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Ministro da Educação de Lula nunca esteve em uma escola cívico-militar

 

O ministro da Educação, Camilo Santana, nunca fez uma visita oficial, como titular da pasta, a uma escola cívico-militar.

Na agenda oficial do ministro, há convescotes, agenda no exterior, cerimônias de inaugurações, mas zero visitas a um colégio com o modelo educacional que, na canetada, mandou encerrar para atender apelos de pelegos sindicais, como a turma do Sindicato dos Professores.

O desmonte é um ataque ao setor, que vê ainda a modernização do Ensino Médio em risco.

Dados do próprio MEC mostram que 85% da comunidade respondeu satisfatoriamente ao ambiente das escolas cívico-militares.

Houve queda de 82% em casos de violência física, 75% de redução em violência verbal e 82% de queda em casos de violência patrimonial.

As escolas cívico-militares conseguiram superar até a evasão escolar, o abandono caiu quase 80%. O modelo atende quase 120 mil alunos.

Alguns estados ignoraram o desmonte ordenado pelo MEC, garantiram o modelo os governadores do Distrito Federal, Minas Gerais e São Paulo.

Deu na Coluna Cláudio Humberto

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Ministério da Educação de Lula encerra programa de Escolas Cívico-Militares

Brasil tinha aproximadamente 202 escolas cívico-militares, que terão modelos modificados gradualmente

 

O Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares será encerrado definitivamente. A decisão foi confirmada em ofício circular encaminhado pela Coordenadoria-Geral de Ensino Fundamental e pela Diretoria de Políticas e Diretrizes da Educação Integral Básica do Ministério da Educação. O documento foi assinado na terça-feira (11). Ao todo, cinco escolas do Rio Grande do Norte aderiram ao programa.

No documento, que foi encaminhado aos secretários de Educação dos estados, é informado que ocorreu um processo de avaliação sobre o programa e que, ao final, foi deliberado o progressivo encerramento. Não há, porém, informações no documento sobre a justificativa para a finalização.

Com a definição, o Ministério da Educação determinou que se inicie um processo de desmobilização do pessoal das Forças Armadas envolvidos na implementação do programa e lotado nas unidades educacionais. Além disso, também foi determinado que sejam adotadas medidas graduais “que possibilitem o encerramento do ano letivo dentro da normalidade necessária aos trabalhos e atividades educativas”.

As definições de estratégias específicas de reintegração das Unidades Educacionais à rede regular de ensino será objeto de definição e planejamento de cada Sistema. “Por fim, a efetivação de medidas em prosseguimento deverá obedecer à regulamentação específica que atualmente encontra-se em tramitação”, finalizou o documento assinado  pela coordenadora-geral do Ensino Fundamental, Fátima Thimoteo, e pelo diretor de Políticas e Diretrizes da Educação Integral Básica, Alexsandro do Nascimento Santos.

O Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim) foi criado em 2019, durante a gestão de Jair Bolsonaro na Presidência da República, com o objetivo de melhorar a qualidade dos ensinos fundamental e médio no País, incentivando a participação de militares na gestão de processos educacionais, pedagógicos e administrativos, sem, no entanto, atuarem em sala de aula. Porém, com a mudança na Presidência da República, o programa passou a ser questionado.

Deu na Tribuna do Norte

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MEC aponta que crianças do RN concluem 2º ano do ensino fundamental sem estarem alfabetizadas

 

Alunos do Rio Grande do Norte concluem o segundo ano do ensino fundamental sem sequer estarem alfabetizadas. Ao menos é o que informa a pesquisa Alfabetiza Brasil, realizada pelo Ministério da Educação (MEC), em que foi constatado que, das 27 unidades da federação, apenas Santa Catarina alcançou o nível mínimo de alfabetização do nível estabelecido pelo governo no final de maio.

A média determinada pelo Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) é de 743. No RN, os jovens estudantes do nível de ensino obtiveram uma nota de 710,56, isto é, mais de 30 pontos abaixo do estabelecido.

