Saúde

Secretaria de Saúde registra caso suspeito de varíola dos macacos em São Gonçalo do Amarante

 

A Secretaria de Saúde de São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal, confirmou nesta terça-feira (2) que registrou um caso suspeito da varíola dos macacos.

A suspeita partiu após a entrada de um paciente de 37 anos, com sintomas semelhantes aos da doença, no pronto-socorro do Hospital Belarmina Monte, na segunda-feira (1º). No mesmo dia, ele foi transferido para o Hospital Giselda Trigueiro, em Natal.

O paciente tinha febre, dor no corpo e lesões na pele, segundo o secretário municipal de Saúde de São Gonçalo do Amarante, Jalmir Simões.

Ainda de acordo com o secretário, o paciente já está em casa, isolado. O homem ainda afirmou às autoridades em saúde que teve contato com pessoas que estiveram em outros países recentemente.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), o Rio Grande do Norte já teve 21 notificações de casos suspeitos para a doença, até a segunda-feira (1º) – desse total, dois casos foram confirmados e cinco seguem em investigação.

A Sesap também lançou notas informativa a municípios, à população em geral e para o segmento de hotéis e motéis do estado, a respeito de ações para prevenção à doença.

A Organização Mundial da Saúde declarou a varíola dos macacos como emergência de saúde pública de interesse internacional. A doença, endêmica em regiões da África, já atingiu 20.637 pessoas em 77 países.

Informações do G1

Saúde

Sesap orienta rede de hotéis sobre infecção por varíola dos macacos

 

A Coordenação de Vigilância em Saúde (CVS), da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), alerta sobre o risco de casos de Monkeypox (varíola dos macacos) para que sejam reforçadas as medidas de vigilância e monitoramento de casos suspeitos com notificação imediata, bem como divulgar de maneira rápida e eficaz as orientações para resposta ao evento de saúde pública.

Duas notas técnicas foram publicadas nesta segunda-feira (1º) para direcionar as notificações dos possíveis casos e para orientar empregadores e trabalhadores da rede de hotéis e de motéis com relação às formas de transmissão da doença.

“A Vigilância em Saúde está em alerta para o crescimento dos casos em todo o país e no mundo. É importante destacar que o aparecimento de qualquer sintoma característico da doença, a população deve procurar uma unidade básica mais próxima de sua residência e garantir o diagnóstico precoce e oportuno para que não tenhamos surtos da doença no Estado do Rio Grande do Norte”, explica Kelly Lima, coordenadora de Vigilância em Saúde da Sesap.

Transmitida de animais para humanos, a varíola dos macacos é uma zoonose que provoca doença em humanos. Até a última quinta-feira (28), foram notificados no mundo 21.125 casos confirmados de Monkeypox, distribuídos em 77 países. No Brasil, até o momento, foram confirmados 1.259, 1160 na Região Sudeste, 33 na Região Sul, 44 na Região Centro Oeste, 03 na Região Norte e 19 na região Nordeste e um óbito na Região Sudeste, em Minas Gerais.

No Rio Grande do Norte foram notificados 21 casos, sendo dois (10%) confirmados, sete (33%) descartados, cinco (24%) em investigação, três (14%) sem critérios e quatro (19%) suspeitos.

A transmissão para humanos pode ocorrer através do contato com um animal ou humano infectado, ou com material corporal humano contendo o vírus. A transmissão entre humanos ocorre principalmente através de grandes gotículas respiratórias. Como as gotículas não podem viajar muito, é necessário um contato pessoal prolongado. O vírus também pode infectar as pessoas através de fluidos corporais, ou seja, com o contato com a lesão ou contato indireto com o material da lesão.

O período de incubação da varíola dos macacos pode variar de 5 a 21 dias. O estágio febril da doença geralmente dura de 1 a 3 dias com sintomas que incluem febre, dor de cabeça intensa, linfadenopatia (inchaço dos gânglios linfáticos), dor nas costas, mialgia (dor muscular) e astenia intensa (falta de energia).

O estágio febril é seguido pelo estágio de erupção cutânea, com duração de 2 a 4 semanas. As lesões evoluem de máculas (lesões com base plana) para pápulas (lesões dolorosas firmes elevadas).

A nota orienta que todos os casos suspeitos de monkeypox no RN, deverão ser notificados de forma imediata, em até 24 horas, preferencialmente no “Formulário de notificação com copia para o CIEVS Estadual, através os canais listados abaixo, por se tratar de uma doença de notificação imediata.

