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Homem transforma Chevrolet Kadett em híbrido flex que faz 32 km/l; VEJA FOTOS

Caio Cintra/Acervo pessoal

 

O movimento “restomod”, que envolve a conversão de carros antigos em versões modernas, ganhou uma nova faceta no Brasil com a criação do primeiro Chevrolet Kadett híbrido flex. Caio Andreazzi Cintra, engenheiro eletricista e proprietário de uma oficina em São José dos Campos, se destacou ao realizar essa transformação inovadora.

Foto: Caio Cintra/Acervo pessoal.

A história começou quando um cliente expressou o desejo de transformar um carro antigo em híbrido. Andreazzi sugeriu a mecânica do Toyota Corolla híbrido, recém-lançado na época. Após adquirir um Corolla batido com apenas 899 km, a escolha recaiu sobre um Chevrolet Kadett 1998 para receber a transformação.

O processo de conversão durou cerca de seis meses e envolveu modificações significativas, como o reforço das longarinas e a montagem invertida para suportar o peso do motor híbrido. O resultado foi impressionante, transformando o Kadett manual em um automático CVT com direção elétrica, central multimídia e instrumentos digitais do Corolla. Até mesmo o sistema de ar-condicionado digital de duas zonas foi incorporado.

O cliente, inicialmente interessado em levar o Kadett para revisões na concessionária Toyota, viu o projeto viralizar nas redes sociais, alcançando mais de 40 milhões de visualizações. Surpreendentemente, ao finalizar o veículo em agosto de 2023, o cliente decidiu presentear Andreazzi com o carro, reconhecendo o sucesso alcançado.

Além da inovação tecnológica, o Kadett híbrido mostrou eficiência em termos de economia de combustível, atingindo uma autonomia de até 1.100 km. Apesar do investimento considerável no projeto, aproximadamente R$ 320.000, Andreazzi destaca que a experiência valeu a pena, conquistando clientes de todo o Brasil e até planos de exportação para o Japão.

Como agradecimento aos admiradores do Kadett híbrido, Andreazzi planeja realizar um sorteio do veículo, expressando sua gratidão pela receptividade do público. O próximo desafio já está em andamento, envolvendo a adaptação da mecânica de um Audi A6 2013 em um Chevrolet Opala. O trabalho de Andreazzi continua atraindo a atenção e desafiando os limites da transformação de veículos clássicos no Brasil.

Foto: Caio Cintra/Acervo pessoal.

Com informações da revista Quatro Rodas.

Notícias

Bebida sem álcool que ‘deixa grogue’ como um drinque: entenda a nova promessa de empresa britânica

 

Beber, fique alto e, no dia seguinte, sem ressaca. O sonho de muita gente que consome bebida alcoólica é a aposta de uma marca de produtos sem álcool que cresce no Reino Unido. A GABA Labs, sediada no condado de Hertforshire, promete os efeitos de uma bebida no cérebro sem nenhuma das consequências prejudiciais. Nem arrependimentos.

À frente da iniciativa está o neuropsicofarmacologista David Nutt, um pesquisador com passagens por universidades prestigiosas como o Imperial College London que já foi consultor do governo britânico.

A fórmula da SENTIA, a primeira bebida da empresa, é mantida sob sigilo, mas sabe-se que é uma combinação de ingredientes botânicos que demonstrou ativa um neurotransmissor chamado ácido gama-aminobutírico (ou GABA) no cérebro da mesma forma que uma dose de tequila ou cerveja.

O estímulo, dizem os fabricantes, traz um relaxamento semelhante ao provocado pelo álcool, que faz o usuário se sentir mais sociável e descontraído. A diferença do produto da empresa é que seus efeitos só seriam sentidos até o equivalente a uma segunda ou terceira dose. Ou seja, não se acumula progressivamente como na bebida alcóolica – não é possível, portanto, “tomar um porre”.

