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MPF quer excluir declaração sobre “sexo” em banco de dados oficial

 

A Procuradoria da República no Acre entrou com uma ação para proibir a União de fazer distinção entre nome social e nome de registro civil e de exigir declaração sobre “sexo” em documentos e cadastros da administração federal. O órgão afirma que as regras em vigor geram “constrangimentos” a pessoas transexuais e pede que as adequações sejam feitas em até 30 dias.

O tema vem sendo debatido desde que a nova carteira de identidade passou a ser emitida com os campos “sexo” e “nome social”, que não existiam no modelo antigo.

O Ministério Público analisou outros sistemas do governo federal e encontrou o mesmo padrão. É o caso, por exemplo, do gov.br, Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) e ConecteSUS.

Na interpretação do órgão, o modelo alimenta a transfobia e contribui para situações de “violência, humilhação e tratamentos degradantes”.

– Justapor o nome civil e o nome social no mesmo documento, conforme estabelece o mencionado decreto, desconsidera o papel do nome social de promover a igualdade e a não discriminação da população LGBTI+ à vista da realidade social, na qual a incompatibilidade entre a imagem corporal representada pela pessoa trans e o nome em seus documentos gera, constantemente, constrangimentos e situações de transfobia – diz a ação.

O procurador regional dos Direitos do Cidadão no Acre, Lucas Costa Almeida Dias, que lidera a iniciativa, pede que o governo federal crie mecanismos para adequar formulários, sistemas registrais e bancos de dados.

O QUER REQUER O MPF:
– Unificação do campo “nome”, sem distinção entre o nome social e o nome de registro civil;

– Extinção do campo “sexo”;

– Adequação de formulários, sistemas e bancos de dados da administração federal.

Deu no Estadão

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MPF entra na Justiça por falta de medicamento de alto custo para tratar doença rara no RN

 

Não é só a Educação que está sendo sucateada no Governo Lula 3. O Ministério Público Federal (MPF) no Rio Grande do Norte ingressou com uma ação na Justiça Federal cobrando o restabelecimento imediato do fornecimento do remédio Vimizim, que é de alto custo e indicado para portadores de doença genética rara. Desde outubro do ano passado, a distribuição do medicamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) está suspensa. O custo estimado do medicamento é de R$ 1 milhão por paciente por ano.

No RN, cinco pacientes fazem uso do remédio Vimizim, que é indicado para reposição enzimática no tratamento de Mucopolissacaridose tipo IV. Todos fazem parte da Associação de Mucopolissacaridoses e Doenças Raras e possuem cadastro ativo no Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (Ceaf/RN). De acordo com dados da associação, a demanda é de 52 frascos semanais para o atendimento às famílias.

Na ação civil pública, com pedido de tutela de urgência, o MPF requer que a União e o Estado do Rio Grande do Norte adotem todas as medidas necessárias para a regularização da distribuição do medicamento Vimizim (Alfaelosulfase 5 mg solução injetável).

O repasse deve ser feito integralmente, de acordo com o cronograma e com prazo de validade suficiente para atendimento da demanda, nos quantitativos solicitados pela Secretaria Estadual de Saúde e conforme os critérios previamente estabelecidos.

O medicamento Vimizim, conforme normativa do Ministério da Saúde, faz parte do grupo de medicamentos cuja aquisição é realizada de forma centralizada pelo ministério, com fornecimento às Secretarias de Saúde estaduais, responsáveis pela programação, armazenamento, distribuição e dispensação para tratamento das doenças.

Na ação, o MPF pede que a Justiça determine a regularização da dispensação do Vimizim em caráter liminar, considerando a necessidade urgente dos pacientes com Mucopolissacaridose tipo IV. A ação civil pública tramita na 1ª Vara da Justiça Federal no Rio Grande do Norte.

Com informações da 98 FM

Justiça

MPF aponta mentiras e pede cancelamento de leniência da J&F dos irmãos Batista

 

O Ministério Público Federal (MPF) encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma dura manifestação contra a nova manobra da J&F, holding dos irmãos Joesley e Wesley Batista, para tentar reduzir a multa bilionária que se comprometeram pagar em acordo de leniência e para não entregar o controle da empresa Eldorado Eldorado Celulose, vendido à multinacional Papper Excelllence.

