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UFRN, Ufersa e IFRN não conseguem fechar contas de 2023 e pedem mais recursos ao MEC

Reitor da UFRN e vice-presidente da Andifes, Daniel Diniz - Foto: Cícero Oliveira / UFRN

 

Todas as 69 universidades federais do País estão com dificuldades para fechar as contas de 2023, entre elas, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e a Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), além do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do RN (IFRN).

O reitor da UFRN e vice-presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Daniel Diniz, foi um dos nomes que assinou a nota e afirmou que a universidade passa por dificuldades para fechar as contas e pode ter complicações novamente no ano que vem caso o repasse de recursos continue no valor esperado.

“A gente está trabalhando incansavelmente junto ao Congresso porque estamos buscando uma complementação porque o que está previsto é um orçamento quase igual ao deste ano, mas este ano as universidades estão praticamente todas sem conseguir pagar as contas, inclusive a nossa”, afirmou.

Em 2023, o repasse feito para a UFRN foi de cerca de R$ 177 milhões ao todo e, para o ano que vem, a previsão é de R$ 179 milhões, valor que foi previsto após o ajuste que soma R$ 2 milhões no orçamento dos cursos técnicos, de acordo com Diniz. “Se em 2024 a gente tiver o mesmo orçamento e a gente já entrar o ano com alguma dívida deste, fica claro que não vamos conseguir fechar o ano com o orçamento que está previsto”, argumentou.

No caso da UFRN, as maiores dificuldades enfrentadas são para pagar fornecedores e contas de energia elétrica, segundo o reitor. Ele afirmou que, quando o orçamento é insuficiente, é priorizado o pagamento das bolsas estudantis e das empresas terceirizadas e, em seguida, são realizados os pagamentos de fornecedores e de contas como de energia elétrica, uma das despesas mais altas da universidade e que está sempre em atraso, segundo Diniz.

O IFRN também é uma das instituições de ensino que afirmou precisar de melhorias no cenário orçamentário para 2024. Por meio da Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional (Prodes), o Instituto relatou que dentre os recursos institucionais, destacam-se despesas correntes, despesas de investimento, reestruturação, assistência estudantil e emendas parlamentares.

A Prodes relatou que o orçamento do instituto tem “várias rubricas, sendo cada uma vinculada a uma área específica”. Somente para as despesas correntes foi utilizado um valor de quase R$ 63 milhões. Para custos de funcionamento e reestruturação em investimento, o montante total utilizado foi de cerca de R$ 5,7 milhões. E em relação à assistência estudantil, como bolsas e auxílios, foram quase R$ 20 milhões. Além disso, o IF recebeu recursos no valor de quase R$ 10 milhões oriundos do Ministério da Educação (MEC) por meio do sistema coleta, que possibilitou a instalação de usinas fotovoltaicas e ações de infraestrutura.

Já a Ufersa afirmou por meio da assessoria de comunicação que não teve dificuldades relacionadas ao orçamento e conseguiu equilibrar as contas, no entanto, também compactua com a solicitação para a recomposição orçamentária de 2024 realizada pela Andifes. A universidade teve um custeio de quase R$ 40 milhões somente em 2023 e, em 2024, tem a previsão de um valor de cerca de R$ 56 milhões.

“Não sobraram recursos, mas também não faltou”, anunciou a instituição, por meio da assessoria de comunicação, comunicando que não houve atrasos de pagamentos de fornecedores e empresas terceirizadas, bem como bolsas aos estudantes. A Ufersa disse ainda que na pandemia a gestão priorizou os auxílios emergências de R$ 450 para os estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica, manteve a isenção no Restaurante Universitário para os moradores da residência universitária e não enfrentou maiores dificuldades relacionadas ao repasse feito à instituição.

Fonte: Agora RN

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Universidades afirmam risco de insustentabilidade e cobram R$ 350 milhões a Lula

 

Governo Lula negando verba para a Educação Superior? A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) lançou uma nota alegando preocupação com a situação orçamentaria das universidades federais do país para finalizar o ano de 2023 e com a previsão de recursos às instituições por meio do PLOA 2024. No documento, a associação aponta que as universidades estão “à beira da insustentabilidade”.

