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Lula: “Meu partido tem forte relação com o Partido Comunista Chinês”

imagem colorida presidente lula - metrópoles

 

Lula (PT) recebeu, nesta sexta-feira (22), o líder de uma comitiva do Partido Comunista da China, que está em visita oficial ao Brasil. Durante a conversa com o representante chinês, no Palácio do Planalto, o petista defendeu que o partido dele “tem uma forte relação com o Partido Comunista Chinês”.

“É sempre uma alegria poder receber um país irmão. Um país com quem mantemos uma relação extraordinária, não apenas do ponto de vista comercial, mas do ponto de vista político”, destacou Lula.

Em reunião com Li Xi, membro do Comitê Permanente do Politburo e Secretário da Comissão Central de Inspeção Disciplinar do Comitê do Partido Comunista da China, Lula reforçou convite para que o presidente da China, Xi Jinping, visite o Brasil em 2024.

“O meu partido tem uma forte relação com o Partido Comunista Chinês. Eu próprio já fui à China como dirigente partidário antes de ser presidente da República”, completou o presidente brasileiro.

“Queria que fosse transmitido ao povo chinês, e ao governo chinês, que nós temos toda a boa vontade e a disposição de estabelecermos cada vez mais uma relação forte com a China.”

Deu no Metrópoles

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PT assina acordos de cooperação com Partido Comunista da China

 

Membros do Partido Comunista da China e do Partido dos Trabalhadores (PT) irão se reunir nesta quarta-feira (20), em Brasília, para a assinatura de um acordo de “integração internacional”. O encontro ocorrerá na sede nacional do PT na capital federal.

O PT não informou o que exatamente significa esse acordo. Fontes ligadas à esquerda ouvidas pela reportagem disseram apenas que a assinatura de acordos entre os dois partidos é uma “tradição”.

As duas organizações tentam manter proximidade há anos. Em junho deste ano, uma comitiva do PT foi enviada à China para “consolidar a cooperação” entre as legendas.

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e Li Xi, secretário da Comissão Central de Inspeção Disciplinar do Partido Comunista da China, serão os responsáveis pela assinatura dos documentos.

A aproximação do Brasil com a China é observada com cautela, já que o regime autocrata de Xi Jinping é acusado de cometer uma série de infrações contra os direitos humanos. Há 10 anos ocupando o cargo de presidente chinês, Jinping é acusado de fazer presos políticos e perseguir religiosos.

Fonte: Gazeta do Povo

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STJ julga hoje recurso contra decisão que libertou chefe do PCC

Igreja Universal STJ drogas

 

Superior Tribunal de Justiça (STJ) pautou para esta terça-feira, 27, o julgamento dos recursos apresentados pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) e pelo Ministério Público Federal (MPF) contra a decisão que soltou Leonardo da Vinci Alves de Lima, um dos chefes do Primeiro Comando da Capital (PCC).

O criminoso, preso em flagrante com 2 quilos de cocaína, obteve liberdade por decisão do ministro Sebastião Reis Junior, do STJ, proferida em 2 de junho. O ministro fundamentou a decisão de soltar o chefe do PCC num entendimento recorrente da Corte: a abordagem da Polícia Militar de São Paulo foi ilegal e todas as provas são anuladas. Centenas de casos que envolvem traficantes foram anuladas sob esse entendimento.

Os policiais militares disseram que abordaram Lima depois de observar um “comportamento estranho do réu”. Então, o criminoso tentou quebrar o celular e fugiu. Foi capturado na sequência e confessado que transportava droga em sua motocicleta.

Reiteradamente, o STJ afirma que o nervosismo do réu ou a impressão subjetiva do policial não podem fundamentar buscas nem abordagens pessoais.

Processualmente, o MPSP argumenta que o habeas corpus impetrado pela defesa do traficante não poderia ser reconhecido, porque foi utilizado para revisão criminal. Afirma, ainda, que a alegação de ilicitude da abordagem policial foi apresentada pela defesa depois do trânsito em julgado da condenação.

Houve, portanto, supressão da instância de origem para analisar eventual anulação da condenação, à qual não cabia mais recurso. O Tribunal de Justiça de São Paulo seria a Corte competente.

Já o MPF informa que não houve intimação do órgão para emissão de parecer, o que tornaria a decisão do ministro nula. No mérito, afirma que a abordagem atendeu aos critérios legais.