O Alfabetiza Brasil estabeleceu alguns parâmetros para considerar uma criança como alfabetizada a partir de consultas feitas com professores da educação básica de todo o país. Os pontos são:

  • Capacidade de ler pequenos textos, formados por períodos curtos e localizar informações na superfície textual;
  • conseguir produzir inferências básicas com base na articulação entre texto verbal e não verbal, como em tirinhas e histórias em quadrinhos;
  • escrever textos que circulam na vida cotidiana para fins de comunicação simples, como convites e lembretes, mesmo que com desvios ortográficos.

Para a ex-secretária de Educação do RN, Cláudia Santa Rosa, o problema está no déficit de profissionais qualificados durante todo o período letivo dos jovens estudantes. Santa Rosa afirma que a média nacional ainda é uma realidade distante, mediante a atual situação da educação.

“No dia em que a criança brasileira, de 6 a 8 anos, tiver professores competentes durante os 200 dias letivos de cada ano, a meta será alcançada”, contou.

O levantamento só reforça um levantamento do MEC em que é apontado que 56,4% das crianças terminaram o 2º ano do ensino fundamental em 2021 não alfabetizadas.

No ranking, o RN fica entre os oito piores resultados. A diferença do último estado na lista para o RN é quase a metade da distância da educação potiguar para a média nacional. Santa Catarina teve a maior pontuação do 2º ano do fundamental no Saeb com 751,74 pontos. O Distrito Federal está em segundo lugar, com 738,09. A terceira posição é do estado de São Paulo, com 735,72, seguido pelo Ceará, estado do ministro da Educação, com 734,04 pontos. Tocantins, Acre e Amapá tiveram as piores notas entre os Estados.

Classificando por região do Brasil, o Norte teve a nota mais baixa, com uma média de 705,24 pontos. O Sul do país teve a maior nota, alcançando 735,48, mas vale notar que essa nota ainda está abaixo do mínimo estabelecido pelo MEC para alfabetização dessa idade.

1º – Santa Catarina – 751,74
2º – DF – 738,09
3º – São Paulo – 735,72
4º – Ceará – 734,04
5º – Espírito Santo – 733,04
6º – Paraná – 730,65
7º – Goiás – 729,43
8º – Minas Gerais – 726,61
9º – Paraíba – 725,63
10º – Rio de Janeiro – 724,57
11º – Rio Grande do Sul – 724,04
12º – Mato Grosso do Sul – 722,31
13º – Piauí – 720,86
14º – Pernambuco – 719,84
15º – Pará – 718,17
16º – Bahia – 714,97
17º – Alagoas – 713,57
18º – Amazonas – 713,45
19º – Rio Grande do Norte – 710,56
20º – Rondônia – 709,79
21º – Maranhão – 708,93
22º – Mato Grosso – 706,84
23º – Roraima – 706,65
24º – Sergipe – 704,35
25º – Tocantins – 698,95
26 – Acre – 695,32
27º – Amapá – 694,34

Deu no Portal da 96

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Inscrições para o Enem 2023 terminam na próxima sexta-feira

 

As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) terminam na próxima sexta-feira (16). Interessados em participar do certame, que será aplicado nos dias 5 e 12 de novembro, podem fazer o cadastro na Página do Participante. O valor da taxa de inscrição é R$ 85 e deve ser pago até 21 de junho.

O edital com o cronograma e as regras para o Enem 2023 foi publicado no início do mês. Além de apresentar as datas e os horários do exame, o texto detalha os documentos necessários e as obrigações do participante, incluindo situações em que o candidato pode ser eliminado.

A publicação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep) traz também critérios para correção das provas e procedimentos para pessoas que precisam de cuidados especiais durante o concurso.

Os gabaritos das provas objetivas serão publicados no dia 24 de novembro no portal do Inep. Já os resultados individuais serão divulgados no dia 16 de janeiro de 2024 no mesmo site.

Fonte: Agência Brasil

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56,4% das crianças brasileiras não estão alfabetizadas, mostra levantamento inédito do MEC

 

Apenas 4 em cada 10 crianças do 2º ano do ensino fundamental estavam alfabetizadas no país em 2021. É o que mostram os resultados inéditos da pesquisa Alfabetiza Brasil, do Ministério da Educação (MEC).

