apuração interna, Bezerra soube que, em maio de 2018, ainda durante a gestão de Eduardo Bandeira de Mello na presidência, o Flamengo contratou uma empresa chamada CBI para fazer a manutenção. Esse serviço incluía troca de disjuntores e eliminação de “gambiarras” —o termo consta no orçamento do reparo.

A proposta da CBI foi aprovada e paga pelo clube, como demonstram notas fiscais obtidas pela reportagem. Mas o trabalho não foi realizado. O Flamengo, em resposta a esta reportagem, classifica Bezerra como uma pessoa que “não possui qualquer credibilidade”, “que foi descartada pelo clube, diante da incapacidade técnica de sua empresa na realização do serviço para o qual foi contratada”.

Quando afirma isso, o clube não se refere ao laudo particular, que foi encomendado e pago em duas parcelas de R$ 6 mil, ainda em março de 2019, como indicam notas fiscais apresentadas por Bezerra à reportagem.

A briga judicial entre o Flamengo e a Anexa Energia, empresa de José Augusto Bezerra, começa um ano depois, em março de 2020. Após a realização do laudo sobre o incêndio, em junho de 2019, o Flamengo contratou a Anexa para realizar serviços de revisão e adequação da parte elétrica de todo o CT do Ninho, por R$ 106,3 mil, em 4 parcelas. O prazo para conclusão era de 4 meses.

No final de julho, houve a proposta de um aditivo no valor de R$ 443,7 mil e a extensão do prazo dos serviços para 12 meses.

O UOL teve acesso a e-mails, cópias do contrato e a proposta de aditivo que estão anexados aos autos do processo, na 6ª Vara Cível, do Rio de Janeiro. Há também a ata de uma reunião, realizada em 24 de setembro de 2019, que aponta que alguns dos serviços mencionados no contrato inicial ainda não haviam sido cumpridos.

O que acontece depois dessa reunião é o que motiva a disputa entre as partes até hoje. Em 5 de dezembro daquele ano, o Flamengo enviou uma notificação judicial à Anexa comunicando a rescisão do contrato com a empresa de Bezerra, alegando que ela “sequer iniciou a prestação do serviço” e pedindo a devolução de 3 de 4 parcelas pagas.

A Anexa reagiu com a abertura de um processo contra o Flamengo acusando o clube de “desligamento sem justa causa”. No processo, o advogado da empresa sugere que a rescisão se deu porque Bezerra recusou uma “mesada” supostamente pedida por uma pessoa ligada à diretoria do Flamengo.

Embora o processo da Anexa corra na esfera cível, o Flamengo respondeu à acusação de pedido de propina no âmbito criminal, interpelando José Augusto Bezerra para que apresentasse provas e o nome da pessoa que teria solicitado a tal mesada.

Com informações de UOL

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Governo de SP identifica 47 corpos de vítimas da tragédia no litoral

 

O governo do estado de São Paulo confirmou na tarde de hoje (24) a identificação de 47 corpos de vítimas da tragédia ocorrida em São Sebastião no último domingo (19). São 16 homens, 16 mulheres e 15 crianças. Os corpos serão liberados para sepultamento.

Segundo o último balanço divulgado, o número de mortos subiu para 54; desalojados somam 2.251; e desabrigados, 1.815.

A Secretaria de Estado da Saúde informou que 21 adultos e seis crianças foram atendidas, até o início da tarde de hoje, no Hospital Regional do Litoral Norte (HRLN), em Caraguatatuba (SP). Deste total, 15 permanecem internados em situação estável. Oito pacientes já receberam alta hospitalar e quatro foram transferidos para outros hospitais. De acordo com a secretaria, os parentes de todos os pacientes atendidos no HRLN foram localizados pela equipe de assistência social.

Rodovias

O tráfego de veículos leves e pesados está liberado na Rodovia Rio-Santos (SP-055), que não tem mais pontos de interdição total. No entanto, há 14 pontos de interdição parcial na região do litoral norte, devido a queda de barreiras, árvores e erosão.

Apesar da desobstrução da rodovia, o governo de São Paulo orienta os turistas a não viajarem para as regiões afetadas do litoral norte neste fim de semana para não sobrecarregar o atendimento em hospitais, o trânsito nas estradas e o abastecimento de água e de alimentos na região.

“A Polícia Militar explica que as rodovias da região precisam estar desobstruídas para que veículos de socorro e de resgate possam circular livremente. A PM orienta também que as doações sejam feitas em postos que não estejam localizados nos municípios atingidos”, informa a PM.

As instruções para saber como doar podem ser encontradas no site do governo paulista.

Já a Rodovia Mogi-Bertioga (SP-098) permanece totalmente interditada nos dois sentidos, em razão do rompimento de tubulação na altura do km 82, em Biritiba Mirim (SP). As obras emergenciais no local devem durar de dois a seis meses.

