Política

Lula chega ao Dia do Trabalho sob pressão de servidores por reajustes

 

No segundo Dia do Trabalho do terceiro mandato de Lula (PT), servidores do Executivo federal intensificam as cobranças por reajuste salarial ainda em 2024. Em abril, para aplacar os movimentos grevistas, o governo assinou o aumento no valor dos benefícios (auxílio-alimentação, auxílio-saúde e assistência pré-escolar) a partir de maio, com pagamento retroativo em junho. O presidente participa, nesta quarta-feira (1º/5), de ato organizado pelas centrais sindicais, em São Paulo.

De acordo com o secretário de Relações do Trabalho do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), José Lopez Feijóo, mais de 83% das entidades representativas dos servidores públicos federais concordaram com a assinatura do acordo. “Os benefícios vão incrementar uma boa parte dos salários dos servidores que ganham menos”, disse o secretário.

Com exceção do auxílio-saúde, os demais benefícios que tiveram correção não contemplam aposentados e pensionistas. Por essa razão, os servidores seguem cobrando alguma correção na remuneração neste ano. Da parte do governo, porém, não há sinais de que a demanda será atendida.

Em maio de 2023, foi concedido reajuste salarial linear (isto é, geral, para todo o conjunto do funcionalismo) de 9%, com impacto orçamentário e financeiro em 2024.

Neste ano, o governo sinalizou que vai substituir a negociação nacional por mesas específicas, que pactuarão acordos com cada categoria. Isso porque algumas carreiras já foram atendidas do ano passado para cá, e uma nova correção geral ampliaria as distorções.

O governo se comprometeu a divulgar o calendário completo dessas mesas até o fim desta semana. No momento, há 18 mesas específicas de negociação abertas. Dessas, 10 chegaram a acordos e oito seguem em andamento.

“Continuaremos aguardando um reajuste, ainda em 2024, que contemple os servidores ativos, aposentados e pensionistas”, complementou Marques.

Deu no Metrópoles

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Governo Lula: invasões de terra sobem 150% no ‘abril vermelho’

Foto: Divulgação/MST

 

O número de invasões de terra subiu 150% no último mês quando comparado com o mesmo período do ano passado. O movimento, chamado pelos invasores do MST de “Abril Vermelho”, ocupou 35 propriedades. Em 2023 foram 14.

O Abril Vermelho marca a morte de 19 sem-terras em Eldorado dos Carajás, em 1996.

Os números foram levantados pelo jornal O Globo com base em informações do próprio MST.

As invasões também atingiram mais estados neste ano. Enquanto a atividade criminosa foi registrada em três estados em 2023, em 2024 foram 15 os estados atingidos.

Deu no Diário do Poder

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Governo Lula traiu o Congresso ao acionar STF, diz relator do Orçamento

 

O senador e relator do Orçamento de 2025, Ângelo Coronel (PSD-BA), disse que o governo Lula traiu o Congresso ao acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) para derrubar a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia e de municípios com até 156,7 mil habitantes.

A Lei 14.784/23, que prorrogou a desoneração até 2027, foi aprovada pelo Senado no fim do ano passado.

“Para nós, foi uma surpresa, foi uma apunhalada pelas costas. Na verdade, foi uma traição ao Congresso. Acho que o presidente Lula está sendo mal-aconselhado por alguns de seus ministros. Tem ministro induzindo ele a acabar com esse diálogo (com o Congresso)”, disse o senador ao afirmar que o Congresso não deu motivos para a ofensiva do governo.

Em declarações registradas em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, nesta terça-feira (30), Ângelo Coronel também fez duras críticas ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

“Haddad andou dizendo que o Congresso precisa ter responsabilidade fiscal. Eu acho que ele está literalmente fazendo economia de mealheiro, não está sabendo que foi o Congresso Nacional que viabilizou esse incremento de receitas tanto do ano passado quanto deste ano”, disse o senador.

“O presidente Lula aconselhou bem os ministros, mas já vi que eles continuam lendo livros”, completou o senador em referência a uma fala pública em que o presidente cobrou mais eficiência de Haddad e outros ministros.

Ao reforçar que o Congresso cumpriu todas as exigências legais no projeto de lei da desoneração, o senador disse esperar que o ministro Cristiano Zanin, relator da ação no STF, reveja o voto.