Deu na Tribuna do Norte

Saúde

Sesap prepara protocolo contra varíola dos macacos no RN

 

Diante da emergência de saúde global por causa da varíola dos macacos (monkeypox) decretada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a Secretaria de Estado do Rio Grande do Norte (Sesap) montou um fluxo de atendimento para eventuais novos casos da doença.

Embora não existam leitos vazios destinados exclusivamente para a varíola dos macacos, a pasta orientou os profissionais das duas unidades referências para doenças infectocontagiosas: o Hospital Giselda Trigueiro, em Natal, e o Hospital Rafael Fernandes, em Mossoró.

“Desde a nossa primeira reunião de organização da rede do Rio Grande do Norte em relação à vigilância da monkeypox, nós conversamos com os dois hospitais de referência, já prevendo a possibilidade de precisar de um leito. Não existe um leito disponível para, mas existe um fluxo já pensado para se houver a necessidade, esse paciente vai ter direito a um leito e ao isolamento”, detalha a subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica da Sesap, Diana Rêgo.

Com duas confirmações no Rio Grande do Norte e nenhum caso suspeito, o quadro da varíola dos macacos é considerado estável, o que não exclui o estado de alerta e vigilância, diz a Sesap. “Elaboramos um plano de ação para orientar os serviços de saúde do estado sobre a necessidade de implementar medidas de preparação e resposta com base na prevenção e controle da transmissão dentro desses serviços, para o alinhamento de condutas, fluxos assistenciais, exames complementares para diagnóstico e medidas de precaução e isolamento”, complementa Lyane Ramalho, secretária-adjunta da Sesap.

Por enquanto, embora já existam doses formuladas para a doença, não há perspectiva de uma campanha de vacinação contra a monkeypox no Rio Grande do Norte. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, firmou, no último sábado (23), que está negociando a compra de doses do imunizante com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), mas a ideia é vacinar apenas os profissionais da saúde que lidam diretamente com o vírus. A prioridade da Saúde deve ser o isolamento dos casos confirmados e orientações sobre a transmissão.

Os dois casos confirmados no RN ocorreram entre 1º e 9 de julho. Em comum, os dois são homens (34 e 40 anos), residentes de Natal e tinham histórico de viagem recente à Europa, com passagens por Inglaterra, Portugal e Espanha. Ambos foram atendidos no Hospital Giselda Trigueiro, sem maior gravidade, e orientados a fazer o isolamento domiciliar, que neste caso pode se estender até 21 dias.

Deu na Tribuna do Norte

Saúde

RN tem 147 pacientes com problemas vasculares à espera de atendimento

 

Há duas semanas, Luísa Cipriana dos Santos, de 57 anos, vem sofrendo os efeitos mais críticos da diabetes e corre o risco de amputar a segunda perna por causa da doença, enquanto aguarda atendimento em uma fila que não tem perspectiva de acabar. Ao todo, incluindo Luísa, 147 pacientes estão na espera por um procedimento vascular na rede pública do Estado. A unidade referência, o Hospital Central Coronel Pedro Germano (Hospital da PM), está operando com sua capacidade máxima, que gira em torno de 25 a 30 leitos vasculares.

De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap),  a fila de 147 pessoas corresponde a nove demandas judiciais e outras 138 pessoas da fila regular (71 homens e 67 mulheres). Além da unidade referência com capacidade para cirurgias e internações, o Estado também faz intervenções no Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL). A rede estadual conta ainda com 30 leitos de retaguarda no Hospital Geral Dr. João Machado para os pacientes que passaram por algum procedimento e necessitam de cuidados pós-operatórios.

Uma das pacientes na fila do Hospital da Polícia Militar é Luísa dos Santos, moradora de Santa Cruz, cidade localizada na Borborema potiguar, a 119 quilômetros de Natal. Com boa parte do pé esquerdo em estado de necrose por causa de uma infecção – popularmente conhecida como pé diabético – ela foi encaminhada ao Hospital da PM no último dia 12, mas esbarrou na longa fila de espera e voltou para casa, em Santa Cruz.

O problema deu sinais de gravidade há três meses, com o surgimento de uma pequena ferida no pé, diz José Leonilson, esposo de Luísa. “A gente já sabia porque há quatro anos ela já tinha amputado uma perna. Fomos no hospital regional daqui, ela ficou internada, os médicos olharam e disseram que ela estava no sistema para ser transferida para o hospital da polícia. Só que depois de dez dias, ela teve alta e nós voltamos para casa”, lembra Leonilson.