O governo do estado informou ainda que os sistemas de água foram restabelecidos em todos os municípios da região: São Sebastião, Ilhabela, Ubatuba, Caraguatatuba e Bertioga, atendidos pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

Fonte: Agência Brasil

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Mortes por temporal no litoral de SP sobem para 50; mais de 4.000 pessoas estão desabrigadas

São Sebastião

 

Subiu para 50 o número de mortos após fortes chuvas atingirem o litoral norte de São Paulo. Segundo o Governo do Estado, 4.066 pessoas estão desabrigadas. Deste número, 49 vítimas foram encontradas em São Sebastião e uma em Ubatuba. As buscas pelas vítimas chegaram nesta quinta-feira, 23, ao quinto dia consecutivo.

Segundo o último balanço do Estado, divulgado por volta das 18 horas desta quinta-feira, 23, 38 corpos foram identificados e liberados para o sepultamento. São 13 homens adultos, 12 mulheres adultas e 13 crianças. O trabalho está concentrado na costa sul de São Sebastião, cidade mais afetada pelas chuvas, como a Vila Sahy e Juquehy. A região foi afetada no último domingo, 19, pelo maior volume pluviométrico já registrado no Brasil, o que provocou enchentes, deslizamentos de terra, desabamento de casas, com consequentes mortes e desaparecimentos. Até o momento são 2.251 desalojados e 1.815 desabrigados em todo Estado.

A região pode sofrer com chuvas nos próximos dias. De acordo com meteorologistas, desta quinta-feira, 23, ao próximo sábado, 25, há condições para precipitação de chuvas de intensidade moderada à forte, acompanhadas por raios, ventos e pontual queda de granizo na região. O trabalho ganho o reforço de um Navio-Aeródromo Multipropósito Atlântico,  da Marinha do Brasil, contendo um hospital de campanha, com 300 leitos, seis aeronaves, três embarcações de desembarque de viaturas e duas lanchas.

Além disso, uma equipe de 180 fuzileiros navais treinados para situações emergenciais de defesa civil, que devem contribuir na desobstrução de vias da região, além de 28 profissionais de saúde de diversas especialidades para atender a população local. O governador também se reuniu com secretários de Estado e empresas ligadas ao Governo do Estado onde a anunciaram uma série de medidas visando a implantação de Vilas de Passagem para desabrigados, sirenes de aviso, construção de casas, Centro Social e crédito para recuperação econômica.

Outra medida é a instalação de sirenes em áreas de risco. “No ano que vem, na próxima temporada de chuvas, haverá sirenes avisando as pessoas nessas áreas de risco e elas estarão treinadas pra saber o que fazer quando essas sirenes tocarem”, disse o governador em coletiva após a reunião.

Deu na Jovem Pan

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Alckmin, Doria e França deixaram de investir toda verba aprovada para prevenção de desastres naturais em SP

Alckmin, Doria e França deixaram de investir toda verba aprovada para prevenção de desastres naturais

 

Governadores responsáveis por administrar o estado de São Paulo entre 2011 e 2022 deixaram de investir 100% do valor previsto no orçamento público para prevenção de desastres naturais no estado.

Com mais de R$ 10,6 bilhões destinados ao tema, os governos investiram R$ 6,9 bilhões — 65% do total. É o que aponta levantamento feito pela GloboNews com base na Execução Orçamentária, disponibilizada pela Secretaria Estadual da Fazenda e Planejamento.

Os recursos previstos serviriam para obras e ações para evitar tragédias como a ocorrida no Litoral Norte de São Paulo, no último fim de semana. Com mais de 600 milímetros de chuva, a região teve pontos de enchente que cobriram casas e deslizamentos em áreas residenciais e em estradas. Até o último balanço, 48 pessoas morreram e dezenas estão desaparecidas.

Neste período, o estado foi governado por Geraldo Alckmin (PSDB, hoje no PSB), Márcio França (PSB), João Doria (PSDB) e Rodrigo Garcia (PSDB). Hoje, o governador é Tarcísio de Freitas (Republicanos), empossado em 1º de janeiro de 2023, mas não entra nessa contabilidade dos últimos 12 anos.

Deu no g1 

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Nikolas protocola PL para criminalizar abuso de preços em situações emergenciais

 

Diante de aumentos abusivos de preços de produtos essenciais no litoral norte de São Paulo, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) protocolou um Projeto de Lei para criminalizar manipulação de preços durante situações emergenciais, como desastres naturais.

O texto foi protocolado nesta quarta-feira (22) e visa impedir que novos abusos ocorram em futuras tragédias no país.

O Código de Defesa do Consumidor, em seu artigo 39°, inciso X, proíbe que valores de mercadorias sejam alterados sem justa causa, especialmente se a elevação ocorrer em cenários de vulnerabilidade social.

Por meio do Twitter, Nikolas disse que a criminalização gira em torno do aumento “injustificado de preços em situações de emergência, calamidade pública e epidemias”, uma vez que, para ele, “é desumano ver o litro d’agua ser vendido a 93$ após os desastres ocorridos em SP”.

— Jamais pretendemos estatizar o preço de qualquer insumo, mas há de se ponderar o bom senso humanitário em situações de emergência — escreveu.

