Notícias

Reconhecimento do resultado da eleição dependerá de auditoria das Forças Armadas, diz presidente do PL

 

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, disse nesta terça-feira (8) que o reconhecimento do resultado da eleição pelo partido dependerá do relatório de auditoria das urnas que será apresentado nesta quarta-feira (9) pelo Ministério da Defesa. Valdemar afirmou que o relatório com certeza apresentará algo.

“Vamos ter que esperar o relatório amanhã. Temos diversos questionamentos que fizemos ao TSE [Tribunal Superior Eleitoral], vamos esperar essas respostas”, disse. Valdemar disse ainda que os militares “vão trazer alguma coisa”. “Não tenho dúvida disso, porque senão já tinham apresentado [antes], liquidado o assunto”.

O dirigente partidário foi questionado por jornalistas se, ao não reconhecer a eleição de Lula, não poderia colocar em xeque também a vitória dos mais de 100 parlamentares do PL.

Valdemar tergiversou. Primeiro, ele disse que “lógico que valeu” a eleição que consagrou seu partido como a maior bancada do Congresso. Em seguida, reconheceu que “pode ser que” a eleição de sua bancada fique ameaçada, a depender do relatório.

Valdemar Costa Neto enfatizou também que somente após o resultado do documento da pasta o partido pode ou não reconhecer o resultado das urnas.

Indagado se o PL questionaria os resultados do primeiro turno, Valdemar disse que o relatório se referia apenas ao segundo turno da eleição. O presidente da sigla do presidente Jair Bolsonaro (PL) anunciou ainda que a legenda não se posicionará contra movimentos que pedem uma intervenção militar no país.

O Ministério da Defesa produziu dois relatórios, um para cada turno. A pasta divulgará novo relatório nesta quarta-feira (9/11).

Política

PT passou 4 anos torcendo para que o país quebrasse para voltar ao poder, diz deputado do PL

O deputado federal Giovani Cherini durante pronunciamento na Câmara dos Deputados

 

Para falar sobre o período de transição para o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e sobre o nono dia consecutivo de manifestações que rejeitam o resultado das urnas, o Jornal da Manhã entrevistou o deputado Giovani Cherini (PL).

Ao falar sobre sua postura no novo governo, o parlamentar defendeu que será oposição, mas não vai deixar de votar em pautas importantes para o Brasil, como o auxílio de R$ 600. Em comparação, Cherini criticou a bancada do PT durante o governo de Jair Bolsonaro (PL): “O PT fez uma oposição na Câmara nestes 4 anos a oposição mais burra que eu já vi na vida. Era oposição ao Brasil, o que eu não defendo no PL. Defendo que faça oposição ao governo, e não ao Brasil. O PT passou 4 anos torcendo que o país quebrasse para eles voltarem ao poder”.

O político também fez declarações favoráveis às manifestações que contestam o resultado das urnas e criticou a postura do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

“Todo protesto é que nem CPI, a gente sabe como começa e não sabe como termina. Esse é um protesto voluntário, não tem ninguém, não tem um deputado lá instigando, não tem o presidente da República Jair Bolsonaro instigando, não tem ninguém. São protestos de indignação. Agora, é fácil resolver. É só o Tribunal Superior Eleitoral vir a público dizer e explicar todas essas questões que estão correndo nas redes, de município que teve mais votos que os habitantes, se isso é verdade, ou não é verdade. Nós precisamos que o TSE dê abertura para que nós possamos discutir e que não chame de criminoso quem duvida do resultado da eleição, não chame de criminoso aqueles que querem transparência. Isso é uma perseguição”, analisou.

Deu na JP News

Política

Romeu Zema pode sair do Novo e migrar para o PL

 

O presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, já se movimenta para consolidar a guinada à direita na legenda.

O PL, que obteve maiores cadeiras na Câmara e no Senado em 2022, elegeu seus parlamentares sob o ‘efeito Bolsonaro’.

