Economia

Paulo Guedes diz que estará em eventual 2º mandato de Bolsonaro

 

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quinta-feira, 19, em evento promovido por Arko Advice e Traders Club, que fará parte de eventual segundo mandato do presidente Jair Bolsonaro (PL), caso ele seja reeleito.

Durante a fala, ele classificou a aliança política de centro-direita como ‘caminho da prosperidade’.

“Se essa coalizão [de centro-direita], que é o caminho da prosperidade, seguir, é natural que eu apoie, ajude e esteja lá”, afirmou, frisando o grupo político tem buscado atuar em caráter pró-reformista.

Ainda durante a fala, o ministro defendeu corte de encargos trabalhistas para dinamizar a economia, apoiando também a privatização da Petrobras.

“Hoje falta petróleo, não é? Quem sabe se privatizar a Petrobras vai ter petróleo, todo mundo vai entrar [nesse mercado]”, completou.

Economia

Proposta sobre redução do FGTS não vai avançar, diz Guedes

Foto: Reprodução/Youtube

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesse sábado (14.mai.2022) que a proposta de diminuir o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), em estudo por técnicos do governo, não tem sua aprovação e não vai avançar.

Em entrevista ao site Jota, Guedes disse que a ideia de reduzir de 8% para 2% o recolhimento do empregador para o FGTS faz parte de um conjunto de debates internos sobre o programa carteira verde-amarela.

“Não teve e não terá [aval] porque a gente não vai mexer nessa legislação trabalhista que está aí. A gente queria criar uma alternativa, que era o regime verde-amarelo”, disse Guedes.

“Isso aí é um híbrido, inclusive, pegaram coisas do regime atual e tentaram me vender isso, mas eu falei não, que não iria fazer isso.”

Com  informações de Poder360

Economia

Governo amplia redução do IPI para até 35%

 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) assinou um decreto na quinta-feira (29.abr.2022) que amplia a redução do IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados) de 25% para 35%.

A partir de domingo (1º.mai), a alíquota mais baixa será aplicada sobre automóveis, eletrodomésticos da chamada “linha branca”, como refrigeradores, freezers, máquinas de lavar roupa e secadoras, e outros produtos industrializados. A redução não valerá para produtos que fazem mal à saúde, como o tabaco.

De acordo com o governo federal, a redução do IPI diminuirá a carga tributária em R$ 15.218,35 milhões em 2022; R$ 27.391,20 milhões em 2023; e R$ 29.328,82 milhões em 2024. Em nota, a Secretaria Geral da Presidência da República disse que a queda na arrecadação não exige compensação fiscal por se tratar de um tributo extrafiscal, de natureza regulatória.

O objetivo da redução do imposto é incentivar a indústria nacional e o comércio para a retomada da economia. O setor avalia que a medida ainda pode reduzir os preços dos produtos industrializados e, desta forma, contribuir com o controle da inflação.

Economia

Pacote prevê R$ 87 bilhões de crédito para pequenos e médios negócios

Na tentativa de destravar a oferta ao crédito e acelerar o crescimento da economia, o governo federal lançou um novo pacote de medidas para renovar em R$ 87 bilhões as linhas de empréstimos para Microempreendedores Individuais (MEIs), micro, pequenas e médias empresas, além de habitação popular.

O pacote, que foi batizado de “Crédito Brasil Empreendedor”, saiu abaixo dos R$ 100 bilhões previstos inicialmente pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, mas a equipe econômica diz que o segundo semestre será de crescimento mais robusto do que o esperado pelos analistas do mercado financeiro no rastro das novas medidas.

A expectativa do Ministério da Economia é que em 45 dias a 60 dias as linhas já poderão ser oferecidas pelos bancos. É justamente quando a campanha eleitoral já deverá estar em ritmo mais forte com as definições das candidaturas. O pacote renova as linhas de crédito lançadas durante os dois anos da pandemia da covid-19 (2020 e 2021) sem a cobrança do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF).

