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Empresa desmente MST sobre “improdutividade” de fazenda invadida na Bahia

Militantes do MST invadem a Fazenda Redenção, nos municípios de Planaltino e Irajuba - 13/11/2022 | Foto: Divulgação/MST

 

Ao contrário do que divulgou o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no último fim de semana, ao anunciara invasão de duas propriedades agrícolas na Bahia, a Fazenda Reunidas Redenção, nos municípios de Planaltino e Irajuba, não pertence a uma empresa falida e tampouco a área é improdutiva.

O MST havia declarado que 150 famílias ocuparam a fazenda da Ferbasa, “que está falida e abandonou as terras que seriam destinadas à monocultura do eucalipto”.

A dona da propriedade — a Cia de Ferro Ligas da Bahia (Ferbasa) — divulgou nota na qual confirma que 5 dos 580 hectares da fazenda foram invadidos. No entanto, explica que não se trata de área improdutiva. Segundo a nota, o imóvel, além de servir a projetos de silvicultura, “também beneficia a comunidade local”. A Ferbasa diz que cedeu parte da área, por meio de comodato, a uma associação local de produtores de leite, que a utiliza para pastagem e manejo bovino.

A empresa também desmentiu a alegada falência, falsamente informada pelo MST, afirmando que não há “qualquer instabilidade ou insegurança no que tange à sua saúde financeira”.

Líder nacional em produção de ligas de ferro, a Ferbasa tem ações em bolsa e divulgou seu balanço do terceiro trimestre na semana passada, o qual demonstra receita líquida de R$ 769,5 milhões e lucro líquido de R$ 277,3 milhões.

Deu na Oeste

Notícias

MST anuncia a invasão de duas fazendas na Bahia

Urgente: MST anuncia a invasão de duas fazendas na Bahia

 

O MST anunciou a invasão de duas fazendas na região da Chapada Diamantina, na Bahia. As invasões ocorreram no fim de semana. O movimento já havia avisado que as ocupações de terras seriam retomadas com a eleição de Lula (PT).

No sábado (12), 100 famílias invadiram a Fazenda Gentil, no município de Maracás, a 350 quilômetros de Salvador. No domingo, 150 famílias invadiram a Fazenda Redenção, a 320 quilômetros da capital, nos municípios de Planaltino e Irajuba.

Segundo o MST, as áreas invadidas pelo movimento pertencem a uma empresa “falida” e que “abandonou” as terras que seriam destinadas à monocultura de eucalipto.

As famílias que invadiram as fazendas, diz o MST, viviam nas periferias das cidades e estariam “passando dificuldades”. Os sem-terra anunciaram que já se organizam para a produção de alimentos e construção dos barracos para moradia nas áreas invadidas.

A volta de Lula ao poder anima o MST. Durante os governos do petista, foram realizadas 1.968 invasões de fazendas. Nos três primeiros anos de Bolsonaro, somente 24. As lideranças dos sem-terra já avisaram que a eleição de Lula representa a retomada das invasões para fins de reforma agrária.

Os sem-terra também estão protegidos por decisão do ministro Roberto Barroso, que impôs restrições à reintegração de posse. Para expulsar invasores, agora não basta mais uma decisão judicial. Os tribunais terão de instalar comissões de conflitos agrários com a presença do Ministério Público e das defensorias públicas.

Estas comissões deverão realizar inspeções judiciais e audiências de mediação antes de qualquer decisão para desocupação. Além disso, as comunidades afetadas devem ser ouvidas previamente e fica proibido em qualquer situação a separação de integrantes de uma mesma família.

Informações da Veja

Política

Líder do MST é cotado para assumir Ministério do Desenvolvimento Agrário no Governo Lula

Desmantelo: Depois de Boulos na Habitação, o invasor de terras do MST deve ir para reforma agrária

 

O principal líder do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST), João Pedro Stedile é um dos cotados para assumir o Ministério do Desenvolvimento Agrário, responsável pela implementação das políticas públicas voltadas a reforma agrária e a promoção do desenvolvimento sustentável e o fortalecimento do segmento rural constituído pelos agricultores familiares.

