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Juíza que ofereceu café e casaco a preso é homenageada pela OAB

 

A juíza que gerou controvérsias ao oferecer café e um casco a um homem detido por tráfico durante uma audiência de custódia será homenageada pela Ordem dos Advogados do Brasil em Roraima (OAB-RR). O presidente da entidade, Ednaldo Gomes Vidal, anunciou que a magistrada Lana Martins receberá uma honraria devido à sua atuação considerada “ética e humanizada” no episódio.

Em um comunicado da OAB, a juíza é elogiada como uma representante do Estado que desempenhou suas funções com “excelência, presteza e dedicação” em conformidade com as convenções internacionais sobre direitos, segurança sanitária e garantias do presidiário.

O presidente da OAB regional formalizou o pedido de homenagem e solicitou o apoio do ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, do presidente do Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR), desembargador Jésus Nascimento, e do presidente da Associação dos Magistrados de Roraima (AMARR), Marcelo Oliveira.

“Menção elogiosa à juíza da Lana Leitão Martins, do TJRR, em reconhecimento à sua atuação ética e humanizada durante a Audiência de Custódia, realizada no dia 10 de janeiro de 2024, na apresentação do detento Luan Gomes, cuja gravação em vídeo viralizou nas redes sociais e foi pauta de diversos jornais do país”, diz trecho do comunicado divulgado pela OAB em Roraima.

No vídeo que viralizou nas redes, a juíza recusa-se a prosseguir com a audiência enquanto o detento estava com frio. Na gravação, a magistrada solicita a retirada das algemas, o desligamento do ar condicionado e a entrega de um casaco e café ao homem. Embora o vídeo não mencione explicitamente o crime cometido por ele, fontes indicam que foi detido com drogas.

Deu no Conexão Política

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Advogados suspeitos de facilitarem comunicações entre detentos e facções no RN são presos

 

Dois advogados suspeitos de facilitarem as comunicações entre presos e comparsas que estão fora da cadeia e que integram facções criminosas do Rio Grande do Norte foram presos pela Polícia Civil, por meio da Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor). A operação que resultou na prisão dos advogados foi deflagrada na madrugada de quinta-feira (30). As informações foram confirmadas pela Polícia Civil nesta sexta-feira (1).

A Ordem dos Advogados do Brasil no RN (OAB/RN) se pronunciou por meio de nota sobre a operação. A ordem acompanhou as diligências realizadas pela Polícia Civil, que envolveu cumprimento de mandados de busca e apreensão em escritórios de advocacia. A OAB ressaltou que não realiza a defesa técnica de nenhum dos advogados envolvidos.

Os policiais localizaram bilhetes, cartas e outros tipos de mensagens enviadas. Estas foram encaminhadas por presos da Penintenciária de Alcaçuz, em Nísia Floresta (cidade da Grande Natal), para pessoas do lado de fora da cadeira. A intermediação teria sido facilitada pelos dois advogados, um homem e uma mulher.

Confira a nota da OAB na íntegra abaixo:

“A Ordem dos Advogados do Brasil no Rio Grande do Norte, por meio de sua Central de Defesa de Prerrogativas, acompanha desde a madrugada desta quinta-feira (30), operação policial para o cumprimento de mandados de busca que têm como alvo advogados suspeitos de estarem envolvidos em esquema de comunicação ilegal nas unidades prisionais.

Os procuradores de prerrogativas seguem adotando todas as providências para que os mandados de busca e apreensão sejam cumpridos em estrito respeito à legislação, garantindo a inviolabilidade dos escritórios de advocacia, com relação a objetos que não sejam relacionados à investigação (fishing expedition), conforme determina o Estatuto da OAB.

Vale ressaltar que a OAB/RN não realiza a defesa técnica de nenhum dos advogados envolvidos, mas está vigilante para que as prerrogativas da advocacia sejam respeitadas.”

Deu na Tribuna do Norte

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Presidente da OAB volta a criticar o STF: “Abuso de autoridade”

 

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Beto Simonetti, voltou a criticar o Supremo Tribunal Federal (STF) por limitar as sustentações orais dos advogados.