Assim como em 2018, o fenômeno político em torno do presidente da República se repetiu. Com isso, a sigla se articula para garantir a conquista expressiva cravada no pleito deste ano, como também já prepara caminhos para ampliar o reduto.

Nos bastidores, Valdemar tem dito que quer fazer contraponto ao espectro político de esquerda, visando pavimentar o PL como um reduto seguro para a ala conservadora.

Ao contrário do que tem sido veiculado em alguns portais, não é de interesse dele se colocar como via de diálogo com o PT e partidos que estão fechados com lulopetismo.

Com o encerramento das eleições gerais de 2022, a movimentação é, desde já, abrir convites para nomes que estejam dispostos a representar a direita em todos os âmbitos. Romeu Zema, governador reeleito por Minas Gerais, é um dos nomes que estão no radar.

Insatisfeito com o Partido Novo, o mineiro tem sido aconselhado a aderir o reduto de Jair Bolsonaro. No tocante ao cenário de 2024 e 2026, a ala tentará ampliar o número de representantes nos municípios, estados e federação, respectivamente.

Ainda sobre Zema, as conversas estão em andamento e o clima é de otimismo com a eventual adesão partidária.

Deu no Conexão Política

Política

PL irá anunciar oposição ao governo Lula na próxima terça-feira

Valdemar Costa Neto

 

O Partido Liberal (PL) irá anunciar na próxima terça-feira, 8, em Brasília, que será oposição ao futuro governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A informação foi confirmada com exclusividade ao site da Jovem Pan por uma pessoas próxima ao dirigente máximo da sigla que abrigou a candidatura à reeleição de Jair Bolsonaro (PL), Valdemar Costa Neto. Após eleger quase 100 deputados federais para a próxima legislatura, políticos importantes da sigla que conversaram com a reportagem confirmaram que o PL não será base do próximo governo. O posicionamento público de quadros do partido ocorre no momento em que passou-se a discutir, nos bastidores, a possibilidade de Costa Neto costurar um acordo que resultasse no apoio ao PT. Esta hipótese, segundo apurou a Jovem Pan, motivou uma reação de bolsonaristas no grupo de WhatsApp da legenda – uma ala rejeitou, de forma enfática, esta aproximação.

O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) disse que o próximo bloco de oposição, que contará com a sua presença, será o “maior  da história do país”. Já o também deputado Marco Feliciano (PL-SP) pontuou que ter um posicionamento contrário aos petistas reafirma a coerência da sigla, que abrigou nomes ligados ao atual presidente durante as eleições. “Não posso falar pelo partido, mas adianto que farei uma oposição ferrenha”, disse parlamentar, uma das lideranças da bancada evangélica no Congresso.

O senador Carlos Portinho (PL-RJ), líder do governo Bolsonaro no Senado, diz que a oposição a Lula é um caminho natural a ser seguido pelo PL e afirma que são muitas as diferenças entre os aliados de Bolsonaro e o núcleo duro do futuro novo governo. “Somos oposição, porque somos antagônicos. Ficou muito claro o que nos distingue, tanto o presidente Bolsonaro em relação ao seu adversário eleito, o presidente Lula, mas também o que pensam os parlamentares da base [do atual governo] em relação aos nossos adversários. É uma oposição orgânica, natural, porque somos a favor do Estado mínimo, eles são a favor do Estado inchado, do aumento dos ministérios. Porque somos a favor da reforma trabalhista, enquanto o outro lado quer rever todas as reformas que foram levadas adiante nos governos passados”, disse. “São tantas as diferenças que, não tenho dúvida, a oposição virá de forma orgânica”, acrescentou.

Política

PL/RN mostra a sua força e promete mais votos para Bolsonaro no 2º Turno

 

O Partido Liberal saiu vencedor nas eleições de 2022 no Rio Grande do Norte. Conseguiu a proeza de fazer 1 senador da república, 4 deputados estaduais e 4 deputados federais.

