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Sob Lula, dívida bruta cresce e atinge 75,5% do PIB em fevereiro

Dívida pública aumenta e chega 74,3% do PIB no primeiro ano de Lula -  Revista Voto

 

A Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) subiu em fevereiro deste ano e atingiu seu patamar mais alto desde junho de 2022. No segundo mês de 2024, o índice ficou em 75,5% do Produto Interno Bruto (PIB), uma alta de 0,43 ponto percentual na comparação com janeiro. O resultado foi divulgado nesta sexta-feira (5) pelo Banco Central.

Ao longo de 2024, o índice aumentou 1,13 ponto percentual, impulsionado principalmente pelo pagamento de juros nominais (aumento de 1,3 ponto percentual) e emissão líquida da dívida (aumento de 0,5 ponto percentual). O crescimento do PIB nominal, por sua vez, reduziu a dívida em 0,9 ponto percentual.

Em dezembro de 2022, último mês de governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a DBGG era de 71,7% do PIB. Ou seja, o índice subiu 3,8 pontos percentuais nos primeiros 14 meses do terceiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A Dívida Bruta do Governo Geral, que em valores nominais chegou a R$ 8,3 trilhões em fevereiro, compreende não apenas o governo federal, mas inclui também o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e os governos estaduais e municipais.

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Judiciário brasileiro é quase 3 vezes mais caro do que média global

 

Salários, penduricalhos e regalias tornam o judiciário brasileiro o mais caro entre os 53 países analisados pelo Tesouro Nacional, aponta relatório divulgado nesta quinta-feira (25). O poder consome 1,6% do Produto Interno Bruto (PIB). A média dos países em desenvolvimento é de 0,5% do PIB, já os países desenvolvidos destinam apenas 0,3% para financiar o judiciário.

O relatório aponta que, em 2022, o gasto com a Justiça foi de R$159 bilhões. Salários e despesas obrigatórias consumiram R$109 bilhões do montante. O valor destinado a investimentos foi de apenas R$2,9 bilhões.

A Costa Rica segue o Brasil no ranking da gastança, 1,54% do PIB. El Salvador aparece na sequência, pouco mais de 1,2%. Na outra ponta, com o judiciário mais econômico, está a França, com a Justiça custando pouco mais de 0,2% do PIB.

Deu no Diário do Poder

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Veja qual será o valor do salário mínimo em 2024

 

O governo federal definiu o valor do salário mínimo para o próximo ano, a partir de janeiro: R$ 1.412. A quantia é menor do que a prometida pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O valor pago a partir de fevereiro de 2024 sobe de R$ 1.320 para R$ 1.412. Até o último dia de dezembro, a decisão será oficializada em decreto assinado pelo presidente. A proposta inicial do governo era de R$ 1.421. A base de cálculo utilizada para reajustar o mínimo é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

Entenda o cálculo

A nova política de valorização do mínimo usa uma combinação de dois índices:

  • a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado nos 12 meses encerrados em novembro do exercício anterior ao do reajuste; e
  • a variação positiva do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores, a partir de 1º de janeiro.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o INPC de novembro: 3,85%. A ele é somado ao PIB de 2022, que cresceu 3%, segundo dados revisados pelo IBGE. O valor exato obtido seria de R$ 1.411,95, mas a lei que instituiu a nova política de valorização do salário mínimo estabelece que, quando houver valores decimais, o valor seja arredondado para cima.

Deu no Metrópoles

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Agro continua puxando o PIB do Brasil na taxa interanual

 

O avanço de 8,8% na agropecuária no terceiro trimestre de 2023 ante igual período de 2022 foi o componente que puxou a elevação de 2,0% no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no período, afirmou Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“O grande destaque do ano é esse crescimento na agropecuária. A taxa interanual quem está puxando para cima continua sendo a agropecuária”, afirmou Palis.

No PIB do terceiro trimestre de 2023 ante o terceiro trimestre de 2022, a alta do Valor Adicionado a preços básicos foi de 2,1% enquanto os Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios cresceram 1,2%.

A expansão da Agropecuária foi impulsionada pelo desempenho de produtos com safras relevantes no terceiro trimestre, como: milho (19,5%), cana-de-açúcar (13,1%), algodão herbáceo (12,5%) e café (6,9%). Houve contribuição positiva ainda da pecuária.