Já em casa, a situação piorou quando os dedos do pé começaram a escurecer, diz Leonilson. O casal procurou ajuda em um posto de saúde e um médico atendeu Luísa em casa. “Ele veio aqui justamente porque ela tem muita dificuldade de se locomover. Os dedos do pé dela já estão pretos. Ele disse que os tecidos já estavam bem comprometidos e que era caso de amputação e nos transferiu para o Hospital da PM. Tivemos que fretar uma lotação e levar ela para Natal. Chegando lá, o cirurgião disse que era mesmo caso de amputação, mas que não tinha vaga e mandou a gente para casa”, relata.

Deu na Tribuna do Norte
Saúde

Secretaria Estadual de Saúde do RN convoca 153 servidores temporários

 

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) convocou 153 servidores temporários para compor o quadro de profissionais da pasta. O chamado foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) do Rio Grande do Norte.

A convocação é resultado do processo seletivo para contratação temporária iniciado em janeiro. Os profissionais deverão assinar o contrato dentro dos próximos 20 dias úteis. A lista com toda a documentação que os convocados precisam apresentar está no Diário Oficial.

A listagem inclui médicos clínicos gerais e técnicos em enfermagem, em enfermagem de UTI neonatal, biodiagnóstico e farmácia.

De acordo com a Sesap, os trabalhadores estão distribuídos para as oito regiões de saúde do estado.

Deu no G1

Saúde

Falta de insumos paralisa exames de tomografia e ressonância no RN

 

Há pouco mais de um mês, o Rio Grande do Norte enfrenta desabastecimento de contraste iodado, medicação utilizada em exames de imagem, como ressonâncias e tomografias computadorizadas para diagnósticos e tratamentos de doenças. O problema é nacional e já foi reconhecido pelo Ministério da Saúde.

Com o estoque zerado, a Secretaria de Estado da Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap) comunicou a situação crítica ao Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Por enquanto, não há previsão para que os estoques sejam reabastecidos. Rede estadual de saúde não vem realizando os exames por conta da falta do contraste.

A presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do RN (Cosems), Maria Eliza Garcia, diz que a situação é grave. “No momento em que um paciente que faz tratamento de câncer e precisa de uma ressonância e ele não vai conseguir fazer, isso vai dar muito problema para ele. Um paciente que precisa de um cateterismo de urgência não vai poder realizar porque falta o contraste. São situações que vão causar grandes dificuldades e um sofrimento para a população”, avalia.

O Estado tem processos emergenciais abertos, com dispensa de licitação, para tentar comprar o insumo, mas vem esbarrando em dificuldades de mercado, uma vez que os fornecedores alegam falta de matéria-prima para produzir o contraste de iodado.

“De um modo geral, eles dizem que não tem o produto e por isso não conseguem vender. Estão partindo para ver se conseguem importação, mas é uma coisa para o médio prazo”, diz Ralfo Medeiros, diretor da Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat).

No último dia 13, o Ministério da Saúde, em conjunto com as sociedades médicas brasileiras, orientou a racionalização do uso de contraste iodado pelos estados até que o fornecimento do insumo seja normalizado.

O MS informou que a escassez ocorre de forma global, devido à interrupção nas cadeias produtivas por consequência da pandemia. A China, principal fornecedor do contraste para a rede de saúde do Brasil, enfrenta fechamento de portos, como forma de conter o avanço da covid-19 no País.

Desta forma, a Saúde publicou uma nota técnica com recomendações para os estados que ainda possuem estoque de contraste de iodado. A pasta orienta que deve ser priorizado procedimentos em pacientes de maior risco e em condições clínicas de urgência e emergência, como hemorragia ativa, isquemia aguda, politrauma, tratamento endovascular, entre outros.

O Ministério disse ainda que trabalha com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para articular ações de enfrentamento ao problema.

Maria Eliza Garcia, do Cosems, afirma que a entidade vem participando das conversas com o Ministério da Saúde por meio do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). Garcia diz que vem cobrando ações para que o órgão federal encontre soluções para o desabastecimento generalizado no País, mas que o cenário é desanimador e preocupante. Segundo ela, as dificuldades devem persistir por cerca de um ano.

“O Ministério da Saúde já sinalizou que teremos, em média, um ano de dificuldades com a questão do contraste. Ele [Ministério] está dizendo para os estados economizarem o máximo possível, usando apenas para urgência e emergência, mas o Ministério também já sinalizou que vai faltar para a urgência também. É questão de matéria-prima que vem da China, diante dos lockdowns que foram feitos, isso dificultou. Teremos uma crise nesse setor”, comenta.

O diretor da Unicat, Ralfo Medeiros, reforça que a normalização do serviço depende de uma movimentação da esfera federal.

