Guerra, Mundo

Rússia lança novo ataque massivo contra o sistema energético da Ucrânia

Foto: EFE/EPA/SERGEI KARPUKHIN / SPUTNIK / KREMLIN

A Rússia lançou nesta quarta-feira (8) um novo ataque massivo de mísseis e drones contra infraestruturas elétricas de diferentes regiões do centro, sudeste e oeste da Ucrânia, incluindo Kiev, segundo informou o ministro da Energia ucraniano, Herman Galushchenko.

“O inimigo não abandona seus planos de deixar os ucranianos sem luz. Um novo ataque massivo contra a nossa indústria energética”, afirmou Galushchenko em um comunicado publicado nas suas redes sociais.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, condenou o ataque e afirmou que essa nova ação russa foi realizada no Dia da Vitória sobre o Nazismo na Segunda Guerra Mundial.

A Ucrânia celebra o aniversário no dia 8 de maio desde o ano passado, tal como a União Europeia. Até então, era comemorado no dia 9 de maio, assim como na Rússia.

“Mais de 50 mísseis e mais de 20 (drones) foram lançados contra infraestruturas nos oblasts de Lviv, Vinnytsia, Kiev, Poltava, Kirovograd, Zaporizhzhya e Ivano-Frankivsk”, disse o chefe de Estado ucraniano sobre o ataque russo que descreveu como “terrorista”.

“Todos devem entender claramente quem é quem. O mundo não tem o direito de dar outra oportunidade ao nazismo”, enfatizou Zelensky na sua mensagem.

Por sua vez, a Força Aérea ucraniana detalhou que a Rússia lançou 55 mísseis e 21 drones contra a Ucrânia. Mais de 30 dos projéteis eram mísseis de cruzeiro. Além disso, as forças russas também dispararam um míssil hipersônico Kinzhal e dois mísseis balísticos Iskander-M.

As defesas ucranianas derrubaram 39 desses mísseis e 20 drones. O Kinzhal e os Iskander-M não puderam ser interceptados.

Esse novo ataque causou danos em três das seis centrais térmicas que a empresa privada DTEK tem no país, segundo relatou a própria companhia nas suas redes sociais.

“Três das seis centrais térmicas da DTEK na Ucrânia foram atingidas em uma nova onda de ataques russos que causaram graves danos a equipamentos dos quais dependem milhões de ucranianos”, escreveu a empresa na sua conta X.

A Rússia vem realizando uma campanha de ataques contra o setor elétrico ucraniano desde o último mês de março. Em apenas algumas semanas, estas ações danificaram metade da infraestrutura energética do país, segundo o governo de Kiev, e destruíram grande parte da sua capacidade de geração térmica de eletricidade.

Deu na Gazeta do Povo

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Após vencer eleições de fachada, Putin consolida 5º mandato como líder do regime russo

Vladimir Putin garantiu mais um mandato à frente do Executivo russo nas eleições de março, após usar uma tática digna de um ditador: a remoção de adversários das urnas.

Nesta terça-feira (7), ele tomou posse em uma cerimônia realizada no Kremlin, que foi marcada por um forte apelo nacionalista em seu discurso.

“Enfrentamos este período difícil com dignidade e sairemos fortalecidos. Somos uma nação grande e unida. Juntos, vamos superar todos os obstáculos, vamos concretizar tudo que foi planejado. Juntos, venceremos”, afirmou ao se referir à situação da Guerra na Ucrânia, criada por ele mesmo em 2022, e às sanções internacionais que prejudicam a economia da Rússia.

Em 2020, Putin aprovou uma polêmica reforma constitucional que permitiu a remoção de todos os obstáculos legais que o impediam de permanecer no Kremlin até 2030. O ditador está no poder desde 2000 e saiu vitorioso das novas eleições deste ano com mais de 87% dos votos, resultado sem precedentes que foi fortemente questionado pelo Ocidente.

A vitória de Putin foi manchada pela morte súbita em uma prisão no Ártico, um mês antes das eleições, do líder da oposição, Alexei Navalny, que tinha lançado uma campanha contra a reeleição do mandatário russo.

Além disso, cinco dias após a votação, a Rússia foi palco do maior ataque terrorista em 20 anos, com a morte de 145 pessoas em um ataque jihadista contra uma casa de shows nos arredores de Moscou, pelo qual Putin culpou a Ucrânia, embora o atentado tenha sido reivindicado pelo Estado Islâmico.

