Mundo, Tragédia

ONU condena atentado em Moscou; Argentina chama de “ataque terrorista”

secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres| Foto: EFE/EPA/OLIVIER MATTHYS

 

Em uma declaração divulgada nesta sexta-feira (22), o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, expressou sua “mais veemente condenação” ao ataque ocorrido em um centro comercial nos arredores de Moscou.

O atentado, reivindicado pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI), resultou na morte de pelo menos 40 pessoas e deixou mais de 100 feridos.

Guterres transmitiu na sua declaração “suas profundas condolências às famílias enlutadas e ao povo e governo da Federação Russa”, desejando “pronta recuperação aos feridos”.

O ataque, perpetrado por atiradores vestidos com trajes militares, teve como alvo uma casa de concertos em Krasnogorsk, um subúrbio de Moscou, onde um show estava prestes a começar.

O Serviço Federal de Segurança (FSB) relatou que os criminosos invadiram o local e iniciaram um ataque armado contra os presentes. O ataque ocorreu no Crocus City Hall e foi seguido de incêndios no ambiente.

A declaração de Guterres recebeu críticas por parte da porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova.

O governo argentino também manifestou repúdio contra o que classificou como um ataque terrorista.

“A Argentina expressa sua enérgica condenação e repúdio ao ataque terrorista perpetrado hoje na sala de concertos Crocus City Hall, nas proximidades da cidade de Moscou”, afirmou o Ministério das Relações Exteriores argentino em um comunicado.

“Além disso, a Argentina apresenta suas condolências e solidariza-se com os familiares das numerosas vítimas fatais, ao mesmo tempo em que expressa votos pela rápida recuperação dos feridos”, concluiu o documento.

Deu na Gazeta do Povo

Notícias

Em evento sobre pobreza, Janja ostenta sapato de R$8,5 mil

 

De rolê por Nova York às custas do dinheiro do pagador de impostos, Janja escolheu um luxuoso sapato da grife Hermès para perambular em evento sobre a pobreza na sede da ONU. O item de luxo escolhido por Janja é um Mocassim Paris. O site da grife detalha o produto. O sapato usa couro preto, sola de borracha e tem a fivela banhada a paládio. Palmilha e forro da peça usam produto de origem animal, couro de cabra preto. O valor do mimo: R$8.550,00.

Mocassim Paris, da Hermès

Desde o início do governo, Janja deu sinais de que aprecia itens luxuosos. Na primeira viagem oficial que fez ao lado do maridão, também aos Estados Unidos, debutou com uma bolsa da grife francesa Celine, sonho da burguesia, vendida no site da butique por R$21,4 mil.

Janja ostenta bolsa de luxuosa grife francesa

Ao receber uma emissora de TV para uma entrevista, logo após a eleição de Lula, a modéstia ficou de lado. Janja usou uma camisa de R$2.580,00.

Camisa usada pela primeira-dama é da grife brasileira Misci. O valor ultrapassa os R$2,5 mil

Ao receber um blogueiro, ano passado, a primeira-dama também escolheu uma sandália da Hermès que custa mais de quatro salários-mínimos: R$5.850,00 o par da Sandália Oasis.

Sandália Oásis, também da Hermès, custa R$8.850

O rolezinho da primeira-dama em Nova York foi publicado no Diário Oficial da União na última sexta-feira (8). Janja está no evento não na condição de primeira-dama, mas de socióloga. O decreto, assinado por Lula, libera o custeio da gastança da viagem, que ocorre entre 9 e 16 de março.

Deu no Diário do Poder

Notícias

Lula manda Janja para comitiva em evento da ONU em Nova Iorque

 

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) designou sua mulher, Janja, para integrar o grupo que irá representar o Brasil na 68ª Sessão da Comissão sobre a Situação da Mulher da Organização das Nações Unidas (ONU), a ser realizada de 11 a 22 de março em Nova Iorque, nos Estados Unidos.

Conforme decreto publicado no Diário Oficial da União (DOU), a viagem de Janja para participar do evento se dará no período de 9 a 16 de março. Segundo informações do órgão, a sessão é o maior encontro anual da ONU sobre “igualdade de gênero e empoderamento das mulheres”.

