Política

“Bastaria um” diz Bia Kicis sobre Impeachment de Ministro do STF

 

 

A deputada federal mais bem votada do Distrito Federal, Bia Kicis (PL), participou, nesta quarta-feira (5/10), do Metrópoles Entrevista. À jornalista Isadora Teixeira, a parlamentar falou sobre os resultados das eleições e comparou com as pesquisas eleitorais. Ela também afirmou que a pauta de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) deve voltar à pauta na Câmara.

Durante a fala, Kicis não citou nomes, mas disse que bastaria o “impeachment de um” para acabar com as “interferências”.

“Não tenha a menor dúvida [de que o assunto voltará à pauta], até por conta da grande eleição de senadores aliados ao presidente [Jair Bolsonaro]. Nosso anseio, na verdade, é para que a separação dos poderes seja respeitada”, afirmou.
A parlamentar disse que, tanto o Poder Legislativo quanto o Executivo sofrem com a “interferência indevida” do Supremo. “Bastaria um. E cabe ao presidente do Senado ver qual dos pedidos de impeachment cabe”, completou.

O mais importante de tudo é que o recado foi dado, vamos ver com reagirão os “Donos da verdade”.

Política

MPF arquiva inquérito sobre pedaladas de Dilma que justificaram o impeachment

 

Por unanimidade, a 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal (MPF) homologou o arquivamento do inquérito civil sobre as pedaladas fiscais que justificaram o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

A decisão é de fevereiro, mas só veio a público nesta quinta-feira, 22, a dez dias do primeiro turno das eleições. A petista disse que “a verdade veio à tona”. “Demorou, mas a Justiça está sendo feita”, comentou.

Além de Dilma, eram investigados o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega e o ex-secretário do Tesouro Arno Augustin.

O arquivamento foi promovido no ano passado pela Procuradoria da República no Distrito Federal. O argumento foi que tanto o Tribunal de Contas da União (TCU) quanto a Corregedoria do Ministério da Economia afastaram a possibilidade de responsabilização dos envolvidos.

“Seja em virtude da constatação da boa-fé dos implicados, seja porquanto apenas procederam em conformidade com as práticas do MPOG (Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão)”, diz a justificativa. O posicionamento foi enviado à Justiça ainda em 2016.

Dilma foi cassada em agosto de 2016 – dois anos antes do fim de seu segundo mandato. O impeachment foi aprovado por 367 votos a 137 na Câmara e por 61 votos a 20 no Senado.

Com informações da Exame

Política

Senador do RN entra com 7° pedido de impeachment contra Bolsonaro

 

O líder da Minoria, senador Jean Paul Prates (PT-RN), apresentou dois novos pedidos de impeachment contra o presidente da República. Ao todo, o parlamentar já protocolou sete pedidos de afastamento de Bolsonaro.

Um dos pedidos trata dos atos do dia 7 de setembro. Segundo o parlamentar, Bolsonaro transformou a data oficial do bicentenário da independência em momento de ataque ao Estado Democrático de Direito, por meio da instrumentalização das Forças Armadas brasileiras, em plena campanha eleitoral para o pleito de outubro de 2022.

“O que vimos foi um comício ou uma celebração individual e eleitoreira com o uso da estrutura pública e das forças armadas”, declarou em coletiva de imprensa, realizada no salão azul do Senado, nessa quinta-feira (09)

Jean declarou ainda que o presidente discursou para apoiadores, fazendo uso de ato oficial do estado brasileiro promovido com recursos públicos para fins eleitorais.

“O denunciado promoveu ainda episódio de violência política, ao atacar adversários do atual processo eleitoral e afirmar que ‘esse tipo de gente tem que ser extirpada da vida pública’. Também fez declarações machistas e misóginas”, disse o líder da Minoria.

“As declarações e atos do denunciado contra o Supremo Tribunal Federal no discurso proferido em Brasília no sete de setembro constituem os crimes de responsabilidade de opor-se diretamente e por fatos ao livre exercício do Poder Judiciário e de usar de ameaça para constranger juiz, na medida em que tratou com honras de Chefe de Estado notório investigado pelo STF, incitou agressões de apoiadores contra magistrados da mais alta corte do país e ameaçou enquadrá-los caso venha a ser reeleito”, afirma o senador potiguar.