O procurador Anselmo Lopes, do MPF, demonstra em sua manifestação inverdades contidas em petição da J&F ao ministro Dias Toffoli, do STF, fruto de presunção e de matéria de site jornalístico que considera sem fundamento.

Anselmo Lopes também pede instauração de processo criminal por difamação contra Francisco de Assis, diretor jurídico da holding, e que se avalie conduta de má-fé da J&F e o cancelamento do acordo de leniência assinado mediante anuência do próprio STF.

Ao chamar a petição de “difamatória” c ontra o próprio MPF, o procurador lembra que, no acordo de leniência, a empresa da dupla Joesley e Wesley se comprometeu a agir “com honestidade, lealdade e boa-fé durante o cumprimento dessas obrigações”, por essa razão solicita que seja avaliada o cancelamento do acordo:

– “Considerando que, na cláusula 15, X, de seu acordo de leniência perante o MPF, a holding J&F comprometeu-se a portar-se com honestidade, lealdade e boa-fé durante o cumprimento dessas obrigações, remeto também cópia deste memorando ao […] ao procurador atuante no acordo de leniência da J&F[…] para que possam ter ciência dos fatos e avaliar, se for o caso, possível descumprimento do mencionado acordo de leniência pela J&F”.

O Ministério Público recomenda ainda denúncia criminal por difamação e outros crimes contra honra, além da apuração por possível litigância de má fé, tendo por consequência a anulação do vigente acordo de delação premiada contra a operação Lava-jato.

– “Considerando que o subscritor da petição difamatória, o advogado Francisco de Assis e Silva, tem vigente acordo de colaboração premiada firmada junto à Procuradoria-Geral da República, o qual demanda sua atuação verdadeira e de boa-fé para com o Ministério Público Federal, remeto cópia deste memorando à Exma. Procuradora- Geral da República, para que examine se é o caso de rescindir o referido acordo de colaboração premiada”, detalha o documento.

Deu no Diário do Poder

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MPF e PF investigam se Bolsonaro ‘importunou’ baleia-jubarte em São Sebastião

 

Em meio a uma série de acusações, denúncias e investigações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), muitas delas sem concretização de fatos e resultando em arquivamentos por falta de provas, surge mais um apontamento que visa mirar o ex-chefe do Executivo federal.

O Ministério Público Federal (MPF) anunciou nesta sexta-feira (18) que acompanhará um inquérito da Polícia Federal que apura se Bolsonaro importunou uma baleia jubarte durante uma visita a São Sebastião, São Paulo, em junho deste ano. Segundo o processo em aberto, Bolsonaro teria se aproximado do animal enquanto pilotava um jet ski.

A procuradora Marília Soares Ferreira Iftim, do MPF, afirmou que vídeos e fotos divulgados em redes sociais mostram a mota náutica, com motor ligado, a uma distância de 15 metros da baleia, que estava na superfície.

“Considerando que as imagens foram feitas a partir de outra embarcação e é possível identificar que há uma única pessoa na moto náutica, que está pilotando e gravando um vídeo no celular ao mesmo tempo. Atribui-se a identidade desta pessoa, supostamente, ao ex-presidente Jair Messias Bolsonaro”, disse ela.

O inquérito foi aberto em virtude de denúncias relacionadas à conduta do ex-chefe do Executivo federal durante sua estadia em São Sebastião, no feriado de Corpus Christi, quando se hospedou na Praia de Maresias e posou para fotos com apoiadores.

Deu no Conexão Política

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Jornalista da GloboNews diz que MPF recebeu ameaça do STF para denunciar Bolsonaro

 

A revelação sobre um suposto aviso do Supremo Tribunal Federal (STF) ao Ministério Público, destacado por um jornalista da GloboNews, Octavio Guedes, acerca da possibilidade de os procuradores serem processados por prevaricação caso não denunciem o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), está gerando consternações por diversas razões.

