Política

Musk recomenda investir na Argentina após encontro com Milei

O bilionário Elon Musk, dono de empresas como o X (ex-Twitter), SpaceX e Tesla, recomendou investimentos na Argentina depois de se encontrar com o presidente do país, Javier Milei (La Libertad Avanza, de direita), na 2ª feira (6.mai.2024), em Los Angeles (EUA).

Musk publicou uma foto do encontro no X e afirmou ter tido uma “ótima reunião” com Milei. Ao compartilhar o post, o bilionário declarou: “Recomendo investir na Argentina”.

Milei e Musk participaram da 27ª Conferência Global do Milken Institute, na Califórnia. O evento começou no domingo (5.mai) e termina na 4ª feira (8.mai).

O presidente argentino está implementando uma agenda de reformas liberais no país, com privatizações e flexibilização das relações de trabalho. O S&P Merval, o principal índice da Bolsa de Valores da Argentina, subiu 54% desde a posse do economista, em 10 de dezembro de 2023.

Na 6ª feira (3.mai.2024), atingiu 1.452.002 pontos. Em 7 de dezembro, encerrou aos 941.830 pontos.

Deu no Poder360

Notícias

Sob Milei, Bolsa sobe 54% e risco na Argentina cai 1.739 pontos

Foto: Reprodução/Instagram

 

O S&P Merval, o principal índice da Bolsa de Valores da Argentina, subiu 54% desde a posse do economista Javier Milei (La Libertad Avanza, partido de direita) na presidência, em 10 de dezembro de 2023. Na sexta-feira (3.mai.2024), atingiu 1.452.002 pontos. Em 7 de dezembro, encerrou aos 941.830 pontos.

Além da alta na bolsa, outros indicadores econômicos também apresentaram resultados positivos no período citado. Leia o infográfico abaixo:

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Ao assumir a Casa Rosada, Milei deu um choque de gestão. Há uma agenda reformista sendo implantada no país, com privatizações e flexibilização nas relações de trabalho.

Deu no Poder360

Política

Ministro espanhol insinua que Milei usa drogas e argentino rebate

 

Um comentário de um ministro do governo espanhol sobre o presidente argentino, Javier Milei, provocou uma troca de acusações entre autoridades dos dois países.

De um lado, o chefe da pasta de Transportes da Espanha sugeriu que Milei fosse usuário de drogas. De outro, o governo argentino afirmou que as políticas do governo socialista espanhol “só levam pobreza e morte”.

Durante um evento do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) nessa sexta-feira (3/5), o ministro dos Transportes da Espanha, Óscar Puente, disse que Milei fez uso de “substâncias”.

“Vi Milei na TV. E quando saiu (…), não sei se foi antes ou depois de ingerir substâncias (…), eu disse: ‘É impossível que ganhe as eleições’”, disse o ministro do governo Pedro Sánchez, segundo a agência de notícias AFP.

Em uma publicação nas redes sociais, a Presidência da Argentina reagiu ao comentário do governo espanhol: “Sánchez (…) colocou em perigo a classe média com as suas políticas socialistas que só levam pobreza e morte”, diz o texto.

O governo Milei ainda acusou Sánchez de ter “comprometido a unidade do Reino, concordando com os separatistas e levando à dissolução da Espanha”. Ele se refere ao acordo com os partidos separatistas para formar um governo em 2023, que provocou forte reação da direita espanhola.

Neste sábado (4/5), o governo da Espanha voltou a se manifestar. “O governo da Espanha rejeita categoricamente os termos infundados da declaração emitida pela Presidência da República Argentina, que não correspondem às relações de dois países e povos irmãos”, disse.

“O governo e o povo espanhol continuarão mantendo e reforçando os seus laços fraternos e as suas relações de amizade e colaboração com o povo argentino, vontade compartilhada por toda a sociedade espanhola”, afirmou.

Milei vai à Espanha nas próximas semanas. Lá, não se encontrará nem com Sánchez, nem com o rei Felipe VI. Participará de um evento do partido de extrema direita Vox.

Deu no Metrópoles

Notícias

Governo Milei anuncia punição para doutrinação nas escolas

 

O governo do presidente da Argentina, Javier Milei, anunciou na 5ª feira (5.abr.2024) que modificará a Lei de Educação para punir a doutrinação nas escolas. A medida se deu depois do discurso de uma professora em evento no aniversário da Guerra das Malvinas, em 1982.

