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Moraes vota para condenar mais 29 réus pelos atos de 8 de janeiro

Moraes vota para condenar mais 29 réus pelos atos do 8 de Janeiro com penas  de 14 e 17 anos - Notícias - R7 Brasília

 

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou pela condenação de mais 29 acusados pelos atos do dia 8 de janeiro em Brasília. A deliberação do magistrado foi apresentada nesta sexta-feira (15) no Plenário Virtual da Suprema Corte. Caso não ocorra pedido de vista ou de destaque, as ações em questão seguirão em análise até o dia 5 de fevereiro.

Moraes é o relator das ações penais abertas a partir de denúncias apresentadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre os atos que resultaram na invasão das sedes do Legislativo, Executivo e Judiciário federal no começo deste ano. As penas propostas pelo ministro variam de 14 a 17 anos de prisão, além de danos morais coletivos no valor de R$ 30 milhões.

O julgamento da atual leva de ações ainda ocorre no âmbito do Plenário, que é quando todos os 11 ministros da Suprema Corte precisam votar. Para as próximas análises, porém, já foi decidida uma mudança que fará com que os processos sejam deliberados pelas turmas, que são compostas por cinco ministros cada uma.

Os acusados em julgamento na Suprema Corte respondem pelos seguintes crimes: abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. Inicialmente, seriam analisados 30 processos, mas um foi retirado de pauta.

Até esta sexta, seja em julgamentos presenciais ou virtuais, o Supremo Tribunal Federal condenou 30 acusados de envolvimento nos atos de janeiro com penas que variam de 3 a 17 anos de prisão.

Deu no R7

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Deltan alfineta Moro e critica quem tem “medo de vingança”

 

O ex-deputado federal Deltan Dallagnol disse que os “senadores que votaram no Dino por emendas parlamentares ou por medo de vingança violaram o dever que têm com seus eleitores”. Ele não mencionou o senador Sergio Moro (União Brasil-PR), que chamou a atenção do país por ter abraçado o indicado de Lula durante a sabatina em que Flávio Dino foi referendado para o Supremo Tribunal Federal (STF).

“Se você permite que o sistema te controle com dinheiro ou ameaças, você virou sistema. Mesmo tendo sido cassado eu não me arrependo de nunca ter aceito emendas e cargos do governo e de nunca ter baixado a cabeça para os donos do poder. Eles podem tirar de mim a paz, mas não a coragem; o cargo, mas não a luta; o salário, mas não o valor“, escreveu Deltan em postagem no X, antigo Twitter.

Moro foi fotografado trocando mensagens de celular com uma pessoa identificada como “Mestrão” após ter abraçado o ministro da Justiça durante a sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

Mestrão diz em uma das mensagens: “Sergio, o coro está comendo aqui nas redes, mas fica frio que jaja passa, só não pode ter vídeo de você falando que votou a favor, se não isso vai ficar a vida inteira rodando. Estou de plantão aqui, qualquer coisa só acionar”.

Moro responde: “Blz [Beleza]. Vou manter meu voto secreto, eh um instrumento de proteção contra retaliação”.

Em nota, a assessoria do senador Sergio Moro definiu assim a troca de mensagens:

“A pessoa em questão [Mestrão], sem ter informação do voto do senador Sérgio Moro, fez a sugestão somente porque distorceram o posicionamento do parlamentar nas redes após cumprimento ao ministro Dino. Em resposta, o senador disse que iria manter o sigilo do voto, que é um instrumento de proteção contra retaliação.”

Do contexto, depreende-se que Deltan mandou uma indireta a Moro. O ex-juiz da Lava Jato é acusado de abuso de poder na eleição de 2022, por PT e PL. Ele está sendo julgado no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) e corre o risco de ter seu mandato cassado. O “medo da vingança” seria uma referência a essa possibilidade.

Fonte: O Antagonista

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Flávio Dino herdará processos envolvendo Bolsonaro no STF

 

O mais novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, herdará acervo de 344 processos ao assumir o cargo. Ele deve tomar posse em fevereiro de 2024. A data ainda não foi definida. Entre os processos que Flávio Dino receberá estão apurações sobre a atuação do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro durante a pandemia de covid-19 e sobre a legalidade dos indultos natalinos assinados durante a gestão do ex-presidente.

Dino deve ser empossado em fevereiro de 2024, após o período de recesso do Supremo.

O recesso dos ministros começa no dia 20 de dezembro. Os trabalhos serão retomados em 1° de fevereiro de 2024. Segundo a Corte, não há tempo hábil para realização da posse em uma semana.

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Alexandre de Moraes faz pronunciamento após aprovação de Dino e Gonet no Senado

Alexandre de Moraes faz pronunciamento após aprovação de Dino e Gonet no  Senado – São Bento em Foco – Noticias de São Bento – Paraíba – Brasil

 

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), se manifestou após a aprovação de Flávio Dino, agora novo integrante do Supremo, e Paulo Gonet, agora novo procurador-geral da República.

De imediato, Moraes foi ao X/antigo Twitter e celebrou a entrada dos dois nomes indicados por Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em suas palavras, o magistrado disse que os Poderes e as instituições saem fortalecidos com o resultado proferido pelo Senado Federal.

