Saúde

Sesap recomenda que postos de vacinação tenham horário estendido nesta segunda-feira

 

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) recomendou aos municípios do Rio Grande do Norte que mantenham os postos de vacinação  apertados até às 20h nesta segunda-feira (17). Segundo a Sesap, a ideia é ampliar o acesso à vacinação para o público que não tem tempo de se vacinar ao longo do dia e aumentar a cobertura vacinal contra doenças como poliomielite e covid-19. A medida surge ainda em alusão ao Dia Nacional da Vacinação celebrado nesta segunda.

Kelly Lima, coordenadora de Vigilância em Saúde da Sesap, reforça a importância dos pais levarem os filhos para vacinar, tendo em vista que a proteção das vacinas evita o retorno de doenças erradicadas.”A Sesap propõe para todos os entes públicos, um grande pacto em prol da vacinação para mobilizar o maior número de pessoas”, destaca.
Fora a recomendação, a Sesap vai realizar uma série de oficinas com as regionais de saúde nos meses de outubro e novembro com o objetivo de alcançar as metas estabelecidas pelo Programa Nacional de Imunização (PNI). O primeiro fórum acontecerá em Pau dos Ferros, em 18 de outubro. O município de São José de Mipibu sedia o segundo encontro, nos dias 25 e 27/10. As demais regionais realizam as oficinas no mês de novembro.
Saúde

RN confirma primeiro caso de varíola dos macacos em mulher; número de infectados sobe para 31

 

O Rio Grande do Norte confirmou o primeiro caso de varíola dos macacos (Monkeypox) em mulher. Segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap) deste sábado (3), são quatro mulheres com a doença.

O RN também registrou um aumento no número de casos, chegando a 31 no total – sendo 27 em pessoas do sexo masculino.

Segundo o documento da Sesap, são 23 casos confirmados em Natal, seis em Parnamirim e dois em Mossoró.

Divididos por idades, são 16 casos no grupo entre 30 e 39 anos; 10 entre 40 e 49 anos; 2 entre 20 e 29 anos; 1 entre 0 e 11 anos; 1 entre 50 e 59 anos; e 1 entre 60 e 69 anos.

No último dia 25, a Sesap lançou um plano de contingência para prevenção e combate à disseminação da doença, com o objetivo de orientar os serviços de saúde do estado sobre as medidas de preparação e resposta.

Três unidades de saúde são apontadas como referência para casos suspeitos e confirmados: o Hospital Giselda Trigueiro, em Natal, o Hospital Rafael Fernandes, em Mossoró, e o Hospital Maria Alice Fernandes, também em Natal, porém voltado ao público pediátrico (infantil).

Segundo a Sesap, o RN vem monitorando a varíola dos macacos desde o comunicado de risco divulgado pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) nacional em 19 de maio de 2022.

Deu no G1

Saúde

Após anunciar fim da epidemia de arboviroses, Sesap recua e diz que quadro epidemiológico continua no RN

 

A Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) recuou e afirmou nesta quarta-feira (24) que o quadro de epidemia de arboviroses está mantido no RN.

Na terça (23), a Sesap divulgou nota onde anunciava o fim da epidemia no estado. Em nova nota divulgada nesta quarta a secretaria corrigiu a informação e disse que “o quadro epidemiológico das arboviroses no Rio Grande do Norte segue inspirando cuidados, mantendo-se o cenário de epidemia”.

De acordo com a Sesap, o Estado considera que mesmo com uma redução do número de casos, ainda há a necessidade de se manter os cuidados em nível alto.

O Rio Grande do Norte decretou emergência e reconheceu a epidemia de dengue, zika e chikungunya no dia 20 de maio deste ano.

De acordo com o boletim epidemiológico divulgado na terça, o estado soma 7.512 confirmações de casos de dengue, 2.798 casos confirmados de Chikungunya e 468 casos confirmados de Zika, sendo 20 em gestantes.

Nesta quarta a Sesap reforçou que mantém ações, em conjunto com os municípios, e renovou o apelo à população para a vigilância em potenciais locais de acúmulo de água para que não venham a tornarem-se criadouros do Aedes Aegypti.

Direcionamentos

A pasta reforça medidas de prevenção à doença, sendo a maioria delas para evitar a reprodução do Aedes Aegypti, transmissor das três arboviroses.