Em entrevista ao MailOnline, o cofundador da GABA Labs, David Orren, afirmou que o propósito é imitar apenas a “parte boa” da bebida alcoólica.

“Uma pesquisa de Nutt mostrou que o Gaba é o primeiro neurotransmissor que o álcool ativo. É ele que proporciona aquela sensação inicial de bem-estar e relaxamento que as pessoas apreciam sem álcool. Tudo o que vem depois é que não costuma ser útil. Estamos evitando isso mantendo nosso foco no Gaba”, afirmou ao veículo britânico.

Por enquanto, a linha de bebidas da empresa só tem duas variedades, a Tinta (com maracujá, tília, rosa) e a Preta (anis, magnólia, laranja, cardamomo, entre outros ingredientes). Uma garrafa de 500ml custa cerca de 30 libras (aproximadamente R$ 188). Este ano, devem ser lançadas no Reino Unido uma cerveja e um espumante. Ainda não há previsão de lançamento dos produtos no Brasil.

Fonte: O Globo

Saúde

Surpreendente: Câncer incurável desaparece após tratamento genético inovador; Entenda

Alyssa estava prestes a ser submetidas a cuidados paliativos quando resolveu fazer o tratamento
Alyssa estava prestes a ser submetidas a cuidados paliativos quando resolveu fazer o tratamento – Foto: REPRODUÇÃO/GREAT ORMOND STREET HOSPITAL FOR CHILDREN

 

A britânica Alyssa, de 13 anos, foi diagnosticada com leucemia linfoblástica aguda de células T em maio de 2021. Na luta contra a doença, a adolescente passou por todos os tratamentos convencionais disponíveis, mas não alcançou a remissão.

Essa situação mudou após ela ser a primeira pessoa no mundo a passar por um tratamento genético com células CD7 CAR-T, classificado por pesquisadores como o modelo de engenharia celular mais sofisticado da atualidade.

Alyssa estava prestes a ser submetida a cuidados paliativos (prevenção e alívio do sofrimento), já que a quimioterapia e um transplante de medula óssea não haviam surtido efeito. Foi nesse momento que a britânica tornou-se a primeira paciente inscrita em um estudo inédito de um tratamento para a doença.

O pensamento da jovem, segundo o jornal Daily Mail, era: “assim que eu fizer isso, as pessoas saberão o que precisam fazer, de uma forma ou de outra, fazer isso vai ajudar as pessoas, é claro que vou fazer”.

A leucemia linfoblástica aguda de células T é uma condição em que as células T, que deveriam se mover pelo corpo e “destruir” células defeituosas, deixam de exercer essa função, saem de controle e acabam se tornando um risco para o paciente.

Levando essa situação em consideração, o tratamento genético, realizado no Hospital para Crianças de Great Ormond Street (GOSH, na sigla em inglês), reconstruiu o DNA de células T de um doador voluntário saudável e as transferiu, em fases, para o corpo de Alyssa.

As novas células foram modificadas para permitir que elas encontrassem e eliminassem apenas as células T cancerígenas.

Em apenas 28 dias, a adolescente entrou em remissão da doença, de acordo com os pesquisadores. O segundo passo foi realizar um transplante de medula óssea para reconstruir o sistema imunológico de Alyssa.

“Desde que Alyssa ficou doente, com leucemia, em maio do ano passado, ela nunca conseguiu uma remissão completa. Somente depois que ela recebeu sua terapia com células CD7 CAR-T e um segundo transplante de medula óssea no GOSH, ela se tornou livre de leucemia”, reforça o consultor em transplante de medula óssea e terapia com células CAR T do hospital, Robert Chiesa.

E acrescenta: “Ficamos muito impressionados com o quão corajosa ela é, e nada me deixa mais feliz do que vê-la fora do hospital, voltando a ter uma vida mais normal.”

