Economia

PIB surpreende e Brasil tem 7º maior crescimento econômico no mundo

 

O resultado da economia brasileira no 2º trimestre deste ano superou as principais expectativas. De acordo com um ranking feito pelo economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no período foi a 7ª maior entre 29 países avaliados.

Nas primeiras posições estão Holanda (+2,6%), Turquia (+2,1%), Arábia Saudita (+1,8%), Israel (+1,6%), Colômbia (+1,5%) e Suécia (+1,4%).

O Brasil (+1,2%) superou países como Espanha (+1,1%), Coreia do Sul (+0,7%), Japão (+0,6%), França (+0,5%), Reino Unido (-0,1%) e Estados Unidos (-0,2%).

Integrantes do mercado financeiro esperavam que o PIB aumentasse entre 0,4% a 0,9% em um cenário de otimismo.

O maior crescimento no 2º trimestre foi da indústria, que teve alta de 2,2%. O setor de serviços avançou 1,3%. Além disso, a agropecuária teve alta de 0,5%.

Para ter acesso à íntegra do ranking, clique aqui.

Deu no Conexão Política

Economia

Em mais um avanço econômico, PIB do Brasil cresce 1,2% no segundo trimestre e 2,5% no primeiro semestre de 2022

 

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 1,2% no segundo trimestre deste ano em comparação ao trimestre anterior. É o quarto resultado positivo consecutivo do indicador após recuo de 0,3% no segundo trimestre do ano passado. O resultado faz o PIB avançar 2,5% no primeiro semestre de 2022.

A atividade econômica do país está 3,0% acima do patamar pré-pandemia e atinge o segundo patamar mais alto da série, atrás apenas do alcançado no primeiro trimestre de 2014. O crescimento no segundo trimestre de 2022 foi provocado principalmente pela alta de 1,3% no setor de serviços. O PIB, que é a soma dos bens e serviços finais produzidos no Brasil, chegou a R$ 2,404 trilhões em valores correntes.

Os dados são do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais, divulgado nesta quinta-feira, 1º de setembro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na indústria, a alta de 2,2% foi o segundo resultado positivo consecutivo do setor, após a queda de 0,9% no quatro trimestre do ano passado. Foi a taxa positiva mais alta para a indústria desde o terceiro trimestre de 2020 (14,7%), quando o setor começava a se recuperar dos efeitos da pandemia e tinha uma base de comparação depreciada.

Os principais responsáveis pelo bom desempenho da indústria são as atividades de eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (3,1%), construção (2,7%), indústrias extrativas (2,2%) e indústrias de transformação (1,7%). A

agropecuária, que havia recuado 0,9% no último trimestre, variou 0,5% no segundo trimestre deste ano. Também no segundo trimestre de 2022, o consumo das famílias cresceu 2,6%, maior alta desde o quarto trimestre de 2020 (3,1%). Já o consumo do governo recuou 0,9%, após registrar estabilidade no trimestre anterior (-0,1%).

Deu na Jovem Pan

Mundo

Conflito entre Rússia e Ucrânia leva mundo ao risco de recessão

 

Em seis meses de conflito entre Rússia e Ucrânia, esses dois países que representam apenas 2% do PIB do comércio mundial, segundo o OCDR, conseguiram fazer a economia mundial ir de recuperação para recessão. “Há seis meses, o quadro macroeconômico era muito diferente de hoje”, disse a agência de classificação S&P Global em nota.

Na época, havia boas perspectivas de crescimento e a inflação era considerada “em boa parte transitória”. Entretanto, de acordo com o S&P Global “as coisas mudaram, e não foi para melhor”. Grandes organizações internacionais reduziram sistematicamente suas previsões de crescimento global para este ano. O Fundo Monetário Internacional (FMI) agora prevê um crescimento de 3,2%. Em outubro de 2021, a projeção era de 5%. Especialistas ouvidos pela Jovem Pan explicam como a Ucrânia e a Rússia conseguiram mudar drasticamente este cenário.

Segundo Daniel Miraglia, economista chefe da Integral Group, “o que a guerra trouxe foi um choque de oferta de commodities, principalmente as agrícolas”, porque “tanto a Rússia como a Ucrânia são produtoras de trigos e de fertilizantes” e isso gerou um choque de oferta e, em economia, você tem duas alternativas quando isso acontece. “O processo inflacionário que traz para baixo a oferta” e ocasiona o aumento dos preços.

