OPINIÃO

Prova de fogo para a “Terceira Via”

Por Ney Lopes de Souza

A tramitação da PEC dos precatórios no senado será prova de fogo para a viabilização como “terceira via legítima” da candidatura do senador Rodrigo Pacheco à presidência.

Caso ele seja cooptado por aqueles que se opõem a mudança constitucional estará inviabilizando o pagamento do auxílio mensal de R$ 400 reais aos excluídos sociais, sobretudo do Nordeste.

Em tais circunstancias perderá fôlego para decolagem do seu nome.

A quebra do teto de despesas pública não é novidade brasileira. Ocorreu no Reino Unidos, Estados Unidos, França e vários países, não por irresponsabilidade fiscal, mas pelo aumento das carências sociais.

Sabe-se, que o pagamento do precatório é sagrado. Trata-se de ordem judicial que deve ser respeitada.

Porém, não impede ajustes à realidade de calamidade pública, que atravessa o país.

Os mais necessitados, com precatórios até 600 mil reais, receberão à vista.

O parcelamento será apenas para os precatórios de bancos e grandes empresas, inclusive os especuladores que com deságio de 40% adquirem esses créditos e fazem “lobbie” para receber na “boca” do cofre do Tesouro Nacional.

Na condição de presidente do Senado, ajudar na aprovação da PEC será prova do espírito público do senador Rodrigo Pacheco, independentemente de sua vinculação ao presidente da República.

Pior do que tentar evitar que Bolsonaro politicamente  se beneficie com essa  proposta, seria rejeitá-la e deixar ao relento milhões de miseráveis.

Note-se que, embora o PT tenha votado contra na Câmara, Lula se mantém em silêncio e não contesta a medida de emergência.

Na eleição presidencial de 2022 prevalecerá o discurso consistente, com propostas verdadeiras nas áreas política, econômica e social.

O senador Rodrigo Pacheco deve preocupar-se com a mensagem objetiva a ser oferecida ao povo brasileiro, que começaria com o gesto altivo de não prejudicar a nação por eventuais desacordos com o presidente Bolsonaro.

Com certeza, o verdadeiro eleitor da “terceira via” irá aplaudi-lo, por ser contra a  radicalização inconsequente da política,

A prioridade social do momento deve superar as divergências políticas e convergir para o atendimento das demandas coletivas daqueles que estão excluídos na sociedade.

Isto se chama ajudar a construir a paz social.

 

Dr Ney Lopes de Souza é advogado, professor titular da UFRN e ex-deputado federal

OPINIÃO

Chuva de Bala !

Por Renato Cunha Lima

 

No sincretismo religioso brasileiro, que associa a crença nos orixás aos santos católicos, um dos mais tradicionais é o costume umbandista de presentear com doces, balas e guloseimas as crianças no dia de São Cosme e Damião.

Os orixás Ibejis, filhos de Xangô e Iansã e denominados protetores das crianças, foram associados aos santos gêmeos Cosme e Damião, que ficaram conhecidos em vida por prestar assistência médica aos pobres e aos animais sem custo.

Na fé católica, Cosme e Damião são conhecidos como protetores dos médicos, enfermeiros e farmacêuticos, mas ganhou a fama no sincretismo religioso de protetores das crianças.

Dito isto, tenho a crença que foram os santos gêmeos que protegeram as crianças uruguaias vítimas de uma chuva de balas, não de doces e guloseimas, mas de balas desferidas por pistola e revólver.

Neste caso não é necessário ser devoto de qualquer religião ou mesmo de alguma
ideologia para constatar a intenção assassina que deixaram marcas de 10 balaços na residência dos adolescentes uruguaios.

Entretanto, o atirador, o tal Ivênio Hermes, que dizem que surtou, que baixou um santo ruim, tem proteção, pense num homem protegido. Depois do “bang bang” sequer foi algemado e conduzido numa viatura policial para a delegacia, o “bacana” chegou em carro particular com celular na mão.

Na delegacia, mesmo depois de invadir uma residência e desferir 10 tiros contra crianças, o então coordenador da Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Norte, conseguiu o “milagre” de ser indiciado apenas por ameaça e disparos de armas de fogo. Que beleza!

Depois a sociedade ficou sabendo, através da imprensa, que o dito cujo, o homem das estatísticas criminais é aposentado por invalidez da Polícia Rodoviária Federal por questões psiquiátricas.