Já o PIB da indústria teve alta de 1,0%, graças à atividade de Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos, com elevação de 7,3%, que foi favorecida pelo maior consumo de eletricidade, principalmente residencial, e pelas bandeiras verdes do ano. O período de forte calor favorece um maior consumo de eletricidade e água, acrescentou Palis.

As Indústrias extrativas cresceram 7,2%, puxadas pela maior extração de petróleo e gás. Já a Construção recuou 4,5%, devido a retrações da ocupação e da produção dos insumos típicos dessa atividade.

“Esse ano não está sendo bom para a construção, porque é muito afetada pelos juros altos”, lembrou Palis.
Ainda no PIB industrial, houve queda de 1,5% nas Indústrias de transformação, influenciada, sobretudo, por perdas em máquinas e equipamentos, produtos químicos, indústria automotiva e metalurgia.

Já o PIB de Serviços subiu 1,8% no terceiro trimestre de 2023 ante o terceiro trimestre de 2022, com destaque para a alta de Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (7 0%). Houve avanços também nas Atividades imobiliárias (3,6%), Informação e comunicação (1,6%), Transporte, armazenagem e correio (1,6%), Outras atividades de serviços (1,1%), Comércio (0,7%) e Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (0,4%).

Pelo lado da demanda, o Consumo das Famílias cresceu 3,3%, turbinado pelos auxílios governamentais às famílias e pela melhora no mercado de trabalho. O Consumo do Governo cresceu 0 8% no período.

Deu no Estadão

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PIB do Brasil tem desaceleração no terceiro trimestre de 2023

 

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 0,1% no 3° trimestre de 2023, na comparação com os três meses imediatamente anteriores, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (5). O resultado indica uma desaceleração, já que o saldo vem depois de a atividade econômica brasileira crescer 1% no segundo trimestre.

Grande destaque do primeiro semestre, a agropecuária teve recuo de 3,3% neste trimestre por conta da saída da colheita da base de comparação. Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, contudo, acumula alta de 8,8%.

O consumo das famílias, por sua vez, subiu 1,1% no terceiro trimestre de 2023 ante o segundo trimestre de 2023. Na comparação com o terceiro trimestre de 2022, o índice cresceu 3,3%. O consumo do governo subiu 0,5% no terceiro trimestre de 2023 ante o segundo trimestre de 2023. Na comparação com o terceiro trimestre de 2022, o avanço foi de 0,8%.

Outro número divulgado nesta terça foi a taxa de poupança, que ficou em 15,7% no terceiro trimestre de 2023. Já a taxa de investimento ficou em 16,6% no terceiro trimestre de 2023, segundo o IBGE.

Deu no Estadão

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PIB do Rio Grande do Norte teve alta de 5,1% em 2021, segundo IBGE

 

Em 2021, o Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Norte cresceu 5,1% em relação a 2020, passando de R$ 71,6 bilhões para R$ 80,2 bilhões.

A alta do PIB do estado é maior do que a média registrada no Nordeste (4,3%) e no Brasil (4,8%), o que colocou o RN entre as 14 unidades da federação que tiveram crescimento acima da média, segundo os dados divulgados nesta sexta (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Além do PIB do RN, que é a soma da riqueza produzida pelo estado no período avaliado, o IBGE também revelou como anda a distribuição dessa riqueza, ou seja, o PIB per capita (por pessoa), que no caso do Rio Grande do Norte, foi de R$ 22, 5 mil em 2021.

No Brasil, o PIB per capita alcançou mais de R$ 42 mil (R$ 42.247,52), com uma alta de 17,6% em relação a 2020 (R$ 35.935,74). O Distrito Federal é a Unidade Federativa com o maior PIB per capita, chegando a R$ 92.732,27, ou seja, 2,2 vezes maior que o PIB per capita do país.

Menor participação do trabalhador

Em 2021, o Rio Grande do Norte teve a menor participação da remuneração dos empregados no PIB desde o início da série histórica, iniciada em 2010. A remuneração dos empregados foi equivalente a 45,1% do PIB do estado, sendo 35,4% em salários e 9,7% de contribuição social.