O economista Lucas Dezordi explica que a economia mundial já vinha crescendo com algumas restrições de produção de custo de alimentos e custo de energia. Ele ressalta que os dois países em conflito “não são grandes economias do ponto de vista de per capita, mas são importantes em setores que já estavam com restrição de oferta”. Isso por causa da pandemia de Covid-19, que já tinha deixados traços a serem reconstruídos.

O professor de economia da Unicamp Marco Antônio Rocha vai além e fala que apesar de os países não estarem entre as economias mais importantes e desenvolvidas do mundo, eles possuem participação no mercado mundial de 40%. Dessa forma, fica mais fácil entender como o mundo foi impactado economicamente pelo conflito que acontece no Leste Europeu. “O aumento do preço dos alimentos, sobretudos dos grãos, cria um processo inflacionário que reduz a renda disponível das famílias” e cria uma tensão social que vai afetando outros mercados.

O professor cita o exemplo de recessão que já está acontecendo na Alemanha. “A economia alemã está desacelerando, e isso puxa a zona do euro para um quadro mais recessivo”.

Da Europa aos Estados Unidos, da América Latina à África, o cenário é o mesmo. Na Tunísia, “as classes trabalhadoras estão passando por uma catástrofe”, afirmou Naima Degaoui, uma enfermeira aposentada de 70 anos, em entrevista à agência de notícias AFP.

“Os preços sobem em quase todos os lugares, é o pêssego, o damasco, a pimenta, cujo preço quadruplicou, a carne vermelha”, acrescentou. A 11.000 km de distância, em Valparaíso, no Chile, Nayib Piñeira, assistente social de 33 anos, disse que “tudo está mais caro”. Um litro de gasolina custa 1.300 pesos, “praticamente o que um cidadão europeu paga com um salário europeu”.

A alta dos preços dos alimentos somada ao custo do transporte e de produtos como o trigo, os azeites e os fertilizantes, foi tamanha que a ONU alertou para o risco de um “furacão de fome” na África, embora os preços tenham baixado nas últimas semanas. Diante da inflação galopante, a política de ajuda maciça associada aos confinamentos durante a pandemia voltou à tona, apesar das dívidas públicas historicamente altas.

Subsídios ao aquecimento, descontos nos combustíveis, tetos de preços e impostos sobre os lucros das companhias petrolíferas… Os países europeus competem na imaginação, enquanto os Estados Unidos adotam sua “Lei de Redução da Inflação”, um plano de investimentos de US$ 370 bilhões. O apoio público tornou-se ainda mais essencial à medida que os bancos centrais endurecem a política monetária para reduzir a inflação.

Deu na Jovem Pan

Economia

Mercado financeiro reduz projeção de inflação no Brasil

 

O mercado financeiro reduziu, pela sétima semana consecutiva, a previsão de inflação para 2022. De acordo com o Boletim Focus, divulgado hoje (15) pelo Banco Central, 2022 deve fechar com alta de 7,02% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Há uma semana, o IPCA estava projetado em 7,11% para 2022; e há quatro semanas, em 7,54%.

Para 2023, a inflação projetada é de 5,38%. Há uma semana, estava em 5,36%; e há quatro semanas, em 5,20%. Aumentou também a previsão para 2024, de 3,3%, há uma semana, para 3,41%, segundo o boletim divulgado nesta segunda-feira. Para 2025, a projeção do mercado mantém-se, há 57 semanas, em 3%.

Para 2023, a inflação projetada é de 5,38%. Há uma semana, estava em 5,36%; e há quatro semanas, em 5,20%. Aumentou também a previsão para 2024, de 3,3%, há uma semana, para 3,41%, segundo o boletim divulgado nesta segunda-feira. Para 2025, a projeção do mercado mantém-se, há 57 semanas, em 3%.

Câmbio e juros

O mercado financeiro também manteve as previsões para o câmbio e a taxa básica de juros, a Selic. A expectativa é que o dólar feche o ano custando R$ 5,20 (estabilidade que dura três semanas); e, no caso da Selic, em 13,75% ao ano (projeção de estabilidade há 8 semanas consecutivas).

A estabilidade, tanto do câmbio como da Selic, foi registrada também nas previsões para 2023 e 2024. No caso do dólar, em R$ 5,20 para o ano que vem, e em R$ 5,10 para 2024. Já a Selic tem previsão de fechar 2023 a 11% ao ano, e 2024, em 8% ao ano.

PIB

Com relação ao Produto Interno Bruto (PIB), soma de todas riquezas produzidas no país, o mercado financeiro aumentou a previsão de crescimento para 2022 e para os próximos dois anos.

Neste ano, a expectativa é de que o PIB cresça 2%, ante as projeções de 1,98% e de 1,75%, divulgadas há uma e há quatro semanas, respectivamente.