Os dados foram apresentados nesta quarta-feira (31) em Brasília, durante um evento com o ministro da Educação, Camilo Santana, e o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Manuel Palacios.

O levantamento mostrou ainda uma queda na porcentagem de alfabetização infantil em comparação com 2019, quando mais de 6 crianças em cada 10 eram consideradas alfabetizadas.

Para chegar ao resultado da pesquisa, o Inep consultou professoras de alfabetização e especialistas da área para compor a definição de alfabetização para fins do levantamento.

Assim, considerando um “padrão associado a habilidades básicas de leitura e de escrita que foram desenvolvidas por um estudante alfabetizado, próximo do que é, hoje, estabelecido pelos sistemas de avaliação de estados e municípios”, foram considerados alfabetizados os alunos que:

  • Leem pequenos textos, formados por períodos curtos e localizam informações na superfície textual;
  • Produzem inferências básicas com base na articulação entre texto verbal e não verbal, como em tirinhas e histórias em quadrinhos;
  • Escrevem, ainda, com desvios ortográficos, textos que circulam na vida cotidiana para fins de uma comunicação simples: convidar, lembrar algo, por exemplo.

As informações são do G1

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MEC lança consulta por WhatsApp sobre implementação do novo ensino médio

Aplicativos de celular

 

O Ministério da Educação está elaborando uma programação de consultas públicas, pesquisas e eventos para discutir a implementação do novo ensino médio no país, assunto que se arrasta há anos. Em maio, o MEC deve lançar uma consulta via WhatsApp que deve alcançar cerca de cem mil estudantes e professores. A ideia é que essas atividades sejam estruturadas, para evitar a polarização do tema.

Nesta semana, o presidente Lula disse que não adianta revogar o novo ensino médio sem ter nada para colocar no lugar. No início do mês, ele havia dito que o governo vai aperfeiçoar a reforma. A revogação do novo ensino médio tem sido uma reivindicação de várias entidades estudantis.

Mendonça Filho, que foi deputado federal e ex-ministro da Educação no governo Michel Temer, foi um dos responsáveis pela aprovação do novo ensino médio. Ele defende que o sistema vai dar mais flexibilidade curricular e mais protagonismo aos jovens, permitindo que eles decidam que área de conhecimento desejam se aprofundar.

“É a flexibilidade curricular, um conteúdo comum, respeitando a base curricular da ordem de 60%, e 40% do conteúdo com itinerários variados, onde se valoriza o protagonismo do jovem, dos seus projetos de vida, seus sonhos, a diretriz do caminho profissional que ele deseja, formação técnica, acesso ao ensino superior, para que a gente possa vencer esse flagelo gritante do ensino médio brasileiro”, disse.

Deu na Jovem Pan

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Mudança no Enem 2024 suspensa: veja o que muda para os alunos

 

O Ministério da Educação (MEC) suspendeu por 60 dias as mudanças previstas para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2024. Com isso, até segunda ordem, a prova será aplicada – no ano que vem – no formato atual.

Mas como fica a vida dos alunos que hoje estudam seguindo as diretrizes do Novo Ensino Médio, mas farão o Enem tradicional? As redes de ensino vão dar algum reforço extra para compensar as brechas no conteúdo?

Confira abaixo os cenários possíveis:

1 – Como fica a vida do estudante no ensino médio?

  • Na sala de aula: por enquanto, nada muda. As escolas continuarão tendo que seguir as diretrizes do Novo Ensino Médio, com a oferta de itinerários formativos e projeto de vida.
  • No Enem 2024: em princípio, o exame no ano que vem será no formato atual. A decisão de suspender a mudança na prova é temporária. Deverá haver uma definição daqui a cerca de 60 dias, quando o grupo de trabalho que discute o tema concluir seus trabalhos.

2 – Qual o objetivo do MEC com a suspensão temporária do cronograma?