Em entrevistas recentes, Stedile chegou a afirmar que, com a eleição de Lula, as chamadas “mobilizações de massa” retornariam, como ocupações irregulares e as invasões de propriedade privada, que são criminosas.  “É quando a classe trabalhadora recupera a iniciativa na luta de classes, então ela passa a atuar na defesa de seus direitos da mínima forma, fazendo greves, fazendo ocupações de terra, ocupações de terreno, mobilizações, como foi naquele grande período de 78 a 89”, disse.

Essa retomada das invasões de fazendas representaria uma interrupção na série histórica de queda de ocupações ilegais de imóveis rurais. Nos dois mandatos de Lula (2003-2010), a média foi de 246 ocupações ao ano, ou 1.968 no período. No governo do presidente Jair Bolsonaro, o Incra informa que foram nove invasões por ano.

A chegada de Stedile ao Desenvolvimento Agrário pode apresentar um retrocesso com relação às invasões de propriedade privadas, já que o atual presidente entregou quase 500 mil títulos de terra para famílias assentadas, o que desmobilizou as ocupações do MST.

Política

MST vai ter indicados para compor “grupo de transição” do governo Lula

MST vai ter indicados para compor “grupo de transição” do governo Lula

 

Movimentos sociais ligados às gestões do PT irão compor o grupo de transição do futuro governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

Lideranças de movimentos como os sem-terra (MST), os sem-teto (MTST), centrais sindicais e organizações não-governamentais deverão ser indicados até terça-feira para integrar o grupo comandado pelo vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin.

Coordenador nacional do MST e muito próximo a Lula, João Paulo Rodrigues disse que quem ajudou a eleger, que participou da frente de apoio ao petista merece estar nesse grupo, mesmo sem a garantia de que irá participar do governo a partir de 2023.

Rodrigues estima que, das 50 vagas do grupo, pode chegar até a 10 os escolhidos entre os movimentos, centrais e ONGs.

“É necessário ter uma representação (no grupo de transição) de toda força que elegeu o Lula e os apoios que chegaram no segundo turno. É transparente, ajuda a identificar os problemas a partir da lógica de cada agrupamento social. É democrático e facilita depois a montagem do governo” – disse Rodrigues.

O líder do MST afirmou que é fundamental que cada segmento tenha acesso às ações informações do governo Bolsonaro sobre suas áreas.

“Óbvio que todos sabem que quem vai para o grupo de transição, necessariamente não vai para o governo. Mas você ter acesso às informações da famosa herança maldita que o Bolsonaro deixou para nós irá facilitar o entendimento do que cobrar, como ajudar e até do que criticar no próximo governo Lula” – completou.

Rodrigues afirmou que ele mesmo não deverá participar, mas que o MST irá indicar nomes técnicos do movimento, a exemplo de outras organizações. Ele acredita que até terça-feira a lista de todo o grupo estará completa.

Deu no Metrópoles

Notícias

Urgente: MTST vai enviar milhares de militantes para desbloquear estradas

 

O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) vai enviar milhares de militantes às estradas bloqueadas por bolsonaristas para retirar as barricadas que impedem a passagem dos carros.

O movimento, que tem entre seus coordenadores o deputado federal eleito Guilherme Boulos (PSOL-SP), diz que decidiu tomar uma atitude depois de ver que os bloqueios estão acontecendo “com a complacência” da Polícia Rodoviária Federal, sob o comando do governo de Jair Bolsonaro.

“Esperamos ser tão bem recebidos pelas forças de segurança quanto os bolsonaristas estão sendo”, diz o MTST.

A coluna apurou que os militantes estão sendo orientados a não entrar em confrontos com bolsonaristas, mas sim retirar os materiais que eles colocaram nas vias para impedir o trânsito de veículos.