“Por decisão do governo nacional, os artigos 11.º e 126.º da Lei Nacional da Educação serão modificados com o objetivo de punir a doutrinação nas escolas”, anunciou o porta-voz da Presidência, Manuel Adorni, em entrevista a jornalistas na Casa Rosada.

“Será disponibilizado um canal para que pais e alunos possam denunciar a doutrinação e a atividade política que não respeita a liberdade de expressão”, disse o porta-voz. Segundo Adorni, pais e alunos poderão usar o novo canal de comunicação para denunciar “quando não sentirem que seu direito à educação está sendo respeitado”.

A decisão vem depois de a professora Soledad Reyes afirmar, na 3ª feira (2.abr), que “a mídia convenceu a sociedade de que ir à guerra era bom e necessário” em discurso em escola em Buenos Aires no Dia dos Veteranos e dos Mortos na Guerra das Malvinas. Segundo o jornal argentino Clarín, veteranos da guerra presentes no evento consideraram a declaração com uma ofensa.

“Ficamos tristes ao ver conteúdos nas salas de aula ou em eventos escolares tingidos de militância”, disse Adorni no anúncio da mudança na Lei de Educação. Também na 5ª feira (4.abr), a Ctera (Confederação de Trabalhadores da Educação da República Argentina) realizou uma greve nacional de docentes. Dentre as reivindicações da categoria estão a restituição do piso salarial, investimento em programas educacionais e aumento dos salários de professores.

Deu no Poder 360

Mundo

Milei anuncia plano para cortar 70 mil servidores públicos na Argentina

 

O presidente da Argentina Javier Mileiafirmou que vai demitir 70 mil servidores públicos. Nesta quarta-feira (27), o seu porta-voz, Manuel Adorni, confirmou que 15 mil serão cortados no dia 31 deste mês, e que o restante das demissões está em discussão. O porta-voz enfatizou que o governo optou por não renovar alguns dos contratos que se encerram no final de março. Os demais serão renovados por mais seis meses, e uma nova auditoria será feita no término deste prazo para analisar novas demissões, que fazem parte do plano de Milei de diminuir a máquina pública e alcançar o equilíbrio fiscal.

O plano, que foi a principal plataforma política do argentino durante as eleições presidenciais do ano passado, inclui:

  • Paralisação de obras públicas;
  • Corte de financiamentos a províncias;
  • Fim de 200 mil planos de seguridade social, implementadas em pouco mais de 100 dias de governo.

O porta-voz de Milei afirmou que os cortes serão “mais lentos do que gostaríamos” por causa da complexidade da máquina estatal. “São questões sensíveis porque por trás há locais de trabalho e atendimento às pessoas”, disse. “O objetivo é chegar ao adequado. Se for 70 mil, que seja 70 mil, se for 15 mil, que fique em 15 mil. Precisamos ser extremamente cirúrgicos no trabalho para não cometer erros”, acrescentou. Adorni também afirmou que as demissões não incluem servidores de empresas públicas ou de programas sociais. Milei disse em mais de uma ocasião que o governo havia demitido 50 mil servidores, mas autoridades confirmam que os cortes ficaram entre 5 e 7 mil em dezembro, no primeiro mês do argentino na presidência.

Mundo

Javier Milei revoga decreto que aumentava o próprio salário

Javier Milei Foto: EFE/EPA

 

O presidente argentino, Javier Milei, revogou neste sábado (9), um decreto que aumentava o salário do alto escalão argentino, incluindo o do chefe do Executivo. Em um comunicado publicado nas redes sociais, Milei explicou que foram anulados os aumentos de salário para o chefe de Estado, vice-presidente, ministros e secretários da Administração Pública Nacional. Ainda segundo o comunicado, os aumentos foram automáticos, instituídos ainda durante o governo de Cristina Kirchner.

“Acabo de ser informado que em decorrência de um decreto assinado pela ex-presidente Cristina Kirchner em 2010, que estabelecia que os dirigentes políticos deveriam ganhar sempre mais que os funcionários da administração pública, foi concedido um aumento automático aos quadros políticos deste governo”, escreveu Milei, em referência ao aumento no salário mínimo dos trabalhadores, anunciado em 21 de fevereiro, que foi seguido por um aumento no salário do presidente, ministros e outros cargos do governo.