Para 2023, a expectativa do mercado é crescimento do PIB de 0,41%. Há uma semana, a previsão era de 0,40%; e há quatro semanas, 0,50%. Já para 2024, a previsão é expansão de 1,8%. Há uma semana, a projeção era de 1,70%; e há quatro semanas, 1,80%.

Deu na Agência Brasil

Economia

Mercado financeiro reduz previsão da inflação no Brasil pela 6ª vez consecutiva

 

Projeção inflacionária para 2022 passou de 7,15% para 7,11%, segundo o BC. A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, caiu de 7,15% para 7,11% neste ano. É a 6ª redução consecutiva da projeção.

A estimativa está no Boletim Focus desta segunda-feira (8), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), com a expectativa de instituições para os principais indicadores econômicos. Para 2023, a expectativa de inflação ficou em 5,36%. Para 2024 e 2025, as previsões são de 3,3% e 3%, respectivamente.

A previsão para 2022 está acima da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,5% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 2,25% e o superior de 5,25%.

Em junho, a inflação subiu 0,67%, após a variação de 0,47% registrada em maio. Com o resultado, o IPCA acumula alta de 5,49%, no ano, e 11,89%, em 12 meses.

Os dados de julho devem ser divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística amanhã (9), mas o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), a prévia da inflação oficial, registrou inflação de 0,13% no mês passado, menor que a de junho (0,69%).

Taxa de juros

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A taxa está no maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava em 13,75% ao ano.

Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic encerre o ano nesse patamar. Para o fim de 2023, a estimativa é de que a taxa básica caia para 11% ao ano. E para 2024 e 2025, a previsão é de Selic em 8% ao ano e 7,5% ao ano, respectivamente.

PIB e câmbio

As instituições financeiras consultadas pelo BC elevaram a projeção para o crescimento da economia brasileira este ano de 1,97% para 1,98%.

Para 2023, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – é de crescimento de 0,4%. Em 2024 e 2025, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,7% e 2%, respectivamente.

A expectativa para a cotação do dólar manteve-se em R$ 5,20 para o final deste ano. Para o fim de 2023, a previsão é de que a moeda americana também fique nesse mesmo patamar.

Deu no Conexão Política

Economia

Governo Bolsonaro: Contas fecham no azul em R$ 14,4 bilhões em junho, melhor resultado para o mês em 11 anos

 

A privatização da Eletrobras, os dividendos de estatais e o parcelamento de precatórios de alto valor fizeram as contas públicas melhorarem em junho. No mês passado, o Governo Central – Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central – registrou superávit primário de R$ 14,433 bilhões. Esse é o maior superávit para o mês desde o início da série histórica.

O resultado veio melhor que o esperado pelas instituições financeiras. Segundo a pesquisa Prisma Fiscal, divulgada todos os meses pelo Ministério da Economia, os analistas de mercado esperavam resultado negativo de R$ 39,4 bilhões em junho.

Essa foi a terceira vez no ano em que o Governo Central registrou superávit primário. Os outros meses foram janeiro e abril.

Com o resultado de junho, o Governo Central fechou o primeiro semestre com resultado positivo de R$ 53,614 bilhões. Esse é o terceiro melhor resultado da história para o período, só perdendo para 2008 e 2011.

O placar primário representa a diferença entre as receitas e os gastos, desconsiderando o pagamento dos juros da dívida pública. A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) estipula meta de déficit primário de R$ 170,5 bilhões para este ano.

Na semana passada, o Relatório Bimestral de Receitas e Despesas reduziu a estimativa de déficit para R$ 59,354 bilhões. O valor, na prática, a ser levado em conta para o cumprimento das metas fiscais é o da LDO. A redução da previsão de déficit ocorreu mesmo com a emenda constitucional que aumentará gastos sociais em R$ 41,25 bilhões no segundo semestre.

Arrecadação

O superávit de junho ocorreu porque as receitas cresceram, enquanto as despesas caíram. No mês passado, as receitas líquidas cresceram 72,2% em relação a junho do ano passado em valores nominais.

Descontada a inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o crescimento atingiu 53,9%. No mesmo período, as despesas totais caíram 4,4% em valores nominais e 14,4% após descontar a inflação.

A alta na receita líquida pode ser explicada pelo recebimento de R$ 26,6 bilhões de bônus de concessão da Eletrobras e pelo aumento de R$ 25,8 bilhões no recebimento de dividendos de estatais. Os dividendos são a parcela do lucro que uma empresa distribui aos acionistas. No caso das estatais, como o maior acionista é a União, o governo fica com a maior parte dos dividendos.