Deu na Oeste

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PCC investe na formação de candidatos de concursos para juízes e promotores

 

O PCC, que já investiu na formação de muitos advogados, agora está bancando a preparação deles para concursos públicos. O objetivo é levar braços da facção para polícia, ministério público e judiciário.

Em 2005, Orlando Mota Júnior, o Macarrão, foi o responsável por criar a Sintonia dos Gravatas, advogados ligados ao PCC, para cuidar da parte jurídica da organização criminosa e trazer recados de dentro dos presídios.

A Sintonia dos Gravatas cresceu e o PCC passou a financiar a formação de advogados que ganharam uma nova função: estudar para concursos da magistratura, Ministério Público, Policias Civil e Militar, além da Receita Federal.

O PCC já conseguiu eleger representantes nos poderes Executivo e no Legislativo. Agora quer estar presente no poder Judiciário.

O Tribunal de Justiça de São Paulo abriu um concurso para o preenchimento de 244 quatro cargos de juiz. Além da busca pelo conhecimento jurídico a comissão redobrou a atenção para evitar que o crime organizado se infiltre na magistratura.

Nos últimos três concursos, candidatos foram excluídos por suspeita de ligações com o PCC por meio da “verificação da vida pregressa e a investigação social”.

Já o Ministério Público de São Paulo ampliou o sistema de controle para evitar o ingresso de pessoas ligadas ao PCC não só entre os promotores, mas também em outros concursos jurídicos.

Com informações de Jornal da Band.

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STJ manda soltar chefe do PCC preso com cocaína: ‘Abordagem ilegal’

STJ Mendonça

 

O ministro Sebastião Reis Júnior, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), determinou a soltura de Leonardo Alves de Lima, considerado um dos chefes da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). O acusado foi preso com 2 quilos de cocaína na cidade de São Paulo.

Reis Júnior proferiu a sentença em 2 de junho e anulou uma decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo, responsável por condenar o acusado a mais de dez anos de prisão.

O magistrado considerou ilegal a abordagem feita pelos policiais das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota). De acordo com a decisão, os agentes desconfiaram do nervosismo de Leonardo e apreenderam mais de R$ 1 mil em espécie, além da droga.

Durante a abordagem, o acusado tentou correr dos agentes, mas logo foi alcançado. Ele confessou aos policiais pertencer ao PCC e detalhou o esquema das suas atividades.

Segundo o processo, Lima tinha como tarefa comercializar e contabilizar a venda de entorpecentes para o PCC. Apesar da gravidade dos crimes, o ministro desconsiderou a prisão do chefe da facção criminosa.

“A percepção de nervosismo do averiguado por parte de agentes públicos é dotada de excesso de subjetivismo e, por isso, não é suficiente para caracterizar a fundada suspeita para fins de busca pessoal, medida invasiva que exige mais do que mera desconfiança fundada em elementos intuitivos”, argumentou o magistrado.

Dessa forma, o ministro atendeu ao pedido da defesa e determinou a soltura do acusado.

Recentemente, em abril, a Polícia Civil de São Paulo precisou devolver um helicóptero apreendido com André do Rap, considerado um dos chefes do PCC. A determinação também partiu do STJ.

A aeronave apreendida estava sendo utilizada pela polícia para agilizar o transporte de órgãos para transplante.

Deu na Oeste

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Justiça aceita denúncia de mais 12 pessoas em esquema do PCC que envolvia igrejas evangélicas no RN

Justiça torna rés 12 pessoas por lavagem de dinheiro e associação criminosa  em ação do PCC que envolvia igrejas evangélicas no RN - Blog do BG

 

A Justiça potiguar acatou mais duas denúncias oferecidas pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) contra 12 pessoas pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa. O grupo é investigado na operação Plata, deflagrada do dia 14 de fevereiro deste ano pelo MPRN, com o apoio da Polícia Militar do RN e dos Ministérios Públicos de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Bahia, Ceará e Paraíba e, ainda, do Departamento Penitenciário Nacional (Depen).