No último dia 24, a Advocacia-Geral da União (AGU) acionou o STF para derrubar a desoneração e conseguiu uma decisão favorável de Zanin. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), classificou como “catastrófico” o movimento da AGU em judicializar o tema. A equipe jurídica do Senado recorreu no início da noite de sexta (26) ao Supremo para suspender a decisão de Zanin.

Deu no Diário do Poder

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Malandragem: PAC de Lula conta com dinheiro de emendas e dos Estados

Foto: Henrique Raynal/Casa Civil

 

Parlamentares têm cada vez mais claro que o “Programa de Aceleração do Crescimento” (PAC) não passa de uma jogada esperta do Planalto, que listou as obras previstas nos Estados, quase todas com recursos próprios, junto àquelas indicadas por deputados e senadores em suas emendas e, bingo!, chegou-se ao número impactante de 6,3 mil “obras do governo Lula”. A malandragem ficou evidente com Rui Costa (Casa Civil), o coordenador, dizendo que o “Novo PAC” nada tem de novo.

Costa foi à Comissão de Infraestrutura do Senado para dizer que 6.372 “de Lula” precisam de emendas parlamentares para serem executadas.

As obras “foram selecionadas pelo governo” para integrar o PAC, disse o ministro Rui Costa, na maior cara dura, “mas não cabem no orçamento”.

Como as emendas parlamentares têm liberação prioritária, o governo quer usá-las para furar a fila da liberação de recursos.

Lula, o Macunaíma, quer no “Novo PAC”, dinheiro de emendas inclusive de opositores, para 2.762 obras de saúde, 3.373 da educação etc.

Deu no Diário do Poder

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Brasil tem média de 1 milhão de casos prováveis de dengue por mês em 2024

Foto: MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL

 

Desde o começo do ano, o Brasil registra 4,176 milhões de casos prováveis de dengue, o que representa uma média de um milhão de casos por mês. De acordo com os boletins semanais publicados pelo Ministério da Saúde, foram 243 mil casos em janeiro, 729 mil em fevereiro e 1,650 milhão apenas em março. O número de mortes causadas por dengue ultrapassou dois mil nesta terça-feira (30), sendo que outros 2.291 óbitos estão sendo investigados.

O Brasil já bateu os recordes de números de casos prováveis e de mortes registrados pela doença na série histórica. O número mais alto de mortes era de 2023, com 1.179 registros. Já o ano com o maior número de casos era 2015, com 1.688.688.

São Paulo é a unidade da federação com mais óbitos registrados em 2024, com 547, seguido por Minas Gerais (327), Distrito Federal (308), Paraná (235) e Goiás (137). Somadas, as cinco acumulam 75% do total de óbitos.

A faixa etária que mais registra casos de dengue é de 20 a 29 anos, com mais de 770 mil casos, o que representa quase um em cada cinco casos. Na separação por gênero, as mulheres são a maioria a contrair a doença (55,1%).

Deu no R7

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Lula promete liberar emendas Pix até 24 de junho, abrindo caminho para pagamento antes da eleição

Foto: Wilton Junior/Estadão

 

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prometeu liberar as emendas Pix, recursos indicados por deputados e senadores para Estados e municípios sem transparência, até o dia 24 de junho, abrindo caminho para pagamento dos recursos antes das eleições municipais. Em meio a uma semana ruim para o governo no Congresso, após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de suspender a desoneração da folha salarial para empresas de 17 setores da economia e municípios, o governo soltou um dos comunicados mais aguardados pelos parlamentares nos últimos dias: o calendário de liberação das emendas Pix.

A emenda Pix é um recurso indicado por deputados e senadores para Estados e municípios, sem transparência e sem vinculação com obras e serviços específicos. O dinheiro cai diretamente na conta das prefeituras e dos governos estaduais e pode ser usada livremente. Diferente de outras modalidades, o recurso é repassado antes do início de qualquer obra, apresentação de projeto ou abertura de licitação. A fiscalização ainda é opaca nos órgãos de controle.