Deu no R7

Tecnologia

Startup Potiguar é selecionada para participar do maior evento de inovação da Europa

 

A startup potiguar Faceponto foi a única do Rio Grande do Norte e uma das cinco do Nordeste selecionadas para participar do Festival de Inovação Europeu, que acontece entre os dias 1º e 4 de novembro em Lisboa, Portugal. Intitulado de Web Summit, o evento é uma oportunidade de pequenas empresas ganharem raízes fora do país.

Ao todo, 60 empresas brasileiras foram selecionadas por meio da Agência de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), pelo Ministério das Relações Exteriores e pela Embaixada do Brasil em Lisboa.

Além da ida presencial e da participação na comitiva brasileira no evento, as startups selecionadas terão acesso a uma série de conteúdos sobre internacionalização de negócios e vendas no mercado internacional.

Para Cássio Leandro, CEO da Faceponto, a oportunidade de participar de um evento como esse demonstra o quanto a empresa vem crescendo depois de grandes reconhecimentos ao longo dos últimos dois anos.

Outro detalhe é que a Faceponto também está entre as 15 melhores empresas que possuem inteligência artificial pelo Ministério da Ciência e Tecnologia – IA2, além de ficar entre as cinco melhores empresas pelo Sebrae Nacional no Capital Empreendedor, entre outras premiações.

“A classificação, que nos colocou entre as 60 empresas escolhidas para participar do evento, coroa a nossa evolução e nosso crescimento. Hoje estamos internacionalizando para o Panamá e Angola, e essa ida para Portugal é a culminação da internacionalização para a Europa. Sendo a única empresa potiguar a participar, isso demonstra o nível de tecnologia que temos e a qualidade, e que possa ser exemplo e inspiração para outras startups que almejem voos mais altos em solos internacionais”, enfatiza Cássio.

 

Sobre a Faceponto

Atualmente, a Faceponto atende a mais de 700 empresas do Rio Grande do Norte e em 10 estados brasileiros, oferecendo solução para gestão da jornada de trabalho e ponto digital inteligente por georreferenciamento.

O aplicativo permite registrar o ponto do trabalhador, gerenciar férias e faltas, além de auxiliar aqueles que têm uma rotina de trabalho em trânsito. As soluções ofertadas pela startup potiguar podem ser contratadas por grandes corporações, com milhares de funcionários, ou uma residência com apenas uma secretária do lar.

Ciências

Em 15 anos, UFRN alcança protagonismo em Inovação Tecnológica

 

Em 28 de setembro de 2007, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) criava uma nova unidade, denominada inicialmente de Núcleo de inovação Tecnológica (NIT). Passados 15 anos, a data ganha uma simbologia adicional com as conquistas que a Instituição alcança na área da inovação e do empreendedorismo.

Uma delas é a liderança no posto de universidade com mais concessões de patentes nas regiões Norte e Nordeste, alcançado desde 2020. O número é fruto também da expressiva quantidade de depósitos, cuja marca de 300 pedidos foi quebrada em 2022. No último ranking divulgado pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), a UFRN está na primeira divisão nacional, ocupando a 17ª posição na lista das maiores depositantes de patentes no Brasil em 2021. No relatório mundial publicado pela Unesco também no ano passado, a Instituição aparece no seleto grupo das com maior número de depósitos de patente nos anos de 2013 a 2018, ao lado de Unicamp, USP, UFPE e UFPR.

Não bastasse, ainda no ano passado, a UFRN alcançou a liderança em meio às universidades do Norte, Nordeste, Sul e Centro-Oeste no Ranking de Universidades Empreendedoras, premiação que tem, dentro da sua metodologia, um item específico que analisa a situação da implementação do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) na própria instituição de ensino Superior (IES). Além desse aspecto, há pontuações referentes aos números de patentes, empresas incubadas, existência de parques tecnológicos e acordos de parceria, entre outros aspectos como internacionalização, infraestrutura e extensão.

Informações da AGIR/UFRN