Segundo as investigações do MPRN, no período compreendido entre 2009 a 2021, os denunciados, em uma série de atos independentes, ocultaram e dissimularam a natureza, origem e propriedade de valores oriundos, direta e indiretamente, de infrações penais praticadas pelos denunciados Valdeci dos Santos, apontado como sendo a segunda maior liderança do Primeiro Comando da Capital (PCC), fora do sistema penitenciário, enquanto estava foragido, e seu irmão Geraldo dos Santos Filho.

Ainda de acordo com a denúncia, a atual companheira de Valdeci dos Santos, também possui papel importante na organização criminosa, agindo como intermediária financeira, ora titularizando bens móveis e imóveis adquiridos da atividade ilícita de seu companheiro e do irmão dele, ora recebendo depósitos estruturados por esse, ou seja, ocultando e dissimulando a origem de propriedade dos bens.

Nos anos de 2010 a 2021, a denunciada movimentou R$ 3.695.975,63. A investigação do MPRN aponta que ela não possui qualquer registro no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) sobre vínculos empregatícios, tampouco outras rendas declaradas junto à Receita Federal, porém, possui um estilo de vida luxuoso.

Em 2020, a companheira de Valdeci adquiriu um veículo HONDA/HR-V EXL CVT por R$ 110.400,00 à vista e, já no ano de 2022, adquiriu um BMW/X1 SDRIVE20I X LINE, por R$ 295.126,00. Ela dissimulou e ocultou a origem de, pelo menos, R$1.169.016,05 em créditos.

A suspeita é de que o grupo criminoso tenha lavado mais de R$ 23 milhões com a compra de imóveis, fazendas, rebanhos bovinos e até com o uso de igrejas.

Deu no Portal da 96

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Núcleo de pastores do PCC movimentou R$ 206 milhões em 18 anos no RN e SP, diz MP

 

Relatório do MP-RN (Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte) aponta que um núcleo formado por pastores ligados ao PCC (Primeiro Comando da Capital) movimentou R$ 206.579.045,28 em 215 contas bancárias no período de 2 de janeiro de 2003 a 31 de outubro de 2021.

Segundo o MP-RN, o chefe do núcleo é Valdeci Alves dos Santos, 51, o Colorido, apontado como integrante do alto escalão do PCC. Ele fugiu de um presídio paulista em agosto de 2014, foi capturado em abril de 2022 em Pernambuco e depois removido para Penitenciária Federal de Brasília.

Valdeci, dois irmãos dele, um sobrinho, uma cunhada e dois operadores financeiros do grupo foram denunciados à Justiça potiguar pelos crimes de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha e tiveram a prisão preventiva decretada em fevereiro deste ano, no âmbito da operação La Plata.

Todos eles, além de outros investigados que não foram presos, mas cumprem medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica, também tiveram a quebra de sigilo bancário decretada judicialmente.

A reportagem não conseguiu contato com os advogados de Valdeci e dos demais réus, mas publicará na íntegra a versão dos defensores de todos eles assim que houver um posicionamento.

O MP-RN calcula que ao menos R$ 23 milhões provenientes do tráfico de drogas foram usados pelo núcleo para abrir sete igrejas evangélicas em São Paulo e no Rio Grande do Norte e para comprar imóveis, fazendas e rebanhos bovinos, como informou esta coluna em 14 de fevereiro deste ano.

Promotores de Justiça apuraram que apenas um aliado de Valdeci, considerado o principal operador financeiro do grupo, movimentou com familiares R$ 39,6 milhões. Antes de ter a prisão preventiva decretada, ele morava no município de Jardim das Piranhas, no Rio Grande do Norte.

Somente nas contas bancárias do operador financeiro foram movimentados R$ 35 milhões. As investigações apontaram que esse valor é maior do que a receita anual da cidade de Jardim das Piranhas, cuja população é de 15 mil habitantes.

Gari tinha 49 contas bancárias

O sobrinho de Valdeci, também preso na Operação La Plata, é acusado de ter aberto 49 contas bancárias em 23 bancos diferentes. Detalhe: Ele era gari e também assumiu, na condição de “laranja”, a titularidade de um imóvel que na realidade pertencia ao tio dele.

Um irmão de Valdeci e a cunhada, presos em São Paulo, foram acusados de adquirir um patrimônio de R$ 6 milhões. O casal de pastores era bem conhecido no interior paulista. O MP-RN diz que marido e mulher fundaram as igrejas do núcleo ligado ao PCC para fazer a lavagem de dinheiro.

