Mundo

“Estamos perto de acabar com a pandemia de Covid-19”, afirma OMS

 

“Nunca estivemos em melhor posição para acabar com a pandemia. Ainda não terminou, mas seu final está ao alcance das mãos”, afirmou o diretor Tedros Adhanom Ghebreyesus em coletiva de imprensa nesta quarta-feira, 14. “Na semana passada, o número de mortes semanais por Covid-19 caiu para seu nível mais baixo desde março de 2020”, informou.

Segundo o último boletim epidemiológico publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de casos caiu 12% na semana de 29 de agosto a 4 de setembro em relação à semana anterior, até 4,2 milhões de novos contágios declarados. Para exemplificar o atual cenário da pandemia, Tedros fez uma comparação com um maratonista. “Alguém que corre uma maratona não para quando vê a linha de chegada. Corre mais depressa, com toda a energia que restar. E nós, também”, afirmou o maior autoridade da OMS.

“Todos podemos ver a linha de chegada, estamos prestes a vencer. Seria realmente a pior hora para deixar de correr”, insistiu. O número de infecções é, sem dúvida, muito maior devido aos casos leves não declarados e também porque muitos países desmobilizaram suas estruturas para realizar testes. Em 4 de setembro, a OMS contabilizou mais de 600 milhões de casos oficialmente confirmados – um número que se presume muito inferior ao real, assim como o número oficial de óbitos: 6,4 milhões no mundo.

Com informações da AFP

Economia

Com agro em alta, Centro-Oeste lidera crescimento do PIB no Brasil desde a pandemia

 

A região Centro-Oeste, cuja economia é alavancada pelo agronegócio, deverá ser aquela com o melhor desempenho econômico no período 2020-2023. O Nordeste, por outro lado, amargará o pior resultado entre as cinco regiões do Brasil.

As estimativas fazem parte das prévias de um estudo do Departamento Econômico do Santander que falará sobre economia regional. O documento será divulgado ainda nesta segunda-feira (12), com projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) das unidades federativas e das regiões do país.

Com base em previsões já divulgadas anteriormente, a tendência é que o Sul e o Norte cresçam acima da média nacional de 2020 a 2023 e que o Sudeste tenha o segundo pior resultado.

A região Nordeste foi a única que, no ano passado, não conseguiu recuperar a queda no PIB que ocorreu em 2020, no auge da pandemia de covid-19. Parte desse resultado é devido ao fechamento de fábricas do setor automotivo na Bahia, maior economia da região, mas também pesam os fracos resultados nos setores de varejo e serviços.

O levantamento da instituição financeira projeta ainda que Norte e Centro-Oeste devem permanecer com um desempenho acima da média no próximo ano, calcados na indústria extrativa e no agronegócio, respectivamente.

Variação média anual do PIB, com projeções para o período 2020-2023, em %

Centro-Oeste: 2,1
Sul: 1,3
Norte: 1,0
Brasil: 0,8
Sudeste: 0,5
Nordeste 0,4

Deu no Conexão Política

Política

Apesar de pandemia e guerra, governo Bolsonaro gerou mais emprego do que duas gestões de Dilma

 

Entre janeiro de 2019 e junho deste ano, já foram gerados cerca de 4,5 milhões de empregos com carteira assinada no Brasil, e a expectativa na área econômica é que, com a divulgação dos números de julho, esse desempenho supere todo o primeiro mandato do governo Dilma (PT), quando não houve pandemia, tampouco uma guerra com reflexos no preço dos combustíveis, e a crise econômica não deveria se comparar àquela decorrente da paralisia provocada pela covid.

Resumo da obra

Nos cinco anos e quatro meses de Dilma à frente do Planalto, foram apenas 3,2 milhões de vagas, número atingido por Bolsonaro em 2021.

Pandemia petista

Segundo dados do Caged, Dilma gerou 1,9 milhão de empregos logo no primeiro ano, mas foi ladeira abaixo e fechou quase todas em 2015.

Carteira assinada

Foi em 2021 o recorde de geração de 2,7 milhões de empregos, o que pode se repetir este ano e fazer o total se aproximar dos 6 milhões.

Expectativa

Apesar da desastrosa política econômica e do fraco desempenho na geração de empregos, Dilma acabaria reeleita.

Deu no Diário do Poder

Política

“Maior decepção com ministros foi com Mandetta”, afirma Bolsonaro

 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) contou, nesta terça-feira (26), que a maior decepção durante sua gestão ocorreu com o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta e com a possível aprovação do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos (Revalida) para médicos formados no Brasil.

Uma covardia no Brasil todo. O Mandetta quase aprova o Revalida para todo mundo aí. Maior decepção da minha vida com um ministro foi isso aí. E antes queria aprovar o Revalida para as particulares“, disse Bolsonaro, durante conversa com apoiadores, no Palácio da Alvorada.

O Revalida é uma prova de avaliação e qualificação exigida para médicos formados fora do Brasil. A medida é defendida por Mandetta também para os profissionais brasileiros. O exame, no entanto, é alvo de críticas de Bolsonaro, que descartou a possibilidade da ação dias após ser eleito, em 2018.