Uma medida provisória (MP) do crédito foi editada ontem, mas o governo ainda espera uma última votação no Senado de projeto que estende a vigência do Pronampe (linha para micro e pequenas empresas), carro-chefe do pacote com potencial de gerar R$ 50 bilhões em novos créditos.

A taxa média de juros esperada das linhas é entre 1,5% e 1,75% ao mês e máxima de 2,8%. A maior parte do dinheiro a ser movimentado por todas essas medidas será dos bancos. Hoje, a principal dificuldade dos empreendedores para terem acesso ao crédito é a falta de garantias. O governo federal bancará essas garantias como forma de destravar a oferta pelos bancos. O prazo de carência vai variar entre seis meses e um ano, e prazo de pagamento entre 12 e 60 meses.

Com o argumento de que as medidas podem dar um salto no crédito, o governo conta outros 14 novos instrumentos financeiros criados recentemente para dar fôlego às empresas e permitir um aumento do volume de financiamentos e dos investimentos.

As novas medidas já começarão a ser estudadas também para ampliar os instrumentos financeiros. Uma delas é criar um mercado de recebíveis para os precatórios (dívidas que precisam ser pagas depois de determinações judiciais).

Hoje, esse mercado é restrito às negociações entre pessoas físicas, que detém o crédito do precatório e os compradores interessados em adquiri-lo com deságio, além de fundos que compram essas dívidas do governo. O governo também quer estimular ainda mais a modalidade de saque-aniversário do FGTS, que já conta com R$ 25 bilhões em crédito concedidos.

Deu no Tribuna do Norte

Economia

Ministério da Economia prevê redução da inflação brasileira a partir de maio

Países espalhados pelo mundo inteiro estão enfrentando crises econômicas com aumento da inflação. De acordo com o assessor de Assuntos Estratégicos do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, a inflação dos Estados Unidos é a maior dois últimos 40 anos; a da Alemanha, dos últimos 30; e a Inglaterra enfrenta a pior crise inflacionária em 10 anos.

Segundo Adolfo Sachsida, o fenômeno atingiu também o Brasil, que fechou o ano com inflação oficial de 10,06%, bem acima da meta que poderia variar até 5,25%. Mesmo assim, a inflação de 2021 ficou abaixo do índice registrado em 2016, disse o assessor. Conforme Sachsida, a inflação está nesse momento em seu pico, que deve durar até o fim de maio e, após esse período, entrará em trajetória convergente para as metas.

De acordo com informações divulgadas pela Agência Brasil, o assessor do Ministério da Economia também comentou o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, que ficou, no ano passado, em 4,6%, superando o de países como Coreia do Sul, Alemanha e Japão. Segundo ele “foi uma grande vitória da política econômica”. Para o assessor, o resultado comprova a retomada em “V” da economia defendida pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.

Adolfo Sachsida falou também sobre a retomada da geração de empregos. No ano passado foram 2,7 milhões de postos criados. Na avaliação dele, o brasileiro está conseguindo voltar a trabalhar. “Nós estamos falando do maior desastre de saúde pública dos últimos 100 anos. Num ambiente desse, o desemprego no mundo inteiro aumentou”, disse. De acordo com o assessor, no Brasil já retornou aos patamares pré-pandemia. “Tudo isso porque tomamos o conjunto correto de ações econômicas pra preservar empregos”. Ele citou o Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, em que o governo ajudava empresas a manter os trabalhadores, além de programas de crédito.

 

Deu no Conexão Política

Economia

Com novo cronograma, governo planeja vender a Eletrobras em junho

 

O novo cronograma discutido pelo governo federal para a privatização da Eletrobras considera a segunda quinzena do mês de junho para a venda da estatal. Com pedidos de vistas de até 20 dias por parte do Tribunal de Contas da União (TCU), não há mais tempo para realizar a desestatização até 13 de maio, quando se fecha a primeira janela de oportunidade. Considerando o atraso, será preciso esperar os resultados da estatal referentes ao primeiro semestre.

