Política

Salles diz que G. Dias mentiu ‘deslavadamente’ em CPI do MST: ‘Governo apoia invasões’

Nesta quarta-feira, 2, o programa Morning Show recebeu o deputado federal Ricardo Salles (PL-SP). Ele comentou o depoimento do ex-ministro Gonçalves Dias para a CPI do MST, da qual é relator.

Para Salles, o ex-GSI mentiu em suas declarações acerca do entendimento do governo federal sobre invasões de movimentos sociais a propriedades privadas no país. “Isso é uma mentira deslavada. Se não for, pode ser outras duas alternativas, inclusive podem ser cumulativas. Demonstra um governo totalmente alienado da realidade ou um governo que não se importa com as invasões de propriedade no Brasil. Um país que tem o agronegócio como principal pilar da economia e os vândalos invadindo o Brasil a torto e a direito nos primeiros meses. Ninguém comentou o assunto?”, questionou. “Não foi um assunto minimamente relevante para ser comentado entre o chefe do GSI e o presidente da República? É óbvio que ele [Gonçalves Dias] está mentindo. Ou ele não tomou as providências que tinha que tomar, que eu acredito que é o mais provável, ou o Lula mandou não tomar providência nenhuma porque, ao contrário dessa narrativa que tentam criar, o governo apóia as invasões, sim, apoia o MST, sim. Faz de conta que não apoia para tentar não perder o apoio da classe média, mas é fato que apoiam”, declarou o deputado.

Salles afirmou que a CPI do MST tem sido satisfatória em suas investigações, mas fez críticas às atitudes da base governista na comissão, citando a deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP). “Fica atrapalhando e depois se vitimiza, interrompe todo mundo, ofende todo mundo. Depois quando alguém responde, ela diz que está sendo perseguida, que é discriminação de gênero. Ela que é mal educada, não tem postura, provoca todo mundo, não tem a menor condição do que ela faz ser considerado uma postura compatível com [a de um] deputado federal”, disse.

O parlamentar avaliou que a oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva tem cumprido parte de seus desafios com êxito, ainda que não tenha um número expressivo de parlamentares. “Temos uma base sólida que faz um bom trabalho, cada um no seu estilo e no seu campo de atuação. O governo tem dado base para muitos questionamentos, é por isso que tem CPIs. Por outro lado, alguns temas a gente conseguiu barrar. Barramos o PL das Fake News, estamos discutindo o decreto de legítima defesa. Há coisas que a oposição está conseguindo fazer”, concluiu.

Deu na JP News

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“Quem cala, consente” diz relator Ricardo Salles sobre possível silêncio de G.Dias

 

A CPI do MST retorna aos trabalhos nesta terça-feira (1) com reunião agendada para às 14h. Na agenda, o depoimento do ex-ministro general Gonçalves Dias, o “G.Dias”, amigo de longa data e ex-segurança do presidente Lula, vai depor sobre suposta omissão na geração de relatórios de alerta sobre invasões de terras no território nacional.

Sob a gestão de G.Dias no Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o número de invasões superou, em 3 meses, o total ocorrido durante o primeiro ano de governo Bolsonaro.

A Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que antes integrava o GSI, carrega a responsabilidade de produzir documentos com informações estratégicas para prevenção das invasões ou reintegração de posse.

“A informação que nós temos é que, mesmo munido desses relatórios, o G.Dias não teria autorizado o envio para as secretaria de segurança dos estados onde as invasões ocorreram nos primeiros meses do ano- Bahia, Pernambuco, Mato Grosso do Sul e São Paulo”, afirmou o relator Ricardo Salles (PL-SP).

“Quem cala, consente. Se ele não falar, vai ficar implícito que o governo se omitiu em relação a essas providências de cautela”, refletiu Salles sobre o silêncio autorizado à G.Dias pelo ministro André Mendonça.

Para Salles, o imbróglio sobre o repasse dos relatórios se explica: “ou por incompetência ou desejo do governo de deixar rolar as invasões”.