Eu sou contra o Revalida para os médicos brasileiros, senão vai desaguar na mesma situação que acontece na OAB. Não podemos formar jovens e depois submetê-los a ser boys de luxo em escritórios de advocacia“, disse o presidente.

Mandetta foi demitido do cargo de ministro da Saúde em abril de 2020, diante da divergência pública entre o presidente e o chefe da principal pasta do governo no combate à pandemia da Covid-19.

Informações do Terra Brasil Notícias

Saúde

Relatório da ONU aponta recorde na produção e consumo da cocaína na pandemia

 

Novo relatório publicado pela Organização das Nações Unidas mostra que a produção global de cocaína superou o recorde de 1.982 toneladas a partir de 2020, ano em que a OMS declarou o surto de Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) em razão do surto da Covid-19.

O trabalho corresponde a quarta edição do “Cocaine insights” e objetiva evidenciar os impactos da Covid-19 na cadeia de abastecimento de cocaína dentro e fora do Brasil, além dos seus efeitos nas atividades de grupos de crime organizado e no tráfico.

Segundo a pesquisa, o isolamento social, medida de biossegurança adotada para combater a disseminação da covid-19, influenciou a dinâmica de trabalho das forças de segurança brasileiras. Isso porque elas  passaram a dedicar mais recursos ao combate à circulação de drogas como maconha e cocaína. Por outro lado, a venda interna da maconha aumentou, sobretudo, pelos estímulos decorrentes  dos fluxos vindos do Paraguai.

Em percentuais, o índice de apreensões internas de cannabis cresceu 107% entre 2020 e 2021, em comparação com o período de 2018 a 2019. Mas o confisco de cocaína, no entanto, diminuiu 37% nesse intervalo, influenciado pelas interrupções no transporte internacional.

No que se refere à cocaína, o relatório mostra o seguinte cenário: enquanto a entrada do produto no Brasil tenha aumentado, o fechamento das fronteiras resultou na queda do seu tráfego para outros países.  O estudo chama atenção, ainda, para a variação na oferta de cocaína entre os estados.

Após o início da pandemia, os dados dispostos no documento sugerem uma tendência crescente da droga nos estados do oeste do país, enquanto se observa uma tendência decrescente nos estados a leste, à medida que os fluxos dos portos marítimos para fora do país diminuíram.

Deu na Tribuna do Norte

Economia

Número de brasileiros em situação de despejo dispara após pandemia

 

Com a disseminação da Covid-19, o isolamento social e o fechamento dos comércios, uma parcela da sociedade brasileira perdeu sua principal fonte de renda e passou a sofrer com a possibilidade de ser despejada.

Ou seja, muitas pessoas passaram a correr o risco de integrar um processo em que o proprietário do imóvel ou do local solicita a saída do inquilino por motivos como a falta de pagamento do imóvel ou por morarem em um local em que não são proprietários.

Após o início da pandemia, calcula-se um aumento de 655% no número de famílias ameaçadas de perder a sua moradia (de 18.840 para 142.385 no fim de maio), segundo dados da Campanha Despejo Zero – organização criada por mais de 175 movimentos sociais para auxiliar as famílias desalojadas ou removidas por meio do uso da força durante a pandemia.

O órgão também calcula que houve uma ampliação de 393% no número de grupos despejados: entre março de 2020 e maio desde ano, o número subiu de 6.373 famílias para 31.421.

Informações da Jovem Pan

Saúde

OMS: Varíola dos macacos não constitui emergência de saúde mundial

Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

A Organização Mundial de Saúde anunciou, neste sábado (25/6), que o atual surto de varíola dos macacos não constitui uma emergência de saúde pública mundial, categoria na qual está classificada a pandemia de Covid-19. Até aqui, ao menos 3.040 casos da doença infecciosa foram notificados em 47 países.

Entre os argumentos para não elevar o nível de atenção em relação à varíola dos macacos, os especialistas citaram a possibilidade de a classificação gerar estigmas e violações de direitos humanos contra homens que fazem sexo com homens, uma vez que a maioria dos pacientes registrados neste novo surto pertence ao grupo.

O painel de especialistas que aconselha a OMS sugere que a situação seja reavaliada se o número de casos seguir aumentando, se forem registrados infectados entre profissionais do sexo e se a gravidade dos casos notificados crescer.

Casos no Brasil

A cepa que está em circulação em países fora da África é considerada mais transmissível, mas menos letal. Até o momento, no atual surto, foram registrados mais de 2 mil casos em 42 países, e nenhuma morte. O Brasil já confirmou nove pacientes infectados pelo vírus.

A OMS acredita que as primeiras pessoas que tiveram contato com o vírus fora da África estavam em festas de música eletrônica na Europa. A doença é transmitida por contato próximo com os fluidos das feridas dos pacientes, assim como pela respiração, mas o contágio é bem mais difícil do que o da Covid-19, por exemplo.