Em nota aprovada nesta terça (1), o movimento afirma que “desde domingo, observamos no país travamentos que contestam o resultado eleitoral e pedem intervenção militar. Tais protestos acontecem com a complacência de forças de segurança, como a PRF”.

E segue: “Diante desse fato, a coordenação nacional do MTST orienta sua militância nos estados a organizar manifestações para desbloquear as principais vias de acesso, exigindo o respeito ao resultado eleitoral. Esperamos ser tão bem recebidos pelas forças de segurança quanto os bolsonaristas estão sendo.

Os bolsonaristas bloquearam mais de 200 pontos em estradas e impediram inclusive o acesso ao aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, o maior do país. Voos já foram cancelados.

A PRF se manteve interte, e policiais inclusive confraternizaram com os bolsonaristas.

O Supremo Tribunal Federal (STF) já deu ordem para que a PRF desbloqueie as estradas, e o ministro Alexandre de Moraes já autorizou inclusive a PM a atuar.

Magistrados do STF responsabilizam Bolsonaro pelas arruaças. Em silêncio desde que foi derrotado por Lula na campanha presidencial, o presidente estaria, com sua atitude, estimulando a confusão.

A omissão da PRF reforçou a certeza de que o presidente trabalha para elevar a tensão no país.

Leia a íntegra da nota do MTST:

“Nos últimos quatro anos, observamos no Brasil a construção de um governo autoritário e fascista. Foram inúmeras as manifestações de desrespeito aos princípios democráticos, com ataques à imprensa, ao livre direito de manifestação, às instituições e ao sistema eleitoral.

Desde domingo, observamos no país travamentos que contestam o resultado eleitoral e pedem intervenção militar. Tais protestos acontecem com a complacência de forças de segurança, como a PRF.

Nós do MTST sempre estivemos nas ruas lutando por direitos sociais legítimos como casa e comida. Muitas dessas vezes fomos recebidos com tiros, bombas, agressões e prisões.

Diante desse fato, a coordenação nacional do MTST orienta sua militância nos estados a organizar manifestações para desbloquear as principais vias de acesso, exigindo o respeito ao resultado eleitoral. Esperamos ser tão bem recebidos pelas forças de segurança quanto os bolsonaristas estão sendo.”

Mônica Bergamo

Deu no Terra Brasil Notícias.

ELEIÇÕES 2022

Com presença de Damares, acampamento ex-MST declara apoio a Bolsonaro

Damares e Celina Leão participaram de ato pró-Bolsonaro

 

Acampamentos que integravam o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no Distrito Federal abriram as portas para receber a senadora eleita Damares Alves (Republicanos) e a vice-governadora eleita do DF, Celina Leão (PP), em apoio à candidatura do presidente Jair Bolsonaro (PL). O evento ocorreu neste domingo (23), nos acampamentos Nova Jerusalém e Leão de Judá, na zona rural de Samambaia.

Damares pediu votos para Bolsonaro e prometeu atender às demandas das comunidades. “Tenham a coragem de romper com o medo. Venham para o lado do bem, da paz, da verdade”, pediu, afirmando que manterá o diálogo com os assentados e acampados.

Junto com os apoiadores dos dois acampamentos visitados, famílias de outras sete comunidades ex-MST, que agora apoiam o governo Bolsonaro, também participaram do evento e entregaram uma carta conjunta com reivindicações. Líderes comunitários que antes militavam em favor do PT disseram que a mudança de posicionamento ocorreu em razão do não atendimento pelo governo petista das demandas das famílias que lutam por terras.

“Esse ato político de apoio a Bolsonaro vem para desmitificar que todas as áreas de acampamento e assentamentos estão com o PT. A gente não quer discurso, quer ações”, disse Thiarlys da Conceição Costa, presidente da associação da Comunidade Gabriela Monteiro, em Brazlândia (DF).