A previsão inicial é definir em meados de junho o valor da ação da Eletrobras e realizar a liquidação até uma semana depois.

Segundo apuração da Jovem Pan, o objetivo principal, nesse momento, é evitar que a operação de venda da estatal fique para o segundo semestre de 2022, o que poderia prejudicar as negociações. Um dos motivos é que muitos fundos internacionais são proibidos de investir em países perto das eleições.

Jovem Pan

Economia

TCU suspende análise da privatização da Eletrobras

 

Em derrota ao governo do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), o Tribunal de Contas da União (TCU) suspendeu o julgamento da segunda etapa da privatização da Eletrobras por 20 dias, após pedido de vista (mais tempo para análise) apresentado pelo ministro Vital do Rêgo. Com a decisão, o processo só deve voltar à pauta no dia 11 de maio, o que inviabiliza os planos do governo de realizar a operação até 13 de maio.

Vital do Rêgo, no entanto, solicitou vista inicialmente por 60 dias, conforme havia adiantado ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) pela manhã. Durante o julgamento, no entanto, ele cedeu ao apelo dos demais ministros e aceitou reduzir o prazo para, no máximo, 20 dias.

Mesmo com o recuo do ministro, não será possível que o governo realize a operação no próximo mês. Para concluir a venda dentro do cronograma, o pedido de vista não poderia ser superior a sete dias, o que não foi possível, mesmo com a pressão do governo. O ministro Jorge Oliveira, que foi indicado por Bolsonaro ao TCU, sugeriu reduzir para sete, como queria o governo, mas houve questionamentos sobre o regimento do órgão.

O Executivo avaliava que havia uma janela de oportunidade para vender a empresa até o dia 13 de maio. Passado esse período, membros do governo dizem que a operação ficaria inviabilizada, dada a proximidade do período eleitoral, que poderia contaminar a desestatização. Esse argumento foi rechaçado por alguns ministros do TCU, que o consideraram “falacioso”.

“O investidor aceitaria comprar a Eletrobras na primeira semana de junho e não na última de julho? Parece um argumento traçado para jogar sobre o Tribunal o peso da opinião pública”, questionou o ministro Bruno Dantas, que afirmou poucas vezes ter sentido uma “tentativa de pressionar o Tribunal de forma tão avassaladora”.

Potência

O julgamento começou com a apresentação do voto do ministro-relator, Aroldo Cedraz, o único que analisou o mérito do processo. Ele identificou inconsistências na segunda etapa da privatização, que analisa a modelagem e o novo modelo societário da empresa. Ele propôs que a área técnica do órgão avalie os impactos futuros de venda de potência de energia pela Eletrobras

Cedraz também votou para que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), responsável pela modelagem da privatização, revise as premissas de receitas da empresa. Ele afirmou que os estudos apresentados pela instituição financeira sobre as receitas operacionais da estatal do setor elétrico “não têm sustentação”.

Até o fechamento da matéria, o Ministério da Economia e o Ministério de Minas e Energia não se manifestaram sobre o adiamento do julgamento pelo TCU.

Economia

Em recorde, 36 empresas estrangeiras solicitaram instalação no Brasil em 2021

 

governo federal informou que o número de empresas estrangeiras solicitando instalação no Brasil atingiu um valor recorde em 2021, de 36. A redução no tempo médio de análise de pedidos é atribuída como a principal causa para o resultado.

Em nota, o governo afirma que tem tomada medidas de “combate à burocracia” para melhorar o ambiente de negócios brasileiro.

O processo de abertura de filiais de empresas estrangeiras foi simplificado, com o tempo médio de concessão de autorização caindo de 45 dias para 3, em média.

A autorização passou a ser concedida de forma digital a partir de 2019. Anteriormente, todos os documentos precisavam ser entregues em duas vias, pessoalmente ou pelos Correios, para um departamento do Ministério da Economia.