Alguém me diz o nome santo para o milagre do Ivênio Hermes ter assumido um cargo na segurança pública potiguar? Opa, nem arma ele poderia ter mais, pois um dos pré-requisitos é exatamente a sanidade mental.

O abençoado do Ivênio Hermes tem muitos outros santos protetores, até o Ministério Público que costuma ser tigrão com muita gente, acabou sendo tchutchuca, na prática pareceu defensoria pública quando defendeu a redução do valor fiança para sua soltura.

Por sua vez, as vítimas, os adolescentes ficam à mercê do infortúnio de ter um vizinho “doido”, livre e solto, a lhes ameaçar. Nada o poder público fez para protegê-los. Os meninos só podem contar com a proteção divina e a intercessão de Cosme e Damião.

Só digo uma coisa para os adolescentes, caso queiram traquinar outra vez e apertar campainhas de residências, escolham a minha e serão recebidos com balas, as doces e azedinhas. Quem não foi traquino não teve infância, antes toda molecagem fosse inocente assim. A molecagem que incomoda não é essa.

 

Renato Cunha Lima é administrador de empresas, empresário e escritor

 

OPINIÃO

“A política e o STF”

Por Ney Lopes de Souza

Observa-se no Brasil de forma crescente a judicialização da política, que consiste no uso crescente do judiciário pela classe política, a fim de gerar protesto e mobilização em torno de interesses específicos.

Não se nega a condição do STF de “guardião da Constituição” e que ninguém pode ser vedado de recorrer à justiça.

Porém, a judicialização frequente, e quase rotineira, leva ao aumento da influência e ação do poder Judiciário nas questões político-sociais.

Juristas entendem que, a judicialização pode ser definida tanto pela propagação da ação e da influência do Judiciário na função dos demais poderes, como também pelo aumento na quantidade de processos judiciais realizados.

Cabe destacar que o princípio da separação de poderes se tornou um dogma constitucional, desde o século XIX.

Por isso, mesmo com a existência visível de novas formas de poder, a tripartição de poderes de Montesquieu ainda é tão protegida e priorizada pelos Estados Constitucionais.

Conforme o Artigo 60, §4º, inciso III, da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, a abolição da separação dos poderes não é possível.

Segundo Montesquieu, todo Estado deveria ter sua divisão baseada nas três funções estatais básicas, sendo elas: legislar, governar e julgar.

O Legislativo seria responsável pela criação das leis, bem como o poder de derrogar as leis criadas no passado, a partir do momento que se torna necessária  uma atualização.

O Judiciário tem a competência de julgar e prezar pela aplicação e obediência à justiça.

Ultimamente existiram situações curiosas.

Um exemplo de judicialização foram os recentes pedidos formulados por parlamentares e partidos políticos, que pediam a anulação da votação da PEC (proposta de Emenda à Constituição) dos Precatórios.

Em liminar, a ministra Rosa Weber decidiu corretamente, que as características da votação da PEC são de “índole interna corporis, insuscetível de análise por meio da via do mandado de segurança”.

Ou seja, as condições da votação são de competência interna da Câmara dos Deputados.

Unanime o entendimento de que o pagamento do precatório é sagrado.

Todavia, num momento de crise social há que ser entendida a necessidade de parcelar o resgate dos precatórios de maior valor, pertencentes a grandes empresas, bancos e pagar integralmente aqueles de menor valor.

Boa ou ruim a matéria foi aprovada pela Câmara dos Deputados.

Se o STF interferisse, estaria caracterizado um superpoder.

Nesse fenômeno da judicialização atual do Brasil, a maior parcela de culpa é da classe política, que coloca seus interesses e conflitos pessoais acima do respeito à Constituição e busca proteção no STF, que é obrigado a pronunciar-se.

A classe política deve abrir os olhos e somente recorrer ao judiciário quando evidente a necessidade.

De outro lado, o STF terá que basear-se em critérios exclusivamente técnicos, com prudência e moderação, para evitar a manipulação pelos interesses político-partidários.

Tais comportamentos favorecerão a paz nacional.