Em relação ao pagamento de impostos, houve crescimento de R$ 10,4 bilhões acima da inflação no Imposto de Renda Retido na Fonte e aumento na arrecadação do Imposto de Renda Pessoa Jurídica e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido das empresas que recolhem com base na estimativa mensal de lucros.

Em grande parte, essa alta reflete o aumento do lucro das empresas de energia e de petróleo no primeiro semestre, o que ajuda a compensar parcialmente as desonerações para a indústria e para os combustíveis.

A alta do petróleo no mercado internacional fez as receitas com royalties crescer R$ 1,209 bilhão (+23,2%) acima da inflação no mês passado na comparação com maio de 2021. Atualmente, a cotação do barril internacional está em torno de US$ 100 por causa da guerra entre Rússia e Ucrânia.

Despesas

Do lado das despesas, o principal fator que contribuiu para a diminuição dos gastos em junho foi o parcelamento de precatórios (dívidas do governo com sentença judicial definitiva). Instituído por emenda constitucional aprovada no fim do ano passado, o adiamento de precatórios de grande valor fez o governo economizar R$ 10 bilhões no mês passado, descontada a inflação.

Além disso, a antecipação para abril e maio do pagamento do décimo terceiro de aposentados e pensionistas neste ano reduziu os gastos com a Previdência Social em R$ 6,2 bilhões (também descontada a inflação) em junho na comparação com junho do ano passado. No ano passado, a primeira parcela do décimo terceiro tinha sido paga em maio e junho.

Os gastos com despesas obrigatórias com controle de fluxo aumentaram e subiram R$ 4,91 bilhões (+38,8%) acima da inflação em junho na comparação com o mesmo mês de 2021. No acumulado do ano, o aumento chega a R$ 31,5 bilhões (+40,4%) acima do IPCA. A alta foi impulsionada pelo pagamento do benefício mínimo de R$ 400 do Auxílio Brasil, cujo valor passará para R$ 600 de agosto a dezembro.

Já os gastos com o funcionalismo federal caíram 12,2% no acumulado do ano, descontada a inflação. A queda reflete o congelamento de salários dos servidores públicos que vigorou entre junho de 2020 e dezembro de 2021 e a falta de reajustes em 2022. O adiamento dos precatórios também contribuiu para a queda.

Em relação aos investimentos (obras públicas e compra de equipamentos), o governo federal investiu R$ 19,651 bilhões nos seis primeiros meses do ano. O valor representa alta de 3% acima do IPCA em relação ao mesmo período de 2021.

Deu no Conexão Política

Economia

FMI eleva projeção de crescimento do PIB do Brasil a 1,7% em 2022

FMI melhora projeção para crescimento do PIB do Brasil em 2022 | Agência  Brasil

O Fundo Monetário Internacional elevou de forma expressiva sua estimativa para o crescimento da atividade brasileira neste ano apesar das dificuldades enfrentadas pelas economias globais, mas ao mesmo tempo passou a ver desempenho mais fraco em 2023.

Na revisão das estimativas globais em seu relatório Perspectiva Econômica Global, o FMI passou a ver crescimento do Produto Interno Bruto do Brasil neste ano de 1,7%, bem acima da taxa de 0,8% calculada em abril.

Mas para 2023, o relatório do FMI, divulgado nesta terça-feira (26), mostra que a expansão da atividade será de 1,1%, 0,3 ponto percentual a menos do que o previsto em abril.

O mercado também vem elevando sua projeção para o crescimento brasileiro neste ano, após um primeiro semestre melhor do que o esperado, e piorando a do ano que vem, diante da expectativa de que o aperto monetário impactará a atividade de forma mais expressiva e em meio a preocupações com a saúde fiscal do país.

relatório Focus mais recente mostra que os especialistas consultados pelo Banco Central veem expansão de 1,93% do PIB em 2022 e de 0,49% em 2023.

A estimativa do FMI, no entanto, ainda está um pouco abaixo da do governo, que calcula que o PIB brasileiro deve crescer 2,0% neste ano.

O cálculo do Ministério da Economia é ainda mais forte em 2023, com alta prevista de 2,5% para o PIB.

A melhora do cenário para o Brasil ajudou a impulsionar a projeção para o crescimento da América Latina e Caribe, com o FMI vendo agora aumento do PIB da região de 3,0% este ano, 0,5 ponto a mais do que no relatório anterior.

Mas da mesma forma, a estimativa para a América Latina e Caribe no ano que vem piorou em 0,5 ponto, para 2,0%.