Deu no R7

Política

“Quem invade é bandido”, diz Lula, sem mencionar MST

O ex-presidente Lula participou do debate na TV Bandeirantes

 

No primeiro debate do segundo turno das eleições, promovido neste domingo, 16, na TV Bandeirantes, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que “o verdadeiro homem do agronegócio” não invade terras. Sem mencionar o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o petista salientou que os responsáveis por essas práticas são criminosos.

Lula disse que, durante seu governo, o Brasil registrou os melhores índices de desmatamento na Amazônia. “O seu governo é o maior em todos os anos”, afirmou, referindo-se ao presidente Jair Bolsonaro (PL). “Vocês estão brincando de desmatar. O Brasil era elogiado, porque era o país que menos desmatava. Nenhum governo fez o que a gente fez.”

Reportagem publicada na Edição 130 da Revista Oeste mostra que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) é o recordista de desmatamento na Amazônia. Durante os oito anos de governo tucano, entre 1995 e 2002, 153 mil quilômetros quadrados foram desmatados no país. Essa área é equivalente aos territórios de Suíça, Bélgica, Holanda e Moldávia — somados. Na vice-liderança aparece Lula: 125 mil quilômetros quadrados, de 2003 a 2010. Se tiver a oportunidade de concluir dois mandatos e permanecer com a média anual de hoje, Bolsonaro acabará com a medalha de bronze: 90,7 mil quilômetros quadrados.

Nos primeiros 36 meses do atual governo, a média mensal de desmatamento na Amazônia brasileira registrou a marca de 945 quilômetros quadrados. Esse número é inferior ao verificado nas gestões de Lula (média mensal de 1,3 mil) e FHC (1,6 mil). Dilma Rousseff, que sofreu impeachment e não concluiu o segundo mandato, e Michel Temer, sucessor da petista, apresentam resultados melhores: 444 e 610 quilômetros quadrados, respectivamente.

Deu na Revista Oeste

Polícia

BOMBA: MST invade e vandaliza prédio da Aprosoja em Brasília (Assista o vídeo)

 

Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), associação apoiada e defendida por Lula e pelo PT, invadiram, picharam e depredaram o prédio da Associação Brasileira de Produtores de Soja (Aprosoja), em Brasília, nesta quinta-feira, 14.

O prédio invadido e vandalizado pelo grupo apoiado pelo PT abriga ainda outras entidades do agronegócio, como a Associação Brasileira dos Produtores de Milho e a Associação Brasileira de Produtores de Sementes de Soja.

Os militantes picharam portões, muros e paredes do edifício e jogaram tinta vermelha nas janelas. Entre as mensagens deixadas pelo MST, estão frases como “agro é morte” e “soja não enche prato”, além de ataques ao presidente Jair Bolsonaro.

Veja o vídeo dos absurdos cometidos pelos criminosos :

Polícia

Stedile : “MST deve retomar invasões de Terra em caso de vitória de Lula”

 

Principal líder do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST), João Pedro Stedile prevê o retorno de “mobilizações de massa” caso o ex-presidente Lula saia vitorioso das eleições de outubro. As declarações de Stedile foram feitas em um podcast divulgado na página do movimento na internet. Para o público eventualmente pouco afeito ao vernáculo do movimento, Stedile traduziu: “É quando a classe trabalhadora recupera a iniciativa na luta de classes, então ela passa a atuar na defesa de seus direitos da mínima forma, fazendo greves, fazendo ocupações de terra, ocupações de terreno, mobilizações, como foi naquele grande período de 78 a 89”.

O aceno à possível retomada das invasões de fazendas com uma eventual vitória de Lula representaria uma interrupção na série histórica de queda de ocupações ilegais de imóveis rurais. Levantamento do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) mostra que desde o governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) invasões de terra vêm apresentando redução significativa. Nos oito anos de FHC, foram 2.442 invasões, média de 305 por ano. Nos dois mandatos de Lula (2003-2010), a média foi de 246 ocupações ao ano, ou 1.968 no período. Na administração Dilma Rousseff (2011-2016) foram 162, em média, por ano e sob Michel Temer (2016-2018), a média anual foi de 27. No governo do presidente Jair Bolsonaro, o Incra informa que foram nove invasões por ano.

