Justiça

Moraes nega pedido da defesa e mantém prisão de Roberto Jefferson

 

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), manteve a prisão preventiva do ex-deputado federal Roberto Jefferson.

A decisão foi tomada pelo magistrado nesta segunda-feira, 2. No mês passado, a defesa de Jefferson entrou com um pedido para revogar a prisão preventiva. Foi solicitado que a prisão cautelar fosse substituída por medidas alternativas, ou a conversão da prisão em domiciliar.

O ex-parlamentar cumpre a prisão em um hospital, no Rio de Janeiro, devido ao seu estado de saúde. Anteriormente, a PGR (Procuradoria-Geral da República) se manifestou contra a revogação. A vice-procurador-geral, Lindôra Araújo, indicou a internação do ex-parlamentar em um hospital particular do Rio de Janeiro, caso haja necessidade de acompanhamento médico que não possa ser realizado pela hospital penitenciário.

Em sua decisão, Moraes afirma “que todas as questões relativas ao quadro clínico de saúde do requerente estão sendo devidamente analisadas”. Jefferson está preso desde outubro após reagir a um cumprimento de uma ordem de prisão expedida por Moraes. O caso aconteceu no sítio do ex-deputado, em Comendador Levy Gasparian. O ex-deputado deu tiros de fuzil e lançou granadas contra agentes da PF (Polícia Federal). Devido a isso, o ex-deputado federal virou réu por quatro tentativas de homicídio. O mandado de prisão foi expedido após a publicação de um vídeo, onde o ex-parlamentar ofende a ministra Cármen Lúcia, do STF. Ele utilizou a conta do Twitter (atual X) da filha Cristiane Brasil (PTB).

Deu na JP News

Notícias

Juíza determina que Roberto Jefferson vá a júri popular

 

A juíza Abby Magalhães, da 1ª Vara Federal de Três Rios, decidiu nesta quarta-feira (13) que o ex-deputado federal Roberto Jefferson seja submetido a júri popular por tentativa de homicídio contra quatro policiais federais.

Em 23 de outubro do ano passado, na semana que antecedia o segundo turno da eleição presidencial entre Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL), agentes da Polícia Federal foram à residência de Jefferson, no município de Comendador Levy Gasparian (RJ), cumprindo uma ordem de prisão expedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Na ocasião, o presidente de honra do PTB atirou contra os policiais.

De acordo com a acusação, o político assumiu o risco de matar os policiais quando atirou na direção deles. A defesa do ex-deputado peticionou pela desclassificação do crime para lesão corporal culposa, o que faria com que Roberto não fosse submetido ao julgamento popular, mas a juíza indeferiu o pedido.

Ainda há outras acusações contra Jefferson, como resistência à prisão, posse irregular de arma de fogo de uso restrito e porte de artefato explosivo sem autorização.

O pedido de prisão expedido por Moraes na ocasião teria sido em razão do político descumprir determinações da Justiça sobre sua prisão domiciliar, que vedava seu acesso às mídias sociais. Jefferson infringiu e fez uma publicação no perfil de sua filha Cristiane Brasil, atacando a ministra do STF Cármen Lúcia, adjetivando-a como “bruxa de Blair”, “Cármen Lúcifer” e comparando-a com prostitutas.

Deu no Pleno News

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Moraes autoriza transferência e Roberto Jefferson chega a hospital particular

 

Após autorização do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-deputado Roberto Jefferson se transferiu para o Hospital Samaritano, em Botafogo, na zona sul do Rio de Janeiro.

Enquanto estiver na unidade de saúde particular, Jefferson não poderá:

  • receber visita sem prévia autorização judicial (com exceção da esposa e advogados);
  • frequentar ou acessar, inclusive por meio de sua assessoria de imprensa, ou qualquer outra pessoa, redes sociais como YouTube, Facebook, Instagram e Twitter;
  • conceder entrevista sem autorização judicial;
  • usar celular, tablets, ou “quaisquer outros aparelhos eletrônicos de comunicação”.

O governo do Rio de Janeiro deverá fornecer escolta policial pela Polícia Penal 24 horas por dia, enquanto durar a internação.

Deu no Portal da 96

Notícias

Cármen Lúcia se declara suspeita para julgar caso de Roberto Jefferson

Cármen Lúcia

 

A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), se declarou suspeita no julgamento sobre o pedido de revogação da prisão preventiva do ex-deputado federal Roberto Jefferson.