“Nós não temos um tempo para isso regularizar. A gente aguarda ações do Ministério da Saúde e do Ministério da Economia. É uma produção nacional e eles precisam ver toda essa parte de importação, diretamente com a indústria, com as alternativas que a indústria pode trazer. Nós, enquanto Estado, não temos uma ação muito efetiva para isso. Temos os processos abertos para compra, mas depende do mercado”, diz.

Ralfo acrescenta que uma alternativa para alguns diagnósticos, que necessitam da utilização do contraste iodado, é a aplicação de exames de raio-x.

“Até há um tempo atrás o raio-x era o diagnóstico de imagem que se utilizava para tantas outras coisas, com a evolução da tecnologia, novos exames foram surgindo, com maior nitidez, mais específico. Não pode fazer a tomografia porque não tem o contraste, então faz o raio-x. Isso não vai inviabilizar o diagnóstico”, explica o gestor.

Informações da Tribuna do Norte

Saúde

Natal começa a aplicar vacina contra a Covid em crianças de 3 a 5 anos nesta terça-feira

 

Natal vai iniciar nesta terça-feira (19) a vacinação contra a Covid em crianças de 3 a 5 anos de idade com o imunizante CoronaVac.

O esquema vacinal será composto por duas doses para esse público, sendo a segunda dose ministrada com 28 dias de intervalo.

O imunizante vai estar disponível em todas as unidades básicas de saúde do município e nas salas de vacinação dos pontos extras.

Para se vacinar, é necessário que os responsáveis levem cartão de vacina e documento com foto.

Na sexta-feira (15), o Ministério da Saúde recomendou que os municípios começassem a aplicar a vacina nesse público após liberação da Agência Nacional de Saúde (Anvisa).

Nesta segunda-feira (18), a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) informou em nota técnica junto aos municípios que não havia doses suficientes em estoque para aplicação das duas doses necessárias para a CoronaVac.

Quarta dose

No sábado (16), Natal informou que começou a aplicar a quarta dose em pessoas a partir dos 30 anos, profissionais da saúde ou imunossuprimidos a partir dos 12 anos, sempre com o mesmo intervalo de quatro meses da aplicação anterior.

Deu no G1

Saúde

RN diz que não tem doses suficientes para vacinar crianças de 3 a 5 anos contra a Covid

 

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) emitiu uma nota técnica nesta segunda-feira (18) informando que não tem doses suficientes de CoronaVac para vacinação de crianças entre 3 e 5 anos de idades.

A impossibilidade se dá pela necessidade de reserva da segunda dose, a ser aplicada 28 dias depois.

Na sexta-feira (15), o Ministério da Saúde recomendou ao estado e aos municípios que ampliasse a aplicação da CoronaVac para esse público entre 3 e 5 anos.

A nota da Sesap, emitida em conjunto com o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do RN, diz que a pasta “espera de posicionamento do Ministério da Saúde sobre o o envio de doses para cobertura vacinal desse público”.

A secretaria disse que, diante da falta de doses em estoque e de sinalização por parte do Ministério da Saúde para envio dos imunizantes para o público infantil, articulou junto aos municípios um levantamento das vacinas disponíveis.

Ao todo, 113 dos 167 secretarias municipais de saúde responderam à consulta e elas acumulam um total de 94.773 doses de CoronaVac estocadas a nível municipal.

O público-alvo estimado para esses 113 municípios é de 82.980 crianças entre 3 e 5 anos, não podendo assim ser totalmente atendido em virtude da necessidade de se reservar as duas doses.

A população total estimada para o RN nessa faixa etária, segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é de 95.901 crianças.

Deu no G1

Saúde

Natal e Mossoró começam a aplicar 4ª dose da vacina em pessoas a partir de 30 anos neste sábado

 

Natal e Mossoró começam a aplicar neste sábado (16) a quarta dose da vacina contra a Covid em pessoas a partir de 30 anos de idade.

Para receber a nova dose, é necessário que a pessoa tenha recebido a terceira há pelo menos quatro meses, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde Natal e de Mossoró.

Natal

Neste sábado, a vacina será aplicada em Natal nos pontos extres dos shoppings Via Direta (9h às 21h), Midway Mall (10h às 17h) e Partage Norte Shopping (14h às 20h), além do Ginásio Nélio Dias (9h às 14h).

A prefeitura de Natal mantém o site Vacina, Natal com informações atualizadas sobre as filas nos principais pontos de vacinação.

Mossoró

Mossoró abre neste sábado dois pontos para a imunização da população se vacinar contra a Covid e a gripe.

