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Gilmar Mendes diz que houve ‘degeneração’ no MPF com a Lava Jato

Gilmar Mendes

 

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou, neste fim de semana, que houve uma “degeneração” no Ministério Público Federal (MPF) com a Operação Lava Jato.

O magistrado também criticou a atuação do senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e do ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR) na condução da operação como juiz e  procurador, respectivamente.

Para Gilmar, o modelo “Moro-Dallagnol” deu errado e é necessário “salvar o Judiciário”. O ministro também afirmou que o MPF continua sendo uma instituição de extrema importância e que o combate à corrupção no Brasil é fundamental.

Ele ainda declarou que o atual modelo da Procuradoria-Geral da República (PGR) deve ser discutido, considerando denúncias realizadas entre políticos. Além disso, Gilmar Mendes falou que o formato de indicação de sucessor a procurador por meio da lista tríplice encaminhada ao presidente da República precisa ser debatido.

Fonte:JovemPan

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Ifood assina compromisso com MPF após tentar desmobilizar entregadores

 

A empresa de entrega de comida Ifood assinou um compromisso com o Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público do Trabalho (MPT) em que se compromete a promover ações em favor dos direitos trabalhistas e do respeito ao direito de informação da população.

O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado na última sexta-feira (7), ocorre em decorrência de reportagem da Agência Pública que revelou que o Ifood contratou as agências de publicidade Benjamim Comunicação e a Promove Serviços de Propaganda e Comunicação (Social QI) para desmobilizar movimento dos entregadores. Os profissionais reivindicavam melhores condições de trabalho. As agências também assinaram o TAC.

De acordo com a reportagem, as agências contratadas criaram perfis falsos e se passavam por entregadores do Ifood para questionar nas redes sociais as reivindicações dos trabalhadores. A matéria, que pode ser lida aqui, foi base para uma investigação do MPF.

Obrigações

O TAC prevê obrigações do iFood para assegurar a liberdade sindical e os direitos de greve e de negociação coletiva dos entregadores. “Esses direitos são fundamentais, sendo parâmetros mínimos, previstos na Constituição Federal e em tratados internacionais de direitos humanos, para que os trabalhadores tenham meios de promover a sua organização, fomentar a solidariedade entre os membros do grupo e expressar adequadamente a voz coletiva de seus integrantes”, destaca o procurador do Trabalho Renan Kalil.

O iFood deverá ainda financiar pesquisas e projetos, no valor de R$ 6 milhões, que analisem as relações de trabalho com entregadores, o mercado publicitário e de marketing digital, e a responsabilidade social dos controladores de plataformas.

“Para que tenham seu direito à informação respeitado, os cidadãos precisam saber se é uma empresa que está postando determinado conteúdo na Internet, em qual contexto e para qual finalidade. Isso é especialmente importante para que eles possam formar livremente sua opinião sobre assuntos de relevância pública e, a partir disso, exercer outro direito fundamental: a liberdade de expressão, que deve ser isenta de interferências indevidas ou ocultas”, destacou o procurador da República Yuri Corrêa da Luz.

Segundo o TAC, o iFood ficará proibido de divulgar, pelos próximos seis meses, anúncios, propagandas e campanhas publicitárias sobre supostas medidas adotadas pela empresa para promoção de direitos fundamentais e trabalhistas. “O objetivo é impedir a publicação, no curto prazo, de informações que possam se mostrar inverídicas ou imprecisas sobre a postura da empresa em relação às demandas de interesse social como as que foram alvo de investigação”, disse o MPF em nota.

O Ifood informou que cumprirá os termos do TAC. “Celebramos o acordo porque as obrigações assumidas pelo iFood no TAC estão alinhadas com nossos valores e princípios, em especial a promoção de um ambiente de maior transparência nas redes sociais, o respeito ao direito de manifestação e de associação dos entregadores e o investimento em pesquisas que colaborem com o desenvolvimento sustentável do país”, disse, em nota, o diretor jurídico da empresa, Lucas Pittioni.

As agências de publicidade Benjamim Comunicação e a Promove Serviços de Propaganda e Comunicação (Social QI) foram procuradas, mas ainda não se manifestaram.

Deu na Agência Brasil 

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Mídia internacional repercute tentativa de fechar a Jovem Pan

Tentativa fechar Jovem Pan

 

A notícia de que o Ministério Público Federal (MPF) entrou com um processo para cassar a concessão da Jovem Pan provocou reações na imprensa internacional.