Segundo a Andifes, uma das principais reivindicações é a complementação de R$ 500 milhões no orçamento ainda neste ano. Na última sexta-feira (15), uma Portaria do Ministério do Planejamento e Orçamento destinando R$ 150 milhões do valor foi publicada, mas o restante do recurso, no total de R$ 350 milhões, ainda não tem previsão de repasse.

“O Conselho Pleno da Andifes enfatiza a urgência e a necessidade de medidas para iniciar o processo de reequilíbrio do orçamento das universidades federais, a fim de assegurar o cumprimento adequado da missão social, acadêmica e científica das nossas instituições, que, apesar dos desafios enfrentados, permanecem unidas pela democracia, constituindo-se em referência exitosa da educação superior no país”, afirma a nota.

Ainda, de acordo com a Andifes, a Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou proposta de emenda acrescentando R$ 2,5 bilhões ao orçamento das universidades federais para 2024, que passaria a R$ 8,5 bilhões. O Relatório Setorial da Educação do PLOA 2024, aprovado pela Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso Nacional no último dia 13 de dezembro, no entanto, destina apenas R$ 14 milhões a mais para as universidades federais. Desse modo, afirma a Associação, a proposta de orçamento para 2024 continua ‘muito aquém das necessidades das universidades federais’.

Outro ponto destacado pela Andifes é que o montante e a destinação dos recursos do Pograma de Aceleração do Crescimento (PAC) das universidades federais até agora são desconhecidos, o que prejudica o planejamento das instituições e os investimentos para melhora na infraestrutura.

Leia a nota na íntegra:

As reitoras e os reitores da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) – que reúne todas as 69 universidades federais e dois centros federais de educação tecnológica (Cefet’s) – têm acompanhado e participado ativamente dos debates sobre a difícil conjuntura socioeconômica e política nacional e internacional.

Mesmo desempenhando um papel fundamental para o desenvolvimento do Brasil e redução das desigualdades sociais, as Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) enfrentam uma situação dramática devido a sucessivos cortes orçamentários de anos anteriores, afetando negativamente o ensino, a pesquisa, a extensão e a inovação, de excelência reconhecida nacional e internacionalmente.

Em busca de soluções, desde o início deste ano a Andifes tem estado em constante diálogo com o Governo Federal e com o Congresso Nacional, reconhecendo os avanços ocorridos na qualidade do diálogo com o governo federal e o empenho e compromisso do Ministério da Educação (MEC) em evitar contingenciamentos nos orçamentos das universidades federais.

No entanto, os recursos insuficientes repassados às universidades federais em 2023, somados à falta de repasses para acompanhar o essencial e justo aumento das bolsas de graduação e pós-graduação feito este ano pelo MEC e MCTI, colocaram as universidades em uma situação crítica no último trimestre do ano, à beira da insustentabilidade.

É também motivo de preocupação o fato de o Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) 2024 conter um orçamento menor para as universidades federais do que o montante conquistado em 2023 com a PEC de transição.

Diante desses desafios, com base em estudos técnicos, temos apresentado ao Governo Federal e ao Congresso Nacional as necessidades urgentes para iniciar o processo de reconstrução sustentável das condições de funcionamento das Universidades Federais e Cefet’s:

  • Complementação de R$ 500 milhões no orçamento das universidades federais ainda em 2023;
  • Acréscimo de R$ 2,5 bilhões nos recursos discricionários no PLOA 2024, totalizando aproximadamente R$ 8,5 bilhões, valor um pouco inferior ao orçamento de 2017 corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA);
  • Divulgação, por parte do Governo Federal, do montante de recursos do PAC destinado às universidades federais, o qual deve ser necessário para a retomada e finalização de obras paralisadas, aquisição de equipamentos e consolidação da expansão das universidades federais ocorrida nos últimos 15 anos.
  • Após rodadas de reuniões com o Governo Federal e com o Congresso Nacional neste final de ano, houve pouca alteração da situação das universidades federais e Cefet’s.