Outro irmão de Valdeci chegou a movimentar R$ 1,7 milhão em contas bancárias. Era em nome dele que o integrante do alto escalão do PCC portava documento falso quando foi capturado por policiais rodoviários federais na cidade pernambucana de Salgueiro.

No estado de São Paulo, Valdeci cumpriu pena junto com os principais chefes do PCC. Na Penitenciária de Brasília, ele foi acusado de envolvimento em um plano para resgatar a liderança da facção criminosa recolhida na mesma unidade prisional.

Com informações do UOL.

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Marcola, chefe do PCC, aciona STF contra Sargento Fahur

PCC

 

Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado Sargento Fahur (PSD-PR), apoiador declarado do ex-presidente Jair Bolsonaro. Nesta semana, o ministro Luiz Fux pediu que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste sobre a ação movida pelo líder do Primeiro Comando da Capital (PCC).

Marcola acredita que Fahur deve explicar algumas de suas declarações num podcast transmitido no YouTube. No programa, o parlamentar disse que, “em certo dia, visitou a Penitenciária Federal de Brasília [DF] e lhe fora supostamente confidenciado pelos agentes de segurança que Marcola toma remédios fortíssimos para não defecar sangue”. O deputado acrescentou que esses problemas seriam fruto da inserção indevida de “baterias” no ânus do criminoso.

A defesa quer saber se Fahur pode comprovar suas declarações e se o deputado consultou o prontuário médico do criminoso. Caso as respostas sejam afirmativas, os advogados pretendem cobrar “justa causa” de Fahur, porque o parlamentar divulgou fato “relativamente sigiloso”, cuja obtenção se deu em razão do cargo público.

Ainda de acordo com a defesa de Marcola, a ação judicial “não busca instigar eventual elemento subjetivo do tipo na conduta do requerido, tampouco produzir qualquer tipo de prova, mas, sim, entender a nebulosa situação por ele posta através de um podcast amplamente divulgado”.

Deu na Oeste

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Operador que barrou malas com droga no aeroporto de Guarulhos foi morto pelo PCC

 

Quando o operador de esteira Arisson Moreira Júnior, de 34 anos, cumpriu com sua obrigação profissional e barrou duas bagagens suspeitas, no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na região metropolitana, ele não podia imaginar que a conduta seria sua sentença de morte.

Dentro das malas, entregues pelo aeroportuário à Polícia Federal (PF), em 9 de janeiro de 2020, havia 60 quilos de cocaína, que seriam remetidos para a Europa. Lá, poderiam render até R$ 30 milhões ao Primeiro Comando da Capital (PCC), responsável pelo esquema de tráfico de drogas.

A facção chega a pagar o equivalente a um ano de salário por bagagem para funcionários que contribuem com os despachos ilegais, segundo reportagem do Metrópoles.

O operador trabalhava na esteira de embarque do Terminal 2, de voos nacionais (domésticos), quando avistou duas malas, com destino a Porto Alegre (RS), mas com etiquetas de um voo internacional, segundo denúncia do Ministério Público de São Paulo (MPSP).

Quando ele retirou as bagagens da esteira, Márcio Roberto Pires, de 56 anos, se aproximou, afirmando que levaria as duas malas para a conexão internacional. Arisson não permitiu, destacando o fato de Márcio não estar na escala de trabalho naquele dia.

De acordo com relatório do MPSP, Márcio é “membro de associação criminosa” e, na divisão de tarefas, “ficou incumbido de retirar da esteira a bagagem contendo a droga”.

Para tentar convencer a vítima a lhe entregar as bagagens, Márcio mostrou fotografias, em um celular, das malas separadas por Arisson. As fotos, segundo investigações da PF, são enviadas por comparsas que despacham ilegalmente as bagagens, para que elas sejam identificadas na área restrita do aeroporto.

Arrison continuou se negando a entregar o par de malas. Câmeras de monitoramento registraram Márcio tentando arrancar as bagagens à força das mãos da vítima, sem sucesso. A PF foi acionada em seguida por Arisson e, dentro das malas, foi encontrada a carga milionária de cocaína.