“Eu espero que ele utilize essa oportunidade para se posicionar e tentar demonstrar que essa presunção não é verdadeira. Sobre o dia 8 de janeiro ficou claro para nós que ele se omitiu, que ele prevaricou. No caso da CPI do MST, queremos saber se esse mesmo comportamento se repete”, concluiu o deputado.

Deu no Diário do Poder

 

Política

Salles ironiza churrasco no Alvorada: ‘Picanha com dinheiro público’

 

O churrasco promovido pelo presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para ministros de seu governo, do Supremo Tribunal Federal (STF) e líderes governistas no Palácio da Alvorada, na noite dessa sexta-feira (26), foi tratado com ironia pelo deputado federal Ricardo Salles (PL-SP), como o cumprimento da promessa de campanha do petista de garantir picanha e cerveja aos brasileiros. No caso, o ex-ministro do Meio Ambiente do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ressalta: “Picanha com dinheiro público, por enquanto, só para ministros”.

Alvo de acusações de petistas de que teria desmantelado políticas de sustentabilidade ambiental e de proteção a indígenas, quando ministro do Meio Ambiente, Salles ainda desdenhou de sua sucessora na pasta, Marina Silva, e de Sônia Guajajara, ministra dos Povos Indígenas. Ambas foram atingidas por mudanças administrativas aprovadas no Congresso Nacional que esvaziaram seus poderes nas políticas destes setores. E, segundo o deputado, estariam no cardápio da confraternização.

“Além da picanha, tinha espeto corrido de Marina e Guajajara…”, zombou Ricardo Salles, citando a semana de derrotas de Lula, após sua pauta ambiental ser desfigurada por parlamentares, com mudanças nas medidas provisórias que reestruturam a Esplanada dos Ministérios, minimizaram a proteção da Mata Atlântica e ainda aprovaram urgência para tramitação da proposta que estabelece 1988 como marco temporal de demarcação de terras indígenas.

A confraternização com churrasco na residência oficial de Lula uniu auxiliares de seu governo aos ministros do STF Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, e o ministro aposentado Ricardo Lewandowski, segundo apurou o jornalista Igor Gadelha, do Metrópoles.

O banquete também foi servido aos ministros Rui Costa, da Casa Civil; Alexandre Padilha, das Relações Institucionais; de Paulo Pimenta, da Comunicação Social; Flávio Dino, da Justiça; Alexandre Silveira, de Minas e Energia; Luiz Marinho, do Trabalho; Margareth Menezes, da Cultura; Anielle Franco, da Igualdade Racial; e Carlos Fávaro, da Agricultura. E ainda contou com a presença de líderes do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), e na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE).

O dia da celebração do governo petista, aparentemente sem sentido, iniciou com reunião ministerial de Lula com a presença de Marina e Guajajara, para conter a crise causada pelo revés que inclui a transferência da competência de reconhecer e demarcar terras indígenas do Ministério dos Povos Indígenas para o Ministério da Justiça, bem como da atribuição de tratar sobre o Cadastro Ambiental Rural (CAR), que passou do Ministério do Meio Ambiente para o Ministério da Gestão e Inovação. Mudanças estas relatadas pelo deputado governista e aliado do ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB-AL).

Deu no Diário do Poder

Política

INTOLERÂNCIA: Comitiva de Ricardo Salles é atacada com pedradas em faculdade

 

A comitiva do ex-ministro Ricardo Salles (PL-SP), candidato a deputado federal, foi atacada por estudantes na saída da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), na zona sul da capital paulista. Na noite da quinta-feira 1°, Salles fez uma palestra na ESPM, enquanto alunos protestavam do lado de fora.

Em vídeos que circulam na internet, é possível ver manifestantes proferindo ofensas e palavras de baixo calão contra o ex-ministro, que deixava o local. Ao acelerar o carro, Salles acaba derrubando a moto de um entregador de delivery. O ex-ministro disse que sua equipe falou com o rapaz depois do episódio.

