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Em cúpula no Egito, Brasil condena Hamas, mas cobra Israel

 

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, condenou os “ataques terroristas perpetrados pelo Hamas”, mas cobrou que Israel respeite os direitos humanos internacionais, em discurso durante a Cúpula pela Paz no Cairo, neste sábado (21).

– O governo brasileiro rejeita e condena inequivocamente os ataques terroristas perpetrados pelo Hamas em Israel no dia 7 de outubro, bem como a tomada de reféns civis. Cidadãos brasileiros estão entre as vítimas, três deles foram assassinados em Israel – disse Vieira, tentanto mudar um poico de lado o tom apaziguador que vem sendo adotado pelo governo brasileiro.

– Israel, como potência ocupante, tem responsabilidades específicas no âmbito dos direitos humanos internacionais e do direito humanitário – disse ainda sobre a crise humanitária.

Mauro Vieira ressaltou que há três brasileiros entre as vítimas e que outros cidadãos do país ainda aguardam serem evacuados de Gaza. ele também falou em “paralisia” do Conselho de Segurança da ONU.

– Sugiro que continuemos essa conversa, no mais alto nível possível, na tentativa de continuar buscando consenso para ação imediata. A paralisia do Conselho de Segurança está tendo consequências prejudiciais para a segurança e a vida de milhões de pessoas. Isto não é do interesse da comunidade internacional.

O encontro no Cairo deve terminar ainda neste sábado. Além do Brasil, participam também o presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, o presidente da Palestina, Mahmoud Abbas e o rei Abdullah da Jordânia, além de representantes da China, Rússia, França, Reino Unido, Catar, África do Sul, da União Europeia e da ONU, somando mais de 30 países presentes.

Deu no Estadão

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Texto do Brasil na ONU legitimava terrorismo do Hamas

 

O Brasil fracassou no conselho de segurança da ONU, vendo derrotada sua proposta de resolução sobre a crise no Oriente Médio, em razão de sua intransigência juvenil de excluir do texto o reconhecimento do direito de autodefesa de Israel, de resto previsto em tratados e convenções internacionais.

Pior: imaginava que os Estados Unidos não perceberiam a malandragem. Não foi erro da diplomacia e sim ordem do Planalto, segundo confirmou experiente embaixador em negociações multilaterais. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Ficou claro para os EUA que a manobra poderia legitimar o Hamas e ainda faria a ONU “reconhecer” o “direito” dos terroristas de atacar Israel.

Sob desconfiança geral, por sua condescendência com os terroristas, o Brasil inviabilizou de vez a proposta ao tentar isolar os EUA no conselho.

Além de legitimar a ação terrorista do Hamas, o texto brasileiro abria caminho para outros inimigos se sentissem autorizados a atacar Israel.

Deu no Diário do Poder

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EUA vetam resolução do Brasil sobre conflito entre Hamas e Israel na ONU

 

Os Estados Unidos utilizaram seu poder de veto para derrubar resolução redigida pelo Brasil no Conselho de Segurança da ONU, nesta quarta-feira (18), sobre o conflito entre Hamas e Israel. Os EUA justificaram o veto porque o texto do Brasil não previa o direito a autodefesa dos israelenses.

O representante brasileiro na ONU fez a abertura com a leitura do esboço da resolução, que recebeu a proposta de modificações por parte da Rússia. A proposta previa um cessar-fogo que, no entendimento do secretário-geral da ONU, Antônio Guterres, “proporcionaria tempo e espaço suficientes” para concretizar dois apelos: a “libertação imediata e incondicional dos reféns detidos em Gaza”, e a entrada de ajuda humanitária para os palestinos na área sitiada.

A embaixadora dos EUA na ONU argumentou que ficou “desapontada” pelo fato de o texto não mencionar o direito de autodefesa de Israel. E isso fez com que os Estados Unidos, com assento permanente no conselho, vetasse o texto.

A votação teve doze votos favoráveis à proposta brasileira: China, França, Albânia, Equador, Gabão, Gana, Japão, Malta, Moçambique, Suíça e Emirados Árabes Unidos. Rússia e Reino Unido se abstiveram. Somente os EUA foram contrários.

Deu na Tribuna do Norte

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ONU: conselho de segurança rejeita proposta russa

 

A proposta de resolução apresentada pela Rússia ao Conselho de Segurança da ONU sobre o conflito entre Israel e terroristas do Hamas foi rejeitada por membros do conselho.