Ameaça e morte

Dois dias após a apreensão da droga, de acordo com o MPSP, Márcio teria abordado Arisson em um ponto de ônibus e lhe afirmado: “Você, eu já passei para os caras”, referindo-se ao fato de ter relatado ao PCC sobre a apreensão das malas, decorrente da ação da vítima.

Por volta das 18h50 do dia 13 de janeiro, Arisson voltava para casa, em seu carro, quando foi interceptado no bairro São João, em Guarulhos, por um Ford Ranger, ocupado por três criminosos. O aeroportuário foi fuzilado e morreu ainda no local.

Os assassinos abandonaram o carro, com placas adulteradas, alguns quarteirões adiante. Foi constatado que o veículo era roubado, do Rio de Janeiro.

Única prisão

O Setor de Homicídios e de Proteção à Pessoa (SHPP) de Guarulhos investigou o caso e, em 15 dias, prendeu Márcio.

“Pelo modo que a execução ocorreu, podemos observar que foi feito por membros de uma organização criminosa, envolvida com o tráfico de drogas, e por causa de dinheiro”, explicou ao Metrópoles, nessa quinta-feira (20/4), o delegado Wagner Terribili, titular do SHPP.

Márcio foi condenado, em setembro do ano passado, a 33 anos, 2 meses e 12 dias de prisão, em regime fechado, segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo. A defesa dele não foi localizada até a publicação desta reportagem.

Os três criminosos que executaram Arisson não foram identificados.

Esquema criminoso

Em 2020, a PF organizou e unificou vários inquéritos policiais abertos para investigar os integrantes do esquema criminoso que usa o Aeroporto de Guarulhos a fim de despachar drogas para a Europa.

Os funcionários da área restrita, encarregados de pegar as bagagens depois que elas são despachadas pelos passageiros no check-in e as colocar dentro do avião, são a base da pirâmide e recebem de R$ 25 mil a R$ 30 mil por cada mala despachada com a droga, normalmente cocaína.

O esquema ganhou repercussão quando veio à tona o caso de duas mulheres de Goiânia (GO) que tiveram as bagagens trocadas por malas com cocaína e foram presas por tráfico internacional de drogas em Frankfurt, na Alemanha, em 5 de março.

As malas de Jeanne Cristina Paolini Pinho e Kátyna Baía foram despachadas no Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia, mas as etiquetas das bagagens acabaram trocadas no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. Cada uma tinha cerca de 20 quilos de cocaína.

Depois que a PF mostrou que elas foram vítimas do esquema criminoso comandado pelo PCC dentro do Aeroporto Internacional de São Paulo, as brasileiras foram soltas da prisão na Alemanha, no último dia 11, e retornaram ao Brasil.

Deu no Metrópoles

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PF investiga pagamentos do PCC a funcionários de aeroporto desde 2019

Drone perto da pista do Aeroporto em Guarulhos suspende pousos e decolagens  | São Paulo | G1

 

Após a prisão de suspeitos por troca de bagagens no aeroporto de Guarulhos (SP) para o envio de drogas ao exterior, a Polícia Federal investiga a ligação do grupo com Primeiro Comando da Capital (PCC). A investigação aponta que a relação dos suspeitos com o crime organizado é mais ampla do que ‘apenas’ uma quadrilha de tráfico de entorpecentes.

Segundo relatório da PF, o crime organizado vem recrutando funcionários terceirizados que trabalham em áreas restritas dos aeroportos desde 2019. A atuação ocorre em várias frentes: do despacho da mala até a chegada da bagagem na Europa, onde a droga é retirada e vendida nos países europeus com selo brasileiro.

De acordo com a polícia, os funcionários poderiam receber, em média, R$ 30 mil por cada bagagem com cocaína despachada para o exterior. O valor equivale a mais de um ano de salário de cada profissional, que gira em torno de R$ 1,6 mil por mês. Segundo os investigadores, o PCC prefere recrutar funcionários que não tenham ficha criminal, para não levantar suspeitas ou, em caso de prisão, não tenham pena maior.

Em julho do ano passado já houve uma ofensiva contra esse esquema. A PF fez uma operação para prender 18 funcionários que trabalhavam no aeroporto. Foram cumpridos mandados também em Portugal. No celular de um dos detidos os policiais encontraram uma troca de mensagens e áudios com integrantes do PCC sobre o despacho de malas.

Deu na CNN Brasil