  • Mantenham os quintais livres de possíveis criadouros do mosquito;
  • Esfreguem com bucha as vasilhas ou reservatórios de água de seus animais;
  • Não coloquem lixo em terrenos baldios;
  • Mantenham as caixas d´água sempre tampadas;
  • Observem vasos e pratos de plantas que acumulam água parada;
  • Observem locais que possam acumular água parada como: bandeja de bebedouros e de geladeiras, ralos, pias e vasos sanitários sem uso;
  • Recebam a visita do agente de endemias, aproveitando a oportunidade para tirar possíveis dúvidas;
  • Mantenham em local coberto, pneus inservíveis e outros objetos que possam acumular água.

Deu no G1

Saúde

Rio Grande do Norte anuncia fim de epidemia de arboviroses, aponta Sesap

 

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap) anunciou, nesta terça-feira (23), os dados do mais recente boletim epidemiológico das arboviroses no Rio Grande do Norte. Diante dos dados, a pasta anunciou o fim da epidemia das arboviroses no estado.

Segundo a pasta, a doença voltou para a escala de uma endemia, que é quando as arboviroses são recorrentes, mas não apresentam aumentos significativos de casos.

“É necessário que medidas de control e prevenção continuem sendo adotadas, pois o enfrentamento exige envolvimento de diversos setores da sociedade”, afirma Sílvia Dinara, responsável técnica pelo Programa Estadual de Controle da Dengue.

Segundo o boletim, foram 7.512 confirmações de casos de dengue, 2.798 casos confirmados de Chikungunya e 468 casos confirmados de Zika, sendo 20 em gestantes.

Segundo o boletim, em relação à dengue, desde a 20ª semana epidemiológica do ano os números de infectados pela doença vem apresentando queda – atualmente o estado está na 32ª.

No caso de Chikungunya, a curva decrescente começou a partir das 23ª semana epidemiológica. “Tais comportamentos evidenciam o fim da epidemia de Chikugunya no RN”, afirmou a pasta.

Deu no G1

Saúde

RN chega a 14 casos confirmados de varíola dos macacos, aponta Sesap

 

O Rio Grande do Norte chegou a 14 casos confirmados de varíola dos macacos, de acordo com o mais recente boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap) nesta sexta-feira (19).

São 14 casos confirmados em pessoas do sexo masculino, sendo 9 em Natal, 4 em Parnamirim e 1 em Mossoró.

São sete confirmações de pessoas entre 40 e 49 anos; 4 de pessoas entre 30 e 39 anos; e 1 confirmação, cada, para pessoas entre 10 a 19 anos; 20 a 29 anos; e 50 a 59 anos.

Desde a chegada da doença no Estado, já foram 59 notificações suspeitas, sendo 23 casos descartados.

Segundo a Sesap, muitos ainda estão aguardando o resultado do exame, que é feito pela Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz). Portanto, os números podem aumentar nos próximos dias.

Deu no G1

Saúde

RN tem 10 casos confirmados de varíola dos macacos

 

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap) está em vigilância em relação ao aumento de casos de ‘monkeypox’, a varíola dos macacos, no Rio Grande do Norte.

De acordo com o mais recente boletim epidemiológico, divulgado pela pasta nesta segunda-feira (15), já são 10 casos confirmados, e outros 45 suspeitos.

Entre as confirmações, um caso corresponde a um indivíduo entre 21 e 30 anos; 4 são de pessoas entre 31 e 40 anos; outros 4 de pessoas entre 41 e 50 anos; e 1 caso de um indivíduo de 51 a 60 anos.

Dos 10 casos confirmados, seis correspondem a notificações em Natal, três em Parnamirim e um em Mossoró. A capital potiguar possuí, ainda, um caso provável para a doença. Até agora, 15 casos que eram considerados suspeitos foram descartados.

A pasta reforça que está concluindo o Plano de Contingência estadual e vem qualificando profissionais da rede estadual e dos municípios sobre coleta e vigilância laboratorial adequada.

Deu no G1

Saúde

Sesap alerta para nova modalidade praticada por criminosos em hospitais do RN

 

Um novo golpe tem atingido familiares e pessoas próximas a pacientes internados em hospitais no Rio Grande do Norte.

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) emitiu uma orientação à população para informar que os profissionais da rede pública não fazem nenhum tipo de ligação pedindo transferências bancárias para custear ou subsidiar tratamento ou procedimento em hipótese alguma.