Em relação ao orçamento de 2023, em reunião realizada com a Diretoria Executiva da Andifes em 30/11, o Ministro da Educação, Camilo Santana, se comprometeu a repassar imediatamente para as universidades federais R$ 150 milhões e buscar os restantes R$ 350 milhões fora do Ministério da Educação, em esforço conjunto com a Andifes. Nesta sexta-feira, 15/12, foi publicada Portaria do Ministério do Planejamento e Orçamento destinando os R$ 150 milhões para as universidades federais. Reconhecemos o esforço do MEC para a disponibilização desses recursos, mas que ainda não resolverão a situação neste final de ano.

Quanto ao orçamento de 2024, a pedido da Andifes, a Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou proposta de emenda acrescentando R$ 2,5 bilhões ao orçamento das universidades federais, que passaria a R$ 8,5 bilhões. Entretanto, o Relatório Setorial da Educação do PLOA 2024, aprovado pela Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso Nacional no dia 13/12, destina apenas R$ 14 milhões a mais para as universidades federais. Desse modo, a proposta de orçamento para 2024 continua muito aquém das necessidades das universidades federais.

Ressaltamos, ainda, que o montante e a destinação dos recursos do PAC das universidades federais até agora são desconhecidos, o que prejudica o planejamento das instituições e mantém a situação dramática da infraestrutura física. Tendo em vista a situação relatada acima, o Conselho Pleno da Andifes, reunido em 14/12/2023, enfatiza a urgência e a necessidade das medidas aqui apresentadas para iniciar o processo de reequilíbrio do orçamento das universidades federais, a fim de assegurar o cumprimento adequado da missão social, acadêmica e científica das nossas instituições, que, apesar dos desafios enfrentados, permanecem unidas pela democracia, constituindo-se em referência exitosa da educação superior no país.

Deu na Tribuna do Norte

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Sob Lula, MEC sinaliza criação de ‘superagência’ para fiscalizar universidades em todo o Brasil

Sob Lula, MEC sinaliza criação de ‘superagência’ para fiscalizar universidades em todo o Brasil 1

 

Sob o comando de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o governo federal dá sinais de que deve emplacar uma agência para fiscalizar universidades e, além disso, atuar com poderes para decretar intervenção em instituições federais, descredenciar cursos e até mesmo aplicar multas.

De acordo com o jornal O Globo, a ideia é do ministro da Educação, Camilo Santana (PT), que atua para que o novo órgão seja responsável por supervisionar diversas frentes. Para atuar de uma forma tão invasiva, a legação da ala extrema esquerda é que a medida possibilitará aferir de forma mais efetiva a qualidade dos cursos oferecidos no país, sobretudo em entidades privadas, que respondem por 87% da rede, e do ensino à distância, modalidade que tem crescido ano após ano no Brasil.

Para concretizar a ideia, o MEC pretende retomar uma proposta apresentada ao Congresso durante a gestão de Dilma Rousseff (PT), há mais de uma década, que nunca avançou. O projeto de lei propunha a criação do Instituto Nacional de Supervisão e Avaliação da Educação Superior (Insaes), uma autarquia vinculada à pasta.

O ministro Camilo planeja iniciar as discussões com o Congresso no início do próximo ano, utilizando grande parte do texto da proposta que está parada na Câmara desde 2012. O projeto original foi encaminhado à época pelo então ministro da Educação, Aloizio Mercadante, que hoje ocupa a presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES).

Deu no Conexão Política

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Sisu passará a ter apenas uma edição a partir de 2024

 

O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) passará a ter apenas uma edição por ano a partir de 2024. O programa seleciona estudantes para vagas em universidades públicas de todo o país com base na nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). De acordo com o Ministério da Educação (MEC), ainda nesta semana, será publicado o edital do Sisu do próximo ano, que deverá trazer mais detalhes sobre a mudança.