Oposição reage à posse

Yulia Navalnaya, viúva de Navalny, que está no exílio, publicou um vídeo em suas redes sociais nesta terça, criticando a posse de Putin, a quem chamou de “assassino e mentiroso”.

“Nosso país é governado por um mentiroso, um ladrão, um assassino. Mas isto, sem dúvida, acabará”, afirmou Navalnaya. “Com Putin no comando, nosso país não terá nem paz, nem desenvolvimento, nem liberdade”.

Deu na Gazeta do Povo

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Governo coloca sigilo em carta de Lula a Putin e alega que documento é pessoal

Foto: RICARDO STUCKERT/PR

 

A Presidência de República impôs sigilo sobre a carta do presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, a Vladimir Putin, enviada em março, com cumprimentos pela reeleição do colega russo. O inteiro teor não foi divulgado na ocasião e agora o governo decidiu aplicar uma regra ainda mais restritiva. A Casa Civil da Presidência da República negou um pedido com base na Lei de Acesso à Informação, datado de 20 de março, com o argumento de que o “sigilo de correspondência” tem como fundamento “proteger a vida privada e a intimidade” do presidente.

Segundo o Palácio do Planalto, a carta foi escrita pelo “cidadão Lula”. Na contramão desta decisão sobre Putin, o próprio Lula disse, nesta semana, que divulgaria o conteúdo da terceira carta enviada a ele pelo presidente da Argentina, Javier Milei. Lula e seu partido investem em relação amistosa com Putin – o que não ocorre com Milei.

“O direito fundamental ao sigilo de correspondência pode ser invocado quando necessário para a proteção da vida privada e da intimidade do presidente da República”, disse o governo.

O Planalto não especificou o prazo de vigência do sigilo, ao fim do qual a carta poderia se tornar pública. Servidores que analisaram pedidos similares entendem que cartas de viés pessoal podem ser mantidas em segredo por 100 anos – a não ser que haja consentimento expresso do remetente ou destinatário. O pedido negado no dia 16 de abril solicitava o acesso à “íntegra da carta de Lula e Putin”.

Com informações de R7

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‘Guru’ de Vladimir Putin entra na briga entre Elon Musk e autoridades brasileiras; veja

‘Guru’ de Vladimir Putin entra na briga entre Elon Musk e autoridades brasileiras; veja 1

 

O filósofo e cientista político russo Alexander Dugin, considerado ‘guru’ do presidente da Rússia, Vladimir Putin, saiu em defesa de Elon Musk, dono do X (antigo Twitter), Elon Musk, e endossou críticas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, nesta segunda-feira, 8.

Na avaliação de Dugin, as decisões judiciais da Corte contra a plataforma, denunciadas por Musk neste final de semana, são “erradas e desastrosas”.

“Acho que a decisão do Brasil de censurar o X é errada e desastrosa. É óbvio que é, por enquanto, a única rede global sem qualquer censura. Podemos odiar algo que está acontecendo com o X ou adorar. Mas a verdadeira liberdade é assim”, afirmou o filósofo.

Dugin também disse que o X, de Elon Musk, é a única rede social capaz de “mostrar corretamente as coisas como elas são”.

Ao reforçar a posição do magnata, o russo disse que, “obviamente, o X não é a verdade definitiva nem pretende ser. Apenas a boa e velha liberdade de expressão que perdemos em qualquer outro lugar”, emendou.

Deu no Conexão Política

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Lula tenta burlar Constituição para bajular Putin, afirma o Estadão

Estadão 🗞️ on X: "EDITORIAL: 'A infalível Doutrina Lula' – Ao bajular Putin  e elogiar a eleição fraudulenta, Lula e o PT ampliam histórico de apoio a  ditaduras que hostilizam os valores

 

A política externa de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se tornou tema do novo editorial do jornal O Estado de São Paulo, que vem manifestando amplas críticas à gestão petista em seus textos opinativos. Nesta quinta-feira (4), o periódico defendeu que o atual governo está tentando burlar tratados de Estado – e consequentemente a própria Constituição – a fim de “bajular” o ditador russo, Vladimir Putin. Categórico, o veículo de imprensa intitulou sua análise como Amigos, Amigos, Criminosos à Parte.

A vinda de Putin ao Brasil representa a prisão do mesmo, pois o líder em questão possui um mandado contra ele expedido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) devido aos crimes de guerra cometidos na Ucrânia. Visto que nosso país é signatário do Estatuto de Roma – documento fundador do tribunal que está incorporado à Constituição -, Putin deve ser detido caso pise em solo brasileiro.