O ministério busca sinalizar que está atento às críticas que o Novo Ensino Médio recebe de alunos, professores e entidades. Mas ao mesmo tempo quer aguardar as conclusões de um grupo de trabalho, criado no mês passado diante das críticas ao formato, para resolver o que fazer com a reforma.

Se a conclusão for no sentido de que é preciso fazer ajustes no modelo – ou revogá-lo – será preciso aprovar um novo texto no Congresso Nacional.

“Nós vamos apenas suspender as questões que vão definir um novo Enem em 2024 por 60 dias. E vamos ampliar a discussão. O ideal é que, num processo democrático, a gente possa escutar a todos. Principalmente, quem está lá na ponta, que são os alunos, os professores e aqueles que executam a política, que são os estados”, disse o ministro.

3 – Quais eram as mudanças previstas para o novo Enem?

Como ficaria: O novo exame teria questões seguindo as diretrizes do Novo Ensino Médio (com partes específicas no exame conforme a escolha do estudante), além de uma redação.

As questões do exame seriam divididas em duas etapas: a primeira interdisciplinar, igual e obrigatória para todos. A segunda com provas de quatro áreas, em que o candidato selecionaria apenas uma delas para fazer:

  • Linguagens, Ciências Humanas e Sociais Aplicadas;
  • Matemática, Ciências da Natureza e suas Tecnologias;
  • Matemática, Ciências Humanas e Sociais Aplicadas; e
  • Ciências da Natureza, Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.

Como é hoje: atualmente, a prova é igual para todo mundo e cobra todas as áreas do conhecimento (ciências humanas; ciências da natureza; linguagens e matemática), além de uma redação.

4 – Qual o impacto na preparação dos alunos do Novo Ensino Médio?

A turma de estudantes que fará o Enem no ano que vem será a primeira que terá feito os três anos do ensino médio seguindo as novas diretrizes.

Se o Enem ocorrer no formato tradicional, os alunos poderão ser cobrados por conteúdos que não necessariamente foram tratados na escola, ou que até foram objeto de aula, mas sobre os quais não se aprofundaram por causa da redução da carga horária das matérias “convencionais”.

5 – Como é o currículo do Novo Ensino Médio?

O Novo Ensino Médio prevê o aumento progressivo da carga horária total, que deverá chegar a 3 mil horas ao final dos três anos, com a seguinte divisão no conteúdo:

  • 1,8 mil horas de ciências da natureza, ciências humanas, linguagens e matemática – para todos os alunos.
  • 1,2 mil horas de conteúdos eletivos focados nos objetivos pessoais e profissionais dos alunos.

6 – Como o Novo Ensino Médio pode impactar no desempenho no Enem tradicional?

Algumas das críticas apontadas por especialistas estão:

  • O programa atravessa diferentes níveis de implementação, variando de estado para estado.
  • As disciplinas clássicas têm menos prioridade na grade com a entrada das novas ofertas. Em alguns casos, estudantes relatam ter ficado com apenas duas aulas na semana de português e matemática.

7 – As redes de ensino vão oferecer reforço aos alunos?

Ainda não há nada definido.

O presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), Bruno Eizerik, criticou a suspensão do calendário por entender que pode trazer prejuízos aos alunos e às instituições. Ele não detalhou, porém, se haverá a orientação para oferecer algum reforço aos estudantes.

Amábile Pacios, diretora do Fórum das Entidades Representativas do Ensino Superior Particular, lembra que não se sabe o que estava previsto para o Exame Nacional do Ensino Médio de 2024, já que o Inep não divulgou a matriz para o novo modelo. Para ela, qualquer reorganização das escolas além do modelo clássico do exame só seria possível após conhecerem a matriz do exame.

“Uma forma de não prejudicar o aluno seria manter o Enem centrado naquilo que é a base comum, a BNCC. Então, o Enem não deveria sair desse quadrado da base comum que [no novo ensino médio] tem 1800 horas. Qualquer coisa além disso vai trazer muita insegurança, incerteza e desinteresse dos alunos pelo Enem”.

Deu no Portal da 98

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Inscrições para o Enem serão realizadas de 5 a 16 de junho

 

O Ministério da Educação (MEC) estipulou novo prazo para as inscrições no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem Regular 2023).