O processo pode ser realizado agora pela plataforma gov.br. Entre 2019 e 2021, foram autorizadas 92 solicitações de empresas estrangeiras, ante 21 entre 2016 e 2018.

 

Com informações da CNN

Economia

Terrenos sem uso do governo federal terão moradias para pessoas de baixa renda

 

O governo federal publicou hoje (17) no Diário Oficial da União portaria que cria o programa Aproxima. Terrenos ociosos da União, localizados em áreas urbanas, serão destinados à construção de moradias de interesse social para pessoas de baixa renda. Poderão participar famílias com renda bruta mensal de até cinco salários mínimos.

Pelas regras do programa, que será implantado em conjunto com os municípios, serão feitas parcerias com a iniciativa privada para construção e manutenção das unidades residenciais nos terrenos da União. Como contrapartida, as empresas poderão explorar comercialmente o local, uma vez que o programa libera a exploração do comércio e a prestação de serviços nos condomínios.

As famílias que participarem do programa terão direito à propriedade do imóvel após o pagamento das prestações previstas em contrato.

A portaria diz que os imóveis deverão estar localizados em área urbana consolidada, situada dentro do perímetro urbano delimitado em lei pelo poder público local. O texto estabelece ainda que o terreno deve estar em local com malha viária já implantada, próximo a “edificações residenciais, comerciais, institucionais ou mistas e com serviços e infraestrutura urbana implantados”.

É necessária a adesão do poder público local (municípios e o Distrito Federal) para que o programa seja implementado, e esses entes ficarão responsáveis pelas ações de adequação ao ordenamento urbanístico local.

Eles também terão que realizar o procedimento licitatório para a escolha das empresas que participarão do programa, assim como serão responsáveis por selecionar e indicar as famílias beneficiárias.

O programa será coordenado pelos ministérios da Economia e do Desenvolvimento Regional. Pela portaria, caberá ao Ministério da Economia fazer o levantamento e a indicação dos imóveis que serão usados, e o Ministério do Desenvolvimento Regional ficará responsável por atestar o enquadramento do projeto de empreendimento imobiliário no programa.

A portaria também estabelece que qualquer pessoa jurídica de direito público ou privado poderá indicar imóveis da União com potencial para destinação ao Aproxima. As regras entram em vigor a partir de 1º de abril deste ano.

Economia

Guedes aposta em queda na inflação em 2023 e fim do IPI no médio prazo

Divulgação

O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a apostar hoje que a inflação no País vai descer em 2022, não subir. “A inflação vai subir de novo ano que vem? Não, vai descer, porque agimos primeiro, antes dos outros países”, disse Guedes em coletiva de imprensa no Planalto.

“Inflação é política monetária e fiscal. O fiscal está zerado. A monetária está no lugar, então deve cair (a inflação). O que acontece é que quando vem outro choque desse tipo, fertilizantes, petróleo, é mudança de preços relativos. Preço dos fertilizantes sobe, preço do petróleo sobe um pouco, mas outros preços não sobem, até caem. E a inflação desce. É isso que a gente espera”, disse Guedes.
De acordo com o ministro, a desaceleração dos preços vai acontecer porque houve elevação da taxa de juros e redução de impostos. “Zeramos o déficit, subimos os juros, desaceleramos o crescimento esse ano e esperamos que a inflação caia”, afirmou.
 
‘Acabar com IPI’
Guedes afirmou que o Brasil deve, no médio prazo, acabar com o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) como forma de “aprofundar a cadeia produtiva”.
“Estamos fazendo é exatamente melhorar o ambiente de negócios, reduzir os impostos. A médio prazo, é acabar com o IPI para permitir esse aprofundamento da cadeia produtiva brasileira”, declarou em coletiva de imprensa após o lançamento do plano nacional de fertilizantes, no Palácio do Planalto.