Notícias

Randolfe Rodrigues é condenado a pagar R$ 30 mil por dano moral

 

A Justiça de São Paulo condenou o senador Randolfe Rodrigues (sem partido), líder do governo no Congresso, a pagar R$ 30 mil de indenização ao empresário Otávio Fakhoury por chamá-lo de criminoso.

A declaração foi dada em uma entrevista concedida em novembro de 2021, em meio aos trabalhos da CPI da Covid e após o empresário prestar depoimento à comissão.

– Senhor Fakhoury, estou lhe chamando de criminoso, porque o senhor é criminoso. E do pior tipo. Então, essa turma de criminosos eles… Entre eles, reinam a hipocrisia. Reina a hipocrisia, porque o que eles faziam? Eles faziam propaganda antivacina, eles pediam pras pessoas não se vacinar, eles pediam… Eles espalhavam fake news – afirmou o senador na gravação que foi divulgada no YouTube.

– Qual era a vacina que eles queriam? As que poderiam… Podiam dar dinheiro pra eles. Eram essa as vacinas que eles estavam… Que eles estavam atrás, que eles estavam procurando viabilizar.

A ação foi rejeitada na primeira instância, mas a 2.ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo atendeu a um recurso de Fakhoury nesta semana e reformou a decisão.

Os desembargadores entenderam que houve dano moral e que a declaração não está protegida pela imunidade parlamentar.

– Restou incontroverso que o autor não consta no relatório da comissão parlamentar de inquérito, como acusado de ter recebido propina referente a vacina. Desse modo, tem-se pela violação à imagem e honra do autor, que caracteriza abuso de direito à liberdade de manifestação do pensamento – escreveu a desembargadora Maria Salete Corrêa Dias, relatora do recurso.

Deu no Pleno News

Notícias

Influenciadora famosa por língua grande processa o ex em R$ 33 bilhões por vazar vídeos íntimos

Valor de processo movido por Mikayla Saravia chega a mais de R$ 30 bilhões

 

Mikayla Saravia está processando o ex-namorado; ela alega que ele invadiu suas redes sociais e publicou conteúdos íntimos sem autorização.

Segundo informações do Daily Mail, Mikayla pede uma indenização de 6 bilhões de dólares, algo em torno de R$ 33 bilhões.

Nicholas Hunter, ex da influenciadora, teria ficado irritado após o fim do relacionamento de cinco anos dos dois, em outubro de 2022.

Mikayla alega que ele entrou no perfil dela do Twitter, que tem mais de 628 mil seguidores, e também no Instagram, onde conta com 8,2 milhões de pessoas a acompanhando.

Nicholas teria divulgado e comercializado conteúdos explícitos de Mikayla, gravados durante o namoro deles.

Conhecida por ter uma língua muito comprida, Mikayla faz sucesso em um site de assinatura de conteúdos exclusivos, onde os assinantes pagam cerca de R$ 158 por mês para ter acesso.

O ex-namorado também teria tomado o controle dessa plataforma e vendido vídeos por R$ 184 e fotos de R$ 52 a R$ 68.

“Só porque você consentiu com uma imagem no passado, isso não significa que você está dando permissão a alguém para postar conteúdo adicional sem o seu consentimento”, disse o advogado dela.

O cálculo do valor do processo foi feito em cima do número de seguidores que Mikayla tinha no Twitter na época do rompimento. Por seguidor foi pedido cerca de 10 mil dólares, ou R$ 52 mil.

Deu no R7

Justiça, Política

Live de Janja rende segundo processo contra a EBC em menos de uma semana

 

A EBC se tornou alvo nesta segunda-feira de um novo processo na Justiça Federal em decorrência da produção e da transmissão nas redes sociais da live “Papo de Respeito”, com a participação de Janja, na semana passada. A ofensiva, apresentada à primeira instância do TRF-5 pelo deputado estadual Carmelo Neto, do PL no Ceará, é a segunda em uma semana contra a empresa pública diante da empreitada da primeira-dama.