O uso das forças armadas também foi destacado pelo parlamentar. “Os atos e declarações do denunciado ao longo do sete de setembro de 2022 se amoldam, ademais, nos crimes de responsabilidade de servir-se das autoridades sob sua subordinação imediata para praticar abuso do poder e incitar militares à desobediência à lei ou infração à disciplina, quando usou sua condição de comandante supremo das Forças Armadas para alterar o local onde comumente ocorre o desfile cívico militar de sete de setembro no Rio de Janeiro e fez uso das Forças Armadas em atos antidemocráticos convocados pelo próprio Presidente da República, Jair Bolsonaro, incentivando membros de instituições militares a violarem o ordenamento jurídico, atentando contra as instituições democráticas”, completa Jean.

O outro pedido do parlamentar tem como base os ataques do presidente a jornalista Vera Magalhães e ao presidente do Chile, no debate presidencial realizado na Band, na semana passada.

Na ocasião, Vera perguntou sobre a diminuição da cobertura vacinal no país. Em resposta o mandatário disparou: “Vera, não podia esperar outra coisa de você. Eu acho que você dorme pensando em mim, tem uma paixão por mim. Você não pode tomar partido num debate como essa, fazer acusações mentirosas ao meu respeito. Você é uma vergonha para o jornalismo brasileiro”.

Deu na 96 FM

Política

Senador petista do RN protocola o 146° pedido de impeachment contra Bolsonaro

 

O senador Jean Paul Prates (PT-RN), líder da minoria do Senado, protocolou o 146° pedido de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro (PL). A solicitação se deve à convocação que o presidente fez aos atos na rua no 7 de Setembro deste ano. Nenhum dos pedidos feitos até hoje teve andamento no Congresso Nacional.

“O ato foi convocado e promovido publicamente, de modo leviano e inconsequente, atos antidemocráticos no 7 de Setembro”, informou o documento. “Além disso, o presidente se comportou de forma desrespeitosa contra magistrados do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).”

O pedido para depor Bolsonaro também cita as declarações do presidente durante a convenção do PL que oficializou a candidatura do atual chefe do Executivo à Presidência. Em seu discurso, o chefe do Executivo convocou a população brasileira para ir às ruas pela última vez e fez referências aos atuais ministros do STF. “Esses poucos surdos de capa preta têm que entender o que é a voz do povo.”

Para Prates, a fala do presidente incitou seus apoiadores a atentarem contra a democracia com as comemorações de 7 de Setembro, além de agredir verbalmente o Poder Judiciário. “Não se trata de força de expressão ou de liberdade de pensamento. O presidente da República deve se comportar como a representação maior da nossa democracia. Bolsonaro sabe do poder que detém, enquanto presidente, e usa disso para incitar pessoas contra as instituições e contra o regime democrático. Isso é criminoso.”

Durante o mês de junho, esse foi o segundo pedido de impeachment apresentado pelo mesmo senador, e deve parar na gaveta de Arthur Lira (Progressistas/AL), presidente da Câmara dos Deputados. “Não é porque Arthur Lira se recusa a dar andamento a esses pedidos que devemos desistir deles”, afirmou Prates. “Todas as vezes em que Bolsonaro atentar contra a democracia ou o cargo que ocupa, vou protocolar um novo pedido. A gaveta de Lira vai ficar pesada, mas ele vai ter que se explicar com a história em muito pouco tempo.”

Deu no Terra Brasil Notícias

Política

Wilson Witzel recorre à Corte Interamericana para tentar anular seu impeachment no RJ

 

O ex-governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), recorreu à Corte Interamericana em relação aos direitos humanos para pedir a restituição de seus direitos políticos e a revisão do processo que resultou em seu impeachment.

Witzel alega que seus direitos políticos de igualdade perante a lei de proteção judicial lhe foram negados. Ele afirma também que a cassação de seu mandato “burla a soberania popular” e é considera um ataque ao estado democrático de direito.

O ex-governador compara o Brasil à Cuba e Venezuela e declara ainda que foi vítima de perseguição política. No documento, Witzel mostra partes de ações que propôs à justiça brasileira, nas quais alegou que a decisão em favor da cassação do seu mandato já estava tomada antes do fim do processo. Essa é pelo menos a sexta vez em que Witzel tenta recorrer da decisão.

Informações da Jovem Pan

Política

Lula mente quando diz que Alckmin não apoiou impeachment de Dilma em 2016

 

O ex-presidente Lula (PT) negou, nesta terça-feira (31), que o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) tenha apoiado o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em 2016. A declaração contradiz o histórico de Alckmin na defesa pelo afastamento da petista da Presidência.

Em entrevista concedida ao Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes, Lula disse que “não é verdade” que o vice de sua pré-candidatura à Presidência em 2022 defendeu o processo que cassou o mandato da ex-presidente.

“Ele não só era contra, como pediu um parecer de um advogado que deu um parecer contra o impeachment”, afirmou Lula.