Notícias

Dados de funcionários da ONU ligados ao Hamas são revelados

funionários da onu hamas

 

A Coordenação de Atividades Governamentais nos Territórios (COGAT, na sigla em inglês), unidade ligada ao Ministério da Defesa de Israel, divulgou, neste domingo (25), uma lista com fotos e informações sobre oito funcionários da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA) que atuaram como agentes do Hamas e participaram dos ataques de 7 de outubro do ano passado.

Em postagens na rede X, antigo Twitter, a COGAT divulgou nomes e fotos dos funcionários da agência da ONU que contribuíram com o grupo terrorista. Além disso, a unidade israelense também detalhou quais seriam as funções desses funcionários dentro da UNRWA e como eles participaram dos ataques, realizados em outubro pelo Hamas, que mataram cerca de 1.200 pessoas em Israel.

Confira as fotos dos funcionários da UNRWA e a contribuição deles com o Hamas:

Mousa El Qidra Foto: Divulgação/COGAT

Nome: Mousa Subhi Musa El Qidra
Função na UNRWA: conselheiro escolar
Contribuição com o Hamas: assistente da Brigada Khan Yunis. Ajudou o filho a sequestrar uma mulher israelense.

Rami Ramadan Foto: Divulgação/COGAT

Nome: Rami Mohammad Ramadan Sabbah
Função na UNRWA: professor de matemática
Contribuição com o Hamas: ocupou um cargo logístico no Batalhão Dir al-Balah. Envolvido no recebimento e manutenção de reféns e também foi visto fotografando uma mulher refém.

Faisal Al-Naami Foto: Divulgação/COGAT

Nome: Faisal Ali Mussalem Al-Naami
Função na UNRWA: assistente social
Contribuição com o Hamas: agente do Hamas no ramo de comunicações e apoio ao combate do batalhão Nusirat. Identificado no território israelense, esteve envolvido no sequestro de um soldado de Beeri e coordenou a transferência de armas e caminhões.

Abd Abu Awad Foto: Divulgação/COGAT

Nome: Abd Al-Rahman Atiya Salem Abu Awad
Função na UNRWA: vice-diretor escolar
Contribuição com o Hamas: comandante de pelotão no Batalhão Nuseirat. Atualizado sobre a infiltração do Hamas em tempo real, foi instruído a acompanhar os acontecimentos pelo rádio PTT e a garantir que os demais agentes relevantes fizessem o mesmo.

Mohammad El Ghafari Foto: Divulgação/COGAT

Nome: Mohammad Tawfiq Ibrahim El Ghafari
Função na UNRWA: professor de árabe
Contribuição com o Hamas: comandante de esquadrão do Hamas no Batalhão Nuseirat. No dia 7 de outubro, recebeu um SMS chamando-o para se apresentar no ponto de encontro anterior à infiltração, juntamente com os preparativos logísticos.

Ali Isa Hamuda Matar Foto: Divulgação/COGAT

Nome: Ali Isa Hamuda Matar
Função na UNRWA: professor
Contribuição com o Hamas: também foi comandante de pelotão do Hamas no Batalhão Nuseirat. Recebeu um SMS chamando-o para se apresentar no ponto de encontro antes da infiltração.

Shadi Darabiah Foto: Divulgação/COGAT

Nome: Shadi Mohammad Jamal Razak Darabiah
Função na UNRWA: auxiliar de escola
Contribuição com o Hamas: agente do Hamas no Batalhão de East Jabalia. No dia 7 de outubro, recebeu um SMS chamando-o para se apresentar no ponto de encontro anterior à infiltração, juntamente com os preparativos logísticos.

Ala Abd Jouda Foto: Divulgação/COGAT

Nome: Ala Abd Al-Hamid Qassem Jouda
Função na UNRWA: professor de religião árabe
Contribuição com o Hamas: comandante de companhia no Batalhão Nuseirat. Foi preso no território israelense.

Notícias

Venezuela suspende trabalhos de escritório da ONU

 

A Venezuela anunciou nesta quinta-feira (15) a suspensão das atividades do Escritório de Assessoria do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos no país. O ministro das Relações Exteriores Yván Gil acusa a repartição de ser conivente com “golpistas” no país.

