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Senador afirma que trabalha há dois anos para prender Moraes, diz site

 

Uma troca de mensagens que teria o senador Marcos do Val (Podemos-ES) como partícipe, o parlamentar teria dito que está “trabalhando há dois anos para prender Alexandre de Moraes”, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

O senador troca mensagens com uma pessoa identificada como Elmo. A informação é do portal Metrópoles, que diz que Elmo seria o irmão de do Val.

Em conversa com o pai, Marcos do Val relata uma interação com o então presidente Jair Bolsonaro. “Bolsonaro está muito feliz. E impressionado de eu ter feito tudo sozinho”. O diálogo segue, “Disse que não imaginava que faria isso e os generais não paravam de ligar para ele, para dizer que descobriram as minhas ações e parabenizando. Disse que a CPMI irá dar início ao fim do Lula e Xandão”.

O celular do parlamentar foi apreendido em junho pela Polícia Federal.

Marcos do Val não comentou a reportagem. O senador também está sem redes sociais, suspensa por determinação do STF.

Deu no Diário do Poder

Política

Daniel Silveira chama Marcos do Val de ‘palhaço’ e afirma que só um “idiota roxo acreditaria nas baboseiras dele”

Em carta escrita na prisão, o ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) chamou o senador Marcos do Val (Podemos-ES) de “palhaço” devido ao depoimento do capixaba a respeito de uma suposta reunião golpista com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 8 de dezembro de 2022, no Palácio do Alvorada, que virou alvo de investigação da Polícia Federal.

Do Val voltou a afirmar à PF na última quarta-feira, 19, ter se reunido com Silveira e Bolsonaro para “tratar sobre a possível gravação do ministro Alexandre (de Moraes) com a finalidade de invalidar as eleições”. Ele também disse que o ex-deputado o procurou “insistentemente” para idealizar e marcar o encontro, e que o convite foi feito por Bolsonaro. A versão difere da apresentada pelo ex-presidente à Polícia Federal. No dia 12, Bolsonaro negou que qualquer plano de gravar Moraes tivesse sido discutido na reunião e afirmou que “não teve contato anterior” com do Val.

“O presidente [Bolsonaro] o recebeu como qualquer outro parlamentar. A conversa durou pouco tempo, entre 10 min ou pouco mais, e peça [sic] que não me cobre que seja um cronômetro para marcar tempo de uma porcaria de reunião que se tornou um circo por conta de um palhaço”, escreveu Silveira, na carta.

“Palhaço este que inventou uma história que torna-se cada vez mais ridícula pelo óbvio. Nem o presidente, nem eu jamais havíamos visto o membro da Swat, CIA, FBI, Mossad e Tutti quanti, portanto, porque [sic] pediríamos a ele, logo a ele, uma idiotice desta? Só um idiota roxo acreditaria nesta baboseira! Ademais, porque [sic] Alexandre de Moraes confessaria a ele, logo a ele, algo substancial que o incriminasse? Tem que ser um completo idiota para acreditar nesta história, e, fosse, verdade, sequer existe crime”, acrescentou.

Silveira diz ainda que durante a reunião o senador somente elogiou Bolsonaro e que o nome de Alexandre de Moraes sequer foi citado. A carta foi entregue à esposa de Daniel Silveira, a advogada Paola da Silva Daniel, e publicizada pelo defensor do ex-parlamentar, Paulo Faria. Em nota, o advogado afirmou que o depoimento de do Val foi leviano e falso, e assegurou que o senador responderá civil e criminalmente por seus atos.

Silveira foi preso em 2 de fevereiro deste ano, após perder o foro privilegiado. A prisão ocorreu depois de o ex-parlamentar não cumprir as medidas cautelares definidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em sua condenação, em abril do ano passado, por atos antidemocráticos. O Supremo condenou Silveira por incitar agressões a ministros e defender, em vídeos, o fechamento da Corte.

Procurado, Marcos do Val informou, por meio de sua assessoria, que não irá comentar a carta de Silveira.

Notícias

Bolsonaro depõe na Polícia Federal nesta quarta em inquérito que envolve o senador Marcos do Val

Senador acusou Bolsonaro de obrigá-lo a dar golpe

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro depõe na Polícia Federal (PF) nesta quarta-feira (12) no inquérito que envolve o senador Marcos do Val (Podemos-ES). O depoimento, previsto para as 14h, foi determinado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que também mandou a PF ouvir o ex-deputado federal Daniel Silveira.

Marcos do Val prestou depoimento na Polícia Federal em 2 de fevereiro, quando disse estar arrependido de ter envolvido o ex-presidente na história de um suposto plano de golpe de Estado em que gravaria conversas com Alexandre de Moraes. Na época, o parlamentar afirmou a jornalistas que o pedido para tentar gravar o ministro partiu do ex-deputado Daniel Silveira.

Na noite de 1º de fevereiro, o senador participou de uma live nas redes sociais e acusou Bolsonaro de tê-lo coagido a ajudá-lo a dar um golpe de Estado. Do Val, no entanto, disse que fez a afirmação depois de ter sido criticado na internet por apoiadores do ex-presidente por ter parabenizado o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) pela reeleição à presidência da Casa.

