Notícias

MST impede Incra de entregar títulos de propriedade a famílias no Pará

 

Militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) impediram o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) de entregar títulos de propriedade às famílias do assentamento Palmares, localizado no município de Parauapebas, no Pará. O caso foi registrado na quinta-feira 18.

Em nota, o Incra lamentou a postura do MST e explicou que a entrega dos títulos teve de ser suspensa. “O Incra ressalta que a titulação integra o conjunto de ações do Programa Nacional de Reforma Agrária”, informou o órgão. “A ação promove segurança jurídica, garante a sucessão familiar e permite o acesso às políticas de apoio à agricultura. O Instituto condena o fato e, em respeito às famílias do assentamento Palmares, garantirá a entrega dos títulos aos beneficiários em nova data, fazendo valer seus direitos.”

Desde 2019, o presidente Jair Bolsonaro (PL) transformou o programa de reforma agrária brasileiro. O modelo aplicado anteriormente, que consistia em desapropriações de “terras improdutivas” e instalações de novos assentamentos, deu lugar à titulação de propriedades rurais aos agricultores que já ocupavam um terreno, mas não tinham sua situação fundiária regularizada.

A política de assentamentos com base em desapropriações, iniciada durante a administração de José Sarney, reverberou nas gestões de Fernando Collor, Itamar Franco, FHC, Lula e Dilma, mas perdeu o ritmo com a ascensão de Temer ao Planalto e praticamente foi extinta no atual governo.

Informações do Gov.BR

Política

Tarcísio critica MST e defende que movimento seja banido do Brasil

 

O pré-candidato ao governo do Estado de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), participou de uma reunião com empresários na Associação Comercial de Presidente Prudente nesta terça-feira, 26, e criticou a atuação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no interior paulista.

Ao ser questionado sobre os planos de sua possível gestão para a região do Pontal do Paranapanema – área do extremo oeste conhecida pela presença de presídios e de atuação dos sem-terra -, o ex-ministro da Infraestrutura do governo Bolsonaro disparou em direção do movimento.

“Esse fantasma do MST tem que ser banido do Brasil, porque a única coisa que eles trouxeram até hoje foi insegurança, para o campo, para o crédito, para investimento”, argumentou.

Em resposta, o coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, João Paulo Rodrigues, rebateu a declaração de Tarcísio e afirmou no site oficial do coletivo que seus militantes lutam pela reforma agrária, pela melhoria na qualidade de vida dos agricultores e pela distribuição de alimentos saudáveis à população.

“São Paulo precisa de um governador que tenha coragem para banir a fome e o desemprego, a desigualdade social, a concentração de renda e o latifúndio, e a intolerância, o autoritarismo e o discurso de ódio”, disse. Por fim, João Paulo fez referência à discussão envolvendo o domicílio eleitoral do ex-membro do governo federal e se disponibilizou a “dar uma aula sobre a vida no interior de São Paulo” ou a “indicar algum curso para iniciantes no território paulista”.

Deu na Jovem Pan

Polícia, Segurança pública

Invasões do MST tem queda drástica durante Governo Bolsonaro

Invasões do MST têm queda drástica sob governo Bolsonaro

 

 

As invasões de propriedades rurais aterrorizaram os brasileiros por décadas. Nos telejornais, os cidadãos se acostumaram a assistir às cenas de militantes com camisetas vermelhas e foices nos punhos ocupando fazendas, chácaras e granjas. Incêndios de plantações e destruições de lavouras se tornaram práticas comuns desses grupos. Mas o cenário agora é outro.

Segundo o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), 11 invasões de fazendas foram registradas no país no ano passado. Em 2020, foram apenas seis. No ano anterior, sete. Trata-se dos menores números verificados desde 1995, quando o Incra passou a organizar as estatísticas.

Nos dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), os sem-terra invadiram quase 2.500 fazendas. A administração de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) registrou cerca de 2.000 invasões. Na era Dilma Rousseff (PT), por sua vez, houve menos de 1.000 crimes dessa natureza. Os números mostram que o atual governo, liderado por Jair Bolsonaro (PL), apresenta um desempenho melhor até mesmo que o verificado na gestão de Michel Temer (MDB), que durou de agosto de 2016 a dezembro de 2018: foram 54 invasões durante o tempo em que o emedebista esteve à frente do Palácio do Planalto, enquanto nos últimos quase quatro anos elas não passaram de 15.

Informações do Terra Brasil

Política

No RS, segurança de Lula conta com 150 integrantes do MST e 50 policiais

 

Em passagem pelo estado do Rio Grande do Sul, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contou com um estendido esquema de segurança que chamou bastante atenção de curiosos e, especialmente, de simpatizantes.

Segundo informações do jornal O Globo, o cordão de proteção do esquerdista foi composto por cerca de 150 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), além de agentes 50 policiais que, segundo o veículo, eram voluntários e simpáticos ao PT.