 

Dr Ney Lopes de Souza é advogado, professor titular da UFRN e ex-deputado federal

OPINIÃO

Não foi apenas um ato de mera hipocrisia

Por Maurício Pandolphi

O caso do Coordenador de Análises Criminais da Secretaria de Segurança do RN, que invadiu a casa de um vizinho de arma em punho e por pouco não gerou uma tragédia é sintomático do momento peculiar que vivemos hoje no Brasil.

O sujeito defendia publicamente o desarmamento dos outros mas guardava a própria arma em casa e não hesitou em utiliza-la, por conta de uma banal brincadeira de crianças.

Foi uma típica ação – ainda que tresloucada, excepcional e momentaneamente insana, como já acenam alguns em sua defesa – praticada por um daqueles que se julgam donos de todas as verdades e parte de um grupo de iluminados e privilegiados, os mesmos que se acreditam acima de qualquer suspeita e, como tal, detentores do direito incontestável de determinar como e por quem a sociedade deve ser conduzida.

Lamentável. Que se faça justiça, segundo uma constituição que afirma serem todos iguais perante a lei.

 

Maurício Pandolphi é Jornalista e professor da UFRN 

OPINIÃO

Marília rima com Família !

Por Renato Cunha Lima

Toda “sexta” deveria caber somente coisas boas, mas o “sextou” de ontem entristeceu o Brasil, enlutou todo o pessoal da música sertaneja e deixou desolado amigos e familiares das vítimas do acidente aéreo, que dentre os passageiros, vitimou a carismática cantora Marília Mendonça.

Com perplexidade recebemos as primeiras notícias do acidente aéreo que ocorreu em Caratinga, Minas Gerais. As primeiras notícias eram esperançosas, com notícias de sobreviventes.

Com a demora de novas notícias e com as imagens dos bombeiros em ritmo cauteloso, invés da reação frenética e natural de retirar e socorrer as vítimas da fuselagem logo o que pensei se confirmou, não houve infelizmente sobreviventes.

Que tragédia!! Não corri para comentar ou ler postagens nas redes sociais, foram raros os grupos de WhatsApp que troquei alguma mensagem e na verdade minha vontade foi de correr para casa e beijar meus filhos.

Existe uma música incrível do Elton John, Rocket Man, que trata da pessoa que precisa viajar a trabalho e passar muito tempo fora de casa.

“Ela fez minhas malas, noite passada, antes do voo
Hora do lançamento: 9 da manhã
E eu estarei tão alto
Quanto uma pipa quando chegar lá”

Não é só de glamour que vive os artistas e profissionais envolvidos no “show business”, são muitas viagens e noites em hotéis diferentes e vários dias longe de casa, ainda mais para o pessoal da música sertaneja.

O sertanejo e variações reúnem os artistas que mais trabalham, que mais produzem, quem mais faturam e notadamente os que mais se arriscam em voos fretados. Alguns artistas, inclusive, já são possuidores de aeronaves.

Os artistas, cantores e cantoras, são empresas que empregam uma série de profissionais. Existe todo um cuidado, como sempre deve existir mais e mais com a agenda e a logística, mas não há como controlar o imponderável.

Muito triste o que aconteceu com Marília e demais vítimas, exatamente quando os eventos estão voltando depois dessa hecatombe da pandemia, uma tragédia comovente que nos chega quando buscamos esperança para retomar a vida normal.

Viver é um risco! Costumo dizer que a vida é incurável e ninguém escapa dela com vida. Estamos sujeitos infelizmente ao acaso do destino e aos desígnios divinos.

O que nos faz pensar que devemos valorizar o agora, o presente de Deus. Não podemos simplesmente deixar se esvair a areia da ampulheta da vida entre os dedos! — Que Jesus nos guarde e nos abençoe!

Marília rima com família, por conta dela, em todas as casas brasileiras, as pessoas estão consternadas, tristes e reflexivas. O poeta já disse que a vida é uma belezura e que vale mais pela largura, que pelo comprimento e a largura da brevíssima vida da jovem cantora merece aplausos, só fez o bem.

Vamos superar, só não vamos esquecer. É mais que uma “sofrência”, tem saudade, tem lamento, mas tem agradecimento, tem resiliência e fé. Quem sabe cantando, os males espantamos….