A pasta reconheceu a prática e disse que já há denúncias de que o golpe está se espalhando para outras unidades, como o Hospital do Coração e Santa Casa.

“Existem relatos de haveria um golpe feito por telefone, impetrado por meliantes, oferecendo exames para familiares de pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) nos hospitais, inclusive na rede privada”, diz em nota.

Sobre a possibilidade de um funcionário interno estar intermediando o golpe ao repassar informações particulares dos pacientes, a Secretaria disse que pode abrir uma sindicância em caso de denúncia formal.

Por meio da Sesap, a diretoria do hospital disse que “o mais comum é o golpista se apropriar de informações, com pessoas próximas, familiares, vizinhos, conhecidos, que sabem que a pessoa está na UTI e acabam comentando a respeito sem saberem que tais informações serão usadas por golpistas”.

Deu na 96 FM

Saúde

RN não alcança as metas de cobertura vacinal infantil de nenhuma vacina de rotina desde 2018

 

Desde o ano de 2018, o Rio Grande do Norte não alcança a meta de cobertura vacinal preconizada pelo Ministério da Saúde para nenhuma das vacinas de rotina indicadas para as crianças de até um ano de idade.

Dados da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap/RN) analisados pelo Instituto Santos Dumont (ISD) revelam que a cobertura vacinal infantil do Estado tem apresentado tendência de queda desde antes da pandemia, o que preocupa especialistas da área de saúde diante da possibilidade de retorno de doenças já consideradas erradicadas, como a poliomielite, como relata a preceptora infectologista do ISD, Carolina Damásio.

“A recusa na vacinação tem sido associada a surtos de varicela, doença pneumocócica, sarampo e coqueluche. Recentemente, estamos acompanhando relatos de volta de doenças controladas há vários anos, como a poliomielite”, afirma Damásio.

De acordo com os dados da Sesap, das 11 vacinas que constam no calendário infantil até 1 ano de vida, apenas as de BCG e Hepatite B atingiram as metas preconizadas de 90% no ano de 2018. Após esse ano, nenhuma das vacinas obrigatórias atingiu os percentuais indicados pelo Ministério da Saúde, que variam de 90% a 95%.

Assim como outros países do continente Americano, o Brasil foi certificado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como livre da poliomielite no ano de 1994. No entanto, a doença, também chamada de pólio ou paralisia infantil, corre o risco de ser reintroduzida no país.

A poliomielite é uma doença contagiosa causada por um vírus, que pode infectar crianças e adultos e levar à paralisia dos membros inferiores nos casos mais graves. A única forma de prevenção é a vacina, obrigatória para todas as crianças menores de 5 anos. Entretanto, a cobertura da vacina da pólio apresentou uma das menores taxas de cobertura ao longo dos últimos anos no RN, incapaz de alcançar mais de 80% do público infantil desde 2019.

Outra doença que tem apresentado índices de cobertura vacinal que preocupam profissionais da saúde é o sarampo. Em abril, o Ministério da Saúde deu início a uma campanha nacional para incentivar a imunização. Entretanto, apesar de ter sido prorrogada duas vezes e já ser normalmente disponibilizada dentro das vacinas de rotina, apenas 36% das crianças até 4 anos de idade haviam sido vacinadas até o começo do mês de agosto, de acordo com dados da plataforma RN + Vacina. Os baixos índices de cobertura vacinal não são exclusividade do Rio Grande do Norte.

Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, o Brasil registrou uma das mais baixas coberturas vacinais dos últimos anos. A cobertura vacinal contra pólio chegou a 100% em 2013; ficou em 84,74% em 2017; e no ano passado despencou para 67,71%. Três a cada dez crianças não foram vacinadas, segundo o DataSus.

“Quedas nos índices de vacinação infantil podem trazer sérios riscos à saúde pública, como retorno de doenças controladas ou já erradicadas, ocasionando sofrimento desnecessário  a crianças menores (incluindo sequelas permanentes) e desperdícios de recursos geralmente já limitados na saúde. Recentemente, várias campanhas têm sido feitas  pela Sociedade Brasileira de Imunizações, com o objetivo de desmentir as fake news relacionadas com a vacinação infantil e estimular a vacinação”, diz a preceptora infectologista Carolina Damásio.

