Economia

Nos bastidores, Haddad ganha força para ser ministro da Economia

 

Sai Paulo Guedes entra Fernando Haddad? O nome do ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro da Educação voltou a circular entre os mais cotados para comandar o Ministério da Economia a partir de janeiro de 2023.

O próprio presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tem consultado assessores e simpatizantes sobre a possível escolha de Haddad a fim de colher impressões.

Mesmo que Lula não abra o jogo à imprensa, o Conexão Política apurou que o líder esquerdista considera, sim, nomear seu aliado para ocupar o cargo que hoje é exercido por Paulo Guedes.

Nos últimos dias, o fato de Lula ter subido o tom contra o mercado financeiro e o teto de gastos leva fontes próximas a apostar que figuras como Henrique Meirelles e Pérsio Arida perderam força na disputa pelo ministério.

Já é consenso na equipe de transição que a intenção de Lula é indicar um nome político à Economia (ou Fazenda, a depender na nomenclatura que será escolhida), em vez de um nome técnico. Ele teme que seu governo seja “refém” do mercado e da ala menos estatista de economistas.

Notícias

Ministério da Economia ativa nova sede em Natal

 

Natal passou a contar a partir da terça-feira (4) com uma nova sede do Ministério da Economia (ME), no bairro Tirol, zona Sul da capital,  [além da 19ª Central de Atendimento de Pessoal (Cape) do país e a mais nova Sala 36. De acordo com  a pasta, a mudança busca centralizar a gestão de pessoas, otimizar espaço e especializar contratações.

Ainda, a nova sede deve reduzir em 66%  do espaço físico ocupado em relação à anterior, localizado no bairro da Ribeira. Quanto ao serviço, a expectativa é  aproximadamente 2.500 pessoas sejam atendidas pela Cape do estado, entre servidores públicos federais ativos, inativos, pensionistas e outros beneficiários. O horário de funcionamento é das 8h às  17h. Já a Sala 360° pode ser utilizada em dias úteis, das 9h às 18 horas, por servidores públicos federais.

Ao todo, o país conta com 19 Centrais de Atendimento de Pessoal em funcionamento regular no país: Alagoas, Amapá, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Estão previstas ativações de Capes em outros estados.

Deu na Agência Brasil

Economia

Auxílio Brasil começa a pagar R$ 600 a 20,65 milhões de beneficiários nesta segunda-feira

 

O Auxílio Brasil de R$ 600 começa nesta segunda-feira (19) a ser pago a 20,65 milhões de famílias. Neste mês, segundo o Ministério da Cidadania, foram incluídas 450 mil pessoas no programa de transferência de renda, e o repasse total é de R$ 12,47 bilhões.

O calendário de pagamento começa com os beneficiários com NIS (Número de Inscrição Social) de final 1. O cronograma escalonado de repasses segue até 30 de setembro, para as famílias com NIS 0 (confira a tabela abaixo).

O valor pode ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem, sem a necessidade de ir a uma agência para realizar o saque. Pelo app, é possível realizar compras em supermercados, padarias, farmácias e outros estabelecimentos com o cartão de débito virtual e QR Code.

Os beneficiários também podem efetuar o pagamento de contas de água, luz, telefone, gás e boletos em geral pelo próprio aplicativo ou lotéricas. Quem recebe o pagamento por meio de cartão pode manter o saque pelos terminais de autoatendimento, unidades lotéricas e correspondentes, bem como pelas agências da Caixa.

Confira o calendário do Auxílio Brasil de setembro
NIS final 1 – 19 de setembro
NIS final 2 – 20 de setembro
NIS final 3 – 21 de setembro
NIS final 4 – 22 de setembro
NIS final 5 – 23 de setembro
NIS final 6 – 26 de setembro
NIS final 7 – 27 de setembro
NIS final 8 – 28 de setembro
NIS final 9 – 29 de setembro
NIS final 0 – 30 de setembro

Deu na 96 FM

Economia

Bolsonaro promete manter zerado imposto federal da gasolina, diesel e gás de cozinha em 2023

 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) prometeu, nesta quarta-feira, 17, manter zerado os impostos federais da gasolina, do diesel e do gás de cozinha em 2023. De acordo com o chefe do Executivo, a decisão foi tomada, mais cedo, em uma reunião com uma equipe do Ministério da Economia. Na oportunidade, debateram sobre o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA).

“Hoje tive conversa com parte da equipe econômica do Guedes. Garantimos para 2023 continuar com zero imposto federal na gasolina, no diesel e no gás de cozinha. Pedi também para zerar impostos do querosene de aviação”, disse Bolsonaro durante um encontro com prefeitos apoiadores de sua candidatura à reeleição em um hotel de Brasília.

O presidente confirmou que não haverá PIS/Confins a Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico (Cade) sobre os combustíveis e o gás. Além disso, o candidato a reeleição disse que vai fixar o valor de R$ 600 do Auxílio Brasil e se comprometeu a reajustar o salário e restruturar o plano de carreira dos funcionários públicos federais.