Uma delas, frequentemente subestimada, é que a ADPF 881 está atualmente em análise no STF, investigando especificamente o crime de prevaricação quando utilizado para pressionar o Ministério Público, violando sua independência funcional e configurando uma espécie de crime de hermenêutica.

Além disso, destaca-se que uma liminar foi concedida pelo Ministro Dias Toffoli, com o objetivo de evitar interpretações do artigo 319 do Código Penal (prevaricação) que incluam a defesa de orientações minoritárias ou em desacordo com membros ou atores sociais e políticos.

Embora não seja usual que uma corte transmita recados, caso isso ocorra, convém que não envolva casos sob sua análise e, sobretudo, que esses recados não contradigam seu próprio entendimento jurisprudencial.

Deu no Conexão Política

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Alô, MPF! Ministros de Lula recebem remuneração de marajás

 

O Ministério Público Federal (MPF) recebeu representação contra os altos vencimentos recebidos ao menos por dez ministros do governo Lula (PT).

A iniciativa questiona os pagamentos acima do teto constitucional para ministros como a deslumbrada Anielle Franco (Igualdade Racial) que, diz o texto, ganha mais de R$77 mil mensais.

O jeitinho para turbinar os salários é participar de conselhos. Carlos Lupi (Previdência Social), por exemplo, abocanha jeton de R$4,7 mil em cada reunião.

Rui Costa (Casa Civil) e Fernando Haddad (Fazenda) também são citados por receberem remuneração de marajás.

A ação contra salários inflados é de Renato Battista (SP) e do ex-estadual Arthur do Val (ES), ambos do União Brasil.

“Os ministros usam da sua influência para garantir a nomeação, que lhes dão enorme remuneração e pouco trabalho”, alegam os denunciantes.

Deu no Diário do Poder

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MPF anula desconto bilionário em multa dos irmãos Batista

Irmãos Wesley e Joesley Batista. Fotos: Agência Senado

 

Por 17 votos a 2, o Conselho Institucional do Ministério Público Federal invalidou o descontão de 65% concedido à J&F, dos irmãos Wesley e Joesley Batista, que aliviaria a multa de R$10,3 bilhões aplicada em acordo de leniência da empresa com o MPF.

A decisão que aplicou generoso desconto de R$6,8 bilhões aos irmãos Batista foi assinada de forma unilateral pelo subprocurador Ronaldo Albo. A decisão gerou comentários e críticas dentro do MPF.

O procurador Carlos Henrique Martins Lima, responsável pelo processo da J&F em primeira instância, recorreu ao conselho do MPF, que derrubou o desconto.

Os irmãos Batista, enrolados em corrupção, foram processados pela Lava Jato e fecharam acordo de delação premiada em 2017. Joesley chegou a gravar o ex-presidente Michel Temer supostamente autorizando compra de silêncio de Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara dos Deputados.

Apesar do histórico dos irmãos, a dupla ainda mantem laços estreitos com poderosos. No início do ano, Joesley e Wesley estavam na comitiva do presidente Lula que foi à China.

Deu no Diário do Poder

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MPF denuncia Ricardo Salles sem relatório final de investigação

 

O deputado federal Ricardo Salles (PL-SP) foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) por supostamente ter praticado quatro crimes quando ele era ministro do Meio Ambiente na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A denúncia, entretanto, foi embasada em um relatório parcial, e não final, da Polícia Federal (PF). A peça processual foi recebida pela 4ª Vara Criminal do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) e Salles passou à condição de réu no caso.

O portal Poder360 questionou o MPF sobre a denúncia ter sido protocolada sem o relatório final da PF. Em resposta, o órgão declarou que “não poderia fornecer nenhum dado” pelo fato de o processo estar em sigilo e que o relatório final “não é pré-requisito” para a formalização da denúncia, desde que haja elementos suficientes no caderno apuratório.