Em relação ao peso para o Congresso Nacional estão o campeão de votos João Maia com 104.254,00 e General Girão 76.698,00.
A grande surpresa foi o retorno para a vida pública do ex governador Robinson Faria com 97.319,00 que fez uma campanha silenciosa e de pouca aparição pública. A outra grande novidade foi o novato da Polícia Militar Sargento Gonçalves 56.315 votos.

Em relação aos suplentes ou reservas do PL, os cinco (5) demonstraram desenvoltura diante das dificuldades enfrentadas no âmbito político e econômico. Mesmo diante das limitações orçamentárias a quarta cadeira foi conquistada graças ao empenho e conquistas dos votos dos suplentes que fizeram de tudo para conquistar seu espaço político.
Os suplentes conquistaram muitos votos, foram eles: a Dra. Roberta com 14.407 votos, 6.909 votos de Gabriel (vereador de Parnamirim), 2.368 votos da Capitã Carla, 1.500 votos do prof. Josué e os 999 votos de Vilma que somaram 26.183 votos. Quando somados os votos dos suplentes com o do candidato eleito Sargento Gonçalves 56.315, os resultados dos estreantes chegaram ao total de 82.498. Isso demonstra uma equipe boa de votos, por isso, conseguiram a quarta cadeira, 50% das cadeiras em disputa no RN. O PL ficou mais forte e os Bolsonaristas bem representados no RN. Os suplentes poderão ocupar espaços políticos no próximo desafio em 2024.

A ordem agora no partido é arregaçar as mangas e trabalhar para Bolsonaro ter uma votação vitoriosa no 2º Turno no RN.

 

Essa é a “equipe reserva” do PL, que promete uma Votação bem melhor para Bolsonaro agora no 2º Turno, no próximo dia 30
Política

PL alega não ter usado dinheiro público em auditoria do sistema eleitoral do TSE

 

O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, prestou esclarecimentos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta sexta-feira, 30. Trata-se de uma explicação sobre o documento da sigla que mostrou vulnerabilidades no sistema eleitoral da Corte. Conforme a auditoria, a contratação do relatório se deu com “recursos próprios” do PL.

“O pagamento da prestação de serviços do Instituto Voto Legal teve como fonte de recursos a Conta Contábil de Outros Recursos (Recursos Próprios) da agremiação, não sendo tal despesa custeada com  recursos públicos de nenhuma natureza (Fundo Partidário e/ou Fundo Especial de Financiamento de Campanha)”, comunicou o PL, em nota.

O texto enviado ao TSE informou que a responsável pelo relatório é a equipe contratada para fazer a auditoria, e não o PL. “O referido documento (“Resultados da auditoria de conformidade do PL no TSE”) é de responsabilidade da equipe técnica contratada, cujos termos devem ser avaliados dentro de tal contexto e sob a responsabilidade de seus subscritores”, informou o documento.

Na quinta-feira 29, o TSE deu 24 horas ao PL para prestar esclarecimentos sobre o documento referente ao sistema eleitoral do TSE.

Depois de receber o relatório, a Corte solicitou novas informações sobre o caso. O TSE rejeitou o argumento segundo o qual o PL não teria responsabilidade. Ainda segundo o tribunal, o documento foi produzido e divulgado por iniciativa do PL, “contando com participação de seus dirigentes máximos”.

Além disso, o TSE informou que o relatório da sigla tem por “linha mestra apresentar um quadro especulativo de descrédito institucional da Justiça Eleitoral, às vésperas do pleito”.

“O conteúdo do documento não se detém sobre os supostos aspectos técnicos do sistema eletrônico de votação, mas, sim, passeia por temas variados, muitos deles envolvem narrativas derrotadas quando da rejeição, pelo Congresso Nacional, da proposta de adoção do voto impresso”, comunicou o TSE.

Deu na Revista Oeste

Política

Valdemar Costa Neto tem 24 horas para explicar documento contra urnas

 

O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, tem 24 horas para explicar sobre o uso do fundo partidário para a elaboração do documento contra as urnas eletrônicas. A decisão é do ministro Benedito Gonçalves, da Corregedoria-Geral da Justiça Eleitoral. O PL é o partido é o partido do presidente da República e candidato à reeleição Jair Bolsonaro. Bolsonaro se filou ao partido neste ano.