Criado em 2009 e implementado em 2010, o Sisu é realizado tradicionalmente duas vezes por ano, selecionando estudantes para vagas no ensino superior tanto no primeiro quanto no segundo semestre de cada ano. A partir do ano que vem, no entanto, deverá ser feito apenas um processo seletivo por ano.

O Sisu é um sistema que reúne em uma mesma plataforma as vagas ofertadas por instituições públicas de ensino superior, sejam elas federais, estaduais ou municipais. Para participar, os estudantes devem ter feito a última edição do Enem e não podem ter tirado zero na prova de redação.

Na hora da inscrição, os candidatos podem escolher até duas opções curso nas quais desejam concorrer a vagas. Uma vez por dia, durante o período de inscrição, é divulgada a nota de corte de cada curso, baseada nas notas dos candidatos inscritos até aquele momento. Os candidatos podem mudar de opção de curso até no último dia de inscrição.

A edição do início do ano é que conta com a maior participação de instituições e também a que tem a maior oferta de vagas. Na primeira edição de 2023, foram ofertadas 226.399 vagas de 6.402 cursos de graduação em 128 instituições federais, estaduais ou municipais de ensino, sendo 63 universidades federais. Já a segunda edição de 2023 disponibilizou 51.277 vagas em 1.666 cursos de graduação, de 65 instituições de educação superior.

Deu na Agência Brasil

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No RN, mais de 22,3 mil pessoas poderão renegociar dívidas do Fies

 

No Rio Grande do Norte, mais de 22,3 mil pessoas poderão renegociar as dívidas relacionadas ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) a partir desta terça-feira (7), de acordo com divulgação do Ministério da Educação (MEC).

Em todo o Brasil, cerca de 1,2 milhão de inadimplentes poderão aderir a negociação e obter descontos de até 99%.

Os débitos poderão ser renegociados em condições especiais no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal. O devedor deve procurar a agência do banco responsável pelo financiamento.

De acordo com o anúncio, não apenas os inadimplentes poderão obter os descontos, mas aqueles que estão com o pagamento em dia podem obter condições de pagamento mais vantajosas e adequadas à situação financeira.

Número de inadimplentes por UF – Foto: MEC

As dívidas que podem ser renegociadas chegam a R$54 bilhões, de acordo com o ministro Camilo Santana. Os maiores descontos virão para estudantes com contratos assinados até o fim de 2017 e com débitos em atraso em 30 de junho deste ano. Essa categoria ganhará uma renegociação especial nos moldes das transações tributárias, tipo de parcelamento especial com a Receita Federal e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.

Os estudantes que poderão aderir à transação foram divididos em três categorias:

  • Débitos vencidos e não pagos por mais de 90 dias em 30 de junho de 2023:

    – desconto de até 100% sobre encargos (juros e multas);

– desconto de 12% sobre o valor financiado pendente para pagamento à vista;

– parcelamento em até 150 prestações mensais e sucessiva do valor financiado pendente;

– manutenção das demais condições do contrato, como garantias e eventuais taxas.

  • Estudantes com débitos vencidos e não pagos por mais de 360 dias em 30 de junho de 2023, inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) ou que tenham sido beneficiários do Auxílio Emergencial 2021:

    – desconto de até 99% do valor consolidado da dívida, inclusive do valor principal;

– liquidação integral do saldo devedor em até 15 prestações mensais.

  • Estudantes com débitos vencidos e não pagos por mais de 360 dias, em 30 de junho de 2023, fora do CadÚnico e do Auxílio Emergencial 2021:

    – desconto de até 77% do valor consolidado da dívida, inclusive do principal;

– liquidação integral do saldo devedor em até 15 prestações mensais e sucessivas.

Com informações de Agência Brasil

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Governo Lula tem prazo de 30 dias para explicar corte milionário na Capes

 

Parlamentares da Bancada da Educação na Câmara cobraram o Ministério da Educação (MEC) sobre o bloqueio de cerca de R$120 milhões da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Os deputados deram nesta sexta-feira (20), um prazo de 30 dias para o MEC responder o requerimento. No documento são apontados “possíveis impactos na continuidade de programas e políticas públicas para o órgão, quais são os valores exatos de cortes e o que será bloqueado definitivamente pela pasta”.