Janja produziu, no último dia 7, uma transmissão ao vivo para as suas próprias redes sociais, com retransmissão em contas da TV Brasil nessas plataformas. O programa utilizou as dependências da emissora em Brasília e, além de Janja, contou com a participação da ministra Cida Gonçalves (Mulheres) e da atriz e apresentadora Luana Xavier.

A atração foi dedicada aos direitos femininos, em alusão ao Dia Internacional da Mulher.

No dia seguinte à exibição, o vereador de São Paulo Rubinho Nunes, do União Brasil, entrou com uma ação na Justiça Federal em SP pedindo que o vídeo fosse retirado do ar e Janja vetada de novos programas da TV Brasil, em nome da impessoalidade da administração pública. A ação de Carmelo Neto, aberta hoje, contém os mesmos pedidos.

Deu no Lauro Jardim – O Globo

Judiciário

Fake news de Janones sobre Paraná Pesquisas deve render processo milionário

 

O deputado federal André Janones, coordenador da campanha de Lula, promoveu mais uma fake news nas redes sociais e terá que responder judicialmente por isso, afirma a Paraná Pesquisas, vítima da mentira espalhada pelo parlamentar.

Janones divulgou que a empresa de pesquisas havia recebido R$13 milhões de contrato com a Secom e seriam “todos presos junto com Bolsonaro”.

A Paraná Pesquisas confirmou ter vencido uma licitação para realizar pesquisas qualitativas, mas no valor de R$1,6 milhão e sob demanda, que não aconteceu, logo não houve execução de “nenhum centavo”.

Ainda segundo a nota da empresa, a empresa FSB foi a vencedora do pregão eletrônico com valor de R$11,9 milhões.

Por fim, a Paraná Pesquisas afirmou que “o deputado será interpelado judicialmente para provar sua acusação”. Procurado por meio de sua assessoria, o deputado não respondeu se tinha provas do que havia divulgado nas redes sociais.

Confira abaixo a postagem de Janones e a íntegra da nota da Paraná Pesquisas:

 

 

 Deputado André Janones falta com a verdade quando diz que o Instituto Paraná Pesquisa recebeu 13 milhões de reais do governo Federal. Esclarecemos que o instituto participou de pregão eletrônico e venceu a licitação no valor infinitamente inferior ao apontado levianamente pelo deputado, somando 1,6milhão de reais para fazer pesquisa qualitativa, enquanto a parte quantitativa teve como vencedora a empresa IPRI Instituto de Pesquisa de Reputação e Imagem Ltda (FSB) que venceu o Pregão com o valor de 11milhões e novecentos mil reais.
Vale ressaltar que nenhum centavo do valor desse contrato foi executado e, portanto, nada saiu dos cofres públicos para a Paraná Pesquisa.
O deputado será interpelado judicialmente para provar sua acusação.

Informações do Diário do Poder

Judiciário

Lula é atormentado com novo ‘escândalo’ e deve tentar anulação no STF para não pagar dívida milionária

 

 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve bater às portas do Supremo Tribunal Federal (STF) mais uma vez para tentar enterrar um caso que, depois da Lava-Jato, o tem atormentado: a cobrança de uma bolada milionária em impostos. A contenda existe desde os tempos da Lava-Jato, quando policiais federais fizeram buscas e apreenderam documentos no Instituto Lula, em março de 2016. Na ocasião, após analisarem a papelada, investigadores concluíram que a LILS, empresa de palestras do ex-presidente e, segundo a acusação, duto pelo qual ele drenava recursos recebidos ilegalmente de empreiteiras investigadas no petrolão, teve sua função desvirtuada e não poderia mais ser tratada como uma entidade sem fins lucrativos. Sem o benefício fiscal, a Receita Federal partiu para cobrar todos os impostos não recolhidos pela entidade.