Fonte: Agência Saiba Mais

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Lula diz que feriados aos sábados farão PIB aumentar em 2024

 

Lula (PT) afirmou nesta sexta-feira (10) que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil crescerá “um pouco mais” no ano de 2024. Um dos fatores para isso, segundo avaliação do petista, é que o próximo ano terá feriados concentrados no fim de semana.

– Exageradamente, esse ano teve muito feriado prolongado. No ano que vem, os feriados cairão todos sábado, significa que o PIB vai crescer um pouco mais – declarou ele durante uma reunião ministerial com ministros da área social no Palácio do Planalto.

O presidente afirmou que pretende realizar um novo encontro com os ministros antes do Natal para debater o governo no ano de 2023 e discutir os planos da gestão para 2024. Nesse sentido, Lula pediu para que os ministros não marquem viagens antes de saberem a data do novo encontro.

– Depois dessa reunião, vocês [ministros] podem marcar uma viagem, férias de cinco dias, seis dias – comentou.

Após a fala, Lula passou a condução da reunião para o ministro da Casa Civil, Rui Costa, que explicou como o encontro será dirigido. Segundo ele, o governo fará uma apresentação aos ministros da execução orçamentária, do conjunto dos ministérios da área social e de cada ministério separadamente.

Deu no Estadão

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Prévia do PIB tem alta de 0,44% em julho, aponta BC

Fachada do Banco Central com uma mulher de camiseta amarela e calça jeans passando em frente

 

A economia brasileira cresceu 0,44% em julho em comparação com o mês anterior, de acordo com o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado a prévia do BC para o PIB (Produto Interno Bruto), divulgado nesta terça-feira, 19. Em junho deste ano em relação a maio, houve alta de 0,22%, em dado revisado.

O aumento foi mais intenso do que o apontado na mediana das estimativas colhidas com o mercado financeiro, de 0,35%. As previsões iam de queda de 0,10% a alta de 1,10%. De junho para julho, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 146,89 pontos para 147,53 pontos na série dessazonalizada – o maior nível desde abril deste ano.

Na comparação entre os meses de julho de 2023 e de 2022, houve crescimento de 0,66% na série sem ajustes sazonais, alta inferior à mediana das projeções do mercado (0,75%), com estimativas que iam de queda de 0,30% a alta de 2,60%. Na série sem ajuste sazonal, o IBC-Br registrou 150,94 pontos em julho de 2023 – maior leitura para o mês desde 2013. O IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.

No trimestre finalizado em julho de 2023, a economia brasileira teve retração de 0,97% em comparação com o trimestre anterior, na série ajustada sazonalmente. Na comparação com o mesmo período de 2022, houve alta de 1,88% pela série sem ajustes sazonais. Em 12 meses até julho, o IBC-Br mostra avanço de 3,12%. Já no acumulado de 2023, o resultado é positivo em 3,21%.

Deu na Jovem Pan

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Banco Central revisa projeção de crescimento do PIB para 2% e sinaliza possível corte de 0,25% na taxa de juros

Fachada do Banco Central com uma mulher de camiseta amarela e calça jeans passando em frente

 

A projeção do Banco Central de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023 passou de 1,2% para 2%. A análise foi divulgada no Relatório Trimestral de Inflação, divulgado nesta quinta-feira, 29. Segundo o órgão, a revisão se deuem razão da surpresa positiva no primeiro trimestre.

“No cenário doméstico, a atividade econômica apresentou forte crescimento no primeiro trimestre (1,9%), superando amplamente as expectativas. O resultado repercutiu sobretudo o desempenho do setor agropecuário. Por sua vez, a evolução da demanda doméstica e dos componentes da oferta mais sensíveis ao ciclo econômico reforça a avaliação de arrefecimento da atividade econômica”, escreveram os analistas.

Apesar da elevação, o relatório pontua que a projeção continua refletindo cenário prospectivo de desaceleração da atividade econômica. Ainda assim, as previsões para a inflação caíram para 5,0% em 2023 e para 3,4% em 2024. Nesse cenário, as projeções para a inflação de preços administrados são de 9,0% em 2023 e 4,6% em 2024.

