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Exército emite alerta contra ataques em redes sociais

Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

 

O Exército emitiu um alerta público informando que poderá “encaminhar às autoridades competentes” informações sobre comentários em suas redes sociais que incitem o ódio, a violência, a discriminação, entre outras situações. Segundo o documento, intitulado Política de Moderação nas Redes Sociais, ao utilizar os canais mantidos pela instituição, o usuário “estará ciente das regras de uso e de convivência”.

O texto também diz que o usuário que desrespeitar as normas poderá ser bloqueado imediatamente, independentemente de justificativa, consulta ou aviso.

Ainda de acordo com a política, serão moderadas e/ou excluídas as mensagens que:

  • Usem linguagem inapropriada, obscena, caluniosa, grosseira, abusiva, difamatória, ofensiva ou de qualquer outra forma reprovável;
  • Concretizem apologia a práticas ilícitas;
  • Incitem o ódio, a violência, o racismo ou façam discriminação de qualquer ordem;
  • Contenham ameaças, assédio, injúria, calúnia ou difamação, ou configurem qualquer outra forma de ilícito penal;
  • Divulguem conteúdos na forma de spam ou “correntes”;
  • Caracterizem intuito comercial ou publicitário;
  • Estejam repetidas, desde que publicadas pelo mesmo autor;
  • Sejam ininteligíveis ou descontextualizadas;
  • Contenham propagandas político-partidárias;
  • Manifestações ou opiniões de cunho político ou ideológico;
  • Contenham links suspeitos ou representem ameaça à segurança da informação;
  • Usem informações e imagem de pessoas e instituições indevidamente;
  • Contenham dados pessoais do autor ou de terceiros;
  • Violem os direitos de imagem e de propriedade intelectual;
  • Sejam fraudulentas ou promovam conteúdo inverídico.

O documento reforça que pedidos de acesso a informações, assim como reclamações e críticas, devem ser feitos por meio de canais apropriados — nesse caso, a ouvidoria.

Fonte: CNN

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Moraes visita o Senado e diz que “éramos felizes” quando não havia redes sociais

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

 

Em meio ao embate entre o empresário Elon Musk e Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Alexandre de Moraes disse que o mundo era mais feliz antes das redes sociais.

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Flórida aprova lei que proíbe redes sociais para menores de 14 anos

Na Flórida, menores de 14 anos não poderão ter contas em plataformas como TikTok e Instagram

 

O governador do estado norte-americano da Flórida, Ron DeSantis, assinou nesta segunda-feira (25), uma legislação que proíbe menores de 14 anos de terem contas em redes sociais, independentemente do consentimento dos pais, uma das leis mais restritivas que visa restringir o acesso de menores às redes sociais.

De acordo com a nova lei, as empresas de redes sociais são obrigadas a encerrar contas que se acredita serem utilizadas por menores de 14 anos. As plataformas também devem cancelar contas a pedido dos pais ou menores, e todas as informações das contas devem ser eliminadas. A lei entrará em vigor em 1º de janeiro de 2025.

Menores de idade que têm entre 14 ou 15 anos podem obter uma conta nas redes sociais com consentimento dos pais, de acordo com a nova lei. As contas que já pertencem a adolescentes dessa idade devem ser excluídas se os pais ou responsáveis não consentirem.

– Ficar enterrado nesses dispositivos o dia todo não é a melhor maneira de crescer – não é a melhor maneira de obter uma boa educação – disse DeSantis em um evento comemorativo da assinatura do projeto de lei.

Deu no Estadão

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Janja trava ‘cabo de guerra’ pelo controle das redes sociais de Lula

 

Janja está decidida a assumir o controle da comunicação digital de Lula e, por isso, trava um acirrado “cabo de guerra” com auxiliares dele.

A primeira-dama quer transferir a administração das contas pessoais do presidente nas redes sociais para Brunna Rosa, que integrou a campanha de 2022, e, desde a posse, chefia a Secretaria de Estratégia e Redes.

Embora subordinada à Secom de Paulo Pimenta, Brunna é uma pessoa de confiança de Janja — mas não desses auxiliares.

Brunna, em diálogo estreito com Janja, já comanda os perfis oficiais do governo nas plataformas. Neles, no último ano, pautas como a dengue foram comunicadas via ironias contra opositores como Jair Bolsonaro e Carlos Bolsonaro (“Toc toc toc”, publicou o @GovBr numa operação da PF).

Fonte: Lauro Jardim, O Globo

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Moraes defende regulamentação das redes em todo o mundo

 

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, defendeu a “necessidade de uma regulamentação global das redes sociais e das big techs”. Ele alegou que essa regulamentação deve ser feita de forma cooperativa entre todas as nações do mundo, “em defesa da democracia e da dignidade da pessoa”.