Além de descontinuar os trabalhos, o governo Maduro deu um prazo de 72h para que os funcionários do gabinete da ONU (Organização das Nações Unidas) deixem o país. As medidas foram tomadas 2 dias depois da comissão investigativa da entidade expressar “profunda preocupação” com a prisão de Rocío San Miguel, ativista dos direitos humanos no país.

Rocío San Miguel é presidente da ONG Controle de Cidadãos e foi detida ao tentar embarcar em um voo. Ela não tem relações com líderes de oposição a Nicolás Maduro. O Procurador-Geral do país, Tarek William Saab, acusa a ativista de realizar ataques contra unidades militares e integrar uma conspiração contra Maduro.

Desde sua prisão, San Miguel, a filha e outras 4 pessoas estão desaparecidas. Demais ONGs protestam contra prisões e exigem que o governo venezuelano forneça o paradeiro dela e dos demais detidos pelas autoridades. Apesar do TSJ (Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela) ter proibido a participação da líder da oposição Maria Corina Machado nas eleições do país e prendido opositores políticos, o chanceler venezuelano afirma que o país “respeita rigorosamente tudo o que tem a ver com a Declaração Universal dos Direitos Humanos”. 

Ditadura 

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, 60 anos, comanda um regime autocrático e sem garantias de liberdades fundamentais. Mantém, por exemplo, pessoas presas pelo que considera “crimes políticos”, como é o caso de Rocío San Miguel.

Há também restrições descritas em relatórios da OEA (Organização dos Estados Americanos) sobre a “nomeação ilegítima” do Conselho Nacional Eleitoral por uma Assembleia Nacional ilegítima, e da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (de outubro de 2022, de novembro de 2022 e de março de 2023).

Deu no Diário do Poder

Guerra, Mundo

Netanyahu sugere que ONU é pró-terrorismo e nega trégua ao Hamas

 

Neste domingo (4), o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, se pronunciou para desmentir informações de uma trégua preparada pelo exército de Israel para a liberação de terroristas, e reiterou que a guerra contra o Hamas continuará até que todos os reféns israelenses sejam libertos e o grupo terrorista exterminado. “Quero ser claro sobre a nossa política: o objetivo principal é, antes de mais, a eliminação do Hamas”, afirmou.

E completou declarando que visa “a eliminação do Hamas, trazendo de volta todos os nossos reféns e garantindo que Gaza nunca mais representará uma ameaça para Israel”. O primeiro ministro ainda foi categórico dizendo que as Forças de Defesa de Israel não aceitarão “qualquer acordo, a qualquer preço”.

Outra fala pontual do chefe de Estado foi o protesto contra a agência da ONU que presta assistência à palestinos, a UNRWA.“Expusemos ao mundo que a UNRWA está colaborando com o Hamas, que alguns dos seus membros até participaram nas atrocidades e sequestros de 7 de Outubro”.

Deu no Diário do Poder
Mundo

ONU poupou diversas ditaduras e aprovou alto número de resoluções contra Israel em 2023

Assembleia Geral da ONU em encontro registrado em outubro de 2022| Foto: UN Photo/Rick Bajornas

 

O ano de 2023 terminou com Israel sendo o principal alvo das resoluções votadas na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). O dado foi revelado através de um levantamento divulgado em dezembro pela ONG UN Watch, que monitora as ações da entidade internacional

De acordo com o levantamento, o Estado judeu, que sofreu um ataque terrorista perpetrado pelo Hamas em outubro de 2023, que deixou mais de mil pessoas mortas em seu território, foi alvo de 14 resoluções aprovadas no órgão deliberativo da ONU.

A maioria dessas resoluções foram condenações relacionadas a ofensiva israelense em Gaza, que está em curso desde os ataques terroristas do Hamas e visa eliminar o grupo terrorista do enclave palestino e resgatar os reféns sequestrados por eles no dia em que invadiram o território israelense.

O dado da UN Watch é preocupante quando se observa que a Coreia do Norte, o Irã, o Mianmar e a Síria foram alvos de resoluções votadas no órgão apenas uma vez cada. Todos esses países tem em comum o fato de serem controlados por regimes ditatoriais, que são acusados por diversas organizações internacionais de violar de forma sistemática os direitos humanos básicos em seus territórios.