“Uma horda de bárbaros atacou nossa comitiva ontem”, publicou Salles, no Twitter. “Jogaram pedras, chutaram carro e quebraram pára-brisa. Na confusão, um dos carros derrubou uma moto quase parada. Falamos mais adiante com o rapaz, que nada sofreu. E a moto, nada de grave. Turma de maconheiros.”

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Ex-ministro Ricardo Salles confirma pré-candidatura a Deputado Federal

 

O ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles (PL-SP) utilizou as redes sociais, nesta sexta-feira (3) para confirmar que é pré-candidato a deputado federal.

Salles se filiou ao Partido Liberal em fevereiro desse ano, já com objetivo de se lançar a uma vaga no Legislativo Federal.

A legenda de Valdemar da Costa Neto aposta na candidatura com a expectativa que o ex-ministro seja um dos deputados mais votados nas eleições de outubro

A maioria dos seus seguidores apoiaram a iniciativa e garantiram votos.

Outros seguidores sugeriram que ele deveria concorrer a uma vaga no Senado Federal. “Não, não, não!!! Tem q ser para o senado . Enfim , mais uma bom candidato ao senado desperdiçado”.

Um deles respondeu esse questionamento afirmando que a escolha pela Câmara foi por causa do presidente Bolsonaro. “Pq o mito não deixou e preferiu indicar o Datena“.

Ricardo Salles foi exonerado do cargo de ministro do Meio Ambiente em junho do ano passado.

Na época, a edição extra do “Diário Oficial da União” informou que a exoneração foi a pedido do próprio Salles.

Após a publicação de sua exoneração,  Salles fez um pronunciamento à imprensa e afirmou que o motivo de sua saída, segundo ele, tava ocorrendo no Brasil um processo de “criminalização” de opiniões divergentes sobre a questão ambiental e, por isso, ele estava abrindo espaço para maior diálogo.

Ricardo Salles é investigado em dois inquéritos , acusado de defender interesses de madeireiros e dificultar o andamento das investigações.

Política

“Além de Judas, é um covarde”, diz Malafaia sobre Moro

A live do canal ConservaTalk teve o pastor Silas Malafaia como convidado na 2ª feira (17.jan.2022). Ao lado dos ex-ministros Abraham Weintraub (Educação), Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e Ricardo Salles (Meio Ambiente), o líder religioso abordou temas como educação e política, sempre ancorado na pauta de costumes conservadores, da qual todos os presentes são fiéis defensores.

Um dos principais alvos da discussão foi Sergio Moro, ex-ministro da Justiça e atual pré-candidato à presidência da República pelo Podemos. Salles citou que circula na internet a informação de que Weintraub estaria “se preparando para pular para o barco do Moro”.

O ex-ministro da Educação aproveitou a oportunidade para negar a informação: “Papo de maluco, fico até ofendido”, disse. Segundo o grupo, o Moro é um oportunista e não é conservador.

Malafaia chamou o ex-juiz de “Judas” e “traíra”. Citou duas situações para justificar a sua opinião. Uma delas foi o fato de Moro ter se calado diante das medidas de restrição colocadas em prática no começo da pandemia de covid-19 por governadores e prefeitos. Segundo o pastor, Moro é “Judas” porque não se pronunciou quando policiais tentaram travar trabalhadores informais que vendiam seus produtos nas ruas.

De acordo com o pastor, “além de Judas, [Moro] é um covarde, porque esperou um momento difícil de [Jair] Bolsonaro para tentar sair em glória e se ferrou”, se referindo à conturbada saída do ex-ministro da Justiça do governo.

Ainda segundo Malafaia, Moro já o procurou para uma conversa, mas ele se recusou.

“Eu não falo com um cara que era ministro da Justiça e não deu um pitaco, uma palavra da covardia de governadores e prefeitos contra o povo pobre vendendo laranja, limão para viver. E esse caboclo ficou calado. Então, é um covarde que não merece a consideração do povo brasileiro”, falou.

Poder 360