Os parlamentares solicitaram ainda a previsão de cortes ou atrasos nos pagamentos de bolsas de mestrado e doutorado para o ano de 2023. Além disso, eles querem saber quais ações e programas serão temporariamente bloqueados com a restrição de recursos.

“Os cortes impactarão negativamente políticas públicas de incentivo à pesquisa científica, enfraquecimento a continuidade de ações do governo federal em educação”, ponderaram.

Deu no Diário do Poder

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MEC autoriza criação no RN de 1ª faculdade de energias renováveis e tecnologias industriais do Brasil

 

O Ministério da Educação publicou uma portaria que autoriza o funcionamento de uma nova faculdade no Rio Grande do Norte: a Faculdade de Energias Renováveis e Tecnologias Industriais (Faeti), do Serviço Nacional da Indústria (Senai).

A confirmação do credenciamento foi oficializada em 30 de agosto, quase um ano após a emissão de parecer favorável da Secretaria de Regulação do Ensino Superior e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculados ao Ministério.

O início das operações da faculdade é planejado para 2024. “Este é o marco zero para a criação de soluções de nível superior no Senai do Rio Grande do Norte. Analisamos que, com esse passo, o Estado, que é o maior produtor brasileiro de energia eólica, passa a atender a expectativa do setor de tecnologias industriais e de energias renováveis de forma ainda mais vigorosa, desde a iniciação profissional até a pós-graduação, com foco na atividade de maior crescimento e pujança que temos no cenário industrial”, diz o diretor do Senai-RN e do Instituto Senai de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER), Rodrigo Mello.

A portaria de credenciamento da FAETI, assinada pelo ministro da Educação, Camilo Santana, foi publicada no Diário Oficial da União e a instituição já consta como ativa no Cadastro Nacional de Cursos e Instituições de Educação Superior do país.

O presidente do Sistema Fiern e do Conselho Regional do Senai-RN, Amaro Sales de Araújo, destaca que a estrutura inédita se somará ao portfólio de ações de educação e inovação do Sistema Fiern – que engloba Federação das Indústrias do estado, Senai, Sesi e IEL.

“É uma nova instituição de ensino que dá início a suas atividades em prol não só do desenvolvimento da indústria, mas do progresso tecnológico e socioeconômico do Brasil em um momento decisivo para a transição energética”, diz Sales. “A aprovação do seu funcionamento é motivo de grande alegria, é a consolidação de um projeto iniciado há alguns anos, que se torna realidade”.

Formação

O foco da Faeti/Senai será na formação de profissionais voltados/as às necessidades práticas da indústria de energias renováveis, atividade em que o Centro de Tecnologias do Gás e Energias Renováveis (Ctgas-ER), do Senai-RN, e o Instituto Senai de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER) já são referências nacionais em educação profissional, Pesquisa, Desenvolvimento, Inovação (PD&I) e oferta de serviços tecnológicos.

A faculdade será instalada no Hub de Inovação e Tecnologia (HIT) do Senai-RN, em Natal, complexo que, na área de energia, já sedia o Ctgas-ER e o ISI-ER.

Os planos para o início da operação incluem cursos de graduação e pós-graduação focados especialmente na área de engenharia.

Uma união consistente entre teoria e prática – com forte interação com a indústria – será um dos grandes motores da Faculdade.

O diretor explica que as soluções de educação planejadas estão em processo de desenvolvimento com empresas do setor, gigantes no ramo das energias renováveis. O objetivo, enfatiza, é “oferecer conhecimentos absolutamente aderentes ao ambiente industrial vigente no país”.

Deu no Portal da 98

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Justiça obriga governo Tarcísio a voltar a receber livros didáticos do MEC

Tarcísio de Freitas

 

A Justiça de São Paulo concedeu uma liminar que obriga o governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) a voltar a fazer parte do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), do MEC.