Segundo a Portaria nº 116, publicada no Diário Oficial da União de hoje (15), as inscrições deverão ser feitas entre os dias 5 e 16 de junho.

A data das provas, tanto para a versão impressa quanto para a digital, foi mantida nos dias 5 e 12 de novembro deste ano. O gabarito será divulgado em 24 de novembro e os resultados, em 16 de janeiro de 2024.

De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), foram mantidas as datas do Enem voltado para pessoas privadas de liberdade (PPL), bem como para a reaplicação do Enem Regular, conforme previsto pela Portaria 575 de dezembro de 2022.

Assim sendo, as inscrições serão de 9 a 27 de outubro e a aplicação, nos dias 12 e 13 de dezembro. O gabarito do Enem 2023 para PPL (e para reaplicação do Enem Regular) será divulgado no dia 27 de dezembro e os resultados, em 16 de janeiro de 2024.

Fonte: Agência Brasil

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Governo Lula decide acabar com prova on-line do Enem

A prova on-line do Enem começou a ser aplicada em 2020

 

Ministério da Educação (MEC) decidiu acabar com a prova on-line do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Já neste ano a prova será feita apenas presencialmente. O Enem digital havia sido criado em 2000, pelo governo de Jair Bolsonaro.

O Instituto Nacional de Pesquisas e Estudos Educacionais (Inep), órgão do MEC, justificou a decisão por causa da baixa adesão de estudantes ao formato. No ano passado, foram oferecidas 100 mil vagas para o Enem digital, com 66 mil inscrições, mas apenas 30 mil estudantes apareceram para fazer a prova on-line.

O Inep ainda apontou o custo, considerado elevado, para a realização do formato digital. Em 2022, foram gastos R$ 25,3 milhões. A aplicação do Enem impresso custou R$ 324 milhões no ano passado, e ele foi realizado por mais de 2 milhões de estudantes.

O exame pelo computador foi realizado em 672 locais de prova pelo país em 2022, em computadores com equipamentos de segurança oferecidos pelo Inep. Não era possível, por exemplo, fazê-lo na residência do candidato.

Quando foi anunciado, em 2019, os planos eram de que houvesse um aumento gradual no número de estudantes e que em 2026 o Enem fosse feito somente digitalmente. Mas nem a quantidade de vagas oferecidas pelo Inep nem a de inscritos cresceram desde então. Foram registrados ainda problemas em locais de prova ao longo dos anos.

Pesquisas sobre avaliações feitas pelo computador mostram que há vantagens nesse formato quando é possível incluir componentes digitais, como vídeos e áudios, por exemplo. Nas versões digitais também é possível personalizar o exame de cada candidato de acordo com suas respostas; por exemplo, se ele acerta determinadas questões, ele progride ou não para outras consideradas mais difíceis. Mas nada disso ocorreu no Enem digital, segundo o MEC.

Informação da Revista Oeste

Educação

MEC vai rever reforma que modernizou o ensino médio

MEC de Lula vai rever reforma que modernizou o ensino médio

 

O currículo do Novo Ensino Médio está prestes a sofrer desmonte no Ministério da Educação. É o que querem deputados governistas. Após décadas de hesitações nos governos do PT, a grade curricular foi atualizada no governo Michel Temer, em 2017, e implantada em 2022. Setores ideológicos pressionam pela revogação total da reforma, que acabou com a obrigatoriedade de matérias tipo sociologia e filosofia.

O novo modelo é moderno, deixa que alunos optem por disciplinas e carga horária direcionadas para áreas do seu interesse. A reforma do ensino médio também possibilita aos alunos a escolha de disciplinas que o direcionem ao ensino técnico, cada vez mais valorizado.

O MEC confirmou que há “planejamento” de uma pesquisa para “qualificar o debate” e “corrigir distorções”. A reforma do ensino médio caiu no gosto da população, segundo pesquisa do Sesi que aponta aprovação por 70% dos brasileiros.

Com informações do Diário do Poder