A maioria dos pacientes infectados são identificados como homens que fazem sexo com homens, levantando dúvidas se o vírus também seria transmitido por contato sexual. Nas últimas semanas, pesquisadores do o Instituto Spallanzani encontraram DNA do vírus da varíola dos macacos no sêmen de pacientes infectados, mas ainda não há confirmação sobre essa maneira de contaminação.

Sintomas da infecção

O período de incubação do vírus que provoca a doença varia de sete a 21 dias. Os sintomas costumam aparecer 10 ou 14 dias após o momento da infecção. Os primeiros sinais são febre, mal-estar e dor. Cerca de três dias depois, os pacientes passam a apresentar bolhas pelo corpo – parecidas com as da catapora. A doença termina em um período entre três e quatro semanas.

Com informações de Metrópoles

Saúde

Covid-19: chega ao fim estado de emergência em saúde pública no Brasil

 

Chegou ao fim, neste domingo (22), o estado de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin), decretado em função da pandemia de covid-19 no Brasil.

portaria com a decisão foi assinada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em 22 de abril, e previa prazo de 30 dias para que estados e municípios se adequassem à nova realidade.

A decisão do governo brasileiro foi tomada com base do cenário epidemiológico mais arrefecido e o avanço da Campanha de Vacinação no país. Segundo o Ministério da Saúde, apesar da medida, nenhuma política pública de saúde será interrompida.

“A pasta dará apoio a estados e municípios em relação à continuidade das ações que compõem o Plano de Contingência Nacional”, garantiu o governo.

Histórico

No último dia 12 de maio, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) prorrogou, a pedido do Ministério da Saúde, o prazo de validade das autorizações para uso emergencial de vacinas contra covid-19, que deixariam de ser usadas na campanha de vacinação contra a doença com o fim do Epin. A medida vale também para medicamentos que só deveriam ser usados durante a crise sanitária. Segundo a decisão da Diretoria Colegiada da Anvisa, as autorizações permanecerão válidas por mais um ano.

No mesmo dia, a Anvisa alterou a resolução que permite a flexibilização das medidas sanitárias adotadas em aeroportos e aeronaves, em virtude do encerramento do estado de emergência. Entre as mudanças, estão a retomada do serviço de alimentação a bordo e permissão para retirada de máscaras para se alimentar, durante o voo.

Segundo o Ministério da Saúde, o governo federal empenhou quase R$ 34,3 bilhões para a compra de cerca de 650 milhões de imunizantes contra a covid-19.

“Por conta da vacinação, o Brasil registra queda de mais de 80% na média móvel de casos e óbitos pela covid-19, em comparação com o pico de casos originados pela variante Ômicron, no começo deste ano. Os critérios epidemiológicos, com parecer das áreas técnicas da pasta, indicam que o país não está mais em situação de emergência de saúde pública nacional”, ressaltou o Ministério em nota.

Com informações de Agência Brasil

Saúde

Governo federal anuncia fim da emergência sanitária por Covid-19 no Brasil

01queiroga

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou em pronunciamento de rádio e TV, na noite deste domingo 17, o fim da emergência de saúde pública em decorrência da pandemia. Segundo o ministro, o anúncio foi possível por causa da melhora do cenário epidemiológico, da ampla cobertura vacinal e da capacidade de assistência do Sistema Único de Saúde (SUS).

Ainda segundo o ministro, nos próximos dias será editado um ato normativo sobre a decisão. Queiroga afirmou que a medida não significa o fim da covid-19. “Continuaremos convivendo com o vírus. O Ministério da Saúde permanece vigilante e preparado para adotar todas as ações necessárias para garantir a saúde dos brasileiros, em total respeito à Constituição Federal.”

Vacinação

No pronunciamento, o ministro falou que o país realizou a maior campanha de vacinação de sua história, com a distribuição de mais de 476 milhões de doses de vacina. Foi ressaltado que mais de 73% dos brasileiros já completaram o esquema vacinal contra a covid-19 e 71 milhões receberam a dose de reforço.

O ministro também destacou os investimentos feitos na área nos últimos dois anos. “O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, fortaleceu o SUS, com a expansão da capacidade de vigilância, ampliação na atenção primária e especializada à saúde. Foram mais de R$ 100 bilhões destinados exclusivamente para o combate à pandemia, além dos mais de R$ 492 bilhões para o financiamento regular da saúde desde 2020”, disse Queiroga.

Emergência sanitária

O Brasil identificou a primeira contaminação pelo novo coronavírus no final de fevereiro de 2020, enquanto a Europa já registrava centenas de casos de covid-19. No dia 3 de fevereiro de 2020 o ministério declarou a covid-19 como uma emergência de saúde pública de importância nacional..

A declaração de transmissão comunitária no país veio em março, mês em que também foi registrada a primeira morte pela doença no país. Segundo último balanço, divulgado pelo Ministério da Saúde neste domingo, o Brasil registrou, desde o início da pandemia, 5.337.459 casos de covid-19 e 661.960 mortes. Há 29.227.051 pessoas que se recuperaram da doença, o que representa 96,6% dos infectados. Há ainda 363.607 casos em acompanhamento.