Economia

Governo quer anunciar nova rodada de saques do FGTS nos próximos dias

 

Ao longo do mês de março, o governo federal deve anunciar uma série de medidas que terão o objetivo de impulsionar a economia do país. Entre as ações que devem ser tomadas pelo Executivo, está a liberação de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Para autorizar o saque, o presidente Jair Bolsonaro (PL) deve assinar uma medida provisória em cerimônia prevista para a próxima semana.

A ideia é que cada cidadão com conta no fundo possa sacar até R$ 1.000. Segundo estimativas da equipe do ministro Paulo Guedes, a medida deve injetar cerca de R$ 30 bilhões na economia brasileira e beneficiar 40 milhões de pessoas. A estimativa de impacto no Produto Interno Bruto (PIB) é de 0,3%.

A primeira vez que o Executivo permitiu saques de contas do FGTS foi durante o governo de Michel Temer (MDB), em 2017. A outra, ocorreu já no governo Bolsonaro, em junho de 2020. Na ocasião, o Planalto queria amenizar a crise econômica causada pela pandemia do coronavírus.

 

Metrópoles

Economia

Governo negocia novas regras contra inadimplência em crédito emergencial

Divulgação

Enquanto prepara o relançamento de programas de crédito criados durante a pandemia, o governo discute com os bancos mudanças para elevar a recuperação de recursos de devedores e adicionar a possibilidade de alterar os juros dos empréstimos em caso de renegociações.

As medidas são debatidas em meio à expectativa de aumento da inadimplência no país, e podem ser estendidas também a um conjunto de até R$ 137 bilhões em empréstimos firmados por meio de programas emergenciais.

As principais instituições financeiras do país, como Bradesco, Itaú e Banco do Brasil, projetam neste ano um aumento gradual da carteira de crédito com atrasos de mais de 90 dias nos pagamentos.

No caso dos programas emergenciais, as instituições veem limitações para as cobranças. O motivo é a legislação que os rege, que não traz uma autorização clara para medidas tradicionais de recuperação dos valores.

Entre as medidas discutidas, está a autorização para substituir o devedor em caso de movimentação societária da empresa que tomou o crédito — em casos de cisão ou falência, por exemplo — e a flexibilidade para aplicar novas taxas após a renegociação dos débitos.

A legislação dos programas, que já foram encerrados para novas operações, prevê juros limitados ou um patamar pré-definido.

Folhapress

Notícias

Ministério da Economia vai leiloar 45 veículos

O Ministério da Economia vai leiloar 45 veículos usados pertencentes à União. A licitação será hoje (14), no endereço eletrônico do Parque dos Leilões. A estimativa é que sejam arrecadados no mínimo R$ 485 mil pela venda de todos os veículos.

A justificativa para o certame é que a frota está ociosa em função da adesão dos órgãos ao TáxiGov, serviço de transporte de servidores por meio de aplicativo.

Podem participar do leilão pessoas físicas e jurídicas. Para julgamento e classificação dos lances será adotado o critério de maior oferta de preço.

Os veículos estarão disponíveis para avaliação dos interessados de hoje até o dia 16, em Brasília, e o período para a oferta de lances vai até o dia 17 de fevereiro.

Com informações de Agência Brasil e Terra Brasil Notícias.

 

Economia

Dólar poderia estar em R$ 4,20 se não fosse barulho político, afirma Guedes

 

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta sexta-feira, 17, que o dólar poderia estar cotado a R$ 4,20 caso não houvesse tanto “barulho político” no Brasil. Ao comentar os avanços feitos pela pasta no último ano, o chefe da equipe econômica disse que o real deveria estar mais valorizado.

 

“O dólar poderia estar perfeitamente a R$ 4,80, R$ 4,50, R$ 4,20 se houvesse uma comunicação virtuosa e se tudo já estivesse sido percebido da forma que estamos percebendo”, afirmou em coletiva para explicar as ações do Ministério em 2021. O dólar encerrou esta sexta-feira com alta de 0,1%, cotado a R$ 5,685. Desde o início do ano o câmbio já acumula avanço de 9,6%, partindo de R$ 5,188 no dia 30 de dezembro de 2020.

 

Guedes afirmou que o câmbio reage ao cenário doméstico, principalmente aos questionamentos ao teto de gastos, a principal âncora fiscal da economia brasileira. O aumento da desconfiança do mercado iniciou com o apoio da equipe econômica à mudança no prazo para indexação do valor da inflação na regra, um dos pilares da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios.