A Rússia, que ainda mantém sua invasão ao território ucraniano, que já vitimou diversas pessoas e causou uma crise humanitária na Europa, recebeu apenas duas condenações. Países como a Venezuela, Líbano, China, Arábia Saudita, Cuba, Nicarágua (que está perseguindo diariamente membros da Igreja Católica) ou Iraque – e até mesmo grupos terroristas como o Hamas – não foram condenados nem citados em nenhuma resolução da Assembleia Geral.

Além de condenar a ofensiva israelense em Gaza, as resoluções aprovadas contra Israel na ONU incluíram acusações de que o país estava explorando recursos naturais dos palestinos e dos sírios nas colinas de Golã; que o Estado judeu estava cerceando o direito dos palestinos à autodeterminação com o muro de segurança na Cisjordânia; e que Israel estava violando os direitos humanos dos palestinos e dos árabes em territórios ocupados.

Em nenhum momento após o mês de outubro a Assembleia Geral da ONU aprovou resoluções mencionando explicitamente o nome do grupo terrorista Hamas nem o condenou diretamente por seus crimes realizados durante os ataques cometidos contra o Estado judeu.

O órgão também não reconheceu nem mencionou o direito de Israel de se defender e não levou em conta as evidências encontradas pelos militares israelenses de que o grupo terrorista usa civis como escudos humanos em Gaza, ou que vários de seus túneis e centros de comandos estão localizados sob prédios hospitalares, escolas e casas de pessoas comuns, muito menos o fato apresentado por Israel de que os terroristas palestinos desviam a ajuda humanitária destinada ao enclave.

A tendência da Assembleia Geral da ONU em aprovar resoluções contra Israel de forma desigual não é nova. Conforme dados da UN Watch, desde 2015 o órgão aprovou 141 resoluções contra o Estado judeu, mais do que o dobro do número de resoluções aprovadas contra todos os outros países juntos. Tal dado se refletiu bem no ano passado, com Israel recebendo as 14 condenações na ONU, que foi o dobro quando comparado com o total de resoluções aprovadas contra os demais países alvos da entidade em 2023, que somadas, chegam a apenas sete (os Estados Unidos também foram alvos de uma resolução na ONU por seus embargos contra o regime cubano -, que é acusado por entidades de direitos humanos de perseguir e intimidar opositores).

Ainda segundo a UN Watch, desde 2006 o Conselho de Direitos Humanos da ONU aprovou 104 resoluções contra Israel, frente a 99 contra outros países.

André Lajst, cientista político e presidente-executivo da StandWithUs Brasil, organização que promove a educação e a defesa de Israel, pontua que o tratamento desigual da ONU em relação a Israel ficou ainda mais claro após os ataques terroristas do Hamas. Ele explica que a ONU conta com um histórico extenso de preconceito e perseguição contra o Estado judeu.

“É lamentável e inadmissível que um órgão como a ONU, bem como suas agências, criadas com o propósito de promover a paz entre as nações depois da Segunda Guerra Mundial, tenha esse posicionamento – [de] condenar desproporcionalmente um país que defende seu povo após sofrer o maior atentado terrorista da sua história, enquanto ignora não só atrocidades feitas com a população israelense, mas também as ações de diversas ditaduras sanguinárias pelo mundo”.

O diretor executivo da UN Watch, Hillel Neuer, chamou o número de resoluções aprovadas contra Israel de “absurdo” em um comunicado, argumentando que “o propósito das condenações desequilibradas é demonizar o Estado judeu”.

“Essa demonização alimenta os agitadores antissemitas na América e no mundo que ameaçam os judeus nos campus, nos centros comunitários e em seus negócios”, disse Neuer.

O diretor também questionou o compromisso da União Europeia (UE) com a aplicação igualitária dos padrões de direitos humanos, apontando que “enquanto a França, a Suécia e outros estados da UE apoiaram quase todas as 14 resoluções adotadas contra Israel durante sessões da Assembleia Geral, as mesmas nações europeias falharam em introduzir uma única resolução da ONU sobre as situações de direitos humanos na China, Venezuela, Arábia Saudita, Cuba, Turquia, Paquistão, Vietnã, Argélia, ou em 170 outros países”.