No caso dos servidores, no início de junho, o presidente havia dito que os funcionários não deveriam receber reajustes em seus recebimentos neste ano. Na época, o mandatário explicou que um provável aumento deveria ocorrer para a classe apenas no próximo ano. Em maio, o ministro da Economia, Paulo Guedes, havia sugerido um aumento para todas as categorias do Executivo Federal de 5%.

Deu na Jovem Pan

Economia

Guedes confirma novo decreto para reduzir IPI em 35%

 

O Ministério da Economia decidiu que vai publicar ainda nesta semana um novo decreto que reduz em 35% o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

Será a terceira tentativa de reduzir o tributo federal. Os dois primeiros atos foram anulados, em abril e junho, em razão de decisões proferidas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em ações ajuizadas pela oposição.

O magistrado entende que a medida afeta a competitividade da Zona Franca de Manaus (AM). Com isso, a redução não poderia ser aplicada aos produtos que são produzidos na região.

“Sem a existência de medidas compensatórias à produção na Zona Franca de Manaus, [a medida] reduz drasticamente a vantagem comparativa do polo, ameaçando, assim, a própria persistência desse modelo econômico diferenciado constitucionalmente protegido”, justificou Moraes em um despacho.

Recentemente, o ministro Paulo Guedes, da Economia, voltou a defender o fim do IPI. Ele alega que o imposto é danoso para a indústria brasileira.

“Estamos comprometidos a acabar com os impostos que acabam com a capacidade produtiva do país. Nossa ideia é acabar com o IPI, ele desindustrializou o Brasil. Baixamos mais 35%. Se continuarmos, vamos baixar a zero”, sinalizou.

Deu no Conexão Política

Economia

Governo anuncia bloqueio de R$ 6,7 bi do Orçamento de 2022

 

O Ministério da Economia informou, nesta sexta-feira, 22, que vai bloquear R$ 6,7 bilhões do Orçamento de 2022.

De acordo com o governo, a retenção de gastos se deve ao aumento de despesas como abono salarial e sentenças judiciais. A medida também tem por objetivo cumprir o teto federal de gastos. Mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que o novo corte no Orçamento poderia chegar a R$ 8 bilhões.

Ele deu a declaração em entrevista num posto de gasolina de Brasília, onde apareceu para verificar os preços dos combustíveis. Este foi o terceiro bloqueio de verbas no ano.

“A gente não quer cortar nada. Mas se eu não cortar, eu entro na Lei de Responsabilidade Fiscal. Agora, é duro trabalhar com um orçamento engessado.

Temos esse corte extra que chega a quase R$ 8 bilhões. Aí entra a questão dos precatórios, entra abono, entra a questão do financiamento da agricultura também”, declarou o presidente.

Somente na segunda-feira, 25, os detalhes serão divulgados — está prevista uma entrevista coletiva com técnicos do Ministério da Economia. O presidente não deu mais informações sobre as áreas que sofrerão cortes.

Deu na Jovem Pan

Economia

Ministério da Economia aumenta previsão do PIB e vê inflação menor

 

O Ministério da Economia aumentou a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 1,5% para 2,0%. A expectativa consta no Boletim MacroFiscal, divulgado nesta quinta-feira (14/7) pela Secretaria de Política Econômica (SPE). As projeções para 2023 não foram alteradas e permanecem em 2,5%.

Segundo o relatório, a mudança da projeção do PIB neste ano se deve às alterações no mercado de trabalho e na massa de rendimento real. O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, estado ou cidade, geralmente em um ano.

A expectativa para a taxa de inflação (IPCA), que é o aumento de preços geral, diminuiu de 7,90% para 7,20% em 2022. Para 2023, a projeção se elevou de 3,60% para 4,50%.

A partir de 2024, espera-se convergência da inflação (IPCA) para a meta de 3,00%. Em relação ao INPC, a projeção para 2022 reduziu de 8,10% para 7,41%.

Todas as estimativas estão acima do centro da meta, de 3,50% e de 3,25%, respectivamente. Somente a partir de 2024, a SPE espera a convergência da inflação para a meta de 3%.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) deverá encerrar o ano de 2022 com variação de 7,41%, devido à influência dos mesmos movimentos discutidos acima para o IPCA. Já a inflação projetada para o IGP-DI em 2022 é de 11,51%, acima da variação verificada na grade anterior (11,40%), mas inferior à taxa registrada em 2021 (17,74%).

“A revisão da atividade econômica se dá, em grande medida, pelo resultado das pesquisas mensais do IBGE já divulgadas. O crescimento médio mensal na margem nos meses de abril e maio da indústria geral e da transformação foi de 0,2% e 0,4%, respectivamente”, frisa o boletim.

Informações do Metrópoles

Economia

VÍDEO: Medida para reduzir combustível custará até R$ 50 bi, diz Guedes

Foto: Sérgio Lima/Poder360

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse a jornalistas nessa segunda-feira (6.jun.2022) que a medida do governo federal para reduzir o valor dos combustíveis custará de R$ 25 bilhões a R$ 50 bilhões. “Continua de pé o compromisso de responsabilidade fiscal”, disse Guedes.