 

Renato Cunha Lima é administrador de empresas, empresário e escritor

 

 

OPINIÃO

A verdade sobre a PEC dos precatórios

Por Ney Lopes de Souza

Muita gente pergunta as razões de tantas resistências à aprovação da chamada PEC dos precatórios, que será uma das fontes de financiamento do programa social, viabilizando o Auxílio Brasil, a forma do governo reduzir as desigualdades sociais neste momento de pandemia.

Finalmente, ontem, 3, à noite, por uma margem de apenas 4 votos, o governo conseguiu aprovar essa PEC na Câmara Federal, em primeira votação e abrir espaço de R$ 91,6 bilhões no Orçamento de 2022 para o pagamento do Auxílio Brasil.

Precatórios são dívidas da União com pessoas físicas, jurídicas, estados e municípios reconhecidos em decisões judiciais transitadas em julgado, ou seja, definitivas, e que devem ser pagas pelo governo, com previsão anual no Orçamento.

Em 2022, de acordo com o Poder Judiciário, haverá um aumento de 143% no comparativo com os valores pagos em 2018.

Pela PEC, os precatórios de valor superior a R$ 66 milhões (1.000 vezes o pagamento considerado como de pequeno valor, para efeitos judiciais) poderão ser pagos em dez parcelas, sendo 15% à vista e o restante em parcelas anuais.

O critério será pelo parcelamento apenas dos precatórios de maior valor.

Todos os precatórios de pequeno valor, abaixo de R$ 66 mil, ficam de fora da regra do parcelamento.

Apenas 47 precatórios de valor superior a R$ 66 milhões seriam alcançados pelo parcelamento, gerando espaço fiscal em 2022.

Se a PEC for aprovada, o Ministério da Economia estima uma economia total de R$ 33,5 bilhões em 2022.

Outra mudança é a abertura da possibilidade de um chamado “encontro de contas” com os estados e municípios.

O texto permite que os contratos, acordos, ajustes, convênios, parcelamentos ou renegociações de débitos firmados pela União com os estados e municípios contenham cláusulas para autorizar o abatimento nos precatórios dos valores devidos pela União.

A dificuldade para aprovar a PEC está justamente nesse “parcelamento” de R$ 66 milhões de reais, cuja origem são precatórios de grandes empresas, ou vendidos a bancos e instituições financeiras, que cobram o deságio médio de 40% na aquisição.

Verdadeiro absurdo.

Justiça se faça: o governo fez proposta correta, ao parcelar apenas os precatórios de maior valor, excluindo os pequenos.

Mas, aí entraram os “lobbies”, que pressionam o Congresso e a opinião pública, inclusive com desinformação.

Observe-se, que quando a defesa é de interesses econômicos chama-se “lobbie legítimo”.

Quando, por exemplo, defende categorias como os funcionários públicos, chama-se “corporativismo nocivo”.

No caso dos precatórios, a dúvida sobre a aprovação final ainda permanece.

A aprovação de ontem foi por apenas 4 votos.

Ainda faltam o segundo turno na Câmara e o Senado.

Se a PEC for rejeitada, a multidão de miseráveis no país ficará legalmente impossibilitada de receber o Auxilio Brasil, por “furar o teto constitucional”.

Enquanto isso, as grandes corporações, nacionais e internacionais, credoras de precatórios e os bancos que adquiriram por preço aviltado de terceiros, terão garantido os seus créditos, em nome dos interesses do “mercado” e do princípio de “não furar o teto”, mesmo diante dos estômagos vazios.

Só resta esperar o que farão deputados e senadores e saber se eles representam apenas os interesses econômicos, ou têm sensibilidade social.

2022 está chegando.

Recomenda-se acompanhar as posições dos parlamentares para não continuar apenas chorando o “leite derramado”!

 

Dr Ney Lopes de Souza é advogado, professor titular da UFRN e ex-deputado federal

OPINIÃO

Com que Roupa ?

Por Renato Cunha Lima

O “Halloween” é uma festa estadunidense que não faz parte de nossa cultura, mas o mercado tenta e vai conseguindo, a cada ano, emplacar a festa que antes só víamos nos cursinhos de inglês.

Acho válido, afinal a bruxa anda solta de verdade, não vivemos dias normais ou o normal é isso que não estou conseguindo me adaptar e aturar.