– Mas para Lula esse é só um detalhe inconveniente. Ele já disse que “o conceito de democracia é relativo”, donde se conclui que sua base de sustentação, o Estado de Direito, também deve ser. O cortejo a Putin não é de hoje. No ano passado, Lula afirmou que, “se eu for presidente do Brasil, e se ele vier ao Brasil, não tem como ele ser preso”. Advertido por algum assessor de que ele não tinha essa discricionariedade, refugou e reconheceu que a decisão caberia à Justiça. Mas aproveitou para tripudiar do TPI: “Eu nem sabia da existência desse tribunal”, acrescentando que iria rever a participação do Brasil. Sem a carta da ignorância na manga, restou a da má-fé – observou o jornal.

O editorial aponta que o governo tenta emplacar a tese de imunidade para chefes de Estado e chegou a enviar um documento à ONU nesse sentido.

– O que rebaixa ainda mais a política externa brasileira nesse tour de force para forjar um salvo-conduto para Putin é que provavelmente o ditador russo nem sequer o usaria. Desde a invasão da Ucrânia, Putin está enfurnado em Moscou. Com exceção de seus suseranos na China e um punhado de ditaduras amigas, não fez mais visitas internacionais. Ele faltou às cúpulas do G-20 na Indonésia e na Índia e foi gentilmente desconvidado a ir à cúpula dos Brics na África do Sul, precisamente porque o país também é membro do TPI – acrescenta o periódico.

O Estadão observa ainda que não há ganho algum para o Brasil nos esforços de Lula em defender a vinda de Putin. Para o jornal, trata-se apenas de mais uma “manobra da cruzada de Lula contra o Ocidente”, e a única coisa que importaria ao presidente é que Putin atue como “um porrete contra o ‘imperialismo estadunidense’”.

– É só essa doutrina de grêmio estudantil que explica, por exemplo, as contemporizações das atrocidades cometidas por ditaduras esquerdistas na América Latina, ou o endosso ao projeto chinês de transformar o Brics num clube de autocracias antiocidentais, ou o papel que Lula vem protagonizando de uma espécie de porta-voz do Hamas – assinalou.

O jornal finaliza afirmando que, caso Lula insista em “estender o tapete vermelho a mais um déspota criminoso”, caberá aos juízes brasileiros conduzir o convidado à sua cela.

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Lula trabalha para Putin vir ao Brasil sem ser preso

 

De acordo com a Folha de São Paulo, o governo Lula produziu um parecer jurídico para embasar a vinda de Putin ao país sem que o ditador russo seja preso. O documento foi enviado à Comissão de Direito Internacional da ONU, que prepara novo regramento sobre a imunidade de jurisdição a chefes de Estado.

Segundo revelou o jornal, o Planalto peticionou à ONU para que acordos criados por tribunais internacionais, como o Estatuto de Roma, tenham efeito apenas entre seus signatários. Dessa forma, o chefe de um Estado que não aderiu não sofrerá dano perante as sanções impostas por cortes específicas, mantendo sua imunidade ao visitar um país que reconhece o acordo. Se aceito, o pedido também contemplará as visitas de Nicolás Maduro.

“É norma básica da lei internacional geral, codificada no artigo 34 da Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados, que ‘um tratado não cria obrigações ou direitos para um terceiro Estado sem o seu consentimento’”, diz o documento acessado pela imprensa.

E completa: “Dessa forma, enquanto os artigos [sobre imunidade] não afetam obrigações de tratados referentes a tribunais internacionais, esses acordos internacionais não afetam a imunidade de agentes de Estados não partes”. 

O Brasil ainda argumenta que “a imunidade de jurisdição é essencial “para promover entendimentos pacíficos de disputas internacionais e relações amigáveis entre os Estados, inclusive na medida em que permite que funcionários de Estados participem em conferências internacionais e missões em países estrangeiros”, ecoando a tese de que o TPI está sendo usado politicamente”.

Fonte: Diário do Poder

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Putin promete vingança por ataque terrorista em Moscou

 

O presidente russo, Vladimir Putin, disse no sábado (23) que os quatro homens que atacaram um concerto perto de Moscou se dirigiam para a Ucrânia quando foram detidos e que esperavam atravessar a fronteira.

Putin classificou o inimigo como “terrorismo internacional” e disse que estava pronto para trabalhar com qualquer Estado que quisesse derrotá-lo.

“Todos os perpetradores, organizadores e aqueles que ordenaram este crime serão punidos de forma justa e inevitável. Quem quer que sejam, quem os está guiando”, disse Putin. “Iremos identificar e punir todos os que estão por trás dos terroristas, que prepararam esta atrocidade, este ataque contra a Rússia, contra o nosso povo”.