Em valores corrigidos, a cobrança contra a LILS e o ex-presidente hoje ultrapassa a casa dos 18 milhões de reais. Na última semana, o petista não conseguiu reverter a obrigatoriedade de pagamento no Tribunal Regional Federal da 3ª Região, em São Paulo. A tese da defesa, disse a VEJA o advogado Cristiano Zanin, é a de que como a ação cautelar fiscal de cobrança é derivada da Lava-Jato, operação sobre a qual o STF já se debruçou e, no caso específico de Lula, anulou suas condenações após considerar o ex-juiz Sergio Moro parcial, qualquer desdobramento de investigações do petrolão seriam automaticamente imprestáveis. Segundo o defensor, o Supremo deverá dar razão a Lula e o isentar de pagar os impostos.

Para o tributarista Pedro Lameirão, no entanto, o fato de processos criminais terem sido anulados não invalida a ofensiva tributária contra o ex-presidente. “A análise de possíveis delitos na esfera penal é realizada de forma independente de eventuais processos para apuração e cobrança de tributos. Assim os vícios identificados no processo penal, a princípio, não afetam o processo tributário, principalmente se a anulação for por um vício na condução do processo penal, como suspeição do juiz ou vício de competência”, diz.

Às vésperas do primeiro turno, a acusação analisada pelo TRF3 engrossa a extensa lista de passivos judiciais relacionados à Lava-Jato, quando o PT, o MDB e o Progressistas foram acusados de lotear a Petrobras para fraudar contratos públicos e recolher percentuais de propina.

 

Deu no Terra Brasil Notícias

Judiciário

Bolsonaro irá processar Lula por associá-lo à morte de Marielle

 

Os advogados de Jair Bolsonaro anunciaram que o presidente deverá ir à Justiça contra as declarações de Lula, que disse que “gente” ligada ao presidente estaria por trás do assassinato da vereadora carioca Marielle Franco, ocorrido em 2018.

A ação se dará apenas em âmbito eleitoral, sem implicações na Justiça comum. No final de semana, o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, disse ao canal de TV estar estarrecido e que o petista havia cometido uma fake news contra Bolsonaro.

Os advogados de Bolsonaro querem que Lula seja punido por fazer conexão entre o presidente da República e o ex-policial Ronnie Lessa, considerado o principal executor do crime.

Ronnie deve ir a julgamento pelo tribunal do júri pelas execuções de Marielle e seu motorista, Anderson Gomes.

Notícias

Jackson Damasceno se diz tranquilo após ser alvo de processo movido por Sikêra Jr.

O apresentador Jacson Damasceno, do programa Brasil Urgente no RN, se diz tranquilo após receber notificação de processo movido pelo também apresentador Sikêra Jr., que entrou com ação contra o comunicador local reivindicando danos morais. Em junho deste ano, Damasceno defendeu a comunidade LGBTQIA+ ao criticar discurso homofóbico veiculado no ‘Alerta Nacional’, da RedeTV!. A audiência de conciliação acontecerá no dia 20 de outubro.

“Minha reação inicial foi de incredulidade, até agora não acredito que recebi essa notificação da Justiça do Amazonas. Mas estou tranquilo, na minha fala apenas defendi e tomei as dores daqueles que são ofendidos diariamente por esses discursos”, explica o apresentador baiano, radicado no Rio Grande do Norte há mais de 30 anos.

Durante o programa ‘Alerta Nacional’, veiculado pela RedeTV! em 25 de junho, Sikêra Jr. chamou gays de “raça desgraçada” ao comentar campanha do Burger King sobre o Dia do Orgulho LGBTQIA+. Além de ser denunciado pelo Ministério Público Federal, o comunicador perdeu dezenas de patrocinadores após a hashtag #DesmonetizaSikera ganhar força popular no Twitter.

Segundo Damasceno, a notificação foi recebida há cerca de dez dias e, juntamente com seus advogados, ainda conversa sobre o processo. “Estou do lado da verdade, tanto que não me sinto como parte reclamada de um processo judicial, estou agindo como um cidadão comum. Meu plano é só chegar lá (na audiência de conciliação) e falar o que aconteceu. Não é necessário nenhum estratagema jurídico quando se tem a verdade”, afirma.