“Requisito a Vossa Senhoria informações sobre o uso de recursos públicos oriundos do Fundo Partidário na contratação de serviços que resultaram no documento ‘Resultados da auditoria de conformidade do PL no TSE”, escreveu o magistrado em sua decisão.

O documento do PL, divulgado na quarta-feira 28, informa supostas falhas no sistema eleitoral brasileiro. Ontem, em resposta à sigla, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) afirmou que o texto possui conclusões falsas e mentirosas e abriu uma investigação sobre o material. Segundo a Corte Eleitoral, o partido do presidente da República atenta contra o Estado Democrático.

“Diversos dos elementos fraudulentos constantes do referido documento são objetos de investigações, inclusive nos autos do Inquérito nº 4.781/DF, em tramitação no STF, relativamente a fake news, e também já acarretaram rigorosas providências por parte do Tribunal Superior Eleitoral, que decidiu pela cassação do diploma de parlamentar na hipótese de divulgação de fatos notoriamente inverídicos sobre fraudes inexistentes nas urnas eletrônicas”, comunicou o TSE.

No relatório, a sigla do presidente da República acusa a Corte Eleitoral de atraso no processo de apuração eleitoral e aponta a possibilidade de manipulação do resultado da eleição. O documento tem 130 páginas, mas possui um resumo de duas.

Hoje, uma reportagem do jornal Folha de S. Paulo informou que o partido pagou pelo menos R$ 225 mil ao Instituto Voto Legal, responsável pela elaboração do relatório sobre as urnas do PL. Ontem, durante uma visita ao TSE, o presidente da sigla disse que não existe uma “sala secreta” na Corte Eleitoral para apuração de votos.

A auditoria do Valdemar Costa Neto, PL, ainda destacou que encontrou um “quadro de atraso” no TSE no que tange à segurança de informação. Além disso, que a situação gera “vulnerabilidades relevantes”, podendo resultar em uma “invasão” nos sistemas eleitorais.

Deu na Revista Oeste

Política

URGENTE: PL diz que encontrou falhas no TSE que podem comprometer resultado das eleições

 

O Partido Liberal (PL), sigla do presidente Jair Bolsonaro, divulgou, na tarde desta quarta-feira, 28, um material que contém um balanço da auditoria feita sobre as urnas eletrônicas. No documento de duas páginas, intitulado de “Resultados da Auditoria de Conformidade do PL no TSE” e enviado ao site Jovem Pan pelo deputado federal Capitão Augusto (PL-SP), presidente da bancada da bala e vice-presidente nacional do partido, o PL contesta, a quatro dias da eleição, a higidez do sistema de votação brasileiro, aponta supostas falhas no processo e afirma, sem apresentar nenhuma evidência, que “um grupo restrito de servidores e colaboradores do TSE” pode “manipular resultados da eleição, sem deixar qualquer rastro”. “Os pontos falhos mais significativos estão relacionados à Governança e Gestão de Segurança e de Tecnologia da Informação (TI).

A auditoria do Partido Liberal (PL) utilizou uma lista de avaliação e controles com 215 questões propostas com base no Anexo A da norma ABNT de Sistemas de Gestão da Segurança da Informação – Requisitos (NBR ISO IEC 27001 de 2013). O TSE satisfaz plenamente apenas 5% dos requisitos para atender à certificação por esta norma de segurança”, diz a nota. A legenda afirma que a fiscalização, realizada desde julho e cujo resultado é divulgado às vésperas do pleito, tem o objetivo de “fortalecer a transparência eleitoral e a governança em TI e em gestão da segurança da informação no TSE”.