Lula mais uma vez mente quando diz que Alckmin não apoiou o Impeachment de Dilma.

Confira a verdade no vídeo abaixo :

 

Judiciário

STF nega impor prazo a Arthur Lira para análise de impeachment de Bolsonaro

 

Os ministros do Supremo Tribunal Federal decidiram manter decisões que negaram impor prazo e determinar que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, analise pedidos de impeachment do presidente Jair Bolsonaro – o chefe do Executivo é alvo de mais de 140 solicitações de impedimento.

Os magistrados da corte máxima seguiram o entendimento da relatora, a ministra Cármen Lúcia, que destacou que o “juízo de conveniência e de oportunidade do início do processo de impeachment é reserva da autoridade legislativa, após a demonstração da presença de requisitos formais”.

Dois dos recursos foram impetrados por advogados e o terceiro pelo deputado Rui Goethe junto do ex-prefeito Fernando Haddad. Estes dois últimos argumentaram ao Supremo que, após mais de um ano de protocolo de um dos pedidos de impeachment de Bolsonaro, apoiado por mais de 400 entidades da sociedade civil, “não houve exame sequer requisitos meramente formais, tampouco qualquer encaminhamento interno da petição de impeachment”.

Em seu voto, a relatora ponderou que “não há o direito comprovado de alguém de exigir o processamento do início do processo de impeachment garantido a um cidadão que apresente o pleito à autoridade legalmente indicada, nem o dever legal do Presidente da Casa Legislativa de ter de dar processamento a requerimento assim apresentado em prazo razoável ou em algum momento”.

“O ato de resposta do Presidente da Câmara dos Deputados não é vinculado (verificação dos requisitos formais do requerimento) nem há de ser adotado necessariamente, menos ainda em algum prazo, ainda que o requerente convença-se de sua pertinência”, ressaltou Cármen Lúcia em seu voto.

Deu na Tribuna do Norte

Política

Dilma chama Bolsonaro de “ovo da serpente chocado no impeachment”

 

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) fez críticas ao presidente Jair Bolsonaro (PL), neste sábado (23/4), durante palestra no Brazil Summit Europe. Para ela, o atual chefe do Palácio do Planalto é resultado de um “ovo da serpente chocado durante o impeachment”, ocorrido em 2016.

“Sabemos que o Bolsonaro é resultado do ovo da serpente chocado no golpe de 16, no discurso de ódio que o sustentou e na interdição do presidente Lula.”

Dilma afirmou que o governo Bolsonaro tem diminuído direitos do povo brasileiro que “vem sendo roubado” desde o que ela chamou de “impeachment fraudulento”.

“É este o preço cobrado pelos neoliberais para manter algum suporte ao neofascismo”, criticou ao citar a Reforma Trabalhista e o teto de gastos.

O Brazil Summit Europe é um evento organizado por alunos da Hertie School, escola de governança e administração pública alemã.

A conferência ocorre em Berlim, nos dias 23 e 24 de abril, e reunirá políticos, gestores públicos, empresários e professores da Alemanha para debater as perspectivas brasileiras neste ano eleitoral e no futuro, além de analisar e fortalecer a relação entre o Brasil e a União Europeia.

Metrópoles

Política

Daniel Silveira mira Senado para lutar pelo Impeachment dos Ministros do STF

 

O deputado federal Daniel Silveira (PSL/RJ), que teve seu mandato inviabilizado por alguns ministros do STF, elegeu a luta contra seus algozes como bandeira para sua nova empreitada eleitoral. Mas agora o método será outro.

Se antes suas denúncias contra o arbítrio dos ministros eram feitos por discursos inflamados, Silveira agora quer partir para a ação. E dentro das “quatro linhas da Constituição”, como prega Jair Bolsonaro.

Daniel Silveira vem trabalhando para viabilizar sua candidatura ao Senado pelo Rio de Janeiro. Sua meta como integrante será o de comandar um movimento para a abertura de processos de impeachment e cassação de ministros do STF pelas arbitrariedades e inconstitucionalidades cometidas.

Daniel é corajoso, focado e está com a faca nos dentes. Já tem ministro do Supremo tremendo nas bases,

Política

Peru avalia hoje sobre Impeachment contra governo de esquerda

Peru avalia hoje sobre ‘impeachment’ contra governo de esquerda

 

O Congresso do Peru, dominado pela oposição de direita, decidirá nesta terça-feira (7) se aceita para debate uma moção de impeachment contra o presidente de esquerda, Pedro Castillo, semelhante à que levou à destituição dos ex-presidentes Pedro Pablo Kuczynski, em 2018, e Martín Vizcarra, em 2020. A moção de impeachment por “incapacidade moral” tem pelo menos 57 votos no Congresso, cinco a mais do que o necessário para debatê-la, segundo a imprensa peruana. No entanto, a oposição não obteria os 87 votos necessários em uma sessão plenária subsequente para destituir Castillo, que está no poder há pouco mais de 120 dias.