Em outubro do ano passado, Jefferson ofendeu a ministra depois que ela votou a favor de uma decisão que censurava a Jovem Pan até o fim das eleições. A emissora foi proibida de informar os brasileiros sobre os fatos que envolvem a condenação do então candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva, atual presidente da República.

Além disso, o ex-deputado se referia a uma decisão de Cármen no Tribunal Superior Eleitoral, em que ela barrou a exibição do documentário da Brasil Paralelo “Quem mandou matar Jair Bolsonaro?”

Então, Jefferson — que estava impedido de usar as redes sociais —, gravou um vídeo chamando Cármen Lúcia de “bruxa de Blair” e comparando-a com uma prostituta.

Um dia depois dos ataques, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou a prisão do político. O mandato foi cumprido em 23 de outubro na cada de Jefferson, no Rio de Janeiro.

Na ocasião, o ex-parlamentar recebeu a polícia com tiros e granadas. Alguns agentes ficaram feridos, e Jefferson se tornou réu por tentativa de homicídio. Agora o Supremo analisa no plenário virtual se referenda a decisão de Moraes ou se deixa o político em liberdade.

Deu na Oeste

Justiça

Moraes determina que hospital penitenciário elabore laudo sobre saúde de Jefferson

 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou ao diretor do Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, que o hospital penitenciário ateste o estado de saúde de Roberto Jefferson e diga se há necessidade de enviá-lo a um hospital particular.

Roberto Jefferson está preso desde o dia 23 de outubro após disparar mais de 50 tiros, além de granadas de efeito moral contra agentes da Polícia Federal. Dois agentes foram feridos.

Moraes, que deu o prazo de 48 horas para a manifestação da direção do presídio,  pede a “elaboração imediata de laudo médico que aponte a capacidade ou não do hospital penitenciário tratar o paciente e realizar exames imprescindíveis diante do atual estado de saúde.

A manifestação do ministro do STF vem após a defesa de Jefferson ter o pedido de transferência do ex-deputado para o Hospital Samaritano Barra negado pela Procuradoria-Geral da República (PGR). De acordo com os advogados do ex-deputado, a unidade de saúde teria mais condições para fazer os exames necessários e oferecer tratamento médico considerado adequado, “vez que este já vinha sendo acompanhado por essa unidade hospitalar, sob pena de agravamento irreversível do seu estado de saúde, que poderá resultar em risco de morte.

Deu no Antagonista

Notícias

Defesa de Roberto Jefferson envia ação com suspeição de Moraes ao STF

 

A defesa de Roberto Jefferson entrou, nesta sexta-feira (4/11), com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) solicitando suspeição do ministro Alexandre de Moraes na condução do inquérito das milícias digitais. O pedido também inclui a petição na qual o ministro converteu a prisão em flagrante do ex-deputado em preventiva.

O requerimento de suspeição consiste em impossibilitar o magistrado de exercer sua função em um determinado processo, sob justificativa de ameaças à imparcialidade na causa.

Jefferson disparou tiros de fuzil e lançou granadas nos policiais federais que cumpriam mandado de prisão expedido por Moraes em 23 de outubro. Preso em flagrante, ele teve a prisão convertida em preventiva após a polícia encontrar um vasto arsenal de armas e munição na casa dele, em Comendador Levy Gasparian (RJ).

Na ação que resultou nos disparos contra agentes e delegados da PF, o ministro revogou a prisão domiciliar do ex-deputado e solicitou a sua volta ao regime fechado, depois de Jefferson usar as redes sociais da filha para xingar a ministra Cármen Lúcia.

Notícias

STF autoriza Exército a cancelar o CR de Roberto Jefferson 10 dias após disparos contra a PF

Moraes autoriza Exército a notificar Jefferson sobre licença de CAC

 

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), acolheu pedido do Exército para agendar uma data para a notificação do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) sobre o cancelamento do Certificado de Registro (CR) de Caçador, Atirador, Colecionador.

Segundo Moraes, a notificação deve ocorrer em data previamente acordada entre o Exército Brasileiro e o estabelecimento prisional, com comunicação ao Supremo no prazo de 24 horas.

Em outra decisão, Moraes autorizou o recebimento de visitas por Roberto Jefferson, tão somente por parte de sua esposa. Em 27 de outubro, o ministro decretou a prisão preventiva do ex-deputado por tentativa de homicídio contra policiais federais.

A prisão preventiva não tem prazo para expirar. Na decisão, o ministro descreve o arsenal de armas e munições encontrados pela Polícia Federal na casa do político.