“Grandes organizações, com alto investimento em segurança da informação, frequentemente, têm sido alvo de sequestro dos seus sistemas, por organizações criminosas com objetivo de extorsão. O quadro de atraso encontrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), referente à implantação de medidas de segurança da informação mínimas necessárias, gera vulnerabilidades relevantes. Isto poderá resultar em invasão interna ou externa nos sistemas eleitorais, com grave impacto nos resultados das eleições de outubro”, inicia o partido. Em outro trecho, a sigla afirma que o resultado da eleição, marcada para o domingo, 2, pode ser manipulado. O documento possui a logomarca do partido, mas é apócrifo e não contém a assinatura de nenhum dirigente da legenda.

“Somente um grupo restrito de servidores e colaboradores do TSE controla todo o código fonte dos programas da urna eletrônica e dos sistemas eleitorais. Sem qualquer controle externo, isto cria, nas mãos de alguns técnicos, um poder absoluto de manipular resultados da eleição, sem deixar qualquer rastro. Não foram encontrados os procedimentos necessários para proteger estas pessoas expostas politicamente (PEP) contra a coação irresistível, gerando outro risco elevado”, diz outro trecho do documento.  O partido de Bolsonaro também afirma que “os documentos gerados pela urna eletrônica, incluindo a zerésima, o registro do voto e o boletim de urna, não têm a garantia da presunção legal de que o seu conteúdo é legítimo e verdadeiro, definida em lei”.

Na parte final do documento, o PL afirma que decidiu divulgar o resultado da auditoria porque o Tribunal Superior Eleitoral não respondeu aos “inúmeros pedidos” de agendamento de uma reunião para tratar sobre “evidências encontradas”. Nesta semana, porém, o presidente nacional do partido, Valdemar Costa Neto, esteve duas vezes com o ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE. “Não obstante a urgência e a gravidade das evidências encontradas, o TSE não respondeu, até o momento, aos inúmeros pedidos para agendar uma reunião para tratar do tema. Este fato tornou necessária a divulgação dos resultados da avaliação da equipe técnica do PL, sobre os documentos públicos encontrados”, afirma o partido.

A sigla afirma que a fiscalização identificou 24 falhas, agrupadas em sete grupos: descumprimento de resoluções, leis e da Constituição Federal; assinatura digital com Certificado Digital ICP-Brasil; sigilo do voto; governança organizacional do TSE; governança e gestão de segurança e de Tecnologia da Informação; documentação dos processos eleitorais e certificação de Equipamentos e Programas do Sistema Eletrônico de Votação SEV.

Informações da Jovem Pan

Política

Justiça Eleitoral aprova candidatura de ex-policial Wendel Lagartixa

 

A Justiça Eleitoral deferiu na tarde desta segunda-feira (12) a candidatura a deputado estadual do ex-policial militar Wendel Fagner Cortez de Almeida, de 45 anos, que está preso desde o dia 20 de julho suspeito de ser um dos autores de um triplo homicídio que aconteceu na Zona Norte de Natal.

Dessa forma, o candidato, que usa a alcunha de Wendel Lagartixa nas urnas, está apto à disputa do pleito eleitoral, que acontece no próximo dia 2 de outubro.

A candidatura dele foi deferida por unanimidade, tendo o voto favorável de cinco juízes e da relatora, a juíza Érika Tinôco.

Wendel foi confirmado como candidato a deputado estadual pelo Partido Liberal.

O apelido usado eleitoralmente por ele é o mesmo registrado pela Polícia Civil nos pedidos de prisão feitos à Justiça. Wendel é investigado por um triplo homicídio que aconteceu no mês de abril deste ano. Ainda de acordo com a Justiça, há suspeita de envolvimento dele com um grupo de extermínio.

Em agosto, o Ministério Público Eleitoral pediu a impugunação da candidatura de Wendel por ele estar inelegível. Segundo o MP, Wendel foi condenado por posse de arma ou munição de uso restrito sem autorização, que é considerado hediondo, e terminou de cumprir a pena em 4 de junho de 2021.