Não é de hoje que o comportamento do tribunal na área incomoda a OAB, mas a relação ficou publicamente estremecida na semana passada, depois que o ministro Alexandre de Moraes impediu a argumentação de um advogado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ironizou a entidade. Na ocasião, o presidente da OAB chegou a gravar um vídeo pedindo respeito.

Em discurso na Conferência Nacional da Advocacia Brasileira, em Belo Horizonte, Beto Simonetti afirmou que a independência do Poder Judiciário não pode “camuflar o abuso de autoridade”.

– A supressão do direito constitucional ao contraditório e à ampla defesa é inaceitável. Não tem cabimento, em pleno 2023, quererem diminuir a importância do Estatuto da Advocacia – afirmou.

O presidente da OAB disse também que a entidade foi um “verdadeiro escudo das instituições” e ajudou a proteger o STF e a Justiça Eleitoral contra ataques antidemocráticos.

– O que queremos agora é reciprocidade, pois é isso que baliza o Estado Democrático de Direito.

Ao longo dos últimos dois anos, Beto Simonetti procurou o STF para conversar sobre o assunto. O presidente da OAB chegou a se reunir com o próprio Moraes, com o atual presidente do tribunal, o ministro Luís Roberto Barroso, e com a ministra Rosa Weber, sua antecessora.

A avaliação, no entanto, é que, até o momento, os ministros ouviram, mas não demonstraram disposição para promover mudanças. O presidente da OAB considera que ainda há espaço para o diálogo

Em paralelo, conselheiros e dirigentes da entidade começaram a cogitar, informalmente, uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para garantir as sustentações orais. Advogados veem com ceticismo a chance de uma ação sobre o tema prosperar no tribunal. O caminho, para alguns, poderia ser a via legislativa.

No evento com os advogados em Belo Horizonte, Beto Simonetti afirmou que, “se for preciso”, a OAB usará “todos os caminhos estabelecidos pela Constituição”.

– Da mesma forma como denunciamos os abusos de outrora, não aceitaremos nenhum tipo de justiçamento também no presente. É assim que se constrói uma nação democrática e civilizada – afirmou.

A sustentação oral é o momento em que os advogados expõem seus argumentos antes da abertura da votação. Os tribunais superiores têm impedido as argumentações no julgamento de algumas modalidades de processos, como os agravos, embargos, petições de suspeição e medidas cautelares. A regra foi incluída nos regimentos internos do Supremo Tribunal Federal, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ)

Barroso participou presencialmente do evento na segunda (27). Beto Simonetti se reuniu com o presidente do STF e pediu que o regimento interno do tribunal seja atualizado para contemplar dois pontos: o julgamento de ações penais preferencialmente no plenário físico e a garantia das sustentações orais, inclusive no julgamento de agravos.

Diante do ministro, o presidente da seccional da Ordem dos Advogados do Brasil em Minas Gerais (OAB-MG), Sérgio Leonardo, criticou o que chamou de “excessos” dos tribunais superiores.

– Nós não podemos aceitar, de forma alguma, que a advocacia seja silenciada ou tolhida nas tribunas perante os órgãos do Poder Judiciário – afirmou e foi aplaudido de pé pelos advogados que acompanhavam o evento.

Deu no Pleno News

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Presidente da OAB-MG critica STF na frente de Barroso

 

Nesta segunda-feira (27), o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil seccional de Minas Gerais (OAB-MG), Sérgio Leonardo, fez uma crítica aos excessos do Supremo Tribunal Federal (STF). O discurso foi feito durante um evento com a presença do presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, que ficou sentado enquanto a plateia aplaudia a fala de Leonardo de pé.

Barroso foi convidado a participar da abertura da Conferência Nacional da Advocacia Brasileira, em Belo Horizonte (MG), e precisou ouvir que os profissionais repudiam as várias decisões do STF que contrariam o direito à ampla defesa.