Para apoiar Lula na corrida presidencial, o MST vem criando “comitês populares de luta” em todo o país. Segundo Stedile, já foram criados cerca de 7.000 comitês em assentamentos da reforma agrária, em endosso à eleição do candidato petista. “Acho que a vitória do Lula, como se avizinha, vai ter como uma consequência natural, psicossocial nas massas, de um ‘reânimo’ para nós retomarmos as grandes mobilizações de massa”, disse Stedile.

No podcast, o líder do MST admitiu que houve um “refluxo do movimento de massas” durante o governo Bolsonaro, período em que fazendeiros foram autorizados a portar armas em toda a extensão das propriedades e foram distribuídos mais de 400.000 documentos de titulação fundiária.

Deu na Veja

Notícias

Empresário do agro teme novas invasões do MST com possível volta de Lula

 

No início deste ano, caciques do Partido dos Trabalhadores (PT) se reuniram com lideranças do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) a fim de selar uma aliança para montar “comitês populares de luta”, grupos formados por militantes e sindicalistas que endossam a campanha eleitoral de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República.

Com a supervisão do ex-ministro José Dirceu, a ideia da reunião foi viabilizar um assento para o MST em uma roda de discussão de programas sociais caso o petista seja eleito novamente para a chefia do Palácio do Planalto. Na ocasião, o encontro foi divulgado pela revista Veja.

Essa criação de grupos populares é uma prática antiga. Em Cuba, na década de 60, Fidel Castro instituiu os “comitês de defesa da revolução”, que reunia organizações civis para ajudar o Estado a localizar adversários do regime. Na Venezuela, uma estratégia semelhante chamada de “círculos bolivarianos” foi colocada em prática por Hugo Chávez, inclusive com a atuação de paramilitares armados.

No Brasil, a parceria PT-MST visa proliferar nas cidades do país colegiados que atuem na propagação de discursos e ideias contra o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) e de apoio ao projeto lulopetista de retornar ao comando do Executivo federal.

Esse tipo de aliança, que visa o fortalecimento do MST, é vista com muita preocupação por empresários ligados ao setor do agronegócio. É o caso de Emilio Cury, que viu sua paz ir embora 23 vezes durante as gestões do PT. Ele teme que o resultado das urnas venha acompanhado de um novo ambiente de medo e insegurança.

Nos últimos anos, sua fazenda localizada no município de Serrana (SP) foi invadida 23 vezes. Em todos os casos, os penetras eram militantes da chamada reforma agrária. Nos episódios, centenas de pessoas ocuparam as terras e levaram pânico ao proprietário, aos caseiros e aos demais funcionários da propriedade.

Além da Fazenda Martinópolis, facilmente encontrada nos sites de busca em função das seguidas invasões, outros fazendeiros e pecuaristas da região sofrem com a atitude, algumas vezes hostil, de quem invade.

“É preciso que as autoridades façam algo para preservar as propriedades. A minha, sempre utilizada para o plantio e que sempre empregou inúmeros funcionários, é apenas um exemplo. Conheço vários fazendeiros que tiveram sua paz afastada pela chegada de invasores que apenas criam embaraços e prejuízos”, afirma Cury.

Em 2019, no primeiro ano do atual governo federal, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) registrou apenas uma única ocupação de terra no primeiro trimestre. No mesmo período do ano anterior, foram 43 ações do tipo.

O empresário, que foi eleito vereador de Ribeirão Preto (SP) em 2020, entende que, apesar de as invasões terem se tornado uma realidade no campo, elas aconteceram em menor intensidade durante o governo de direita comandado por Bolsonaro.

“É preciso que os novos políticos, aqueles que forem eleitos, se comprometam a lutar pela segurança do campo. É inadmissível uma propriedade ter sua rotina alterada em função de invasores delinquentes, que só querem causar prejuízos a todos nós”, acrescenta.

Deu no Conexão Política