Segundo o ministro, a proposta já tem valor e data definida, mas o texto ainda não foi apresentado. Veja abaixo:

O presidente Jair Bolsonaro (PL) anunciou nessa segunda-feira, a quase 4 meses das eleições, uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) para conter o preço dos combustíveis.

Uma das ideias da equipe econômica é usar o dinheiro da outorga da Eletrobras, de aproximadamente R$ 25 bilhões, para conter os preços dos produtos.

Com informações do Poder360

Economia

Estados pedem a Guedes petição para STF não julgar ICMS do diesel

Foto: Sérgio Lima/Poder360

O Comsefaz (Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação nos Estados e do Distrito Federal), tenta atrasar o julgamento no STF da suspensão do convênio entre Estados para a cobrança do ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre o diesel.

Segundo ofício, ao qual o jornal Valor Econômico teve acesso, o Comitê solicitou ao ministro Paulo Guedes (Economia) que envie uma petição à Corte para não deliberar qualquer extensão cautelar sem a “oitiva” formal do Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária), órgão presidido pelo chefe da Economia.

Em 13 de maio, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), André Mendonça, suspendeu as regras que permitiam a cada Estado cobrar um valor diferente de ICMS sobre o diesel. A decisão atendeu a um pedido da AGU (Advocacia Geral da União), que havia protocolado uma ação na Corte questionando a cobrança desigual do imposto sobre o combustível em cada Estado.

Um dia depois da decisão da Corte, o Comitê já havia decidido questionar a liminar de Mendonça. A previsão é que o Conpeg (Colégio Nacional de Procuradorias Gerais dos Estados e do Distrito Federal) apresente a defesa Estadual por meio de nota técnica produzida pelos secretários estaduais de Fazenda.

Com informações de Poder360

Economia

Privatização pode aumentar recursos para infraestrutura, diz Paulo Guedes

 

O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu hoje (19) a privatização como forma de aumentar os investimentos em infraestrutura. Segundo o ministro, “modelo antigo”, baseado em grandes empresas estatais “se esgotou”.

“Só uma empresa, a Cedae [Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro], quando fizemos o marco do saneamento, mobilizou em um fim de semana, aqui em São Paulo, R$ 50 bilhões. Seis vezes e meia o orçamento do ministro [da Infraestrutura]”, disse, ao comparar o resultado do leilão realizado em abril e o orçamento do Ministério da Infraestrutura. Na ocasião, foram pagos R$ 22,69 bilhões em outorgas e estão previstos R$ 30 bilhões em investimentos em 12 anos. O ministro participou de um seminário promovido pela plataforma Arko Advice e Traders Club.

Nesta quarta-feira (18), o plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou o modelo de privatização da Eletrobras, estatal considerada a maior empresa energética da América Latina.

IPI

Guedes afirmou ainda que a alta carga tributária tem provocado a redução da produção industrial do país nos últimos anos. “O IPI [Imposto sobre Produtos Industrializados] desindustrializou o Brasil”, enfatizou durante a palestra. Segundo o ministro, são os impostos que fazem com que o país tenha que importar produtos que poderiam ser produzidos nacionalmente. “O Brasil tem matéria-prima de toda espécie. Ou seja, tem a soja, mas, às vezes tem que trazer de fora o óleo de soja, Tem o minério de ferro, mas, às vezes, tem que trazer de fora o aço.”

Guedes disse que o governo aproveitou o aumento de arrecadação para diminuir os valores cobrados com o imposto. “Pela primeira vez, em 40 anos, nós baixamos o IPI. Ninguém fez isso antes”, destacou. Em fevereiro, uma série de produtos teve as alíquotas do IPI reduzidas em 25%, percentual que foi ampliado para 35% a partir de maio. De acordo com o Ministério da Economia, com a desoneração, a União deixará de arrecadar R$ 15,2 bilhões em 2022, R$ 27,3 bilhões em 2023 e R$ 29,3 bilhões em 2024, conforme apurou a Agência Brasil.

Inflação

O ministro também comentou sobre a alta inflação que, segundo ele, é um fenômeno mundial. “A inflação que tem hoje é uma inflação mundial, porque os bancos centrais dormiram no volante. O nosso [Banco Central] já acordou, saiu correndo e tomou um café: está vivo”, disse, sobre o aumento da taxa básica de juros que o Banco Central tem feito desde o ano passado para conter o aumento generalizado de preços.

De acordo com Guedes, a inflação mundial é causada por uma desorganização da produção provocada pelas medidas restritivas para conter a pandemia de covid-19. “Como houve essa ruptura de cadeias produtivas, o mundo deu uma desorganizada geral. Houve um choque adverso de oferta. E ao mesmo tempo todos os governos lançaram esses programas sociais. Ou seja, a demanda aumentou forte, a oferta foi contida e a inflação global subiu.”

Informações do Conexão Política