“Parabéns ao Senado Federal. Nossos Poderes e Instituições saem fortalecidos com a aprovação do Ministro Flávio Dino para o STF e do prof. Paulo Gonet para PGR. Coragem, Seriedade, competência e lealdade institucional caracterizam esses dois grandes homens públicos do Brasil”, escreveu.

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Ministros do STF pediram por aprovação de Dino, denuncia Girão

 

Após a aprovação, na Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ), do nome de Flávio Dino ao Supremo Tribunal Federal (STF), com um placar de 17 votos a 10, o senador Eduardo Girão (NOVO-CE) disse que vê ‘um jogo bruto’ no Parlamento. A fala é uma referência ao lobby que, segundo ele, ocorreu pela aprovação do nome do ministro da Justiça, que obteve 47 votos favoráveis no plenário da Casa Alta. De acordo com o cearense, ministros do STF ligaram para os senadores, com o objetivo de interceder pela aprovação do nome de Dino. A declaração foi dada ao Diário do Poder antes do resultado que consagrou os nomes do ex-governador do Maranhão e de Paulo Gonet, respectivamente indicados de Luís Inácio Lula da Silva ao STF e à Procuradoria Geral da República (PGR), recebendo a aprovação do colegiado geral de senadores.
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Em sabatina, Flávio Dino não responde se vai atuar em processos envolvendo Bolsonaro e aliados

 

O ministro da Justiça e senador Flávio Dino (PCdoB), indicado ao Supremo Tribunal Federal, está sendo sabatinado pelos senadores desde a manhã desta quarta-feira (13). Um dos questionamentos realizados ao candidato à vaga deixada por Rosa Weber no STF foi se ele entendia que teria isenção para julgar casos envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados. Dino não respondeu.

Durante o momento de questionamentos, o líder da oposição, Rogério Marinho (PL), fez uma série de apontamentos sobre a postura de Flávio Dino enquanto político e disse que não é somente a contuda ilibada e o notório saber jurídico que devem ser pontos que credenciam uma pessoa a ocupar o cargo no STF.

Marinho questionou Flávio Dino sobre a falta de imagens de câmeras de segurança do Ministério da Justiça durante o ataque de 8 de janeiro em Brasília, assim como também criticou diversas declarações políticas do indicado que, para ele, não teria isenção, no STF, para eventualmente julgar processos relacionados ao ex-presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores.

Rogério Marinho questionou se Dino se consideraria isento para tratar de casos envolvendo Bolsonaro (foto: Edílson Rodrigues/Agência Senado)

“Vossa Excelência fez afirmações de que Bolsonaro é o próprio demônio, um serial killer. Vossa excelência acredita que, caso seja ministro, terá isenção para julgar o presidente Jair Bolsonaro ou os que têm afinidades com ele?. Esse tipo de abordagem depreciativa depôe contra a imparcialidade que um juiz deveria ter”, questionou Rogério Marinho.

Deu na Tribuna do Norte

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SIGA AO VIVO: CCJ sabatina Flávio Dino e Paulo Gonet

 

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado sabatina nesta quarta-feira (13) Flávio Dino, indicado pelo presidente Lula para o Supremo Tribunal Federal (STF), e Paulo Gonet, indicado para Procuradoria-Geral da República (PGR).

Para que os nomes sejam aprovados, cada indicado precisa ter aprovação da maioria simples da CCJ, que é a maioria dos votos dos presentes no colegiado. A CCJ tem 27 senadores, ou seja, são necessários 14 votos para aprovação.

Uma vez aprovados, Dino e Gonet terão os nomes submetidos ao Plenário do Senado, onde precisarão de votos favoráveis de ao menos 41 dos 81 senadores.

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Sabatina de Flávio Dino acontece nesta quarta; saiba como participar

DEMOCRACIA OU TIRANIA - Sabatina de Dino acontece nesta quarta; saiba como  participar | Notícias Tudo Aqui!

 

O Senado Federal lançou um canal para que os cidadãos possam enviar perguntas para Flávio Dino que será sabatinado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) nesta quarta-feira (13).

O atual ministro da Justiça foi indicado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para ocupar a vaga deixada por Rosa Weber, ministra do STF que se aposentou em setembro.

Os senadores da CCJ farão uma série de perguntas para o indicado e, no final, votarão se aprovam ou rejeitam a indicação do presidente.

Interessados em enviar questionamentos para Dino devem acessar este link do Senado e fazer as perguntas. O conteúdo será selecionado pela assessoria da CCJ.

De acordo com a Agência Senado, a possibilidade de enviar perguntas para um sabatinado acontece desde 2015. Em 2017, a sabatina do ministro Alexandre Moraes quebrou recorde de mensagens: o portal recebeu cerca de 1,4 mil perguntas e comentários.

Outro dado divulgado é que as perguntas respondidas ao vivo ficarão marcadas na página do evento para que o trecho da audiência com a resposta possa ser acessado na página da CCJ. As perguntas que não forem lidas durante a sabatina ficarão registradas no Portal e-Cidadania para eventual consulta pelos sabatinados.