Moraes fez essas declarações durante um evento em Buenos Aires, Argentina, onde participou do debate sobre a atualização do Código Civil Brasileiro em diálogo com o novo Código Civil Argentino, na Faculdade de Direito e Ciências Sociais da Universidade Nacional de Buenos Aires.

Entre os temas discutidos, o ministro destacou a sugestão da comissão do Código Civil brasileiro de inserir uma regulamentação relacionada às redes sociais e à responsabilidade das plataformas como regra no código.

O ministro também abordou o uso da inteligência artificial, opinando que o mecanismo em si não é maléfico, mas sim a forma como é usado pelo ser humano para manipular conteúdos e atrapalhar as eleições.

Alexandre de Moraes destacou que aqueles que não cumprirem essa regulamentação e tentarem manipular eleitores terão seus registros cassados e, se já tiverem sido eleitos, perderão seus mandatos.

Deu no Pleno News

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Efeitos no cérebro dos adolescentes causados pelas redes sociais gera alerta

Yanlev/Adobe Stock

 

Para a atual geração de adolescentes reside o medo pelo uso excessivo das redes sociais, gerando preocupações entre os pais sobre o impacto no desenvolvimento cerebral dos jovens. Apesar das manchetes alarmantes, especialistas destacam que a ciência ainda não é conclusiva sobre o assunto.

A neurologista Frances Jensen, da Universidade da Pensilvânia, ressalta que esta é a primeira geração verdadeiramente digital, e os efeitos ainda estão por serem totalmente compreendidos. Durante a adolescência, o cérebro passa por um desenvolvimento rápido, sendo especialmente vulnerável ao que as plataformas online oferecem.

A parte média do cérebro, associada a recompensas e repercussão social, torna-se muito ativa durante a adolescência. Esse período é marcado por mudanças nas sinapses e no processo de mielinização, que afeta a eficiência das mensagens cerebrais. O córtex pré-frontal, responsável por avaliar consequências e planejar, ainda está amadurecendo nessa fase.

Apesar de entender melhor o desenvolvimento cerebral adolescente hoje, estabelecer uma relação de causa e efeito entre o uso de redes sociais e consequências negativas na saúde mental é desafiador. Estudos sobre o tema têm sido considerados inconclusivos, e as mudanças no cérebro associadas ao uso excessivo de redes sociais ainda carecem de uma compreensão completa.

Especialistas destacam que a atual crise de saúde mental afeta mais as adolescentes, sugerindo a possível influência dos hormônios femininos, embora essa conexão não tenha sido cientificamente comprovada. Estudos, como o Desenvolvimento Cognitivo e Cerebral do Adolescente (A.B.C.D.), estão em andamento para analisar o impacto do tempo de exposição a telas no desenvolvimento cerebral.

Ambos os especialistas concordam que as redes sociais não são inerentemente boas ou ruins. Enfatizam que as mudanças cerebrais na adolescência tornam os jovens particularmente atraídos por essas plataformas, mas também mais suscetíveis a armadilhas. O desafio reside em entender como as constantes mudanças nas redes sociais afetam o desenvolvimento cerebral dos adolescentes em um mundo online em constante evolução.

É uma preocupação compartilhada por pais e pesquisadores, pois a geração atual experimenta essas transformações cerebrais em um ambiente online que oferece recompensas sociais incessantes. O desafio da ciência é acompanhar essas mudanças em constante evolução e entender seu impacto no desenvolvimento cerebral dos adolescentes.

Com informações da Folha de S. Paulo.

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Redes sociais não podem ser instrumento ‘contra política democrática’, diz Cármen Lúcia

Brasília - A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, durante reunião com o presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), desembargador Federal Carlos Eduardo Thompson Flores, no STF.  (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

 

A vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia, afirmou nesta quinta-feira (25) que as redes sociais não podem ser um instrumento “contra a política democrática”, segundo informações do Valor Econômico, do grupo Globo.

“Nós queremos que elas sejam mesmo redes sociais e não redes antissociais, que sejam instrumentos da melhor política e não contra a política democrática”, disse a ministra, que vai comandar o TSE durante as eleições municipais deste ano.

A declaração da magistrada ocorreu durante o encerramento de uma série de audiências públicas para receber sugestões para as resoluções que definirão as regras para o pleito de outubro. Conforme a ministra, foram ouvidas mais de 80 pessoas nos três dias de debates e todas as propostas serão analisadas por ela e sua equipe.

Ao todo, o TSE recebeu 945 propostas sobre as minutas, enviadas por meio virtual, por representantes de partidos políticos, entidades e da sociedade civil. “Todas as contribuições serão objeto de análise por nós e serão aproveitadas todas aquelas que sejam coerentes com a Constituição brasileira, com a legislação de regência e com a jurisprudência que prevalece hoje nos tribunais”, emendou Carmén.