– A advocacia merece respeito. E, se o que a vida quer da gente é coragem, como dizia Guimarães Rosa, e se a advocacia não é profissão de covardes, como pontuava Sobral Pinto, dizemos, respeitosamente, mas em alto e bom som, que os excessos que vêm sendo praticados por magistrados nos tribunais superiores nos causam indignação e merecem nosso veemente repúdio – disse Leonardo.

E continuou:

– Não podemos admitir que advogados não tenham acesso integral aos autos de processos, que advogados recebam cópias parciais e seletivas de processos. Não podemos anuir com a prática de magistrados que não recebem a advocacia. Não podemos aceitar, de forma alguma, que a advocacia seja silenciada ou tolhida nas tribunas, perante os órgãos do poder Judiciário.

O presidente da OAB-MG recebeu apoio de seus pares que o aplaudiram. Enquanto isso, Barroso colocou a mão no rosto e não se levantou, mesmo após toda a mesa de convidados ter ficado de pé para aplaudir a coragem de Sérgio Leonardo.

Deu no Pleno News

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OAB articula PEC para garantir sustentação oral dos advogados

 

A troca de farpas entre o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Beto Simonetti, e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), expõe a insatisfação dos advogados com o que veem como o cerceamento do direito de defenderam seus clientes.

O pano de fundo da rusga é a limitação das sustentações orais – momento em que os advogados expõem seus argumentos antes da abertura da votação.

Os tribunais superiores têm impedido as sustentações no julgamento de algumas modalidades de recursos e pedidos, como os agravos, embargos, petições de suspeição e medidas cautelares. A regra foi incluída nos regimentos internos do Supremo Tribunal Federal, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

A OAB insiste que os advogados têm direito a fazer as sustentações orais. A prerrogativa está prevista no Estatuto da Advocacia, que tem status de lei.

Ao longo dos últimos dois anos, Beto Simonetti procurou o STF para conversar sobre o assunto. O presidente da OAB chegou a se reunir com o próprio Moraes, com o atual presidente do tribunal, o ministro Luís Roberto Barroso, e com a ministra Rosa Weber, sua antecessora.

A avaliação, no entanto, é que, até o momento, os ministros ouviram, mas não demonstraram disposição para promover mudanças. Interlocutores do presidente da OAB afirmam que ele considera que ainda há espaço para o diálogo. Uma nova reunião com Barroso deve ser solicitada nos próximos dias.

Em paralelo, medidas alternativas começaram a ser sopesadas, informalmente, para resolver o impasse, se não houver um aceno do STF. Advogados veem com ceticismo a chance de uma ação para garantir as sustentações orais prosperar no tribunal. O caminho, para alguns, poderia ser a via legislativa.

O Congresso já avança no debate de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para limitar o alcance das decisões monocráticas dos ministros. O texto é aprovado discretamente por uma ala da entidade. Conselheiros da OAB refletem sobre a possibilidade de reproduzir a estratégia.

A limitação das sustentações orais não é a única fonte de insatisfação dos advogados com o STF. A relação vem sendo “estressada” em outras frentes. O julgamento das ações penais dos atos radicais do dia 8 de janeiro, por exemplo, gerou forte reação da categoria. Uma comissão da OAB elaborou um projeto de lei para proibir a análise de ações criminais no plenário virtual do STF.

A OAB também se mobilizou para garantir que os advogados tivessem acesso aos inquéritos das fake news e dos atos antidemocráticos organizados no feriado de 7 de Setembro de 2021 e aos processos correlatos conduzidos por Alexandre de Moraes.

A seccional da OAB em São Paulo também saiu em defesa dos advogados dos empresários suspeitos de hostilizarem Moraes no Aeroporto de Roma. A entidade pediu que o STF liberasse o acesso aos vídeos das câmeras de segurança do terminal.

Deu no Estadão

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OAB reage a ato de Alexandre de Moraes e diz que STF ‘suprime direito de defesa’

OAB reage a ato de Alexandre de Moraes e diz que STF ‘suprime direito de defesa’

 

Na última terça-feira (7), durante a sessão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) presidida pelo ministro Alexandre de Moraes, um advogado teve seu pedido de realizar sustentação oral negado.

