Política

PGR concorda com pedido para Google informar quem pesquisou nome “Marielle” dias antes do crime contra a vereadora

 

O procurador-geral da República, Augusto Aras, concordou em parecer encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) a divulgação de dados de usuários que pesquisaram termos ou combinações de palavras relacionadas à vereadora Marielle Franco entre os dias 7 e 14 de março de 2018, data em que a parlamentar e do motorista Anderson Gomes foram assassinados.

Na manifestação, encaminhada em outubro de 2021 à Suprema Corte, o procurador-geral diz que “mostra-se compatível com a Constituição Federal a possibilidade de afastamento de dados telemáticos, no âmbito de procedimentos penais, ainda que em relação a pessoas indeterminadas”, ou seja, abrange a constitucionalidade da quebra de sigilo de dados telemáticos de pessoas indeterminadas em investigações criminais.

O parecer foi encaminhado após o Googleapresentar recurso contra uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que manteve a determinação Justiça do Rio de Janeiro para que a empresa de tecnologia forneça aos investigadores dados que identifiquem os usuários.

A ordem judicial estabeleceu que “IPs ou Device IDs que tenham utilizado o Google Busca no período compreendido entre o dia 10/03/2018 a 14/03/2018 para realizar consultas dos seguintes parâmetros: ‘Marielle Franco’; ‘Vereadora Marielle’; ‘Agenda Vereadora Marielle; ‘Casa das Pretas’; ‘Rua dos Inválidos, 122’ ou ‘Rua dos Inválidos’” devem ser compartilhados. O pedido da Justiça do Rio de Janeiro, ancorado pelo STJ, atendeu a pedido da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio de Janeiro.

Para os investigadores, as informações são consideradas essenciais para determinar os mandates do crime, uma vez que o cruzamento dos dados de IP e ID permitem a localização de pessoas. No parecer encaminhado ao Supremo Tribunal Federal, Augusto Aras também recomenda a devolução do processo para a Justiça do Rio para nova apreciação, considerados a sistemática da repercussão geral e os efeitos do julgamento deste recurso em relação aos demais casos que tratem ou venham a tratar do mesmo”.

Com isso, um novo pedido de acesso aos dados pode ser feito pela Justiça. Na contramão das decisões, o Google argumenta que a determinação contraria a “proteção constitucional conferida à privacidade e aos dados pessoais”, uma vez que envolve genéricos e não individualizados. “Google reafirma o compromisso com a privacidade dos brasileiros”, disse a empresa em nota, após derrota no STJ.

Além do Google, empresas como a Meta, responsável pelo Facebook e Instagram, também se manifestou contrário ao acesso das informações. Um dos argumentos é que o acesso genérico poderia “carretar o acesso a dados de indivíduos com foro por prerrogativa de função ou, ainda, menores de idade, cuja tutela se dá exclusivamente pelas varas da infância e da juventude”.

Deu na Jovem Pan

Política

Fundo do poço: Haddad paga anúncio no Google para dizer que foi “melhor prefeito de SP”

 

O candidato do PT ao governo paulista, Fernando Haddad, pagou uma publicidade no Google para que seu nome seja descrito como “o melhor prefeito de São Paulo”.

O anúncio custou até R$ 500 e remete ao site da campanha ao Palácio dos Bandeirantes. O Google não divulga com exatidão as informações sobre tráfego e valores de propagandas.

“Melhor prefeito de SP é Haddad. Hoje é indiscutível: nos quatro anos em que foi prefeito, Haddad deu aula de gestão”, afirma o texto que aparece na página de pesquisas, em referência ao mandato do petista do Executivo municipal entre 2012 e 2016.

No domingo (7), durante debate na Band, o postulante do Republicanos, Tarcísio de Freitas, fez uma provocação ao público, pedindo para que a audiência buscasse quem foi “o pior prefeito de São Paulo”, indicando que o resultado traria o nome de Haddad.

Conforme informações do site Metrópoles, que veiculou a notícia em primeira mão, “o anúncio entrou no ar no dia 4 deste mês, antes da provocação feita por Tarcísio, e continuava ativo nesta sexta-feira (12)”.

Deu no Conexão Política

Mundo

Google fecha 2021 com lucro de US$ 76 bilhões, quase o dobro de 2020

Sundar Pichai

 

A Alphabet, controladora do Google, terminou o ano de 2021 com um lucro líquido de US$ 76 bilhões, quase o dobro (90%) ante US$ 40 bilhões de um ano antes.  A receita obtida no último ano foi de US$ 257 bilhões, um incremento de 41% contra US$ 182 bilhões de 2020. O lucro operacional também quase dobrou (90%), ao saltar de US$ 41 bilhões para US$ 78 bilhões.

Sundar Pichai, CEO da Alphabet e Google, credita o resultado aos investimentos em inteligência artificial e às vendas dos novos Google Pixel. Por sua vez, Ruth Poirat, CFO da companhia, lembra do forte crescimento da divisão de nuvem, Google Cloud.

Além dos resultados financeiros, os destaques do balanço financeiro indicam que a companhia aumentou a vida útil dos servidores de três para quatro anos. Na prática, isso significa uma redução de US$ 2,6 bilhões com depreciação de equipamentos e um aumento de US$ 2 bilhões no lucro líquido da empresa.

Tecnologia

TikTok deixa Google para trás e se torna o site mais acessado de 2021; Confira o top 10

O TikTok ultrapassou o Google e se tornou o site mais acessado do ano de 2021 em todo mundo, de acordo com o Cloudfare, que ranqueia o tráfego mundial dos sites.

Há algum tempo o top cinco se mantinha o mesmo, com Google, Facebook, Microsoft, Apple e Netflix, por algumas vezes a Amazon também troca de lugar com o streaming de séries e filmes.

No ano passado, o TikTok havia alçado o sétimo lugar, mas em 2021 a plataforma deu um grande passo e foi para o topo da lista. De acordo com o CloudFare, a rede social de vídeos sociais chegou no primeiro lugar pela primeira vez em 17 de fevereiro e se manteve na posição em alguns dias em março e voltou ao topo na maior parte de agosto.

Os concorrentes do TikTok em compensação, não tiveram seus melhores desempenhos. O YouTube alcançou o primeiro lugar duas vezes no ano, uma no dia de estreia de vários comerciais no Super Bowl e no dia do golpe em Myanmar.

O Facebook, por sua vez, ficou em terceiro lugar em todo o ano, descendo para quarto no dia da pane mundial que tirou a rede social e todas as suas ferramentas de funcionamento durante diversas horas.  O Instagram, que havia ocupado a nona colocação em 2020, neste ano não chegou ao top 10.

O Google ocupava o primeiro lugar há mais de uma década e ter sido desbancado por uma nova rede social é muito significativo. No entanto, cabe ao TikTok a difícil missão de se manter no topo da lista durante o próximo ano.

Confira a lista dos sites mais acessados de 2021:

  1. TikTok
  2. Google
  3. Facebook
  4. Microsoft
  5. Apple
  6. Amazon
  7. Netflix
  8. YouTube
  9. Twiiter
  10. WhatsApp

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