Estarão abertas a Unidade Básica de Saúde Maria Soares, localizada ao lado da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Alto de São Manoel, das 8h às 16h, e o ponto extra no Partage Shopping Mossoró, das 10h às 18h.

Recomendação da Sesap

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) informou que realizou um reunião da Câmara Técnica de Vacinação, em conjunto com a representação dos municípios do estado, e acertou a mudança da faixa etária da vacinação com a quarta dose para pessoas a partir de 30 anos.

A pactuação, segundo a Sesap, indica que a partir de segunda-feira (18) os municípios poderão vacinar o público acima dos 30 anos, que tenha tomado o primeiro reforço há pelo menos quatro meses, com a quarta dose.

A Sesap informou ainda que fará o apoio necessário para a efetivação da mudança, incluindo o envio de doses.

Deu no G1

Notícias

No RN, pacientes e funcionários denunciam que hospital não permite que gestantes tenham acompanhantes durante cesárea

 

Pacientes e funcionários do Hospital Santa Catarina, em Natal, denunciam que grávidas que precisam realizar o parto por meio de cesariana na unidade não têm o direito de entrar com acompanhantes no centro cirúrgico ‘há anos’.

Segundo relato de funcionários da unidade de saúde, quando o parto é normal, sem necessidade de cesárea, a entrada do acompanhante tem sido permitida.

Os serviços de saúde do SUS, da rede própria ou conveniada, são obrigados a permitir à gestante o direito a acompanhante durante todo o período de trabalho de parto, parto e pós-parto, segundo a lei federal nº 11.108/2005.

Os funcionários do hospital contaram que a justificativa dada às gestantes que questionam a razão do impedimento é que não há roupa cirúrgica para o acompanhante entrar na sala.

“Se a paciente precisar fazer uma cesárea, eles alegam que não pode entrar acompanhante por falta de roupa [específica]. Eles usam dessa ferramenta para que o acompanhante não possa entrar. Isso é errado, contra a lei, mas o hospital faz. Quando chega alguém esclarecido e aponta a lei, eles deixam entrar, de repente aparece roupa. Mas acontece há muitos anos”, relatou um funcionário, que preferiu não se identificar.

Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) informou que “a orientação geral, a todos os estabelecimentos públicos e privados de saúde do Rio Grande do Norte, é de que as pacientes devem contar com acompanhante, seguindo a lei nº 11.108/2005” e que o “setor técnico da Secretaria avalia a emissão de uma nota técnica reforçando a orientação aos serviços de saúde, a ser emitida em breve”.

Gestantes relatam falta de acompanhante

A empresária Helaine Pontes teve a filha no Hospital Santa Catarina em 2013. Ela não teve o direito de ter um acompanhante na sala de cirurgia durante a cesárea. “Em nenhum momento meu marido pode entrar comigo e nem ninguém”, conta.

“Isso me deixa muito triste porque eu queria meu marido estivesse junto comigo, me acolhendo, cuidando de mim”, complementa a empresária.

Walquiria Braz de Lima, de 46 anos, teve dois filhos no Hospital Santa Catarina e em nenhum dos partos teve direito a acompanhante. Ela conta que teve o primeiro filho há seis anos, em 2016, e sequer sabia que tinha esse direito.

“Eu não tive direito a acompanhante. Eles nem informam que a gente tem esse direito. Simplesmente dizem que não pode ficar ninguém com a pessoa”, explicou.

“Não há esse questionamento [por parte da equipe médica] de perguntar se eu tenho ou quero acompanhante. E também não explicam se pode ou não, apenas ignoram essa questão. No meu caso ignoraram totalmente”.

Há sete meses, Walquíria retornou ao Hospital Santa Catarina para o parto do segundo filho. Dessa vez, acreditou que essa impossibilidade tivesse relação com normas de segurança relacionadas à pandemia da Covid.

“Nesse eu ainda perguntei à menina que estava me preparando, quando minha mãe estava recolhendo as minhas coisas pra ficar lá fora, e ela disse que não podia. Simplesmente não pode. Eu também não questionei”.

Walquíria diz que teria se sentido mais segura caso pudesse ter tido um acompanhante durante os dois partos.

“A presença de uma acompanhante faz diferença para a vida de uma gestante. Principalmente no primeiro filho, que eu estava muito mais nervosa. No segundo eu já estava mais tranquila, um pouco, mas com certeza faria diferença, porque realmente dá medo. Você está ali anestesiada, não sabe o que vai acontecer”, contou.

Informações do G1