 

Para Guedes, no entanto, a temor é reflexo das sugestões de pré-candidatos à Presidência da República. “A dúvida é a seguinte. Quatro dos cinco candidatos estão dizendo que vão mexer no teto. Então mesmo que a gente se comprometa a fazer uma coisa muito austera, está todo mundo dizendo que vai chutar o teto para o alto. Os outros candidatos não estão comprometidos com esse símbolo de austeridade”, disse.

 

Jovem Pan

Política

TCU marca primeira análise da privatização da Eletrobras para 15 de dezembro

 

O processo que trata da privatização da Eletrobras entrou na pauta da última reunião do Tribunal de Contas da União (TCU) deste ano, marcada para a próxima quarta-feira (15), aponta o documento divulgado no site da corte nesta sexta-feira (10).

 

A primeira análise do tribunal sobre o processo estava prevista para esta semana, mas acabou sendo adiada de última hora devido à apresentação de manifestações “oriundas do Poder Executivo e da sociedade”, segundo o relator do processo, Aroldo Cedraz.

 

Na sessão da semana que vem, que começará às 10 horas, o TCU vai avaliar o bônus de outorga a ser pago pela renovação das concessões da Eletrobras em novo modelo, além da destinação de recursos da operação à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).

 

CNN Brasil

Economia

“Petrobras não está na lista de privatização, pelo menos neste mandato”, diz Guedes

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta terça-feira (7) que a Petrobras não está na lista de privatizações do governo de Jair Bolsonaro, ao menos neste mandato.

“A Petrobras não está na lista de privatização, pelo menos nesse 1º governo”, disse Guedes, ao falar para investidores no GZERO Summit LatAm 2021.

O ministro disse que recebeu autorização do presidente Jair Bolsonaro para privatizar Correios, Eletrobras e subsidiárias da Petrobras que não estão no negócio principal da empresa neste governo. O aval não se estendeu à petroleira.

Bolsonaro, no entanto, falou da intenção de privatizar a Petrobras nas últimas semanas, em meio à alta dos preços dos combustíveis. “Estamos buscando uma maneira, da nossa parte, de ficar livre da Petrobras. Quem sabe aí partir para a privatização”, afirmou o presidente no início de novembro.

Guedes defende as privatizações e diz que o governo poderia usar os recursos arrecadados com a medida para abater a dívida pública e ajudar os mais pobres. Nesta 3ª (7.dez), falou ainda que a redução da pobreza deve ser um tema importante na campanha eleitoral de 2022.

“A opinião pública no Brasil está pronta para entender que o ciclo das grandes estatais acabou”, afirmou o ministro.

O czar da Economia disse que o governo de Jair Bolsonaro foi construído com base em uma aliança política de conservadores e liberais que deve ser mantida nas eleições de 2022. Para ele, é preciso terminar o trabalho liberal que foi iniciado em 2019 e interrompido pela covid-19, com reformas, privatizações e abertura da economia, sem abandonar os programas sociais.

Na conversa com investidores, Guedes também disse que está confiante no avanço das privatizações da Eletrobras e dos Correios em 2022. Disse ainda que não ficaria surpreso se houvesse avanços nas reformas econômicas, mesmo no ano eleitoral. O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), disse ao Poder360, no entanto, que as reformas tributária e administrativa devem ficar para depois das eleições.

Poder 360

Notícias

Paulo Guedes diz que espera inflação maior que a prevista em 2022, mas crescimento também

 

O ministro da economia, Paulo Guedes, voltou a demonstrar otimismo no crescimento da economia brasileira ao participar de evento promovido pelo banco Bradesco BBI, mas destacou que a inflação do país também pode ser maior em 2022. “Certamente, nós temos um problema com a inflação subindo. Certamente nós temos um problema porque não estamos sendo bem-sucedidos em implementar as reformas com a velocidade necessária. Tem muito barulho político, obstruções, mas ainda acredito que o Congresso nos apoiará com as reformas (…) a inflação provavelmente será um pouquinho maior do que vocês preveem, mas o crescimento também será acima do que vocês estão prevendo”, disse o ministro, que também voltou a manifestar confiança de que a reforma administrativa será aprovada no Congresso antes do fim do ano – ela muda as regras para os funcionários do setor público e tem a intenção de fazer o governo gastar menos.