Com o aval, o governado terá que retomar aquisições dos livros didáticos ‘de praxe’ para as escolas.

A liminar foi concedida pelo juiz Antonio Augusto Galvão de França nesta quarta-feira (16), em resposta a uma ação popular movida por deputados federais do PSOL.

Em decisão, o magistrado diz que, em tese, a medida do governo paulista pode “gerar sérios prejuízos à formação escolar dos estudantes e também ao erário estadual”.

Os parlamentares de esquerda pediram urgência na análise do pedido da liminar, uma vez que alegaram que o prazo para a escolha dos livros didáticos do PNLD pelas escolas tem validade no dia 23 deste mês.

Deu no Conexão Política

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Inep divulga Indicadores de Qualidade da Educação Superior de 2022

 

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) publicou, nesta quinta-feira (3), portaria que estabelece os Indicadores de Qualidade da Educação Superior referentes ao ano de 2022. A portaria mostra como serão feitos os cálculos e traz um calendário com as etapas até a divulgação dos resultados, que vão compor as estatísticas oficiais da educação superior.

Na composição das estatísticas, usadas como parâmetros avaliativos para políticas públicas da educação superior, serão considerados o Conceito Enade, o Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado (IDD), o Conceito Preliminar de Curso (CPC) e o Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC). Cada um dos quatro índices foram divulgados com notas técnicas que descrevem suas metodologias.

Para os cálculos de cada instituições de educação superior (IES) serão usados os resultados do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), do Censo da Educação Superior e da Avaliação dos programas de pós-graduação stricto sensu (sentido estrito), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), apresentados no ano de 2022. O resultado dos cálculos será apresentado em duas etapas, no módulo manifestações do Sistema e-MEC.

A primeira etapa está prevista para o período de 7 a 16 de agosto, quando serão divulgados as informações para os cálculos do Conceito Enade e do IDD, além das informações sobre o Questionário do Estudante, necessárias para o cálculo do CPC, por curso de graduação.

A segunda etapa está prevista para o período de 18 a 27 de outubro, quando serão divulgadas as informações restantes para o cálculo do CPC e do IGC.

Os prazos, em cada etapa, para as IES se manifestarem sobre as informações divulgadas será definido pelo Inep, que se responsabilizará pela comunicação das datas aos envolvidos. Conforme a análise das manifestações, as informações podem sofrer alterações.

Os resultados finais do Conceito Enade e do IDD deverão ser divulgados no dia 10 de setembro e do CPC e os do IGC, em 15 de dezembro.

Fonte: Agência Brasil

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Governo de SP rejeita livros do MEC e produz material próprio

Marcelo Camargo/Governo de SP

 

A Secretaria de Educação do Governo de São Paulo não vai aderir ao material didático e pedagógico do Programa Nacional de Livros Didáticos (PNLD), do Ministério da Educação.

O dispositivo, que é voltado aos alunos do ensino fundamental e ensino médio da rede estadual, passa a valer a partir do próximo ano.

Conforme apurou o Conexão Política, é a primeira vez que o estado de São Paulo não participa do PNLD.  O material utilizado pelo Governo de São Paulo é independente e digital.

Em reação, a Associação Brasileira de Livros e Conteúdos Educacionais cobrará explicações da Secretaria de Educação. A justificativa, segundo o governo de Tarcísio, é que a rede estadual “possui material didático próprio alinhado ao currículo do estado e usado nas 5,3 mil escolas, mantendo a coerência pedagógica”.

Para séries iniciais, o material disponibilizado será digital, que inclui também suporte físico. A partir do 6º ao 9º ano do ensino fundamental, incluindo também o ensino médio, os dispositivos serão 100% digital.

— Dentro da rede a gente tinha um conjunto de livros didáticos e o que a gente está fazendo é uniformizando todos esses livros em um material digital. O que estamos buscando é uma uniformização e coerência pedagógica em todas as escolas do estado — afirma Vinicius Neiva, secretário executivo da Educação.

Deu no Conexão Política