No mês passado, a PF cumpriu três mandados de busca e apreensão no gabinete do senador e em outros endereços ligados a ele, em Brasília (DF) e em Vitória (ES). A operação ocorreu porque a corporação teria identificado tentativas do senador de atrapalhar as apurações dos atos extremistas de 8 de janeiro, quando as sedes dos Três Poderes foram depredadas por vândalos.

A PF chegou a solicitar o afastamento de Do Val do cargo de senador, mas Moraes negou o pedido. A operação policial ocorreu no dia do aniversário do parlamentar, que completou 52 anos. Segundo a assessoria de Do Val, ele estava no Espírito Santo durante a operação.

Cinco crimes

O senador Marcos do Val é investigado pela Polícia Federal por pelo menos cinco crimes:

• divulgação de documento confidencial (art. 153 do Código Penal);

• associação criminosa (art. 288 do Código Penal);

• tentativa de abolição do Estado democrático de Direito (art. 359-L do Código Penal);

• tentativa de golpe de Estado (art. 359-M do Código Penal); e

• impedimento de investigação sobre organização criminosa (art. 2º, § 1º, da lei 12.850/2013).

Deu no R7

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Bolsonaro irá depor na PF sobre falas de Marcos do Val

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro vai prestar depoimento na sede da Polícia Federal, em Brasília na próxima quarta-feira (12), na ocasião ele deve prestar esclarecimentos sobre algumas falas do senador Marcos do Val (Podemos-ES).

Em fevereiro, Do Val fez uma live, durante a madrugada, e falou que Bolsonaro e o ex-deputado federal Daniel Silveira o teriam coagido para ajudar na tratativa de um golpe de Estado. Ele fez essa declaração em uma entrevista para a Veja, mas acabou antecipando o assunto na live, antes da publicação da reportagem.

Alguns dias depois, do Val voltou atrás e disse que Bolsonaro nunca esteve envolvido no plano de golpe. Ele chegou a falar sobre renúncia do mandato de senador.

O senador é investigado devido ao episódio. E Bolsonaro deverá prestar esclarecimentos sobre o caso.

Deu no Diário do Poder

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Em operação contra Marcos do Val, Moraes mandou Polícia Federal vasculhar motel

Do Val Moraes Motel

 

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou a Polícia Federal (PF) buscar em quartos de motel possíveis ilegalidades cometidas pelo senador Marcos do Val (Podemos-ES).

Em sua decisão, o magistrado determinou que a corporação realizasse buscas em “hotéis, motéis e outras hospedagens temporárias” que o senador pudesse ter frequentado.

Moraes também mandou a PF verificar possíveis “cômodos secretos ou salas reservadas” naqueles locais. O interior de veículos e armários de garagens, por exemplo, estão na lista.

O ministro autorizou os policiais a usarem a força bruta para arrombar portas e cofres nos locais previstos nos mandados.

Deu na Oeste

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Sem credibilidade: Marcos Do Val oferece provas contra Moraes a aliado de Bolsonaro

Sem credibilidade: Do Val agora oferece provas contra Moraes a bolsonarista, mas é ignorado

 

Na quarta, Marcos do Val acionou um emissário de Jair Bolsonaro para dizer que tinha provas contra Alexandre de Moraes: “Consegui atingir o Alexandre. Ele cometeu um crime”.

Ainda no contato com o interlocutor de Bolsonaro, ele disse que seus documentos sobre os tais “crimes do Alexandre” iriam “blindar Bolsonaro”. Ninguém, no entanto, levou a sério.

“É maluco”, diz a fonte bolsonarista.

Nesta semana, aliás, Do Val chorou diante de colegas no Senado enquanto pedia proteção da Casa para não ser preso pelo ministro do STF.

Créditos: Veja

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Conselho de Ética deverá apurar denúncias de Marcos do Val

Marcos do Val

 

O senador Marcos do Val (Podemos) deve passar por um processo por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética do Congresso Nacional, que não se reúne desde setembro de 2019, mas deve ser reinstalado essa semana. O processo pode resultar em penalidades como censura e suspensão do parlamentar, que pode terminar com a perda do mandato.

Desde a última quinta-feira, 2, foram vários recuos e reviravoltas na denúncia do senador sobre o que seria um plano para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sugerido pelo ex-deputado Daniel Silveira. Contudo, Do Val tem chamado essa “confusão” de “estratégia de contrainteligência”. A ideia do plano de Silveira seria gravar uma declaração comprometedora do ministro Alexandre de Moraes que servisse para anular as eleições por possível parcialidade na condução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Entretanto, segundo o próprio Marcos do Val, ele resolveu avisar o ministro, que disse ter pedido para ele formalizar a denúncia.

Como o senador não teria aceitado, o assunto foi então descartado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Porém, o parlamentar disse que não teve essa orientação e pediu a saída de Moraes da relatoria do inquérito sobre as os atos violentos de invasão e depredação do dia 8 de janeiro, em Brasília. Do Val também citou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), dizendo primeiro que ele estaria totalmente envolvido e depois que só teria testemunhado a conversa com o ex-deputado. Ele deve prestar novo depoimento na Polícia Federal (PF), depois que o ministro Alexandre de Moraes determinou que o senador seja investigado pelos crimes de falso testemunho, denunciação caluniosa e coação no curso do processo.