A equipe jurídica de Sikêra Jr. pede indenização por danos morais e retratações “em decorrência das informações inverídicas e desrespeitosas divulgadas através de programa televisivo, rede social em âmbito mundial, com acusações e exposição do nome do autor, de forma a ridicularizá-lo e agredi-lo moralmente com tais afirmações a seu respeito”.

Sikêra alega que a fala de Damasceno causou danos à sua imagem, honra e nome. “O autor encontra-se injustamente com a imagem abalada, pois o réu busca mostrar o autor como sendo um mau apresentador de televisão, alguém sem caráter”, aponta a petição.

Confira um trecho da fala de Jacson Damasceno, destacada pela defesa de Sikêra Jr:

“Além de dinheiro, o que o senhor construiu nesse tempo todo, desde que você explodiu pra cá com as suas palhaçadas que você faz? O que você trouxe de construtivo para o Brasil? De útil para o Brasil? Quem é você comparado a Paulo Gustavo? Quem é você comparado a Joãozinho Trinta? Quem é você comparado a Clodovil? Quem é você comparado a Cássia Eller? Comparado a Renato Russo? E tantos outros gays e lésbicas que orgulham e honram esse país. A sexualidade da pessoa não diferencia em nada, não a diminui em nada. Quem é você pra dizer que uma pessoa é um desgraçado filho do cão? Quem é você, Sikêra Júnior? Se enxergue rapaz, você é um coroão velho, se enxergue, se coloque no seu lugar, respeite seus cabelos brancos, pregue alguma coisa que preste nesse país”.

 

 

Polícia

Chamado de pedófilo, Caetano Veloso perde ação contra deputado

Foto : Divulgação 

Caetano Veloso perdeu uma ação contra o deputado e pastor Marco Feliciano (Republicanos-SP). O cantor tinha acusado o parlamentar de injúria, difamação e calúnia, mas não teve as queixas acatadas pelo juiz Nelson Ferreira Junior, do TJDF (Tribunal de Justiça do Distrito Federal).

Além disso, Caetano foi condenado a pagar R$ 6 mil em honorários para os advogados de Feliciano. O músico sentiu que teve sua imagem prejudicada quando o pastor o acusou de estupro de vulnerável e o chamou de “pedófilo”. O parlamentar comemorou a decisão no Twitter.

Em 2017, o deputado escreveu no Twitter: “Por que a PGR (Procuradoria-Geral da República) não pede a prisão de Caetano Veloso? Estupro é crime imprescritível”. A vítima em questão seria Paula Lavigne, que teria começado a se relacionar com o cantor quando ela tinha 13 anos, e ele, 40.

Notificado que o músico buscaria uma ação legal, Feliciano foi novamente às redes sociais: “Todos nós sabemos que isso é crime, isso é estupro de vulnerável, isso é pedofilia e o Caetano se incomodou com isso e mandou uma notificação extrajudicial”.

A equipe jurídica de Caetano ressaltou no processo que os supostos ataques do deputado continuam públicos nas redes sociais. O pastor voltou a repetir essas falas meses depois, já em 2018, em um programa de rádio.

O juiz, no entanto, não reconheceu elementos que comprovem crime contra a honra do músico, inclusive falou que Feliciano fez “exercício legítimo da liberdade de criticar” e o absolveu.

O processo tinha passado pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso, quando o deputado tentou conseguir foro especial pelo seu cargo. Como as declarações foram feitas fora do ambiente em que Feliciano é parlamentar, o pedido foi negado.

A decisão de hoje levou em consideração a condição financeira de Caetano, “renomado cantor, conhecido, inclusive, internacionalmente”, e o condenou a pagar R$ 3 mil em cada ação movida contra o parlamentar tratando desse caso. Como eram duas, o músico pode chegar a pagar R$ 6 mil.

Deu no UOL