A médica ressalta também que a decisão individual de não vacinar os filhos pode ter consequências coletivas, e representa um risco para a saúde pública. “As vacinas são uma das maiores conquistas da história da ciência, que protegem milhões de vidas todos anos de doenças infecciosas graves. A decisão de não vacinar tem consequências não só para o indivíduo ou o núcleo familiar, mas para toda a comunidade, principalmente para pessoas mais vulneráveis a infecções, como crianças e  adultos com doenças crônicas, idosos, ou pessoas que têm menos acessos a serviços de saúde. Isso tem sido exemplificado no momento atual com a pandemia, e a dificuldade de controle devido ao acesso desigual às vacinas”, completa.

Deu na Tribuna do Norte

Saúde

Sesap confirma 4º caso de varíola dos macacos e diz que RN vive transmissão comunitária da doença; veja cidades

 

A Secretaria Estadual de Saúde Pública do Rio Grande do Norte confirmou, nesta sexta-feira (5), o primeiro caso da doença varíola dos macacos na cidade de Mossoró, na região Oeste – o segundo maior município potiguar. Este é o quarto caso registrado no estado.

Ainda de acordo com o governo, o estado já vive a transmissão comunitária da doença.

Nos primeiros casos, sabia-se que os pacientes tinham visitado outros países, onde foram infectados. Porém, nos mais recentes, as autoridades perceberam que os pacientes não viajaram ou tiveram contato com pessoas de fora, o que significa que a doença já circula no estado.

“A gente percebe que essa transmissão já acontece entre a população do Rio Grande do Norte, ou seja, a transmissão comunitária. A última pessoa diagnosticada não teve contato com ninguém de fora do estado”, considerou Diana Rêgo, subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica da Sesap.

Ainda de acordo com ela, todos os casos registrados até esta sexta-feira (5) são leves. Os pacientes ficam isolados nos seus próprios domicílios.

A Sesap ainda afirmou que também monitora as pessoas que tiveram contato com os pacientes, que podem desenvolver sintomas da doença. Além disso, orienta os municípios sobre as ações vigilância e notificação de casos suspeitos.

“A gente tem visto um aumento de casos no Brasil e, consequentemente, com a circulação da pessoas a trabalho, viagens de férias, já era esperado que a gente tivesse um aumento de casos no Rio Grande do Norte”, pontuou.

O Rio Grande do Norte teve dois casos confirmados em Natal, um em Parnamirim, na região metropolitana da capital, e agora um quarto em Mossoró. A capital potiguar ainda conta com dois pacientes cadastrados como casos prováveis.

Outros 18 pacientes são analisados como casos suspeitos para a doença, em todo o estado. Nove em Natal, quatro em Parnamirim, dois em São Gonçalo do Amarante e outros três distribuídos nas cidades de Angicos, Ceará-Mirim e Lagoa de Pedras.

Outros 14 casos suspeitos já foram descartados pelas autoridades estaduais.

Deu no G1

Saúde

RN tem Dia D de vacinação contra a febre amarela neste sábado (6)

 

O Rio Grande do Norte terá neste sábado (6) o Dia D de vacinação contra a febre amarela. O mutirão será realizado das 8h às 17h em todos os municípios que pactuarem. A vacina é indicada para pessoas a partir de 9 meses a 59 anos.

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), desde que foi inserida em calendário de rotina de vacinação no Rio Grande do Norte, a procura da população pela vacina contra a febre amarela é baixa.

Os dados da Sesap apontam que, de janeiro a junho de 2022, foram aplicadas apenas 11.956 doses. O órgão destaca ainda que 32 dos 167 municípios não administraram nenhuma dose em 2022.

“O intuito do dia D é ampliar a oferta da vacina contra a febre amarela, atualizar esquema vacinal e aumentar a cobertura das campanhas que estão ocorrendo. É importante ressaltar que a imunização é uma ferramenta eficaz e segura para prevenir doenças infecciosas. A vacinação elimina ou reduz drasticamente o risco de adoecimento ou de manifestações graves, que podem levar à internação e até mesmo ao óbito”, explica Laiane Graziela, coordenadora do Programa de Imunização do Estado.

Entre as ações propostas pela Sesap, estão a abertura das unidades aos sábados, a ampliação dos locais de vacinação, parceria com fábricas e industrias levando vacina a estes locais, vacinação nas comunidades Rurais, comunidades tradicionais quilombolas, indígenas, ciganas; vacinação da população em situação de rua, refugiados, apátridas, migrantes, pessoas privadas de liberdade.

Deu no G1