O defensor alegou que, considerando a prática no Plenário Virtual, onde é concedido ao advogado o direito de apresentar os termos da defesa, desejava fazer a sustentação naquele momento, em conformidade com o Estatuto da OAB, uma lei federal.

No entanto, Moraes recusou o direito do advogado, argumentando que o colegiado já havia decidido que não caberia sustentação nos agravos, e que o regimento do STF prevalece sobre a norma geral.

Em resposta à decisão de Moraes, a OAB manifestou preocupação com a flexibilização ou supressão do direito constitucional ao contraditório e à ampla defesa pelo STF.

Em uma nota divulgada nesta quinta-feira (9), a entidade, assinada por Beto Simonetti, expressou apreensão em relação ao cumprimento das leis e da Constituição em determinados momentos, marcando uma mudança de tom em relação ao tribunal e ao trabalho do ministro Moraes.

Simonetti destacou que a OAB continuará insistindo, por meio do diálogo com o STF, para que o tribunal cumpra as leis e a Constituição, respeitando as prerrogativas da advocacia.

Leia a íntegra da nota da OAB:

“A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), maior entidade civil do país, manifesta preocupação com a flexibilização ou supressão do direito constitucional ao contraditório e à ampla defesa pelo Supremo Tribunal Federal (STF), por meio do não reconhecimento da prerrogativa da advocacia de proferir sustentações orais de forma presencial, durante as sessões, nas hipóteses previstas em lei.

Protagonista da defesa do Estado Democrático de Direito, a Ordem defende as instituições republicanas, a independência da magistratura e as prerrogativas da advocacia, cujos beneficiários finais são as cidadãs e os cidadãos. Coibir tais prerrogativas significa apequenar os direitos individuais.

Nossa defesa intransigente do Judiciário e do sistema eleitoral, feita para preservar os avanços democráticos, não significa o empoderamento dos tribunais para ignorarem as leis ou colocarem suas normas internas acima da legislação, que é discutida e aprovada pelo Legislativo, com a participação dos representantes do povo, e sancionada pelo Executivo.

A sustentação oral está inserida no direito de defesa, que é uma garantia constitucional e, portanto, não se submete a regimentos internos, mesmo o do STF. Tais regimentos regulamentam o funcionamento dos tribunais e não podem corrigir ou suprimir direitos constitucionais regulamentados por leis federais. A negativa de proferimento de sustentações orais previstas em lei representa violação da lei processual e da Constituição.

A Ordem dos advogados do Brasil segue convicta de que as hipóteses legais de sustentação oral em processos judiciais perante os tribunais, inclusive os tribunais superiores e o STF, compõem o estatuto constitucional do direito de defesa, como já reconheceu o próprio Supremo em julgamentos que fixaram precedentes, e não podem ser abolidas nem restringidas por normas regimentais de quaisquer tribunais.

A OAB seguirá insistindo, como faz há vários meses, no diálogo com o STF para que o tribunal cumpra as leis e a Constituição, bem como respeite as prerrogativas da advocacia.

Beto Simonetti, presidente nacional da OAB”

Deu no Conexão Política

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Advogados querem dar o nome de Reginaldo a sede nacional da OAB

 

Falecido nesta sexta-feira (3), em São Paulo, o advogado Reginaldo Oscar de Castro poderá ser homenageado com a designação do seu nome para o edifício-sede em Brasília da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que presidiu.

O corpo de Reginaldo chega neste fim de semana a Brasília, e será velado no prédio que construiu durante a sua gestão de presidente nacional da entidade. O prédio foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer.

Vários advogados, como os ex-presidentes nacionais Cezar Britto e Ophir Cavalcante, já iniciaram campanha no sentido de que o prédio do Conselho Federal seja batizado com seu nome.

Deu no Diário do Poder

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OAB protesta contra julgamento de réus do 8 de janeiro no plenário virtual

 

A diretoria de Prerrogativas do conselho federal da OAB nacional protestou contra decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de transferira ao “plenário virtual” o julgamento dos acusados pelos atos de vandalismo no dia 8 de janeiro.