“Embora as revisões sejam principalmente negativas para economias avançadas, exposições diferentes aos principais acontecimentos significam que as de mercados emergentes e economias emergentes são variadas”, disse o FMI.

Com informações da CNN Brasil

Mundo

Após lockdowns, PIB da China desacelera e cresce 0,4% no 2º trimestre

 

A economia chinesa teve alta de apenas 0,4% no segundo trimestre de 2022 em comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados pelo regime comunista na noite de quinta-feira (14).

Na comparação com o trimestre anterior, é registrada queda acentuada de 2,6%. Desde o início da pandemia, o governo de Xi Jinping impôs uma política de “covid zero”, que obriga a população a cumprir rigorosos lockdowns.

Em nota oficial, Pequim reconheceu que o resultado econômico “foi extremamente incomum” e classificou o cenário como “complicado e desafiador”.

“Este ano, enfrentando um ambiente internacional cada vez mais complicado e desafiador, bem como o surto local, múltiplo e esporádico da pandemia de covid-19, o desenvolvimento econômico foi extremamente incomum com impactos adversos significativamente aumentados”, declarou o governo chinês, em comunicado.

Com a imposição do “fecha tudo”, praticamente todos os setores produtivos do país asiático foram afetados e tiveram crescimento ínfimo. As vendas no varejo, por exemplo, tiveram alta de 3,1% em junho, após registrar queda de 6,7% no mês anterior.

Os investimentos no mercado imobiliário caíram 0,5% em relação ao ano anterior. Analistas econômicos ouvidos por agências internacionais acreditam que o Produto Interno Bruto (PIB) da China não deve ultrapassar 4,0% este ano, ficando abaixo da meta do governo, de 5,5%.

Informações do Conexão Política

Economia

Ministério da Economia aumenta previsão do PIB e vê inflação menor

 

O Ministério da Economia aumentou a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 1,5% para 2,0%. A expectativa consta no Boletim MacroFiscal, divulgado nesta quinta-feira (14/7) pela Secretaria de Política Econômica (SPE). As projeções para 2023 não foram alteradas e permanecem em 2,5%.

Segundo o relatório, a mudança da projeção do PIB neste ano se deve às alterações no mercado de trabalho e na massa de rendimento real. O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, estado ou cidade, geralmente em um ano.

A expectativa para a taxa de inflação (IPCA), que é o aumento de preços geral, diminuiu de 7,90% para 7,20% em 2022. Para 2023, a projeção se elevou de 3,60% para 4,50%.

A partir de 2024, espera-se convergência da inflação (IPCA) para a meta de 3,00%. Em relação ao INPC, a projeção para 2022 reduziu de 8,10% para 7,41%.

Todas as estimativas estão acima do centro da meta, de 3,50% e de 3,25%, respectivamente. Somente a partir de 2024, a SPE espera a convergência da inflação para a meta de 3%.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) deverá encerrar o ano de 2022 com variação de 7,41%, devido à influência dos mesmos movimentos discutidos acima para o IPCA. Já a inflação projetada para o IGP-DI em 2022 é de 11,51%, acima da variação verificada na grade anterior (11,40%), mas inferior à taxa registrada em 2021 (17,74%).

“A revisão da atividade econômica se dá, em grande medida, pelo resultado das pesquisas mensais do IBGE já divulgadas. O crescimento médio mensal na margem nos meses de abril e maio da indústria geral e da transformação foi de 0,2% e 0,4%, respectivamente”, frisa o boletim.

Informações do Metrópoles

Economia

Ibovespa tem o quinto melhor desempenho entre 78 países

 

O Ibovespa, indicador do desempenho médio das cotações das ações negociadas na bolsa de valores B3, teve o quinto melhor desempenho entre 78 países no mês de maio, com alta de 8,48%.
O levantamento foi feito pela agência de classificação de risco Austin Rating. No mês anterior, o índice registrou forte recuo, com o segundo pior desempenho.

O país com maior variação foi o Chile, com alta de 15,75%, seguido pela bolsa da Colômbia (12,59%), Rússia (11,16%) e Montenegro (10,05%). A maior queda foi registrada no Quênia, de 14,85%, conforme apurou a Agência Brasil.

Cotação

Nesta sexta-feira (3), a B3 encerrou o dia em queda de 1,15%, somando 111.102 pontos. Ontem, após a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no primeiro trimestre, a bolsa subiu quase 1%. A recuperação das bolsas no exterior também amenizou o clima no mercado financeiro.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB cresceu 1% no primeiro trimestre de 2022 em relação ao último trimestre de 2021. A expansão deveu-se ao setor de serviços, que retoma as atividades e recupera-se da pandemia de covid-19.