Putin, dirigindo-se à nação, disse que algumas pessoas do lado ucraniano se prepararam para deixá-los atravessar a fronteira vindos da Rússia. A Ucrânia negou qualquer envolvimento no ataque.

“Eles tentaram se esconder e seguiram em direção à Ucrânia, onde, de acordo com dados preliminares, uma janela foi preparada para eles do lado ucraniano cruzarem a fronteira do estado”, disse Putin.

Ele disse que 24 de março seria um dia de luto.

Fonte: CNN

Mundo, Tragédia

ONU condena atentado em Moscou; Argentina chama de “ataque terrorista”

secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres| Foto: EFE/EPA/OLIVIER MATTHYS

 

Em uma declaração divulgada nesta sexta-feira (22), o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, expressou sua “mais veemente condenação” ao ataque ocorrido em um centro comercial nos arredores de Moscou.

O atentado, reivindicado pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI), resultou na morte de pelo menos 40 pessoas e deixou mais de 100 feridos.

Guterres transmitiu na sua declaração “suas profundas condolências às famílias enlutadas e ao povo e governo da Federação Russa”, desejando “pronta recuperação aos feridos”.

O ataque, perpetrado por atiradores vestidos com trajes militares, teve como alvo uma casa de concertos em Krasnogorsk, um subúrbio de Moscou, onde um show estava prestes a começar.

O Serviço Federal de Segurança (FSB) relatou que os criminosos invadiram o local e iniciaram um ataque armado contra os presentes. O ataque ocorreu no Crocus City Hall e foi seguido de incêndios no ambiente.

A declaração de Guterres recebeu críticas por parte da porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova.

O governo argentino também manifestou repúdio contra o que classificou como um ataque terrorista.

“A Argentina expressa sua enérgica condenação e repúdio ao ataque terrorista perpetrado hoje na sala de concertos Crocus City Hall, nas proximidades da cidade de Moscou”, afirmou o Ministério das Relações Exteriores argentino em um comunicado.

“Além disso, a Argentina apresenta suas condolências e solidariza-se com os familiares das numerosas vítimas fatais, ao mesmo tempo em que expressa votos pela rápida recuperação dos feridos”, concluiu o documento.

Deu na Gazeta do Povo

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“Não é livre nem justa”: países criticam vitória de Putin nas eleições da Rússia

 

Governos e autoridades estrangeiras comentaram nas redes sociais a eleição presidencial da Rússia, que terminou no domingo (17), dando a Vladimir Putin uma vitória esmagadora e outro mandato de seis anos, de acordo com os primeiros resultados oficiais.

Os EUA, o Reino Unido, a Alemanha e a Eslováquia criticaram os resultados devido à prisão de opositores políticos e à censura, enquanto o secretário dos Negócios Estrangeiros britânico, David Cameron, disse que as eleições não foram “livres e justas”.

Os líderes da Bolívia, Cuba e Venezuela felicitaram Putin pela sua reeleição.

Com 99,8% dos votos contados, Putin obteve 87,3% dos votos, de acordo com resultados preliminares divulgados nesta segunda-feira (18) pela Comissão Eleitoral Central da Rússia (CEC).

O chefe de política externa da União Europeia (UE) disse que as eleições russas ocorreram em um ambiente altamente restrito e não foram “livres e justas”. O alto diplomata Josep Borrell disse, ainda, que a UE lamenta a decisão das autoridades russas de não convidar observadores internacionais.

Os 27 ministros das Relações Exteriores da UE emitirão uma declaração conjunta no final de uma reunião em Bruxelas, disse Borrell.

EUA
Em coletiva de imprensa na tarde deste domingo (17), o Conselheiro de Comunicações de Segurança da Casa Branca John Kirby disse estar chocado com a já certa vitória de Putin, e que o processo eleitoral seria “um verdadeiro roer as unhas”.

“A ideia de eleições livres e justas na Rússia é um nome impróprio”, disse Kirby antes dos resultados projetarem a vitória do presidente russo.

Reino Unido
O Secretário de Estado das Relações Exteriores do Reino Unido criticou a falta de monitoramento da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (Osce) nas eleições da Rússia.

“As urnas foram fechadas na Rússia, após a realização ilegal de eleições em território ucraniano, falta de escolha para os eleitores e nenhum monitoramento independente da Osce. Não é assim que se parecem eleições livres e justas.”