Sou de um tempo onde escolher uma fantasia para o carnaval, por exemplo, era muito divertido, cabia de tudo, fantasia de pirata, astronauta, rei, princesa, vaqueiro, índio, médico e policial, qualquer coisa. Até sair com máscara caricata de um político era engraçado.

Hoje não, qualquer fantasia pode ser um ato de ofensa e até mesmo uma injúria, como foi o caso do Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren/SP), que repudiou a atriz Bruna Marquezine por uso de uma fantasia de enfermeira numa festa.

O Coren destacou em nota que “fantasias de enfermeira desvalorizam o profissionalismo da enfermagem e que a enfermagem é uma profissão e não uma fantasia…”

Só fico imaginando como seria a vida do pessoal do grupo norte-americano Village People hoje em dia, provavelmente nem existiria. O enorme sucesso que fizeram nas discotecas na década 70 fantasiados de bombeiro, índio, policial e encanador seria inimaginável com esse “mimimi” de agora.

Quem nunca se fantasiou de índio na vida, na infância? Não pode mais, é um crime!! Para a gestapo, do politicamente correto, se fantasiar de índio é uma ofensa, um desrespeito estereotipar as etnias massacradas em nossa história.

Colocar uma peruca afrodescendente estilo “black power” ou se fantasiar de “nega maluca” pode findar em processo por racismo, não duvidem! Muito complicado mesmo, escolher uma fantasia que seja reconhecida como “adequada”.

Bem, fui convidado para uma festa de “Halloween” e terei que escolher uma fantasia, antes penso em consultar um advogado para saber quais as opções disponíveis sem que eu corra o risco de ser processado.

Como a festa é de Halloween, vou logo procurar saber se há algum sindicato dos vampiros e dos lobisomens, que não me surpreenderia. Na dúvida não vou arriscar nada relativo à área médica por conta da pandemia.

Sim, bem que poderia ir fantasiado de Super Homem, mas como sou hétero, logo seria acusado de homofóbico por conta da polêmica com o jogador de vôlei Maurício Souza.

Quer saber mesmo, minha fantasia era esquecer que sou desse mundo, um mundo absolutamente chato e insuportável, onde somos vigiados com requintes de crueldade pela tirania do politicamente correto.

Com o incremento da inteligência artificial, todos nós somos bisbilhotados 24 horas pelas “Big Techs” e demais empresas de tecnologia sem nosso conhecimento e consentimento muitas vezes.

Acho que é isso, antes que eu vire mais um zumbi a perambular pelas ruas da insanidade humana, eu vou me fantasiar de alienígena e assim me divertir ao som do samba de Noel Rosa, sem risco de processo e lacração:

“Agora vou mudar minha conduta

Eu vou pra luta pois eu quero me aprumar

Vou tratar você com a força bruta

Pra poder me reabilitar

Pois esta vida não está sopa

E eu pergunto: com que roupa?

Com que roupa que eu vou

Pro samba que você me convidou?

Com que roupa que eu vou

Pro samba que você me convidou?” Noel Rosa.

 

Renato Cunha Lima é administrador de empresas, empresário e escritor

OPINIÃO

Corporativismo Criminoso

Por Cleano Barreto

Na última quarta-feira, 26, o TJMS formalizou a aposentadoria compulsória da desembargadora Tânia Garcia de Freitas Borges, por ter usado sua influência e beneficiado seu filho, preso por tráfico de drogas.
Não foi a primeira prisão do ‘rebento’ da Ex-Desembargadora Tânia, por envolvimento com o tráfico de drogas, nem a primeira intervenção ilegal dela para livra-lo do rigor da LEI.
A LEI prevê que o servidor público que praticar crime no exercício da função e/ou contra a fonte pública que o remunera, será sumariamente demitido, perdendo inclusive o direito à aposentadoria especial pela previdência do órgão.
Porque no judiciário é diferente????? Porque um Juiz, Desembargador ou Ministro dos Tribunais Superiores que pratica crime no exercício da função, não é demitido???? É agraciado com aposentadoria sumária, recebendo proventos vitalícios integrais!!!!!
Esse corporativismo criminoso não é novidade aqui no RN. Há alguns anos, 03 Desembargadores foram flagrados cometendo crime dentro do TJRN, roubando o dinheiro do pagamento dos Precatórios Estaduais. O mentor do ‘Escândalo dos Precatórios’, como ficou nacionalmente conhecido, era o próprio Presidente do TJRN.
Os ‘sortudos’ foram aposentados, até hoje recebem seus proventos integralmente e rigorosamente em dia!