Na semana passada, depois de divulgar as diferentes versões do caso, ela já foi ouvido como testemunha pela PF. Inclusive, após a oitiva, Do Val disse que teve o aparelho celular retido por ordem de Moraes. Entretanto, isso se revelou mais uma contradição. O relatório da PF enviado ao STF diz que o senador entregou o celular espontaneamente. O aparelho passou por perícia e o conteúdo será descrito em um relatório da PF, também para o STF, a ser enviado nos próximos dias.

Deu na Jovem Pan

Política

Temor de CPI faz o PT tentar cassar Marcos do Val

 

A iniciativa do governista Otto Alencar (PSD-BA) para levar Marcos do Val (Pode-ES) ao Conselho de Ética do Senado fez brilhar olhos no Planalto, que tem demonstrado curioso temor da criação de CPI para investigar os atos criminosos de 8 de janeiro. Governistas acusam o senador capixaba de criar a história para favorecer a CPI. O governo vê chance de implodir um barulhento e agora fragilizado opositor e substituí-lo por Rosana Foerst (Cidadania), ligada a Renato Casagande (PSB).

Sem nenhum senador e com sua bancada desidratada na Câmara, o Cidadania torce pela cassação para reaver a cadeira.

O Cidadania já teve Do Val, Alessandro Vieira (PSDB-SE) e Eliziane Gama (PSD-MA). A suplência é a chance de a sigla voltar ao Senado.

Rosana é vista como a chance de o governo garantir mais um voto no Senado. Na Câmara, os cinco deputados já declararam independência.

O Senado é importante moeda para cargos no governo, com evidente enfraquecimento após murcha vitória de Pacheco para presidir a Casa.

Informações do Cláudio Humberto

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Do Val afirma que Moraes “não orientou” a formalizar plano de suposto golpe

Do Val afirma que Moraes “não orientou” a formalizar plano de suposto golpe

 

O senador Marcos do Val (Podemos-ES) emitiu uma nota nesta sexta-feira (3) onde afirma que o ministro Alexandre de Moraes mentiu ao dizer que havia solicitado a formalização da conversa que cita o suposto plano de tentativa de golpe de Estado, planejado pelo deputado Daniel Silveira e pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

“Informo que não são verídicas as recentes declarações do ministro Alexandre de Moraes quando diz que me orientou para que as informações da reunião com Daniel Silveira e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fossem formalizadas”, informou Marcos do Val.

Marcos do Val afirma que tem como provar que ao comunicar Moraes sobre o que estava acontecendo, por escrito e mensagens enviadas por WhatsApp, que “em momento nenhum recebi a orientação para fazer a referida formalização”.

“Portanto, não fui orientado para formalizar nada, nem por resposta às mensagens que enviei e nem pessoalmente durante o encontro que tivemos”, complementou Do Val.

Ele diz que fez o seu papel como senador da República “de comunicar tudo ao ministro do Supremo Tribunal Federal e relator dos inquéritos dos atos antidemocráticos”. Do Val pontua que solicitou à Polícia Federal que baixasse todas as mensagens enviadas pelo celular com o ministro Alexandre de Moraes e Daniel Silveira.

“Assim, não restará nenhuma dúvida e será comprovada a veracidade de tudo que tenho falado”, finalizou.

Relembre a declaração de Moraes

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, confirmou na manhã desta sexta-feira (3) que o senador Marcos do Val (Podemos-ES) o procurou para falar sobre o suposto plano de tentativa de golpe de Estado, planejado pelo deputado Daniel Silveira e pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. De forma irônica, o ministro classificou como “ideia genial”.

“O senador, ao conversar comigo, não adiantou qual seria a conversa. O que ele me disse foi que o deputado Daniel Silveira o teria procurado. Ele teria, realmente, participado de uma reunião com o ex-presidente da República. E a ideia genial que tiveram foi colocar escuta no senador para que o senador, que não tem nenhuma intimidade comigo – eu conversei exatamente três vezes na vida com esse senador –, pudesse me gravar”, disse Alexandre de Moraes.

Segundo o ministro do STF, a partir da gravação, caso fosse feita, pudesse solicitar a retirada de Moraes da presidência dos inquéritos. “Eu indaguei ao senador se ele reafirmaria isso e colocaria no papel, que eu tomaria, imediatamente, o depoimento dele. O senador me disse que isso era uma questão de inteligência e que, infelizmente, não poderia confirmar”

Marcos do Val informou que o fato era uma questão de inteligência e não poderia confirmar, informou Alexandre de Moraes. “Eu levantei, me despedi do senador e agradeci a presença, até porque o que não é oficial, para mim, não existe. Foi exatamente essa a tentativa de uma Operação Tabajara que mostra exatamente o quão ridículo nós chegamos na tentativa de um golpe no Brasil”, acrescentou.

Com informações do Band Jornalismo.