De acordo com Milei, que vem adotando uma postura de austeridade e de cortes de gastos desde que assumiu a presidência argentina, “a situação herdada é crítica, e os argentinos estão fazendo um sacrifício heroico. É tempo de os políticos pagarem o custo do que provocaram”, disse Milei.

Já a ex-presidente Cristina Kirchner, mencionada por Milei como autora do decreto de aumento automático de salários, rebateu o libertário, e aproveitou para acusar o presidente argentino de estar “destruindo as pensões e os salários dos argentinos”. “Quero pensar que o senhor lê o que assina, não é? No [decreto sobre aumento] de janeiro, o senhor não incluiu expressamente as autoridades, e no de fevereiro o senhor e os seus funcionários foram incluídos”, escreveu Kirchner, dizendo que o decreto assinado por ela há 14 anos não teria relação com o reajuste salarial do atual presidente.

Deu na Gazeta do Povo

Mundo

Milei decide fechar mais de 50 centros públicos por baixa produtividade: “viraram refúgio político”

 

O governo da Argentina decidiu, nesta segunda-feira (4), fechar 59 centros públicos nos quais se prestava assessoria em serviços sociais, o que resultará na demissão de 600 funcionários.

O Ministério do Capital Humano divulgou em um comunicado que os centros de referência que serão fechados eram ligados ao antigo Ministério do Desenvolvimento Social.

O governo do presidente Javier Milei afirmou que esses setores funcionam como “caixas da política e refúgios” para trabalhadores que são pagos sem prestar serviços, e disse que seu fechamento economizará 5 bilhões de pesos (cerca de R$ 29,6 milhões) por ano para as contas públicas.

Além de demitir 600 funcionários, o fechamento desses centros resultará no fim dos gastos com 50 veículos e 42 telefones celulares, de acordo com o comunicado.

As autoridades disseram que esses locais “recebem poucas consultas por dia, na maioria dos casos não resolvem o procedimento e apenas encaminham as pessoas para outra agência” e “são a imagem mais clara da burocracia do Estado”.

A medida anunciada nesta segunda-feira se insere no contexto dos profundos cortes de gastos ordenados pelo governo de Milei com o objetivo de obter um superávit nas contas públicas este ano.

Informações da Gazeta do Povo

Mundo

Trump e Milei se encontram pela primeira vez no maior evento conservador do mundo

 

“Faça a Argentina grande de novo!”. Foi assim, parafraseando o próprio slogan, que Donald Trump cumprimentou Javier Milei no primeiro encontro entre os dois – ocorrido neste sábado (24), em Washington (EUA).

O ex-presidente americano e o novo mandatário da Argentina se encontraram nos bastidores da Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC), considerado o maior evento do gênero no mundo. Ambos discursaram no último dia da programação, iniciada na na quarta-feira (21).

Como era de se esperar, a fala de Trump foi a mais concorrida de todo o fórum, e contou com uma plateia formada por personalidades políticas de direita como Nayib Bukele (presidente de El Salvador), Santiago Abascal (líder do partido de direita espanhol VOX) e o próprio Milei.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, também fez uma participação. Ele denunciou a perseguição do atual governo brasileiro a figuras da oposição como seu pai, a juíza Ludmila Lins Grilo e o jornalista Rodrigo Constantino (colunista da Gazeta do Povo), entre outros.

Trump fez discurso de campanha, enquanto Milei foi mais conceitual

“Um voto em mim é o seu bilhete de volta à liberdade, é o seu passaporte para sair da tirania. É a sua única fuga do caminho rápido para o inferno de Joe Biden e sua gangue!”, afirmou o pré-candidato à Presidência dos Estados Unidos, em clima eleitoral.

Trump disse que se considera um “orgulhoso dissidente político”, fazendo uma referência ao russo Alexei Navalny, opositor do ditador Vladimir Putin morto no último dia 16. E prometeu: “Tudo em nosso país voltará a funcionar corretamente. Seremos respeitados como nunca fomos antes”.