Além de não conseguir o número mínimo de votos para aprovação, Estados Unidos e Reino Unido se posicionaram contrariamente ao texto. Os dois têm poder de veto.

A proposta da Rússia não cita o grupo terrorista Hamas e pede um cessar-fogo “humanitário”, exatamente o que o seunpresidente Vladimir Putin recusou, na guerra da Ucrânia.

O texto, que agradava o governo do Brasil, segundo os Estados Unidos “dá proteção ao grupo terrorista que brutaliza civis inocentes ao não condenar o Hamas no texto da resolução”.

Para que uma resolução seja aprovada, é necessário pelo menos nove votos dos 15 membros, além de não receber a negativa de nenhum país com poder de veto. Podem vetar EUA, Rússia, China, Reino Unido e França.

O texto russo pedia cessar-fogo imediato na região e abertura de corredores humanitários, além de condenar todos os atos terroristas.

Deu no Diário do Poder

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ONU volta a pressionar o Brasil pela descriminalização do aborto

 

Mesmo sem foro para tal, a Organização das Nações Unidas (ONU) voltou a pedir ao Brasil que descriminalize o aborto. A entidade também reivindicou que o país vete o projeto de lei do marco temporal da demarcação das terras indígenas, que foi aprovado no Congresso.

O Comitê da ONU para Direitos Econômicos e Sociais citou os temas entre os principais desafios que o país precisa enfrentar para combater as desigualdades sociais, fazendo lobbie por demandas progressistas.

O informe datado da última sexta-feira (13) apresentou diversas recomendações ao governo brasileiro. O documento é resultado de uma sabatina na qual o Planalto participou há duas semanas em Genebra, na Suíça.

Na ocasião, 18 peritos das Nações Unidas perguntaram a uma delegação brasileira sobre os processos de combate à pobreza e implementação de políticas de direitos humanos e sociais.

Além do aborto e do marco temporal, o informe da ONU também mencionou mitigação das mudanças climáticas, ampliações de direitos trabalhistas e combate ao preconceito de raça e gênero.

Essas recomendações são para nortear políticas públicas que possam ser implantadas no Brasil, a partir de análises feitas por peritos internacionais e pesquisas sobre direitos humanos e cidadania, segundo a ONU.

O órgão vem sofrendo diversos questionamentos quanto a sua eficácia enquanto mediador internacional nos conflitos, ataques terroristas e guerras que assolam o mundo pós-pandemia.

*Com informações do Estadão

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Sob comando de Lula, Brasil tenta manobra pró-terroristas na ONU

 

O jornal Gazeta do Povo publicou neste domingo (15) que o Itamaraty rascunhou uma minuta de resolução, a ser proposta ao conselho de segurança da ONU, com manobras que configurariam vitórias políticas do grupo terrorista Hamas.

Há nove dias, o grupo terrorista atacou a população civil de Israel, assassinando centenas de pessoas a sangue frio, incluindo idosos e até bebês, e sequestrou mais de 13o pessoas, até hoje mantidas como reféns dos criminosos.

De acordo com a publicação, a minuta da resolução trata da  libertação imediata de todos os civis feitos de reféns durante a guerra, mas também se posiciona contrária a conduta da Israel no combate: “Exorta as autoridades israelenses a revogarem imediatamente a sua ordem de que os civis e o pessoal da ONU evacuem todas as zonas de Gaza a norte do Wadi Gaza”.

Gazeta do Povo afirmou que o documento circula entre diplomatas israelenses que procuraram a oposição ao governo, no Congresso, para se queixar

A manobra tenta abrir espaço para impor sanções a Israel, Estado legítimo cujos cidadãos foram covardemente atacados, mortos, sequestrados e seviciados, como no caso do estupro de reféns pelos terroristas do Hamas, que, por serem criminosos, nem sequer integram a Organização.

Deu no Diário do Poder

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ONU cobra descriminalização do aborto no Brasil

 

O Brasil foi questionado sobre a descriminalização do aborto durante sabatina no Comitê de Direitos Econômicos e Sociais da ONU, em Genebra, Suíça, na última sexta-feira (29).

Segundo Julieta Rossi, uma das integrantes do Comitê, em 2022, o governo brasileiro foi cobrado para legalizar a interrupção da gravidez com a desculpa de “garantir a proteção à saúde de milhões de mulheres”.