Com base nesse assunto, o jornal espanhol La Gaceta publicou, na quarta-feira 28, uma reportagem com o seguinte alerta: “As liberdades e o Estado de Direito estão em declínio no Brasil”.

O jornal comparou o caso da rádio brasileira com o fechamento da televisão venezuelana Radio Caracas Televisión (RCTV), em 2007. Na ocasião, o então ditador venezuelano, Hugo Chávez, cassou a concessão da emissora sob a justificativa de a empresa ser “golpista” e “fascista”.

A Jovem Pan foi assunto de capa da Edição 171 da Revista Oeste. “Desde a intervenção da ditadura de Getúlio Vargas contra O Estado de S. Paulo, em abril de 1940, com a entrega da sua direção a um funcionário do governo e a transformação do jornal num boletim de propaganda do ditador, não se tentou no Brasil nenhuma violência contra um órgão de imprensa como a denúncia que o Ministério Público Federal acaba de fazer para punir a Rádio Jovem Pan”, escreveu o colunista J.R. Guzzo.

No Brasil, o MPF acusa a Jovem Pan de “alinhamento à campanha de desinformação que se instalou no país ao longo de 2022 até o início deste ano, com veiculação sistemática, em sua programação, de conteúdos que atentaram contra o regime democrático”.

O jornal europeu afirmou que a medida pode ser interpretada como uma tentativa de influenciar ou manipular a opinião pública, a fim de criar paralelos entre a emissora e uma agenda política específica.

Deu na Oeste

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Jovem Pan: grupo com mais de 3 mil emissoras se manifesta sobre cassação de concessões

Jovem Pan Constantino Figueiredo

 

Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) classificou de “muito preocupante” a ação do Ministério Público Federal (MPF) que pediu a cassação de três concessões da Jovem Pan. A empresa é acusada de espalhar desinformação e “fake news”.

“A liberdade de programação das emissoras é fundamental para o livre exercício do jornalismo e para a existência do pluralismo de opinião, que devem ser sempre preservados”, disse a Abert, que representa mais de 3 mil companhias privadas de rádio e televisão. “A Abert estará vigilante na defesa da liberdade de expressão e de imprensa e acompanhará os desdobramentos da ação.”

Em nota, a Jovem Pan informou que a defesa da emissora “será manifestada exclusivamente nos autos do processo”. O grupo reafirmou ainda que, ao longo de 80 anos, seu compromisso sempre foi com a sociedade brasileira e a democracia.

Ação de cassação de concessões da Jovem Pan

Jovem Pan Constantino Figueiredo
Desde o ano passado, em virtude de seu crescimento exponencial, a Jovem Pan se tornou alvo de ataques | Foto: Divulgação

 

No processo, o MPF acusa a emissora de “alinhamento à campanha de desinformação que se instalou no país ao longo de 2022 até o início deste ano, com veiculação sistemática, em sua programação, de conteúdos que atentaram contra o regime democrático”.

O MPF disse que as condutas praticadas pela Jovem Pan “violaram diretamente a Constituição e a legislação que trata do serviço público de transmissão em rádio e TV”.

Deu na Revista Oeste

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Parlamentares denunciam Foro de São Paulo e ‘Arraiá do PT’ ao MPF

Zambelli

 

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e o deputado Coronel Meira (PL-PE) apresentaram uma denúncia ao Ministério Público Federal (MPF) contra o 26º encontro do Foro de São Paulo e o Arraiá do PT. A representação foi apresentada na terça-feira 28.

Zambelli afirmou que dentre os líderes existem pessoas que defendem a “ditadura comunista” e a unificação da América Latina. O evento reunirá diversos partidos políticos de extrema esquerda da América Latina e do Caribe a partir de quinta-feira 29, no Hotel San Marco, em Brasília.

Na representação, os parlamentares pedem a suspensão da realização do evento de extrema esquerda e a proibição da entrada no país de representantes do Partido Comunista de Cuba, do Partido Socialista Unido da Venezuela e da Frente Sandinista de Libertação Nacional da Nicarágua.

Arraiá do PT

PT
Foto: Reprodução/Partido dos Trabalhores

Zambelli também acionou o Ministério Público Eleitoral (MPE) contra o Arraiá do PT, evento organizado pelo partido e que vai ocorrer no sábado 1º, em Brasília.

De acordo com o site do partido, o arraiá terá “festa na roça”, comidas típicas e atrações musicais. Segundo o PT, o evento tem como objetivo dar prosseguimento às ações de arrecadação financeira para a manutenção das atividades de formação, mobilização e de comunicação que vêm sendo incrementadas nos últimos anos pela direção nacional da legenda.