 

Guedes também previu que os juros devem seguir em alta. “É verdade que juros vão subir com luta do BC para controlar inflação. Mas estamos realmente fazendo a transição para crescimento sustentável em todos os setores”, comentou. Segundo o ministro, essa transição envolve atrair majoritariamente investimentos privados no Brasil, que já estariam chegando em ‘todos os setores’, como transporte ferroviário, saneamento e energia elétrica. Além disso, as conversas mantidas pelo governo em viagem aos Emirados Árabes teriam assegurado ao país o compromisso de investimentos de US$ 10 bilhões em 10 anos.

 

Contudo, o ministro também cobrou o Senado pela aprovação da PEC dos Precatórios e da reforma do imposto de renda, considerados fundamentais para a implantação do Auxílio Brasil, novo programa social do governo – a PEC abriria espaço no orçamento e a reforma do IR traria a fonte de financiamento, segundo o ministro. “As coisas não estão andando no Senado”, reclamou Guedes, após destacar que a Câmara aprovou as duas. O ministro atribuiu a demora do Senado em avaliar a reforma por causa de lobbies contrários à taxação de lucros e dividendos, prevista no projeto. Também ressaltou que todos os outros pré-candidatos da eleição presidencial de 2022 falam em criar esse imposto e que o Brasil precisará fazê-lo para convergir para os padrões da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), grupo de países ricos ao qual o Brasil deseja se integrar.

 

Jovem Pan

Notícias

Auxílio Brasil em novembro ainda será menor que os R$ 400

Fontes do governo federal explicaram que, no mês de novembro, o valor do Auxílio Brasil — programa que vai substituir o atual Bolsa Família — ainda não será de R$ 400, pagamento mínimo prometido pelo presidente Jair Bolsonaro. O novo valor só deverá começar a ser repassado em dezembro e depende da aprovação do Congresso.

 

Os parlamentares analisam a PEC dos Precatórios, que incluiu medidas para mudar a metodologia de reajuste do teto de gastos, a regra que limita o crescimento da dívida pública.

 

Atualmente, os beneficiários do Bolsa Família recebem, em média, R$ 190. Esse valor será reajustado em 20% e vai elevar o benefício médio para R$ 230 no mês que vem. A expectativa é que haja, com o Auxílio Brasil, um aumento no número de famílias atendidas de 14 milhões para 17 milhões de famílias.

 

Já o auxílio emergencial acaba no fim de outubro. Durante o período de sua existência, foram gastos com ele cerca de R$ 365 bilhões.

 

Entenda o Auxílio Brasil

 

O Auxílio Brasil terá três modalidades principais no benefício básico: para primeira infância, composição familiar e superação da extrema pobreza. O programa vai unificar o Auxílio Esporte Escolar; a Bolsa de Iniciação Científica Júnior; o Auxílio Criança Cidadã; o Auxílio Inclusão Produtiva Rural; o Auxílio Inclusão Produtiva Urbana; e o Benefício Compensatório de Transição.

 

O programa é destinado a famílias em situação de pobreza (renda por pessoa entre R$ 89,01 e R$ 178) ou extrema pobreza (renda por pessoa de até R$ 89 por mês) e que tenham em sua composição gestantes, mães que amamentam, crianças ou adolescentes entre 0 e 21 anos.

 

R7

Notícias

Paulo Guedes permanece no governo e segue com reformas, afirma Bolsonaro

 

Divulgação

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou à CNN nesta quinta-feira (21) que o ministro da Economia, Paulo Guedes, segue no governo, apesar da saída de membros de sua equipe.

“Paulo Guedes continua no governo e o governo segue com a agenda de reformas. Defendemos as reformas, que seguem no Congresso Nacional”, afirmou Bolsonaro.

A situação de Guedes foi alvo de especulações após a saída de quatro secretários da pasta nesta quinta. O secretário especial do Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, o secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, a secretária especial adjunta do Tesouro e Orçamento,

Gildenora Dantas, e o secretário-adjunto do Tesouro Nacional, Rafael Araujo, pediram exoneração.

Na entrevista, o presidente confirmou a criação de um “socorro” aos caminhoneiros, anunciado nesta manhã em evento no Nordeste. Segundo ele, o auxílio seria importante em um momento de crise, atribuida por ele à pandemia da Covid-19.

CNN Brasil