População faz apelo após saques no RS: ‘senhor ladrão, por favor, respeite nossa dor’

Foto: Edilson Dantas/O Globo

 

Uma faixa em uma das passagens da Avenida Ipiranga em Porto Alegre-RS a população faz um apelo: “Senhor ladrão, por favor, pelo amor de Deus, respeite a nossa dor”. É paisagem obrigatória para quem tenta chegar ou sair da Usina do Gasômetro, um dos pontos centrais para saída de barcos que cruzam o Guaíba para resgatar pessoas e animais e levar mantimentos para os que se recusam a deixar suas casas.

E é um desabafo contra a onda de saques que segue em Porto Alegre e a necessidade de socorristas de contar com policiais e seguranças armados nas embarcações. Além de lidar com a tragédia, os moradores da capital gaúcha enfrentam o medo da violência. Entre os socorristas voluntários no local, há muitos relatos de trocas de tiros na água, assaltos à mão armada e até apreensão de barcos, depois usados para saques. Pelo menos 50 pessoas foram presas desde o início das operações de socorro aos atingidos pelas enchentes.

Com informações de Eduardo Graça, O Globo

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