Deu no Conexão Política

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Macarrão por R$ 20 e água por R$ 93: preços abusivos no litoral de SP chocam população após tragédia

Muitos estabelecimentos ficaram fechados e os que abriram elevaram preços

 

As fortes chuvas que atingiram o litoral norte de São Paulo e deixaram mortos, desaparecidos, feridos e pessoas ilhadas, serviram de pretexto para alguns comerciantes da região pesarem a mão nos preços. A vendedora Tatiane Silva, que cresceu em São Sebastião, contabilizou ao menos três mercados que estavam vendendo macarrão por R$ 20, água por R$ 93 e até repelente pelo preço de R$ 50.

Segundo a mulher, os mercados ficam no bairro do Sahy, Vila do Sahy e Topolândia, uma das regiões mais afetadas, que resultou em diversas pessoas ilhadas. “Ao invés de ajudarem nesse momento tão difícil, estão abusando dos preços”, diz.

Os serviços de água, luz e telefonia foram comprometidos em razão da queda de postes e do depósito de sedimentos nas estações de tratamento de água. Com isso, muitas famílias ficaram sem abastecimento. O pedreiro Roberto Nunes, de 45 anos, que mora em São Sebastião desde que tinha 10, conta que ele e a família passaram horas sem luz e água e, mesmo quando a energia retomou, o sinais de wi-fi e da operadora de telefonia não funcionavam.

Segundo o pedreiro, muitos estabelecimentos não abriram porque também foram afetados pela chuva de alguma forma e, os que conseguiram, se aproveitaram da situação.

“Foi um cenário de caos mesmo, sempre éramos informados que alguém tinha morrido e, ao invés de ajudar, algumas pessoas começaram a querer se aproveitar disso. Além dos moradores, tinha muita gente que veio passar o Carnaval aqui, curtir o feriado e alguns foram extorquidos, coitados”, enfatizou o Nunes.

Moradores e turistas fizeram estoque de comida

Sem saída e com risco de novos acidentes, moradores e turistas precisaram fazer estoque de comida. O publicitário Bruno Brambilla estava hospedado com a mulher em um hotel da praia de Camburi, que ficou embaixo d’água após as chuvas intensas e intermitentes que atingiram a região. “Muitos estabelecimentos não abriram porque as pessoas não conseguiram sair de casa”, explica. Com poucos comércios, os turistas e moradores que procuram alimentos e produtos de higiene enfrentam filas gigantescas e estão até estocando comida.

Em Juquehy, Daniel Caetano, de 23 anos, teve de sair de casa e ir para a de amigos. “A gente conseguiu correr a tempo.” Isolado na região, a manhã de segunda-feira (20) se iniciou com o medo da falta de suprimentos. Mas caminhões começaram a circular com água para a população.

Deu no R7

Tragédia

Sobe para 45 o número de mortos pelas chuvas no litoral norte de SP; buscas entram no 3º dia

 

 

As chuvas que atingiram o litoral norte do Estado de São Paulo já causaram ao menos 45 mortes. Os dados atualizados foram divulgados nesta terça-feira, 21, pelo governador Tarcísio de Freitas(Republicanos), em conversa com jornalistas. Segundo ele, são 44 óbitos em São Sebastião e 1 em Ubatuba. A estimativa é que de 30 a 40 pessoas permaneçam desaparecidas. Atualmente, 1.730 desalojados e 766 desabrigados em todo Estado.

O gabinete de crise que atua nos municípios da região entra em seu terceiro dia de buscas por desaparecidos na região. O grupo formado por diversas entidades municipais, estaduais e federais atua na localidade desde o último domingo, 19, após as fortes chuvas que afetaram a região, provocando deslizamentos de terra e desabamentos de imóveis. Segundo a Defesa Civil, algumas localidades ainda não foram acessadas por terra, já que rodovias ficaram interditadas, o que vem isolando determinados trechos das cidades afetadas e dificultando as buscas. Ainda segundo o órgão, há previsão de mais chuvas na região que, apesar de ficar em volume baixo, entre 20 e 30 milímetros ao dia, podem provocar novos deslizamentos de terra, já que o terreno continua molhado desde o domingo.
As ações de busca, resgate e salvamento seguem ininterruptamente na região. Segundo o governo do Estado, equipes com psicólogas e assistentes sociais fazem um trabalho de acolhimento dos familiares das vítimas. Sete corpos já foram identificados e liberados para o sepultamento. São dois homens adultos, duas mulheres adultas e três crianças.

O Departamento de Estradas e Rodagem(DER) liberou parcialmente o tráfego em diversos pontos que antes estavam totalmente obstruídos na rodovia Rio-Santos (SP-055), no trecho entre São Sebastião e Ubatuba. Atualmente, as equipes seguem trabalhando para liberar o tráfego na altura da Praia Preta. No restante da via no sentido de São Sebastião, os usuários conseguem seguir com a operação pare e siga. A Rodovia dos Tamoios permanece totalmente liberada ao tráfego.
Informações da JP News