Javier Milei, por sua vez, concentrou-se em suas ideias econômicas e anti-woke. “Não permitir o avanço do socialismo, não endossar a regulação, não permitir o avanço da agenda assassina e não se deixar levar pelo canto da sereia da justiça social. Eu estou chegando”, afirmou.

Milei ainda pegou o gancho de Trump e disse que não se renderá “até tornar a Argentina grande novamente”. Por fim, soltou o seu bordão que correu o mundo: Viva la libertad, carajo!

Notícias

Aéreas brasileiras cancelam voos para Argentina no dia 24 por greve

 

A empresa aérea Gol cancelou seus voos de ida e volta nos aeroportos da Argentina na próxima quarta-feira (24), em decorrência da greve geral anunciada pela Confederação Geral do Trabalho (CGT) daquele país, em dezembro passado, para essa data. A medida foi tomada tendo em vista que a greve afetará toda a operação aeroportuária nas cidades em que a Gol opera (Buenos Aires, Córdoba, Mendoza e Rosário), impossibilitando a realização dos voos.

Maior grupo sindical da Argentina, a CGT anunciou no final de dezembro do ano passado greve geral contra as medidas econômicas anunciadas pelo presidente Javier Milei. Agendada para 24 deste mês, a paralisação terá um grande protesto em frente ao Congresso Nacional. A CGT se manifestará também contra a demissão de cerca de 7 mil servidores públicos e, ainda, contra o processo de privatização de empresas estatais, anunciado por Milei.

Em nota distribuída nessa sexta-feira (19) à imprensa, a Gol informou que todos os seus clientes terão seus voos remarcados para outras datas e poderão realizar a alteração sem custos, podendo, ainda, solicitar reembolso integral, de acordo com a vontade de cada passageiro.

“Clientes com bilhetes marcados para esta data estão recebendo comunicação via ‘e-mail’ e SMS, de acordo com os dados informados no ato da compra, já podendo realizar a autogestão de seus bilhetes nos Canais Digitais da Gol”, diz a nota. Para atender os clientes afetados, foram criadas pela Gol operações extras para os dias 25 e 26 de janeiro.

Também em virtude da greve nacional anunciada para o dia 24 de janeiro na Argentina, a Latam Airlines informou no “X”, antigo “Twitter”, que está oferecendo alternativas para que os passageiros com voos nessa data possam fazer alterações na sua viagem. Entre elas, o passageiro pode reprogramar a passagem, sem custo adicional, até 15 dias após a data original da viagem. Outra opção seria o reembolso, ou seja, a devolução da passagem, sem custo adicional. De acordo com a Latam, o ‘status’ do voo pode ser conferido em seu endereço eletrônico

Deu na Agência Brasil

Economia, Mundo

Governo de Milei corta benefício de 27 mil pessoas por causa de irregularidades

Javir Milei durante posse presidencial, em 10 de dezembro.| Foto: EFE/Luciano González

 

Quarenta dias após tomar posse, o governo de Javier Milei anunciou uma redução nos gastos com assistência social na Argentina. A nova gestão decidiu cortar mais de 27 mil pessoas da lista de beneficiados depois de identificar irregularidades nos pagamentos.

A informação foi divulgada pelo Ministério de Capital Humano neste sábado. Segundo a pasta, a medida é resultado de uma verificação de dados e do “cumprimento de requisito” das pessoas cadastradas em dois programas sociais cujo objetivo prestar uma assistência temporária a pessoas sem emprego: o Potenciar Trabajo e o Potenciar Empleo.

Ao todo, 27.208 pessoas foram excluídas da lista de beneficiados. De acordo com o governo, a medida deve economizar 2 bilhões de pesos (aproximadamente R$ 12 milhões) por ano.

Ainda de acordo com o ministério, algumas das pessoas removidas dos programas recebiam aposentadoria, outras moravam fora do país e outras já haviam morrido. A também incluía trabalhadores autônomos e pessoas que possuem um carro com menos de dez anos de uso — o que foge às regras dos programas.

Javier Milei foi eleito em novembro com uma plataforma de reforma do Estado e redução dos gastos estatais. Ele tomou posse em 10 de dezembro. No momento, ele tenta negociar com o Congresso a aprovação de um pacote de medidas que tem, dentre outros objetivos, a desregulamentação da economia.

Deu na Gazeta do Povo