A manifestação da entidade, assinada pelo presidente nacional, Beto Simonetti, e toda diretoria, foi enviada à presidente do STF, ministra Rosa Weber, pedindo que reconsidere a decisão de acolher solicitação do ministro Alexandre de Moraes para julgamentos no plenário virtual.

Com sua atitude, a OAB nacional abandona sua posição omissa em relação aos casos em que o STF estaria ignorando prerrogativas dos advogados dos réus e seus clientes. Na avaliação da Ordem dos Advogados do Brasil, os advogados têm o direito de presenciar o julgamento.

O objetivo da mudança seria “acelerar” o julgamento dos 200 réus pela Corte.

Pela modalidade virtual, os ministros inserem os votos no sistema eletrônico e não há deliberação presencial. O julgamento é aberto com o voto do relator, e os demais ministros passam a votar até o horário limite estabelecido pelo sistema.

Os ministros vão julgar Moacir José dos Santos, de Foz do Iguaçu (PR). No 8 de Janeiro, ele foi preso pela Polícia Militar no Palácio do Planalto. Acusado pela Procuradoria- Geral da República (PGR) de cinco crimes e  responde ao processo em liberdade. O STF já condenou os três primeiros réus pelos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça, com uso de substância inflamável.

As penas variaram de 14 anos a 17 anos, além de multa.

Deu no Diário do Poder

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Solidariedade expulsa advogado de réu condenado no STF por atos do 8 de Janeiro

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O Solidariedade expulsou do partido o advogado Hery Kattwinkel, que defendeu um dos réus condenados pelos ataques de 8 de janeiro nesta quinta-feira, 14. Segundo o partido, o advogado atacou ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e endossou discurso de ódio.

Segundo o Solidariedade, as posturas do advogado não condizem com o perfil do partido. Hery declarou que não foi comunicado pela legenda e ficou sabendo da expulsão pela imprensa. O advogado afirmou que recebeu a notícia com tranquilidade e que já pretendia pedir para sair do Solidariedade pela legenda “não condizer com suas ideologias pessoais”.

A própria OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) emitiu uma nota assinada pelo presidente da instituição, Beto Simonetti, e endereçada à ministra Rosa Weber, do STF, em que critica a postura de todos os advogados que estiveram no julgamento em defesa dos réus dos atos do 8 de Janeiro.

A OAB afirmou que as atitudes dos advogados não condizem com a postura dos filiados à Ordem e declarou que confia no Supremo para a condução de todos os julgamentos com relação ao 8 de Janeiro. Na mensagem, Simonetti se solidariza com o Tribunal pelos ataques sofridos, em clara referência aos embates protagonizados por membros da defesa dos acusados e ministros.

Deu na Jovem Pan

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Governo do RN escolhe banca para novo concurso público; salários de até R$ 35,4 mil

 

O Governo do Rio Grande do Norte deu andamento ao concurso público para a Procuradoria do Estado. O procurador-geral, Antenor Roberto, publicou em suas redes sociais o momento da assinatura do contrato com a Cebraspe, que será a banca responsável pela aplicação das provas.

A tendência é que o edital seja publicado nos próximos meses. Atualmente, os procuradores do Estado recebem salários entre R$ 32 mil e R$ 35,4 mil, dependendo do tempo de carreira.

Para a realização do próximo concurso da Procuradoria, já está formada desde março a comissão, inclusive com o regulamento para o certame. O regulamento prevê vagas para procurador e define as regras e critérios do próximo concurso, mas ainda não há a definição sobre quantas vagas serão ofertadas.

Pelo regulamento, os candidatos precisarão ter curso de bacharelado em Direito e registro na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A prova terá quatro etapas, com aplicação de avaliação objetiva, subjetiva, prova prática e avaliação títulos.

As provas escritas terão, como disciplinas jurídicas, Direito Constitucional, Administrativo, Civil e Processo Civil, Ambiental, Trabalho e Processual do Trabalho, Penal e Processual Penal, além de Financeiro, Tributário e Previdenciário.

Deu na Tribuna do Norte