Até as 11h30 desta terça-feira (12), mais de 300 perguntas ou comentários destinados a Dino já haviam sido postadas no portal. A maioria sobre como o indicado fará para se desligar de seus ideais políticos para poder julgar com isonomia.

Deu no Estadão

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Zanin derruba multas milionárias da Receita contra Globo e artistas da emissora

Zanin derruba multas milionárias da Receita contra Globo e artistas da emissora

 

O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal, derrubou no início de outubro a ofensiva que a Receita Federal vinha promovendo nos últimos anos sobre contratos de artistas, jornalistas e diretores com a TV Globo.

O fisco havia distribuído algumas multas milionárias e autuações a nomes como Reynaldo Gianecchini, Deborah Secco, Maria Fernanda Cândido, Susana Vieira e Irene Ravache, entre outros, por entender que eles haviam sonegado impostos por meio de contratos como pessoas jurídicas com a Globo.

Como as pessoas jurídicas estão sujeitas a alíquotas de imposto de renda inferiores aos 27,5% das pessoas físicas com rendimentos mais elevados, a Receita considerou que os alvos das autuações deixaram de pagar tributos. Nos casos envolvendo a Globo, os valores chegam a aproximadamente R$ 110 milhões.

Em sua decisão monocrática, de 5 de outubro, Zanin deu razão a uma reclamação movida no STF pela Globo em abril de 2022.

Na ação, que corre em segredo de Justiça no Supremo, a emissora alegou que, ao reclassificar os ganhos de artistas e jornalistas como de pessoas jurídicas para pessoas físicas, considerando haver vínculo empregatício entre a Globo e os contratados, cinco turmas de três delegacias da Receita Federal descumpriram um entendimento do próprio Supremo sobre a “pejotização” de serviços intelectuais, culturais, artísticos ou científicos.

Na ação declaratória de constitucionalidade 66, julgada em dezembro de 2020, o STF decidiu que é constitucional e lícita a utilização de pessoas jurídicas para buscar reduzir encargos fiscais, previdenciários e trabalhistas.

“Julgo procedente o pedido para cassar as decisões impugnadas, na parte em que afastaram o regime tributário favorecido das pessoas jurídicas, por suposta existência de vínculo empregatício entre a parte reclamante e os artistas indicados nos autos de infração, em obediência à decisão proferida na ADC 66/DF”, decidiu o ministro.

A União recorreu da decisão de Cristiano Zanin no final de outubro, por meio de um agravo regimental. A Primeira Turma do STF começou a analisá-lo no último dia 8/12, no plenário virtual, e concluirá o julgamento no próximo dia 18/12.

Primeiro a votar no julgamento do recurso, o relator, Zanin, manteve sua decisão monocrática e reiterou o posicionamento de que as decisões administrativas do fisco haviam descumprido a jurisprudência vinculante do STF.

“Assim, a rigor, nos estritos termos legais, as autoridades fiscais não estão autorizadas a afastar o regime tributário mais favorecido das pessoas jurídicas que tenham por objeto a prestação de serviços intelectuais, em especial os de natureza artística, científica ou cultural, ainda que a prestação de serviços seja realizada em caráter personalíssimo”, escreveu Zanin ao votar contra o agravo.

Além de Cristiano Zanin, o recurso contra a decisão que barrou o avanço da Receita sobre os contratos de globais será analisado pelos ministros Alexandre de Moraes, Luiz Fux e Cármen Lúcia no julgamento da Primeira Turma.

Procurada pela coluna para falar da decisão de Cristiano Zanin que lhe deu razão no STF, a Globo informou, por meio de sua assessoria de comunicação, que “não comenta casos sub judice”.

Deu no Metrópoles/Guilherme Amado

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Sob pressão popular, aliados de Lula temem que indicação Dino ao STF seja rejeitada

Brasília (DF), 21/07/2023 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Justiça, Flávio Dino, durante lançamento do Programa de Ação na Segurança (PAS), no Palácio do Planalto.

 

Nos últimos dias, cresceu a apreensão entre os petistas em relação à possível rejeição do ministro da Justiça, Flávio Dino, na indicação ao Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo informações do Estadão, o tema tem gerado discussões entre advogados vinculados ao Partido dos Trabalhadores.

O desconforto se tornou evidente durante a festa do Prerrogativas, realizada na última quinta-feira (7) em São Paulo, onde advogados ligados ao PT debateram estratégias para garantir o sucesso da indicação. Com ligações estreitas com o partido, esses profissionais têm consultado congressistas e iniciaram o cálculo de votos, identificando mais de 20 manifestações contrárias a Dino, um número que preocupa o grupo.

Conforme apurado pelo Estadão, a proposta defendida por esses advogados é adiar a votação no plenário do Senado para evitar uma possível derrota. A estratégia seria em priorizar a sabatina e votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), agendadas para o dia 13. A abordagem permitiria avaliar o apoio ao nome de Flávio Dino e, se necessário, proporcionar um tempo adicional para novas negociações e articulações antes da votação no plenário.