Lula, que cumpriu agenda em Porto Alegre nesta semana, estaria sendo ameaçado por opositores, de acordo com a equipe de pré-campanha. Os aliados, no entanto, não apresentaram provas sobre o relato.

Pré-candidato a vice na chapa lulopetista, Geraldo Alckmin (PSB) estava presente no evento. Além dele, outras lideranças e movimentos de esquerda marcaram presença.

Ainda em torno de uma possível tentativa de violação da integridade física do ex-presidente, a cúpula admitiu, em outro momento, que não houve configuração de perigo concreto.

Polícia

Vídeo mostra momento em que gabinete de deputado federal General Girão é vandalizado por integrantes do MST

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Um vídeo de uma câmera de segurança mostrou o ato de vandalismo no Gabinete Institucional do deputado federal General Girão (PSL), localizado na Av. Salgado Filho, na Zona Sul de Natal, que amanheceu pichado. O crime aconteceu na madrugada desta quarta-feira 9.

As imagens são pouco nítidas mas mostram um carro chegando ao local. É possível ver que o veículo encosta em frente ao gabinete do parlamentar. Ao menos quatro pessoas são vistas andando em volta ao automóvel e pelo menos três andam em direção às paredes vandalizadas.

Uma pessoa fica na calçada em frente ao local, como se vigiasse a movimentação na rua. Alguns outros veículos passam na avenida. Em seguida, todos entram no veículo, cujo modelo é ofuscado pelas luzes, e vão embora. A ação foi registrada por uma câmera de circuito de segurança e durou cerca de três minutos.

Nota

“Reiteramos nosso total repúdio a esse ato violento e intolerante. Nos acusam o tempo todo de representar um governo que propaga discurso de ódio. Mas esses, que se dizem tolerantes, além de propagar, materializam o ódio e a intolerância. Estamos buscando as vias judiciais para encontrar e punir os culpados. Somos contra qualquer ato de violência, principalmente no campo das ideias e da política. Intolerantes e criminosos, não há outros adjetivos para esses vândalos. Fica fácil deduzir de onde vieram esses ataques. Somos oposição aos partidos que corromperam a nossa democracia e insistem em regressar ao poder. A população brasileira e especialmente a potiguar já sabe o Brasil que ela não quer de volta”, diz a nota oficial do parlamentar.

Há quase um ano, em abril de 2021, um outdoor do deputado pichado e vandalizado com tinta vermelha. Um pouco antes, depredaram o diretório de campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Política

MST vai entrar, ‘com todas as forças’, na campanha de Lula para eleição de 2022

O fundador e membro da direção nacional do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra), João Pedro Stedile, disse que o grupo invasor de propriedade privada deverá entrar de ‘cabeça’ na campanha de Lula à Presidência em 2022.

A declaração foi dada em entrevista ao site Poder360 e divulgado na tarde desta quarta-feira (03).

“Com todas as nossas forças! E vamos rezar para todos os santos, acender vela para todos os orixás, tudo o que tu pode imaginar nós vamos colocar para poder fazer com que o povo se engaje. Não é [só] o programa do MST. O MST vai utilizar sua experiência para ajudar a organizar o povo para eleger o Lula”, afirmou.

 

Notícias

Movimento sem teto ocupa Bolsa de Valores em São Paulo

 

Manifestantes do Movimento de Trabalhadores Sem-Teto (MTST) ocuparam a sede da bolsa de valores de São Paulo (B3) na tarde desta quinta-feira, 23, em meio a um protesto contra a fome, a desigualdade e a inflação no centro da capital paulista. Eles pretendem ficar no local indefinidamente.

Imagens publicadas pelo movimento mostram dezenas de militantes em um hall interno do prédio, agitando bandeiras e carregando cartazes com mensagens contra a alta de preços e contra o presidente Jair Bolsonaro. Eles faziam uma passeata no centro histórico paulistano e entraram correndo no edifício, sem que os seguranças pudessem conter o grupo. O ato começou por volta das 13h.

“É inadmissível que quase 100 milhões de brasileiros estejam em situação de fome e insegurança alimentar enquanto os bilionários movimentam R$ 35 bilhões por dia só aqui na Bolsa”, disse a líder sem-teto Debora Pereira, segundo uma nota divulgada pelo grupo. “Alguém está ganhando muito dinheiro com a fome do brasileiro e isso nós não podemos aceitar.”

Em frente ao painel informativo com as cotações do dia, manifestantes exibiam uma bandeira do Brasil estilizada com a palavra “fome”. Um cartaz também trazia a frase “sua ação financia nossa miséria”. Outros continham mensagens de indignação com a inflação no País. O movimento ressalta que não há previsão para o término da ocupação.

Estadão Conteúdo