“Onde está a suposta preocupação da UE com o direito internacional e os direitos humanos?”, questionou Neuer.

Por meio de uma publicação em sua conta oficial no X (antigo Twitter) a UN Watch, citando um estudo da organização Freedom House, lembrou que apenas 44% dos membros da Assembleia Geral da ONU, 84 entre 193 países, são classificados como democracias livres neste momento.

O fato da ONU nem sequer considerar o Hamas como um grupo terrorista mesmo após os ataques de outubro foi criticado por Lajst. O cientista político disse que “apesar de várias nações classificarem o Hamas como terrorista, incluindo países da União Europeia, Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Austrália e Japão, o Conselho de Segurança [da ONU] não inclui os responsáveis pela maior tragédia da história recente de Israel em seu rol de grupos terroristas. Sem essa definição, o Hamas não é condenado da maneira que deveria pelas Nações Unidas e [seus] países membros, incluindo o Brasil, que segue a determinação da ONU de não chamar o Hamas de terrorista, mesmo com as atrocidades que cometeram contra a população israelense e a sua própria, que é usada como escudo humano”.

O presidente-executivo da StandWithUs esclareceu que a motivação principal de Israel para continuar com a guerra em Gaza é resgatar os israelenses mantidos em cativeiro pelo grupo terrorista palestino, e que o Estado judeu “fará de tudo para trazê-los de volta em segurança, tomando as decisões que qualquer outro país tomaria para defender seus cidadãos e assegurar que terroristas não voltem a cometer barbáries contra sua população”.

Deu na Gazeta do Povo

Notícias

ONU: Irã vai comandar órgão de direito das mulheres

 

A Organização das Nações Unidas (ONU) causou polêmica ao selecionar o Irã como membro da Comissão de Direitos das Mulheres. Essa decisão levanta questionamentos sobre a contradição de um país que não respeita plenamente os direitos das mulheres assumir um cargo tão importante na ONU.

O Irã tem um histórico preocupante quando se trata dos direitos das mulheres. As leis e práticas discriminatórias persistem no país, limitando as liberdades e oportunidades das mulheres. O acesso à educação, trabalho, saúde, divórcio e participação política é sistematicamente restringido para elas. O uso obrigatório do véu, por exemplo, é uma imposição que demonstra a desigualdade de gênero presente na sociedade iraniana.

Com isso, muitos questionam a legitimidade da escolha do Irã para representar e proteger os direitos das mulheres no âmbito internacional. Afinal, como um país que viola constantemente esses direitos pode ser confiável para defender e promover avanços nessa área na ONU?

Essa decisão cria uma incoerência evidente dentro da própria missão da Comissão de Direitos das Mulheres da ONU – lutar pela igualdade de gênero e pela emancipação das mulheres. Ao dar ao Irã uma posição privilegiada nessa comissão, a ONU parece ignorar as violações flagrantes que ocorrem no país escolhido.

Portanto, é fundamental questionar a escolha do Irã como membro da Comissão de Direitos das Mulheres e reavaliar o compromisso da ONU em garantir a proteção e promoção dos direitos das mulheres em todo o mundo.

A contradição é evidente e levanta preocupações sobre a credibilidade e eficácia dessa comissão ao permitir que países que não respeitam tais direitos assumam um papel de liderança.

FONTE: CNN

Guerra

Conselho de Segurança da ONU volta a discutir guerra no Oriente Médio nesta segunda-feira

 

O Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) realiza mais uma reunião de emergência nesta segunda-feira, 30, para tratar da guerra entre Israel e o Hamas, na Faixa de Gaza.

Será mais uma tentativa de definir medidas para garantir o acesso da população de Gaza à assistência humanitária e proteger os civis. O Brasil preside o colegiado até esta terça-feira, 31. Desde a primeira reunião do Conselho de Segurança para debater o avanço da guerra, pelos menos quatro propostas de resoluções foram vetadas pelos países que fazem parte do órgão das Nações Unidas. Foram duas propostas da Rússia, uma do Brasil e outra dos Estados Unidos.

