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Apesar das críticas, desmatamento na Amazônia foi maior nos governos FHC e Lula

 

Nos primeiros três anos do governo de Jair Bolsonaro (2019 a 2021), o desmatamento anual médio na Amazônia foi de 11,4 mil quilômetros quadrados. Trata-se de um aumento em relação ao governo de Dilma Rousseff (5,9 mil), mas representa uma taxa menor que a média anual registrada nos governos de Fernando Henrique Cardoso (19 mil) e de Lula (24 mil).

O levantamento feito pelo Inpe foi divulgado no site do PT há duas semanas. Nesta última quinta-feira, o mesmo site destacou dados mostrando que o Brasil foi líder em 2021 na perda de florestas tropicais. No texto, o partido ressalta o trabalho realizado pela organização norte-americana Global Forest Watch e destaca a responsabilidade do atual governo pela destruição das florestas. O PT afirma ainda que o combate ao desmatamento no governo Lula foi um legado do partido.

É fato que a taxa de desmatamento anual média da Amazônia vem subindo no governo Bolsonaro. Em 2019, foram 10,1 mil quilômetros quadrados de destruição. Em 2020, houve um aumento sensível e , no ano passado, foram 13,2 mil quilômetros quadrados. Nos primeiros três anos do governo Lula, foram desmatados em média 24 mil quilômetros, 105% a mais que nos primeiros três anos do governo de Jair Bolsonaro.

 

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Segundo Inpe, desmatamento na Amazônia aumentou 21,97% e atinge maior área nos últimos 15 anos

 

O desmatamento na Amazôniaaumentou 21,97% entre agosto de 2020 e julho de 2021, segundo pesquisa divulgada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) nesta quinta-feira, 18. Foram desmatados 13.235 quilômetros quadrados de floresta, maior área dos últimos 15 anos. Em 2020, a área foi de 10.851 km quadrados, segundo estimativa do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes). O mapeamento de 2021 foi feito a partir da análise de 106 cenas prioritárias de todos os Estados da região. O Pará foi o Estado em que mais houve devastação, representando 5.257 km², em seguida do Amazonas, Mato Grosso e Rondônia. As quatro regiões juntas correspondem a 87,25% do desmatamento estimado. Durante coletiva de imprensa nesta quinta, o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, afirmou que os números representam “um desafio”. “Teremos que ser mais contundentes em relação a estes crimes. E com certeza seremos, ampliaremos a atuação”, afirmou.

Deu na Jovem Pan