Em 2024, o Congresso aprovou um total de R$ 8,2 bilhões em emendas nessa modalidade. O recurso é usado por 90% dos deputados federais e senadores. Desde 2020, esse tipo de emenda se tornou a preferida dos prefeitos, por ser paga de forma mais rápida que as demais e não ser submetida a apresentação de documentos, projetos e prestação de contas ao governo federal. Em ano de eleição, o pagamento é ainda mais cobiçado.

Ainda não há informação de todo o dinheiro será liberado até o dia 24 de junho. De acordo com o comunicado do governo, enviado a parlamentares, esse será o primeiro ciclo de liberação. Nos dois últimos anos, o governo dividiu o repasse em duas vezes. Isso significa que metade da verba dos parlamentares pode ser paga apenas depois das eleições.

Segundo reportagem do Estadão, a emenda Pix já foi usada para bancar shows sertanejos em cidades sem infraestrutura e sem atender necessidades básicas da população, como saúde e saneamento básico. Também bancou obras mais caras em Carapicuíba (SP), o município campeão em dinheiro recebido, deixando escolas inacabadas e com mato crescendo em volta.

A emenda Pix também é uma forma de driblar a Lei das Eleições, que proíbe o pagamento de emendas três meses antes da disputa eleitoral. Como o recurso é pago antes desse período, os prefeitos podem iniciar obras e gastar o dinheiro no meio da campanha, o que não é permitido com outros tipos de emendas. Somando outras modalidades, o drible à lei eleitoral pode chegar a R$ 24 bilhões neste ano.

O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu obrigar a prestação de contas da emenda Pix a partir de agora, após quatro anos de gastos sem o poder pública dar satisfação do que foi feito com o dinheiro. A essência do mecanismo, porém, continua: recurso repassado antes de qualquer obra ou planejamento e sem finalidade definida. Além disso, ainda há dúvidas entre os tribunais de contas estaduais de como o pente-fino será feito. O Portal da Transparência do governo federal passou a publicar para onde vai a Emenda Pix e quem indica, mas não o que é feito com o recurso.

Fonte: Estadão Conteúdo

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Brasil passa de 2 mil mortes por dengue em 2024

Foto: CDC

 

O Brasil passou de 2 mil óbitos por dengue em 2024. Segundo dados do Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde atualizados nesta terça-feira (30), o país registrou 2.073 mortes nas primeiras dezessete semanas deste ano. Este é o maior número desde o início da série histórica, em 2000. O recorde anterior de óbitos ocorreu em 2023, com 1.094.

No mesmo período do ano passado, em 4 meses, o Brasil tinha 671 mortes. Além disso, até o momento, 4.176.810 casos foram registrados nas primeiras dezessete semanas deste ano, uma taxa inédita. Em 2023, foram 989.924 casos entre as semanas 01 e 17.

Também de acordo com os dados mais recentes do Ministério da Saúde, no momento, 13 estados e o Distrito Federal têm tendência de queda da doença: Acre, Amapá, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, Rio Grande do Norte, Roraima, Santa Catarina e São Paulo.

Outros 8 seguem com tendência de estabilidade (AL, AM, BA, MA, MS, PE, PI, RS) e 5 têm tendência de aumento (CE, MT, PA, SE, TO).

Com informações de g1

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A pedido da esquerda, ex-traficantes irão à Alerj defender ‘saidinhas’ de presos

A pedido da esquerda, ex-traficantes irão à Alerj defender ‘saidinhas’ de presos 1

 

A pedido do deputado esquerdista e líder da bancada do Partido Socialista Brasileiro (PSB), Carlos Minc, a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) sediará uma audiência pública em defesa das ‘saidinhas’ de presos e terá a participação de ex-traficantes.

A audiência está marcada para a próxima sexta-feira (3) e contará com exposições de Alexandre Mendes, o ‘Polegar’, Amabílio Gomes Filho, o ‘MB’, além de Nei da Conceição Cruz, o ‘Nei Falcão’. Todos eles foram condenados por tráfico de drogas. Atualmente, os três exercem atividades ligadas à ONG AfroReggae.