“O comportamento benigno recente nos preços atacado, tanto na parte de alimentos quanto na parte de industriais, sugere continuidade do movimento de arrefecimento da inflação nos próximos meses, considerando as variações na margem. Para o segundo semestre de 2023, entretanto, espera-se uma maior inflação acumulada em doze meses, como consequência da exclusão, nesse indicador, do efeito das medidas tributárias que reduziram o nível de preços no terceiro trimestre de 2022 e da manutenção dos efeitos das medidas tributárias deste ano. As expectativas de variação do IPCA para 2023 e 2024 apuradas pela pesquisa Focus recuaram e encontram se em torno de 5,1% e 4,0%, respectivamente”, complementaram.

Além disso, o relatório deu um indicativo de que a taxa básica de juros possa ser baixada para 13,5% ao ano na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Durante a explicação sobre projeções condicionantes, os analistas esclareceram que os cenários para a inflação considerados são construídos utilizando vários condicionantes.

Entre eles está que a mediana das expectativas extraídas da pesquisa Focus de 16.6.2023 foi de estabilidade em 13,75% a.a. na reunião de junho e início de queda na reunião de agosto de 2023, quando passaria para 13,50%. A indicação está alinhada com a expectativa do mercado que aguarda baixas na Selic.

Na ata da última reunião, o comitê afirmou que a continuidade de melhores projeções inflacionárias “pode permitir acumular a confiança necessária para iniciar um processo parcimonioso de inflexão na próxima reunião”, que será realizada em agosto. No encontro de junho, o comitê decidiu manter a taxa básica de juros em 13,75% ao ano pela sétima vez consecutiva.

Deu na Jovem Pan

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Atividade econômica ficou estagnada em janeiro

 

A atividade econômica ficou estagnada em janeiro, na comparação com dezembro de 2022, na série com ajuste sazonal. É o que aponta o Monitor do PIB-FGV, indicador do Produto Interno Bruto (PIB, soma de bens e serviços produzidos no país) divulgado nesta quarta-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre).

Na comparação com janeiro do ano passado, o crescimento da economia foi de 4,1%. E na análise trimestral, o crescimento foi de 2,2% no trimestre móvel, findo em janeiro, em relação ao mesmo período do ano anterior.

A coordenadora da pesquisa, Juliana Trece, explica que a estagnação verificada em janeiro resulta de uma combinação de fatores, como a retração da indústria, a estagnação do setor de serviços e o crescimento verificado apenas na agropecuária. Na sua visão, o resultado aponta a tendência para o ano.

“Esta configuração já mostra o que se deve esperar em 2023, tendo em vista que o contexto econômico é mais desafiador este ano do que se observou em 2022. Em um cenário de juros e de endividamento elevados e perspectiva de recessão global, o consumo e os investimentos tendem a perder força e dificultar o crescimento econômico. A expectativa de safra recorde na agricultura, por sua vez, mostra que o crescimento da economia no ano deve ser bastante influenciado pela agropecuária”, disse.

Componentes

O índice da série trimestral interanual mostra que o consumo das famílias apresentou crescimento de 4,3% no trimestre móvel terminado em janeiro, com aumento de 5,9% no consumo de serviços e de 5,5% no de produtos não duráveis. Segundo a pesquisa, o crescimento dos serviços foi disseminado entre diversos segmentos e o de não duráveis teve como principal responsável o consumo de combustíveis e lubrificantes.

A formação bruta de capital fixo (FBCF – investimentos) cresceu 0,7%, influenciado pela construção e com recuo no setor de máquinas e equipamentos.

Na exportação, bens e serviços cresceram 11,2%, com retração apenas nos bens intermediários. O levantamento destaca que mais da metade do crescimento teve como responsável os produtos da extrativa mineral.

Já a importação de bens e serviços cresceu 2,7% no mesmo período. Houve crescimento tanto em bens de capital como em bens de consumo, mas o destaque foi o desempenho das importações do segmento de serviços, principalmente em serviços de informação e viagens internacionais.

A estimativa do Monitor da FGV é que o PIB em janeiro tenha sido de R$ 897,564 bilhões, em valores correntes.

A taxa de investimento em janeiro foi de 15,4%, ficando abaixo da média mensal verificada desde o ano 2000.

Fonte: Agência Brasil