No ano passado, quando o presidente era Jair Bolsonaro (PL), o país enviou uma resposta citando o Pacto Internacional, mais precisamente o artigo 10, que amplia a proteção à família, dizendo que o documento não faz nenhuma referência ao um possível “direito” ao aborto.

Com a mudança de governo, os representantes de Lula (PT) na ONU citaram o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) que já conta com o voto da relatora, a agora ex-ministra Rosa Weber.

A delegação brasileira também garantiu que o governo manterá o assunto na agenda, mas confessou que há riscos de o país não atingir as metas para a redução da taxa de mortes maternas até 2030.

As informações são do UOL.

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“Humanidade abriu portões do inferno”, diz secretário da ONU

 

Em um discurso realizado nesta quarta-feira (20), durante um painel da Semana do Clima, realizada em Nova Iorque, nos Estados Unidos, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, falou sobre as mudanças climáticas ao redor do mundo. Ao abordar o tema, Guterres disse que “a humanidade abriu as portas do inferno”.

– O calor horrendo está tendo efeitos horríveis, agricultores perturbados vendo colheitas serem levadas pelas inundações, temperaturas sufocantes gerando doenças e milhares de pessoas fugindo com medo enquanto incêndios históricos se intensificam – disse Guterres.

Além da fala com teor apocalíptico, o chefe da ONU também discorreu sobre possíveis consequências que uma inação por parte dos líderes mundiais poderia causar em relação às mudanças climáticas e destacou que o “futuro ainda não está consertado”.

– Nós ainda podemos construir um mundo de ar limpo, empregos verdes e energia acessível para todos – completou.

Deu no Metrópoles

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Em clima político ruim e reclamando de dores, Lula cancela participação em eventos da ONU

Em clima político ruim e reclamando de dores, Lula cancela participação em eventos da ONU

 

Alegando dores por conta de uma artrose na cabeça do fêmur, Lula (PT) desistiu de participar de eventos importantes para a diplomacia brasileira na Assembleia Geral da ONU, em Nova York (EUA), e cancelou sua participação até mesmo na live semanal que costuma fazer nos canais do governo, a chamada “Conversa com o Presidente”.

A expectativa de que a live fosse acontecer diretamente de Nova York surgiu porque o ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, chegou a publicar em suas redes sociais que Lula iria participar do programa para comentar sua “volta à Assembleia Geral da ONU”. Algum tempo após a publicação, entretanto, o ministro apagou o post.

Além disso, Lula cogitava participar, até a semana passada, da chamada Cúpula sobre Ambição Climática, que começou no início da manhã dessa quarta-feira como parte da programação da Assembleia da ONU. O evento teve início por volta das 11h, mas o petista enviou como sua representante a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.

Lula decidiu antecipar sua volta ao Brasil. O retorno dele estava previsto, inicialmente, para quinta-feira (21), mas o governo anunciou na terça (19) que Lula irá embarcar para Brasília na noite desta quarta, após se reunir com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e com o americano, Joe Biden.

Nos bastidores, o petista tem reclamado sucessivamente de incômodos no quadril que estão atrapalhando suas atividades. Sobre isso, ele deve operar na semana que vem, dia 29 de setembro.

Deu no Valor Econômico

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Desastre: Discurso de Lula na ONU é ignorado por imprensa internacional e chefes de Estado

Desastre: discurso de Lula na ONU é ignorado por imprensa internacional e chefes de Estado

 

Destaque na mídia brasileira, o discurso de Lula (PT) na abertura da 78ª Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), na 3ª feira (19), foi praticamente ignorado pelos principais veículos jornalísticos nos EUA e na Europa.

Os jornais de países desenvolvidos preferiram destacar a forte condenação feita à Rússia pelo presidente norte-americano, Joe Biden. Também teve grande exposição a fala do líder da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.

Lula fez um discurso em que novamente evitou condenar a Rússia pela invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022. Falou sobre a necessidade de construir a paz, tratando todos os envolvidos no conflito de maneira respeitosa.

O brasileiro também voltou a falar sobre a necessidade reformar a governança da Organização das Nações Unidas, com uma ampliação do número de integrantes do Conselho de Segurança — hoje composto apenas por EUA, Rússia, França, Reino Unido e China, todos com poder de veto. Nenhum desses temas foi destaque na mídia internacional.

FONTE: Poder360