“A desaprovação do presidente e do Congresso é alta, nenhum dos dois tem legitimidade, então parece uma luta entre dois adversários desqualificados”, disse o analista político Hugo Otero à AFP. O nível de reprovação do presidente gira em torno de 57% e do Congresso, em 75%, segundo pesquisas. “A maioria do Peru sente que essa disputa pelo poder é distante, não há participação popular, ninguém se mobiliza [nas ruas]”, acrescentou Otero. A possível saída de Castillo é mencionada desde sua eleição em junho, denunciada por partidos opositores como uma “fraude”, apesar do aval dos observadores da OEA e da União Europeia.

A presidente do Congresso, Maria del Carmen Alva, assegurou que se a moção for aprovada, o presidente ou seu advogado terão que comparecer ao Parlamento no prazo de três a dez dias para apresentar sua defesa e depois ser votada a vacância presidencial. “Caso se chegue a 52 votos e seja aprovado, (a apresentação de Castillo) seria na próxima semana porque está dentro (do prazo) do terceiro e décimo dia de aprovada a admissão”, disse a líder parlamentar ao Canal N de televisão. O presidente convocou nos últimos dias um diálogo com os dirigentes da oposição na tentativa de se salvar do que qualificou como uma moção “sem respaldo e com absoluta irresponsabilidade”. No entanto, Keiko Fujimori e outros líderes da direita se recusaram a falar com ele. O professor rural de 52 anos venceu Fujimori nas presidenciais de junho. Desde que assumiu o cargo, em 28 de julho, tem sido perseguido pela oposição por seus próprios erros e por divergências em seu partido que causaram a saída de dez ministros. Além disso, ele foi afetado por um escândalo de uma suposta interferência do governo em promoções militares sobre a qual o presidente foi convocado a depor em 14 de dezembro perante a procuradora da República, Zoraida Ávalos.

A incerteza política provocou nuvens sobre a economia peruana, que vinha superando o flagelo da pandemia: o dólar está em alta e o investimento privado em queda, o que pesa na recuperação. – “Prestar contas” -A moção foi apresentada em 26 de novembro pelos partidos de direita Avança País, Força Popular (Fujimori) e Renovação Popular. Os três representam um terço do Congresso e o partido no poder tem um número semelhante. Como a oposição não tem os 87 votos necessários para destituí-lo, parece que o que se busca é obrigar Castillo a se explicar ao Congresso e desistir de suas promessas eleitorais, incluindo uma Assembleia Constituinte. “Confiamos em que temos os 52 votos para que o presidente vá ao Congresso [em uma próxima sessão] prestar contas à cidadania”, disse a congressista Adriana Tudela, do Avança País, ao canal N. “Esta moção de vacância é incompleta, mas é um ponto útil porque permite a porta de entrada a um debate aberto ao tema de se estão nos levando ao comunismo ou não”, disse o ex-candidato presidencial do Avança País, Hernando de Soto, à rádio RPP. O partido marxista que levou Castillo ao poder, o Peru Livre, anunciou que seus 37 parlamentares rejeitarão a moção, embora tenham divergências com o presidente. “Ter divergências sérias […] não justifica ser partícipe de um golpe de Estado à democracia”, manifestou-se o partido em um comunicado. Se Castillo for destituído, a vice-presidente Dina Boluarte deve assumir, possivelmente enfrentando um destino semelhante. Nesse caso, sua cadeira seria ocupada pela presidente do Congresso, María del Carmen Alva (direita), que deve convocar eleições em seis meses. Neste caso, a cadeira de presidente seria ocupada pela presidente do Congresso, a direitista Maria del Carmen Alva, que deveria convocar eleições em seis meses.

 

“Posições sensatas”

Após se reunir no fim de semana com Castillo, o ex-presidente de centro Francisco Sagasti exortou manter “posições sensatas no Congresso, [que] não exacerbem a incerteza e a instabilidade”. A suposta “incapacidade moral” também foi invocada pelo Congresso para depor Kuczynski (direita) e Vizcarra (centro). Ambos superaram uma primeira moção de destituição, mas não sobreviveram à segunda. Em novembro de 2020, a destituição de Vizcarra desatou protestos, reprimidos com um balanço de dois mortos e uma centena de feridos. Sua saída levou o Peru a ter três presidentes em cinco dias.