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Globo defende abertamente ‘regulação urgente’ das redes sociais no Brasil

Brasília (DF), 19/12/2023 - O ministro do STF, Alexandre de Moraes, durante sessão de encerramento do Ano Judiciário. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

Em editorial veiculado nesta terça-feira (9), o jornal O Globo defendeu, sem nenhum constrangimento, a ‘regulação urgente’ das redes sociais no Brasil.

Um dos pontos explorados pelo veículos é o advento das eleições municipais de 2024. “Passou da hora de deputados e senadores deixarem de ser reféns das fabulações espalhadas pelas grandes plataformas digitais”, diz o jornal da família Marinho.

Em um dos trechos, é dito que “o mundo on-line é um faroeste. E pelo bem da democracia, isso tem de acabar”.

“As eleições de outubro podem ser as primeiras sob a égide de novas leis para o meio digital. Deputados e senadores não podem mais perder tempo. Quando o Congresso voltar do recesso, essa deve ser uma das prioridades”, defende o editorial.

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Após invasão à conta de Janja, Lula fala em regulamentação das redes

 

Na semana passada, um adolescente de 17 anos confirmou em depoimento à Polícia Federal (PF) que foi o autor da invasão à conta da primeira-dama Janja Lula da Silvano X (antigo Twitter). O suspeito foi alvo de mandados de busca e apreensão realizados pela PF no Distrito Federal nesta quinta-feira, 14, após fazer publicações ofensivas que citavam a própria primeira-dama, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

Nesta terça-feira, 19, Janja e Lula se manifestaram sobre o caso durante a live semanal do presidente. “O que aconteceu com a Janja foi importante porque chama a atenção para outras coisas. Um dos moleques que atacaram ela era um moleque de 17 anos. A violência contra meninas é uma coisa absurda (…) Nós vamos ter que fazer uma regulação séria. Não só para o país, mas para o mundo. Como a gente vai fazer isso sem censura é um desafio. A TV tem regulação, e esse cidadão [Elon Musk] nem paga imposto no país”, declarou o presidente da República. Janja criticou a demora do X para derrubar as publicações e retomar o perfil hackeado, e ainda cogitou processar o bilionário Elon Musk, dono da plataforma.

Durante a live, o presidente Lula ainda criticou o relatório econômico divulgado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) nesta segunda-feira, 18, que estimou uma alta do PIB do Brasil de 1,8% para o ano que vem e recomendou que o país mude os parâmetros para determinar os pisos de gastos em saúde e educação, sugerindo que as despesas sejam corrigidas pela inflação. “Você fica vendo manchetes, e hoje eu vi uma que me deixou irritado. Eu fiquei muito irritado. Eu vi uma manchete da OCDE fazendo julgamento da economia brasileira. Eu quero até aproveitar essa gravação aqui para dizer para o pessoal da OCDE que, quando chegar no final do ano que vem, eu vou convidar vocês para tomar um café para provar que vocês erraram em relação a previsão que vocês têm do Brasil”, afirmou o presidente. Ainda no tópico econômico, Lula elogiou a agenda do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que vai fechar 2023 com vitórias importantes para o governo com a aprovação do arcabouço fiscal, da reforma tributária e de medidas para aumentar a arrecadação.

“O trabalho que o Haddad fez no Congresso Nacional foi extraordinário para a gente aprovar tudo o que está sendo aprovado (…) Fazer uma política tributária num regime democrático é novidade no Brasil. E nós conseguimos isso. Não resolve todos os problemas, mas é um passo para que o Brasil volte a ser um país civilizado, com crescimento econômico, com geração de riqueza. Eu estou feliz. Não poderia ter acontecido algo melhor para mim do que aconteceu este ano no governo”, analisou o presidente.

Deu na JP News

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Bolsonaro ainda dá banho em Lula nas redes sociais

 

A crescente frustração em torno do desempenho de Lula (PT) nas redes sociais fez o Palácio do Planalto reforçar a atuação da comunicação na internet, para tentar combater o “banho” que o petista leva, especialmente quando tenta reproduzir o modelo do ex-presidente Jair Bolsonaro com “lives” no Youtube.

O petista acumula pouco mais de 29 milhões de seguidores nas quatro principais redes sociais (Instagram, X, Facebook e YouTube); Bolsonaro tem mais que o dobro, 60 milhões.

As contas apuradas são apenas as redes pessoais de cada figura e não incluem, partidos ou grupos no Whatsapp e Telegram, por exemplo.

O último vídeo publicado por Lula no seu canal oficial do Youtube obteve 2,2 mil visualizações em 8 horas. O de Bolsonaro, 36 mil em 5 horas.

No ‘X’, postagem de Lula obteve mil likes em quatro horas nesta sexta (15). No mesmo período, no mesmo dia, Bolsonaro obteve 6 mil.

Deu no Diário do Poder