“A audiência, a partir das 10h, na Alerj, foi articulada por mim e o Zé Júnior, do AfroReggae, quando nos encontramos na inauguração da estátua do Betinho, na orla de Botafogo. O AfroReggae trabalha com sucesso na ressocialização de ex-detentos há 25 anos. Hoje, nas nossas prisões, pouco se estuda, pouco se trabalha. Não faltam drogas e celulares, e, de lá, as facções comandam o crime no Brasil. O fim das ‘saidinhas’ fecha uma das portas para a ressocialização. Por sua vez, a PEC do Senado que criminaliza o usuário de drogas vai entupir mais ainda as prisões”, escreveu Minc em seu perfil na rede social X, nesta segunda-feira (29).

Aprovado pelo Congresso, o Projeto de Lei que põe fim definitivo às ‘saidinhas’ — benefício dado aos presos em datas comemorativas do ano — foi parcialmente vetado pelo presidente Lula (PT). De acordo com o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, o petista decidiu pelo veto “por motivos humanitários”.

Em reação, a direita prometeu derrubar o veto de Lula. A votação sobre o veto estava prevista para a semana passada, mas foi adiada após articulação do governo Lula, que espera alcança um cenário que mantenha a medida em favor dos presos.

Deu no Conexão Política

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Hábito de se vacinar cai desde 2016, e governo não consegue cumprir meta

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

Referência internacional de vacinação, o Brasil acabou vítima de sua própria eficiência: impulsionado por uma falsa sensação de segurança, o brasileiro vem abandonando o hábito de se vacinar. Sob o risco de que doenças já erradicadas retornem, o governo Lula gasta bilhões com imunizantes, mas o aumento da cobertura vacinal continua longe de atingir a meta de 95% do público alvo.

Raio-x

A vacinação no Brasil começou a cair em 2016. O Observatório da Atenção Primária à Saúde afirma que a média nacional de imunização de 20 vacinas gratuitas até se manteve acima dos 70% de 2001 a 2015, mas, em 2016, diminuiu para 59,9%.

O princial motivo foi a erradicação de epidemias que castigaram a população no passado. “O brasileiro passou a ter a falsa sensação de segurança”, diz Akira Homma, assessor científico sênior de Bio-Manguinhos (Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos), da Fiocruz.

As campanhas publicitárias continuaram, mas sem adesão. “A população já não estava nem aí”, completa Isabella Ballalai, diretora da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações).

Promessa de Lula, vacinação não decola

Depois da eleição, Lula prometeu vacinar mais. A ordem era dedicar os cem primeiros dias de seu governo para organizar a vacinação. “Vamos trazer de volta o Zé Gotinha e fazer do Brasil mais uma vez referência mundial”, disse ele em rede social.

Com informações de UOL TAB

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TSE multa Lula em R$ 250 mil por propaganda negativa contra Bolsonaro

Presidente Lula (PT) durante café da manhã com jornalistas nesta terça-feira (23) - Foto: TV Brasil / Reprodução
Foto: TV Brasil / Reprodução

 

Por unanimidade, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) multou Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a campanha dele por divulgação e impulsionamento na internet de propaganda eleitoral negativa contra Jair Bolsonaro (PL), durante campanha eleitoral de 2022. A multa é de R$ 250 mil.

No vídeo publicado no YouTube, Bolsonaro é chamado de “incompetente”, “mentiroso” e “desumano”. O material ainda continha declarações de Bolsonaro sobre a criação de empregos, corrupção e a pandemia de Covid-19.

A Coligação Pelo Bem do Brasil, formada pelo Partido Liberal, Republicanos e Progressistas, afirmava que o material, que teria alcançado mais de 13 milhões de pessoas, não tinha enaltecimento a Lula ou não apresentava propostas de governo.

“Ao contrário, a reprovável peça impulsionada apresenta, com exclusividade, graves ataques à candidatura adversária”, destacou.

A relatora Cármen Lúcia entendeu que o vídeo, por meio de impulsionamento, veiculou conteúdo negativo, divulgando mensagem que, independente de sua veracidade ou não, certamente não é benéfica a Bolsonaro.

“Nesse contexto, presente a incompatibilidade entre o meio utilizado, qual seja, impulsionamento do divulgado, com a finalidade legalmente permitida – ‘apenas para o fim de promover ou beneficiar candidatos ou suas agremiações’ – está comprovada a plausibilidade do direito alegado”, destacou.

Fonte: Agora RN com informações de Metrópoles