Zambelli alega que os líderes internacionais que vierem ao Brasil pagarão um valor de R$ 5 mil no convite, o que estaria ferindo a Lei dos Partidos (9.096, de 1995), que veda que legendas brasileiras “recebam qualquer tipo de recurso internacional”.

No vídeo, a congressista disse que na representação pediu ao MPF para que o evento passe a ser investigado e “os ditadores sejam expulsos” do país.

Deu na Oeste

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MPF pede cassação de concessões da Jovem Pan

 

Ministério Público Federal (MPF) entrou com uma ação civil pública, nesta terça-feira, 27, para cassar três concessões de radiodifusão dadas à Jovem Pan.

No processo, o MPF acusa a emissora de “alinhamento à campanha de desinformação que se instalou no país ao longo de 2022 até o início deste ano, com veiculação sistemática, em sua programação, de conteúdos que atentaram contra o regime democrático”.

O MPF disse que as condutas praticadas pela Jovem Pan “violaram diretamente a Constituição e a legislação que trata do serviço público de transmissão em rádio e TV”.

Além do cancelamento de três concessões da Jovem Pan, o MPF pede que a Jovem Pan seja condenada a pagar quase R$ 14 milhões em indenização por “danos morais coletivos”. O valor corresponde a 10% dos ativos da emissora apresentados em seu balanço mais recente.

“Também para reparar os prejuízos da programação à sociedade, o MPF pleiteia que a Justiça Federal obrigue a Jovem Pan a veicular, ao menos 15 vezes por dia entre as 6h e as 21h durante quatro meses, mensagens com informações oficiais sobre a confiabilidade do processo eleitoral”, diz a peça. “As inserções devem ter de dois a três minutos de duração e trazer dados a serem reunidos pela União, também ré no processo.”

O MPF também quer que a emissora seja proibida de apagar conteúdos de seu canal no YouTube. O órgão pediu à Justiça para determinar à empresa a disponibilização, em nuvem, de um link contendo a íntegra de todos os vídeos que a Jovem Pan publicou na plataforma no período compreendido na ação, “com organização em pastas e dados sobre o número de visualizações, já que o conteúdo que a emissora disponibiliza no YouTube é, via de regra, o mesmo veiculado em suas transmissões de rádio”.

Deu na Oeste

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MPF não vê crime de Torres e Ibaneis no 8 de janeiro

8 de janeiro

 

O inquérito do Ministério Público Federal (MPF) para investigar atos de improbidade administrativa no 8 de janeiro não encontrou indícios de que agentes públicos tenham, intencionalmente, auxiliado ou participado das ações que resultaram na depredação dos prédios públicos em Brasília.

O procurador Carlos Henrique Martins Lima, responsável pelo inquérito, oficiou a Procuradoria-Geral da República (PGR) e o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo o compartilhamento de provas do 8 de janeiro que possam auxiliar nas investigações. Conforme o site Metrópoles, a tendência é de que o MPF arquive o caso.

No inquérito, o MPF investiga o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha; o ex-secretário de Segurança Pública Anderson Torres; o chefe do Departamento de Operações da Polícia Militar (PM), Jorge Eduardo Naime; o atual comandante-geral da PM, Klepter Rosa Gonçalves; o então comandante-geral da PM, coronel Fábio Augusto; e o então secretário-adjunto de Segurança Pública do DF, Fernando de Souza Oliveira.

Ainda conforme a reportagem, até o momento, as investigações não encontraram elementos para subsidiar uma acusação de que Ibaneis, Anderson ou as demais autoridades tenham agido de propósito para ajudar os vândalos em 8 de janeiro. Para o crime de improbidade administrativa ser caracterizado é preciso ficar provado que houve a intenção dos agentes de contribuir para o fato.

“Em que pese ainda haver diligências pendentes de realização, o que se analisa até o momento é que os órgãos de segurança envolvidos no planejamento para as possíveis manifestações que ocorreriam no dia 8/1/2023 não tinham total ciência do caráter violento de parte dos manifestantes”, informa despacho do MPF.

No caso de Torres, é considerada sua justificativa de que tinha uma viagem marcada para os Estados Unidos com um mês de antecedência e que sua ausência, segundo integrantes do governo do Distrito Federal, estava prevista durante os atos de 8 de janeiro.

Sobre Ibaneis Rocha, o despacho do MPF cita que “houve acompanhamento por parte do governador acerca de toda movimentação ocorrida no referido fim de semana”, agindo para retomar os prédios públicos e para prender os manifestantes em flagrante.

