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50 anos depois, neta morre soterrada em Petrópolis como aconteceu com a avó

 

Separadas por um intervalo de 50 anos, avó e neta simbolizaram o drama da ocupação das áreas serranas de Petrópolis. As duas Cecílias da mesma família morreram da mesma forma: foram vítimas dos efeitos de temporais que atingiram a cidade e foram soterradas.

A irmã de Cecília Fiorese, morta na última terça-feira (15/02), falou sobre a triste coincidência: “Minha avó se chamava Cecília e morreu soterrada. A minha irmã se chamava Cecília e morreu soterrada”, revelou.

A administradora Cecília Fiorese de 40 anos foi uma das mais de 100 vítimas do desastre petropolitano. Ela foi batizada com o mesmo nome em homenagem à avó, que nunca chegou a conhecer.

Camila Lima, irmã e neta das duas Cecílias deixou Petrópolis no início dos anos 2000. Com 37 anos, voltou à cidade para ajudar e amparar seus parentes que ainda vivem na cidade. A nova tragédia familiar despertou nela um desejo: “A minha vontade é tirar toda a minha família de Petrópolis”, disse Camila.

Até o início deste sábado (19/02), a contabilidade da tragédia já registra 136 mortos e 218 desaparecidos.

 

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Sobe para 21 o número de mortos causados pelas enchentes na Bahia; 136 municípios estão em estado de emergência

Ponte que dava acesso à comunidade indígena Tupinambá de Olivença, em Ilhéus

 

A Superintendência de Proteção e Defesa Civil da Bahia informou, na tarde desta terça-feira (28), que o número de mortes causadas pelas enchentes que ocorrem na Bahia subiu para 21.

A 21ª vítima é um rapaz de 19 anos que se afogou ao tentar atravessar uma enxurrada em Ilhéus, no sul do estado, na noite da segunda-feira (27). O corpo foi encontrado nesta terça-feira (28).

Até o momento, são 34.163 desabrigados e 42.929 desalojados em todo o estado. O número de feridos permanece o mesmo: 358. Os dados foram encaminhados pelas prefeituras dos municípios atingidos.

Ao todo, 136 municípios estão em situação de emergência. As cidades com mortes são Amargosa (2), Itaberaba (2), Itamaraju (4), Jucuruçu (3), Macarani (1), Prado (2), Ruy Barbosa (1), Itapetinga (1), Ilhéus (2), Aurelino Leal (1) e Itabuna (2).

Na manhã desta terça-feira (28), ministros do governo federal sobrevoaram a Bahia para observar os estragos feitos pelas chuvas nas últimas semanas e anunciaram medidas de ajuda às regiões afetadas.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que a pasta editou uma portaria no valor de R$ 12,7 milhões para as áreas afetadas, sendo mais de R$ 7 milhões só para o estado da Bahia.

Serão enviados mais de 100 mil vacinas da gripe e hepatite A, kits com insumos de saúde e médicos para atender à população necessitada.

Além disso, são esperados mais R$ 120 milhões liberados pelo governo federal nos próximos dias para atender os moradores dos municípios. O dinheiro será enviado para os esforços de resgate e reconstrução de 53 cidades.

Este valor será somado aos R$ 80 milhões destinados pelo Ministério da Infraestrutura para a reconstrução das vias nas áreas atingidas na Bahia.

O governador da Bahia, Rui Costa, disse que R$ 80 milhões não são suficientes e fez um apelo para que o governo destinasse um aporte maior ao estado.

Uma medida provisória foi publicada nesta terça-feira (28) pelo governo federal liberando créditos extraordinários.

Deu na CNN

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Tragédia na BR-153 : Ônibus cai em ribanceira, deixa 5 mortos e dezenas de feridos

Tragédia: Ônibus cai em ribanceira e deixa 5 mortos e dezenas de feridos na BR-153

 

Um ônibus caiu em um córrego na BR-153 e deixou cinco mortes e dezenas de feridos na madrugada desta sexta-feira (24), em Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana da capital. O acidente aconteceu no desvio próximo à cratera que se abriu na rodovia. Todos os sobreviventes já foram resgatados.

A Polícia Rodoviária Federal informou que o ônibus saiu de São Paulo e seguia para Brasília. Chovia no momento do acidente.

Segundo o major Luiz Eduardo Lobo, do Corpo de Bombeiros, cinco adultos morreram. Os corpos ficaram presos às ferragens. O bombeiro explicou que o ônibus passava por um desvio na rodovia para desviar da cratera na região e acabou batendo contra um caminhão e caiu em um córrego.

Um passageiro que estava no ônibus e não se feriu disse que a maioria das pessoas saiu sem ferimentos muito graves e que as pessoas estão com medo de seguir viagem.

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Morre mulher que estava em carro atingido por trem na Zona Norte de Natal

Luzivânia de Oliveira Ramos, de 44 anos. Foto: Prefeitura de Maxaranguape

A mulher que estava no carro envolvido em acidente com trem na Zona Norte de Natal morreu nesta quarta-feira 15. A colisão foi na terça 14, quando o carro foi arrastado pelo trem na linha férrea da Avenida Doutor João Medeiros Filho, no bairro Potengi.

Luzivânia de Oliveira Ramos, de 44 anos, estava no banco do passageiro e ficou presa às ferragens após o acidente. Ela foi retirada depois da chegada do Corpo de Bombeiros.

Luzivânia morava no município de Maxaranguape. A Prefeitura da cidade emitiu nota de pesar através das redes sociais. “É com imenso pesar que recebemos a triste notícia do falecimento de Luzivânia de Oliveira Ramos, conhecida como “Vaninha” e querida por todos de Maxaranguape. Funcionária ativa e competente da Creche Municipal, comadre do Prefeito Luis Eduardo e em nome de todos os servidores municipais, destaca os sentimentos para familiares e amigos. Respeitada por todos os colegas, foi uma grande profissional e ser humano. Sua falta já está sendo sentida por todos nós!”, diz a nota.

Em nota, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) informou que irá apurar as causas do acidente.

“Incidentes envolvendo o sistema ferroviário podem ser evitados com o simples respeito às normas e condutas de segurança nas proximidades da via férrea e sobre as Passagens de Nível. A via férrea é de uso exclusivo dos trens e sua transposição por pedestres e veículos deve ser realizada por meio das Passagens de Nível, mediante a conduta de parar, olhar e ouvir, antes da travessia, conforme legislação vigente. Ademais, os trens circulam com faróis acesos, acionamento intermitente da buzina e velocidade reduzida nos trechos de maior adensamento urbano”.