Ao mesmo site, Ricardo Salles criticou a denúncia e chamou a peça de “prematura”. Afirmou que o MPF não quis aguardar o relatório final da PF porque não teria elementos contra ele. “Para não ter constrangimento que diria o que não querem ouvir, se anteciparam e fizeram uma denúncia prematura, cheia de suposições e que não condiz com a realidade”, declarou o congressista.

“Tudo isso mostra a vontade de fazer algo para me atacar e prejudicar, o que é desprovido de julgamento”, completou o parlamentar. Na visão do ex-ministro do Meio Ambiente, as acusações da promotoria contra ele são “apenas suposições” e que “a seriedade e imparcialidade do Judiciário demonstrarão a falácia ali contida”.

Com informações do Poder360

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MPF pede o fim do perfil humorístico Joaquin Teixeira por piadas de ‘humor negro’

Perfil bolsonarista de fake news Joaquin Teixeira é alvo de denúncia do MPF  e terá que pagar multas

 

O advogado Mizael Izidoro, que defende o dono da página de humor Joaquin Teixeira, anunciou, nesta terça-feira (22) que o perfil pode sair do ar. Isso porque o Ministério Público Federal (MPF) denunciou Teixeira, por suposta homofobia e xenofobia.

“Não há nada que indique, nem mesmo de longe, sombra de ilegalidade em qualquer postagem do Joaquin Teixeira”, disse Izidoro. “Mesmo assim, o MPF pediu o fim dele.”

De acordo com Izidoro, entre outras medidas para manter o personagem no ar, está o pagamento de “pesadas multas”. Teixeira tem 550 mil seguidores só no Twitter e é um fenômeno nas redes sociais, em virtude de publicações politicamente incorretas e comentários jocosos sobre autoridades.

“Não há piada nesta postagem: Como comentei aqui, tomei conhecimento de que autoridades estavam procurando @JoaquinTeixeira. De início acreditei ser uma brincadeira, mas era sério: O Ministério Público Federal denunciou criminalmente Joaquin Teixeira por … PIADAS!”, disse Mizael Izidoro Bello pelo twitter.

“Joaquin Teixeira necessita, mais do que nunca, do apoio dos seus admiradores e fãs”, escreveu Izidoro. “Peço ainda o apoio de outros comediantes, entre eles Mau Meirelles, Léo Lins, Victor Sarro e outros que também sejam contra a censura judicial a quem apenas tenta trazer um pouco de alegria aos brasileiros.”

As informações são da Revista Oeste.

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MP pede remoção de postagem de Jean Wyllys contra Eduardo Leite

 

O Ministério Público do Rio Grande (MPRS) pediu à Justiça, nesta sexta-feira (21), que determine a remoção do tweet de Jean Wyllys atacando o governador do RS, Eduardo Leite (PSDB).

Na publicação, Jean Wyllys escreveu que “gays com homofobia internalizada em geral desenvolvem libido e fetiches em relação ao autoritarismo e aos uniformes”.

A denúncia de Leite ao MPRS contra Wyllys, por declarações homofóbicas, foi feita na quinta-feira, após um bate-boca entre os dois na rede social.

Na decisão, o promotor de Justiça David Medina da Silva afirma que “Jean Wyllys ultrapassou os limites da liberdade de expressão, ofendendo a dignidade e o decoro do Governador do Estado, sobretudo considerando o alcance da publicação”. Além disso, o promotor afirma que “o suspeito (Jean Wyllys) manifestou-se, em seu perfil do Twitter, de forma criminosa”.

Além disso, o MPRS solicitou à Justiça que determine a quebra de sigilo de dados do ex-deputado federal. De acordo com o MPRS, dados são informações cadastrais do usuário, como perfis vinculados à conta e outros dados armazenados, além da localização do celular ou computador no momento da publicação.

Na representação, a defesa do governador afirma que o tweet “incita a discriminação e o preconceito contra minorias” e ofende a dignidade de Leite.

A remoção do tweet e a quebra do sigilo de dados só precisam ser cumpridas caso haja decisão favorável da Justiça. Em caso de descumprimento da possível decisão judicial, caso seja aceita, o MPRS pede multa diária de R$100 mil.

Fonte: g1