Portanto, de acordo com a procuradoria responsável, Wendel ainda não cumpriu o período de oito anos de inelegibilidade previstos em lei e que começam a ser contados após o término do cumprimento da pena

O ex-policial foi preso em outras ocasiões, como em 2013, quando foi suspeito de envolvimento em homicídios e chegou a ser alvo de investigação da Polícia Federal, e em 2010, quando ainda atuava no 4º Batalhão da PM, também por suspeita de assassinato.

Com informações do G1

Notícias

PL confirma candidatura de ex-policial preso por triplo homicídio no RN

 

Atrás das grades, preso desde o dia 20 de julho suspeito de ser um dos autores de um triplo homicídio que aconteceu na Zona Norte de Natal, o ex-policial militar Wendel Fagner Cortez de Almeida, de 45 anos, foi confirmado como candidato a deputado estadual pelo Partido Liberal (PL), legenda do presidente Jair Bolsonaro, no Rio Grande do Norte.

Wendel estava preso no dia da convenção do partido, no dia 31 de julho, mas foi registrado na nominata apresentada pelo PL à Justiça Eleitoral.

Ele escolheu o nome Wendel Lagartixa para aparecer nas urnas e, mesmo detido, conta com campanha eleitoral nas redes sociais, inclusive com arrecadação de ajuda financeira de apoiadores. Nas imagens publicitárias, o candidato vincula sua imagem à do presidente Jair Bolsonaro, que disputa a reeleição.

O apelido usado eleitoralmente por ele é o mesmo registrado pela Polícia Civil nos pedidos de prisão feito à Justiça. Wendel é investigado por um triplo homicídio que aconteceu no mês de abril deste ano. Ainda de acordo com a Justiça, há suspeita de envolvimento dele com um grupo de extermínio.

Ele foi preso no dia 20 de julho por força de um mandado de prisão temporária, com validade de 30 dias. No entanto, após pedido dos investigadores da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a Justiça prorrogou a prisão por mais 30 dias, em uma decisão publicada na última quarta-feira (17).

“No caso, a investigação tem como objeto o cometimento do suposto triplo homicídio de Yago Lucena Ferreira, Rommenigge Camilo dos Santos e Felipe Antoniere Araújo, no dia 29/04/2022 e conexão com associação criminosa, em atividade típica de grupo de extermínio (…) Em relação a prorrogação da prisão temporária, há fundados indícios de autoria dos requerentes nos crimes previstos (…) Diante do que foi produzido pela Autoridade Policial e apresentado no Relatório Policial (…) a prisão temporária continua sendo adequada à gravidade concreta dos crimes ora investigados”, diz a decisão judicial.

Um pedido liminar de Habeas Corpus feito pela defesa de Wendel foi negado pelo desembargador Saraiva Sobrinho, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, no início de agosto.

“As circunstâncias delineadas apontam a existência de dados concretos sinalizando o envolvimento do Inculpado em delitos gravosos (homicídios em atividade de “grupo de extermínio”), além da imprescindibilidade da medida”, considerou o desembargador.

A defesa aguarda um novo julgamento do pedido de Habeas Corpus, dessa vez por um colegiado do tribunal. O advogado de Wendel, João Antonio Dias Cavalcanti, diz que ele alega que é inocente. Além de Wendel, outro policial foi preso e um terceiro suspeito segue foragido da Justiça.

O g1 procurou o Partido Liberal para questionar se a legenda tinha conhecimento da prisão de Wendel Lagartixa. O PL também foi perguntado sobre quem representou o candidato na convenção que definiu os concorrentes aos cargos eletivos, mas não respondeu às perguntas.

O registro de candidatura de Wendel Lagartixa ainda aguarda decisão da Justiça Eleitoral.

Nas certidões da Justiça que ele apresentou para o registro de candidatura, há informações sobre procedimentos relacionados a medidas protetivas de urgência previstas na Lei Maria da Penha, além de outras ações, como processos criminais.

O ex-policial foi preso em outras ocasiões, como em 2013, quando foi suspeito de envolvimento em homicídios e chegou a ser alvo de investigação da Polícia Federal, e em 2010, quando ainda atuava no 4º Batalhão da PM, também por suspeita de assassinato.

Deu no G1