Até quando esse privilégio imoral vai prevalecer no judiciário brasileiro, beneficiando CRIMINOSOS TOGADOS ?

 

Cleano Barreto é administrador de empresas e empresário

OPINIÃO

Superman é Homem !

Por Cleano Barreto

Após algumas pesquisas na Net, começo a entender o porquê da ‘Lacração’ querer anarquizar e destruir a imagem do Superman.

Os criadores do Superman, Jerry Siegel e Joe Shuster, ambos judeus, inspiraram-se em Jesus Cristo na fundamentação do personagem. Daí as ‘coincidências’.

Assim como Jesus Cristo, o Pai do Superman manda seu único filho para salvar a terra.

O Superman começou sua vida pública com 30 anos, igualmente a Jesus Cristo.

Na terra, o Superman foi criado por pais adotivos, Marta e Jhonata, assim com Jesus Cristo, por Maria e José.
As letras iniciais dos nomes foram mantidas.

Atingindo uma certa idade, o Superman encontra-se espiritualmente com seu Pai, na Fortaleza da Solidão. Assim como Jesus se comunica com o seu Pai no deserto…

Na época, os Hebreus se referiam a Deus como “EL”. O nome Krypto do Superman é Kal EL.

O inimigo de Jesus tenta passar por ele: “O Anti-Cristo”. O do Superman apresentou-se como “O Bizarro”.

Assim como Jesus Cristo, o Superman se sacrifica aos 33 anos.

Diante de tantas evidências encontradas, venho a crer que o ‘alvo’ da desmoralização na bissexualização forçada do Superman, não era ele e sim JESUS CRISTO, diante do público mais vulnerável, as crianças e adolescentes!!

Nada de se estranhar, partindo de quem partiu.

 

Cleano Barreto é administrador de empresas e empresário

OPINIÃO

É CRIME SER BOLSONARISTA !

Quer ser perseguido? Coloque uma bandeira do Brasil na janela de sua casa ou no carro. Quer ser odiado? Deixe claro nas suas redes sociais que você é simpatizante de Bolsonaro.  Quer ser banido e cancelado? Seja conservador e deixe claro suas opiniões.
O que está acontecendo com o atleta de vôlei Maurício Souza é apenas um caso de muitos da opressão correta, da boa censura, do ódio do bem.
Os progressistas inventaram um novo DOPS, Departamento de Ordem Política e Social, órgão que na ditadura militar apurava os atos que “atentavam” contra o regime estabelecido.  Só que agora a serviço do tal maldito politicamente correto.
Ter opinião que discorde ou fuja da tirania do politicamente correto é o suficiente para criminalizar qualquer um nestes tempos sombrios. O crime de opinião passou a fazer parte do cotidiano de nossas vidas.
O direito fundamental e inegociável a liberdade de expressão agora é relativizada em nome do que querem impor como correto, como se houvesse um tribunal para estipular a fórceps o que é correto do ponto de vista cultural e comportamental.
Os valores invertidos de uma sociedade nitidamente doente, que destrói nossas famílias, que prostituem e promiscuem nossos jovens me parecem metástases de um câncer generalizado que nos divide, nos separa, nos põem em guerra.
Definitivamente vivemos num mundo onde há inegavelmente duas visões irreconciliáveis, com enorme tendência de agravamento e aprofundamento do abismo que nos dividem.
Existe por trás, sem nenhum pudor de se esconder, uma nítida intenção de quem promove a famigerada engenharia social na mídia, na imprensa, nas manifestações culturais de conquistar na guerra, na briga, na divisão.
Acontece que ninguém ganha com isso, nenhuma chamada minoria conquistará o respeito desrespeitando, já nos ensinou Martin Luther King.

Quero o meu direito de escolha, quero a minha liberdade de expressão e manifestação.

 

Quero criticar ministro do STF sem ser censurado ou preso, quero criticar revista em quadrinho que desconstrói ícones de minha infância, quero defender a família, quero dizer que tenho orgulho em ser heterossexual e pai de família temente a Deus.
Quero poder ser conservador!!  Quero ser Bolsonarista!
Renato Cunha Lima é administrador de empresas, empresário e escritor