Além de Cameron, o Ministério das Relações Exteriores, Commonwealth e Desenvolvimento do Reino Unido destacou o desinteresse da Rússia em “encontrar um caminho para a paz”.

“Ao realizar eleições ilegalmente em território ucraniano, a Rússia demonstra que não está interessada em encontrar um caminho para a paz. O Reino Unido continuará prestando ajuda humanitária, econômica e militar aos ucranianos que defendem a sua democracia.”

Alemanha
O Ministério das Relações Exteriores da Alemanha chamou a disputa russa de “pseudo-eleição” e disse que ela “não é livre nem justa”, em um post na plataforma X.

“O governo de Putin é autoritário, ele depende da censura, repressão e violência. As ‘eleições’ nos territórios ocupados da Ucrânia são nulas e sem efeito e outra violação do direito internacional”, criticou o ministério.

Eslováquia
Zuzana Čaputová, presidente da Eslováquia, comentou a falta de justiça no processo de escolha nas eleições da Rússia.

“As ‘eleições’ da Rússia careciam de justiça e liberdade de escolha. O processo encenado nos territórios ocupados da Ucrânia é uma grave violação do direito internacional e nunca poderá ser reconhecido pela comunidade internacional.”

China
A China parabenizou Putin pela vitória nas eleições presidenciais e disse que o relacionamento estratégico entre os dois países continuará a se fortalecer.

Putin obteve uma vitória esmagadora recorde pós-soviética nas eleições russas de domingo, consolidando seu já forte controle do poder em uma vitória que, segundo ele, mostrou que Moscou estava certa ao enfrentar o Ocidente e enviar suas tropas para a Ucrânia.

“Acreditamos firmemente que, sob a orientação estratégica do presidente Xi Jinping e do presidente Putin, as relações China-Rússia continuarão a avançar”, disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Lin Jian, aos jornalistas quando questionado sobre a votação.

“A China e a Rússia são os maiores vizinhos e parceiros estratégicos abrangentes uma da outra na nova era.”

Bolívia
O presidente boliviano Luis Alberto Arce parabenizou Putin pela vitória.

“Do Estado Plurinacional da Bolívia enviamos nossos mais sinceros parabéns ao nosso irmão Vladimir Putin, que foi reeleito Presidente da Rússia com uma vitória retumbante que reafirma a unidade do corajoso povo russo em torno da sua soberania e do seu desenvolvimento constante. Estamos confiantes de que continuaremos a aprofundar os nossos laços de fraternidade e cooperação.”

Deu na CNN

Polícia, Política

Protesto contra Putin durante as eleições na Rússia resulta em 65 pessoas presas

Mulher segura cartaz com o rosto de Navalny e a mensagem de que ele foi assassinado enquanto aguarda para votar na eleição russa em Washington Foto: Roberto Schmidt

 

Pelo menos 65 pessoas foram detidas em 16 cidades russas durante o protesto “Meio-dia contra Putin”, de acordo com informações do grupo de direitos humanos OVD-Info. O protesto ocorreu horas antes do encerramento das eleições no país. Enquanto isso, a agência estatal de notícias da Rússia, Tass, relatou que a participação eleitoral total ultrapassou o recorde de 2018, atingindo 67,54%. Por volta das 8h (horário de Brasília), a participação nas seções eleitorais era de 66,07%, com 6,89% dos votos sendo realizados de forma online.

A Rússia conclui neste domingo suas eleições presidenciais, com previsões apontando para a reeleição de Vladimir Putin. O contexto eleitoral foi marcado por tensões, incluindo a repressão, a morte do opositor Alexei Navalny e o conflito com a Ucrânia. Durante os três dias de votação, houve um aumento nos bombardeios mortais no país vizinho, incursões de milícias pró-Ucrânia em território russo e atos de vandalismo em locais de votação. O Kremlin destacou as eleições como uma oportunidade para os russos demonstrarem apoio à ofensiva militar, enquanto Kiev as considera ilegítimas, instando os aliados ocidentais a não reconhecerem o resultado.

Os apoiadores de Navalny convocaram os eleitores a votar como forma de honrar sua memória e expressar oposição de maneira legal. Em outras partes do mundo, houve filas nas embaixadas russas, especialmente em Paris e Berlim, onde muitos russos vivem no exílio. Enquanto alguns demonstraram apoio a Putin, outros expressaram críticas e protestos pacíficos. A dissidência pública na Rússia tem sido reprimida, com relatos de detenções por protestos eleitorais.

Deu na JP News