Deu na Oeste

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MPF cobra R$ 128 milhões em indenização por morte de Genivaldo

Caso aconteceu em maio de 2022, em Umbaúba, em Sergipe

 

Ministério Público Federal (MPF) emitiu parecer favorável à condenação da União pelo assassinato de Genivaldo de Jesus Santos, morto em uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em maio de 2022, em Umbaúba, em Sergipe. No parecer, o MPF pede o pagamento de uma indenização no valor de R$ 128 milhões. O órgão usou como parâmetro o caso de George Floyd, morto nos EUA em uma ação policial, em 2020.

O MPF concordou com o valor do pedido de indenização proposto na ação civil pública apresentada pela Educafro e pelo Centro Santo Dias de Direitos Humanos. Para isso, levou em conta aspectos como a gravidade e a repercussão dos fatos, o caráter punitivo e pedagógico da condenação em danos morais.

O parecer do MPF também pede à União uma série de medidas, como a submissão de todos os policiais rodoviários federais a cursos sobre uso progressivo e proporcional da força e letramento racial e a implantação de câmeras no fardamento.

Genivaldo, que tinha 38 anos, morreu depois de ser abordado por três policiais e preso no porta-malas de uma viatura da PRF. Ele era esquizofrênico e estava circulando em uma moto sem capacete. Conforme o laudo do Instituto Médico-Legal, o homem sofreu asfixia mecânica e insuficiência respiratória.

No vídeo do momento da abordagem, é possível ver uma espessa fumaça branca exalando do porta-malas, e os agentes tentando fechar a porta traseira do veículo. Na época, a PRF informou que o homem “resistiu ativamente” à ação.

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MPF: nomeação da mulher de Helder Barbalho ao TCE é nepotismo

Daniela Barbalho, mulher do governador do Pará, foi indicada para o cargo no Tribunal de Contas

 

Procuradores do Ministério Público Federal (MPF) do Pará enviaram representação ao procurador-geral da República (PGR), na tentativa de impedir que Daniela Barbalho, mulher do governador do Pará, Helder Barbalho, ocupe o cargo de conselheira do Tribunal de Contas do Estado (TCE). O documento, encaminhado na segunda-feira 20, pede que a PGR acione o Supremo Tribunal Federal (STF).

De acordo com o MPF, a nomeação da primeira-dama do Pará para a função viola os preceitos constitucionais e tem indícios de nepotismo, violando os princípios da moralidade e da separação entre interesses pessoais e da administração pública.

“O currículo da primeira-dama não demonstra que ela tenha qualquer competência ou atuação em área contábil, econômica ou financeira, que constituem a capacitação técnica exigida e elementar ao regular exercício do cargo de conselheira do TCE.”

“As Constituições também impõem, como requisito para conselheiros de contas, mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija esses conhecimentos”, afirmou o MPF.

A escolha também é questionada pela Associação dos Auditores de Controle Externo do TCE. A entidade afirmou que o processo de seleção correu sem publicidade. A associação chegou a sugerir um servidor de carreira para preencher a vaga na Corte de Contas, mas a indicação foi rejeitada pela Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa.

O nome de Daniela foi aprovado na semana passada em votação secreta na Assembleia Legislativa do Pará. A advogada vai receber uma remuneração bruta de R$ 35,4 mil. NO TCE, ela será responsável por julgar as contas e fiscalizar a atuação do marido, por exemplo. A assessoria de Daniela não se manifestou.

Deu na Oeste

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Contrariando narrativa da esquerda, MPF não vê racismo em fala de Bolsonaro a apoiador negro

Contrariando narrativa da esquerda, MPF não vê racismo em fala de Bolsonaro a apoiador negro

 

A Procuradoria da República no Distrito Federal se manifestou a favor do arquivamento de denúncia contra Jair Bolsonaro por racismo apresentada por parlamentares do PT, diz O Globo.

Em maio de 2022, os então deputados federais Gleisi Hoffmann e Paulo Teixeira ingressaram uma representação contra o ex-presidente após ele ter perguntado quantas “arrobas” um apoiador negro pesava, durante conversa no cercadinho do Palácio da Alvorada.

Na fala, o presidente afirmou: “Conseguiram te levantar, pô? Tu pesa o quê, mais de sete arrobas, não é?”

Para o Ministério Público Federal, há “ausência de densidade” para denunciar o ex-presidente pelo crime de racismo.

Com informações do O Antagonista.