Notícias

CGU vê irregularidades em cadastros para recebimento de benefícios sociais

CGU

 

A Controladoria-Geral da União (CGU) encontrou ao menos dez irregularidades na base de dados do Cadastro Único, o CadÚnico, documento pelo qual a população pode receber benefícios sociais, como o Bolsa Família, o Vale-Gás, entre outros. Entre as falhas identificadas pelo órgão está o pagamento de mensalidade do auxílio a mais de 1 milhão de pessoas com registro de óbito e outras 486 em estágio de cadastramento futuro.

O órgão constatou ainda mais de 5 milhões de beneficiários cadastrados sem o CPF registrado. E mesmo entre os inscritos com documentação completa, cerca de 900 não constavam na base de dados da Receita Federal, e aproximadamente 500 estavam associados a dois ou mais nomes diferentes.

Há também quase 15 milhões de cadastrados com mais de 18 anos que não informaram o título de eleitor. O órgão ainda encontrou inconsistências nos nomes cadastrados, nomes das mães ou datas de nascimento, sendo que 23.013 filhos tinham registro anterior ao nascimento dos pais.

De acordo com a CGU, o erro não foi deste governo, mas do anterior. Segundo o órgão, o antigo Ministério da Cidadania — substituído pelo Ministério do Desenvolvimento Social — errou ao não excluir da base de dados pessoas que perderam as condições exigidas para se adequar ao pagamento do benefício.

Deu na Oeste

Cidade

Identificação de irregularidades na rede elétrica do RN aumenta 140% no 1º semestre de 2022

 

O número de furtos, fraudes e defeitos provocados por essas irregularidades aumentou 140% nos seis primeiros meses do ano no comparativo com o mesmo período do ano passado.

A informação é da Neoenergia Cosern, que visa conscientizar a população sobre os riscos das ações ilícitas contra a rede elétrica do Rio Grande do Norte.

Durante todo o primeiro semestre deste ano, a concessionária identificou e desativou 4.424 irregularidades, contra 1.844 situações do mesmo tipo nos seis primeiros meses de 2021.

A Neoenergia Cosern entende como fraude quando um consumidor já é cliente da concessionária e manipula o medidor de energia, cm objetivo de reduzir o consumo. Já o furto corresponde ao desvio de energia diretamente da rede, sem medição do consumo e o conhecimento da distribuidora.

“É muito importante que os potiguares saibam que todos nós pagamos pelo prejuízo causado por esse tipo de crime. Todos os anos, no momento de calcular o valor do reajuste tarifário, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) inclui no cálculo um percentual relativo à essas perdas”, declara Gilmar Mikeias, gerente de Recuperação da Receita da Neoenergia Cosern.

De acordo com a concessionária, foram recuperados 11,3 milhões de kWh de energia apenas no primeiro semestre com ações para identificação de irregularidades na rede. O volume é suficiente para abastecer um município como Macaíba, com 78 mil unidades consumidoras, por 30 dias.

Deu no G1

Polícia

Servidora da saúde confirma irregularidades em contratos de leitos de UTI investigados pela Polícia Federal; Veja o vídeo

 

O depoimento da servidora da saúde, Anna Clara da Cunha Torquato Rêgo, colocou ainda mais lenha na fogueira da apuração dos contratos firmados entre o Governo do Estado e a organização social Avante para a ampliação de leitos de UTI na rede pública de saúde. Isso porque a servidora, na condição de testemunha, reafirmou as irregularidades algumas encontradas nos contratos, que foram posteriormente alvo de investigação da Controladoria-Geral da União e do Ministério Público Federal, além do tema também ter sido alvo de operação da Polícia Federal.

Anna Clara era membro da Comissão de Fiscalização e explicou os trâmites burocráticos para os pagamentos do estado, confirmando que o Estado não pagou o que a empresa cobrava, por irregularidades na prestação de contas. Os problemas diziam respeito, principalmente, a questões ligadas aos recursos humanos. A servidora, inclusive, confirmou que constatou irregularidades nos contratos, ao ser questionada pelo deputado estadual Gustavo Carvalho.

Entenda: Glosas são faturamentos não recebidos ou recusados nas organizações de saúde, por problemas de comunicação entre clínicas e convênios.

A Polícia Federal deflagrou em agosto deste ano a Operação Lectus, com o objetivo de apurar irregularidades na implantação de 10 leitos de UTI nos hospitais Central Coronel Pedro Germano da PM e Dr. João Machado.

Paralelamente a isso, de acordo com reportagem da Tribuna do Norte em agosto, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap) também é alvo de investigações por supostas irregularidades em um outro contrato de R$ 10,5 milhões assinado com o Instituto Jurídico para Efetivação da Cidadania e Saúde (Avante Social), sediado em Belo Horizonte, Minas Gerais.

O caso está sob averiguação do Ministério Público Federal (MPF), segundo a Superintendência da Controladoria-Geral da União no RN (CGU/RN), e diz respeito a auditoria realizada sobre a execução da contratação da Avante pelo Governo do Rio Grande do Norte, visando a implementação e gestão de 30 leitos de UTI instalados no Hospital Colônia Doutor João Machado (20 leitos) e Hospital Regional Alfredo Mesquita Filho (10 leitos), em Macaíba.

 

Com informações da 96 FM