A CNN entrou em contato com o Exército e aguarda manifestação. A defesa do ex-parlamentar foi acionada, mas ainda não se manifestou.

Notícias

Moraes manda Twitter excluir vídeo de Roberto Jefferson contra Cármen Lúcia

Jefferson chamou Cármen Lúcia de 'Bruxa de Blair'

 

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, determinou ao Twitter a remoção do vídeo em que o ex-deputado Roberto Jefferson critica a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Nas imagens, Jefferson chamou a juíza do STF de “Bruxa de Blair”, referência ao filme de terror de mesmo nome lançado em 1999, e de “Cármen Lúcifer”. Roberto Jefferson comentava o voto da ministra em prol da censura à Jovem Pan.

Moraes analisou um pedido feito pela Procuradoria Geral Eleitoral contra a ex-deputada Cristiane Brasil (PTB), filha de Jefferson. Ela foi a responsável por publicar o vídeo em seu perfil no Twitter. O presidente do TSE também fixou multa de R$ 150 mil, caso Cristiane volte a publicar conteúdos do pai.

De acordo com Moraes, a Constituição garante a liberdade de expressão, mas barra que “pré-candidatos, candidatos e seus apoiadores propaguem inverdades que atentem contra a lisura, a normalidade e a legitimidade das eleições”.

“Verificada a gravidade da situação retratada nestes autos, a envolver evidente divulgação de conteúdo visando a atingir a  integridade do processo eleitoral, cumpre ao Tribunal Superior Eleitoral, conforme o art. 2º, § 1º, da Res.-TSE 23.714/2022, determinar a imediata remoção do conteúdo”, sustentou Moraes.

Deu na Oeste

Polícia

Roberto Jefferson se desculpa com prostitutas por comparação com Carmen Lúcia

 

O ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) desculpou-se com as prostitutas por tê-las comparado a Ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF) em polêmico vídeo que o levou novamente à prisão. A declaração foi dada na segunda-feira (24/10) durante sua audiência de custódia.

No vídeo que circulou nas redes sociais, Roberto Jefferson chamou Cármen Lúcia de “prostituta“. Indagado sobre a declaração, Jefferson disse na audiência: “Quero pedir desculpas às prostitutas pela má comparação, porque o papel dela foi muito pior, porque ela fez muito pior, com objetivos ideológicos, políticos. As outras fazem por necessidade“.

As declarações de Jefferson no vídeo contra Carmen Lúcia foram uma reação ao voto dado pela ministra em apoio à censura, embora ela tenha dito no próprio voto que a censura é inadmissível. Não se pode permitir a volta de censura sob qualquer argumento no Brasil”, disse a ministra que, em seguida, votou pela censura de um documentário.

O ex-deputado resistiu à prisão quando a Polícia Federal (PF) chegou em sua casa, em Comendador Levy Gasparian (RJ) para cumprir o mandado de prisão no domingo (23/10).

No depoimento, Jefferson afirmou que deixou um pedido de desculpas por escrito à Polícia Federal. “Encontrei a moça que se machucou no cotovelo e na testa e ela estava zangada“, disse na audiência.

Roberto também destacou que o Ministro Alexandre de Moraes, que determinou sua prisão, tem um “problema pessoal” com ele. “Ele [Moraes] diz que eu faço parte de uma milícia digital, mas eu acho que ele faz parte de uma milícia judicial no STF, por isso nós temos problemas“, completou.

Polícia

Roberto Jefferson é transferido para Bangu 8, onde permanecerá preso

 

O ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB) já está no presídio Pedrolino Werling de Oliveira, conhecido como Bangu 8, no Complexo de Gericinó, no Rio de Janeiro (RJ).

Ele chegou ao local na noite desta última segunda-feira (24) após o desembargador Airton Vieira, juiz instrutor do ministro Alexandre de Moraes, confirmar, na audiência de custódia, por videoconferência, a prisão do ex-parlamentar.

Antes de ser levado a Bangu 8, o político permaneceu no Presídio de Benfica, zona norte da capital fluminense, após ter sido detido no domingo (23) em Conselheiro Levy Gasparian, no interior do estado.

Na ocasião, ele resistiu à ordem de prisão e atacou, com tiros de fuzil e granadas de efeito moral, uma equipe da Polícia Federal (PF) que tentava cumprir o mandado. Com isso, poderá se tornar réu em um novo processo.