O Conselho de Segurança da ONU é o responsável por zelar pela paz internacional. Ele tem cinco membros permanentes: China, França, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos. Fazem parte do conselho rotativo Albânia, Brasil, Equador, Gabão, Gana, Japão, Malta, Moçambique, Suíça e Emirados Árabes. O Itamaraty informou que o ministro de Relações ExterioresMauro Vieira, embarcou na noite deste domingo, 29, para Nova York, para participar da reunião desta segunda.

No último dia 18, o conselho rejeitou a resolução do Brasil para a guerra no Oriente Médio, que acontece desde o dia 7 de outubro após o ataque surpresa feito pelo grupo terrorista Hamas em Israel. A proposta brasileira teve 12 votos a favor, um contra e duas abstenções, do Reino Unido e da Rússia. Os Estados Unidos foram os responsáveis por vetarem a proposta do Brasil, alegando que no texto não há menção ao direito de Israel se defender. Para que uma resolução seja aprovada, é preciso ter os votos de pelo menos 9 dos 15 membros do conselho, incluindo os membros permanentes.  A representação brasileira no conselho tentou costurar um texto que atendesse os membros permanentes.

Na resolução, havia a “condenação inequívoca” do Hamas por seus ataques a Israel, a libertação “imediata e incondicional” de todos os reféns civis, a revogação da ordem israelense para que civis e funcionários da ONU se desloquem para o sul de Gaza e pausas humanitárias para permitir o acesso à ajuda durante o conflito. Com a reunião, a diplomacia brasileira também pretendia colocar em votação uma resolução determinando a criação de um corredor humanitário na Faixa de Gaza.

Deu na JP News

Guerra, Mundo

Embaixador de Israel pede renúncia de secretário-geral da ONU por justificar terror

 

O embaixador de Israel na Organização das Nações Unidas, Gilad Erdan, pediu a renúncia do secretário-geral da ONU, António Guterres, por ter justificado o terrorismo do Hamas, alegando que “os ataques do Hamas não aconteceram no vácuo”.

“O secretário-geral, que demonstra compreensão pela campanha de assassinato em massa de crianças, mulheres e idosos, não está apto para liderar a ONU. Peço a ele que renuncie imediatamente. Não há qualquer justificativa, ou sentido em conversar com aqueles que demonstram compaixão pelas mais terríveis atrocidades cometidas contra os cidadãos de Israel e o povo judeu. Simplesmente não há palavras”, escreveu Erdan no X, antigo Twitter.

Em reunião no Conselho de Segurança da ONU sobre Israel-Hamas, Guterres alegou que “o povo palestino foi submetido a 56 anos de ocupação sufocante”. “Viram as suas terras serem continuamente devoradas por colonatos e assoladas pela violência; a sua economia foi sufocada; as suas pessoas foram deslocadas e as suas casas demolidas. As suas esperanças de uma solução política para a sua situação têm vindo a desaparecer”, disse o secretário-geral.

Ele acrescentou que “as queixas do povo palestino não podem justificar os terríveis ataques do Hamas. E esses ataques terríveis não podem justificar a punição coletiva do povo palestino.”

O líder da oposição em Israel, Yair Lapid, também criticou a declaração:

“O secretário-geral António Guterres envergonhou hoje as Nações Unidas. O seu discurso forneceu desculpas e racionalização para o terrorismo bárbaro. Nunca há qualquer desculpa para o assassinato de crianças, o rapto de bebês e a violação de mulheres”, escreveu Lapid no X.

Outros políticos israelenses, como Avigdor Liberman, fizeram coro às críticas:

“O secretário-geral da ONU deveria aprender história antes de falar disparates. O seu pronunciamento faz parte da falsa narrativa palestina que a ONU vem reforçando há anos. Qualquer pessoa que encontre justificativa para o massacre de mulheres e crianças não é diferente dos desprezíveis terroristas do Hamas. O secretário-geral, nas suas observações, está de fato a legitimar o assassinato de judeus e israelenses e deve ser destituído do cargo mais cedo ou mais tarde”, escreveu Liberman, também no X.

Deu no Antagonista