Meio Ambiente, Política

Lula anuncia amanhã o Pará, recordista de desmatamento, para sediar COP30

 

O presidente Lula desembarca amanhã (17) em Belém (PA) e anuncia a cidade como sede da 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP-30).
Um assunto espinhoso deve ser ignorado pelo petista: o Estado é campeão de desmatamento no Brasil, segundo a última edição do Relatório Anual de Desmatamento (RAD-2022), divulgado nesta semana pelo MapBiomas.

Motosserra

Os dados mostram que o Pará, sozinho, é responsável por 22,2% de todo desmatamento nacional. O Amazonas, em segundo, 13,33%.

Ranking

O RAD-2022 divulgou a lista dos 50 municípios que mais desmataram, 17 são paraenses. No topo, Lábrea (AM), seguido por Altamira (PA).

Os 10 municípios do topo do ranking respondem por 21,8% de tudo que foi desmatado no Brasil em 2022. Desta lista, quatro estão no Pará.

Mesmo com sofrível combate ao desmatamento, o governador Helder Barbalho conseguiu R$5 bilhões do BNDES para viabilizar a COP30.

Informações do Cláudio Humberto
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Lula ignora recorde de desmatamento em seu governo e volta a atacar gestão Bolsonaro

Pesquisa Genial/Quaest: Lula tem aprovação de 65% - Politica - Estado de  Minas

 

Durante um evento em homenagem ao Dia Mundial do Meio Ambiente no Palácio do Planalto, Lula (PT) disse que o meio ambiente voltou a ser destaque após quatro anos de descaso e abandono sob a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Essa é a primeira celebração ambiental durante o atual governo.

O mandatário, no entanto, ignorou recordes de desmatamento que têm sido registrados mês após mês em sua gestão. O petista não apenas minimizou os números atuais, como também culpou os anos de Bolsonaro no poder.

“Não apenas por ser a primeira comemoração ambiental do nosso governo, mas porque sinaliza que o meio ambiente voltou a ser prioridade depois de quatro anos de descaso e abandono”, declarou.

Segundo o esquerdista, suas ações representam “compromisso não só com a população brasileira, mas com todos os povos que estão passando ou passarão pelos eventos climáticos mais severos de todos os tempos”.

Deu no Conexão Política

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Desmatamento no Cerrado bate novo recorde em maio

desmatamento

 

Maio ainda não terminou e os dados de alertas de desmatamento no Cerrado, registrados até o dia 18 pelo Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), mostram um recorde de áreas devastadas para o mês. Até agora, foram desmatados 627 quilômetros quadrados (Km²), maior volume desde 2019, quando começou a série histórica do levantamento feito pelo Deter, sistema de monitoramento do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe).

O balanço, divulgado pelo instituto nesta sexta-feira, 26, também mostra que o recorde de desmatamento no governo Lula também se observa quando considerado o acumulado até maio. Entre 1º de janeiro e 18 de maio, a devastação destruiu 2.833 Km² do Cerrado, número que supera os índices do acumulado nos cinco primeiros meses de 2022 e 2019, quando o desmatamento atingiu 2.612 Km² e 2.630 Km².

Veja os dados do desmatamento no Cerrado:

Entre janeiro e maio:

  • 2023: 2.833 km² (até 18 de maio)
  • 2022: 2.612 km²
  • 2021: 2.033 km²
  • 2020: 1.964 km²
  • 2019: 2.630 km²

Entre 1° e 18 de maio:

  • 2023: 627 km²
  • 2022: 299 km²
  • 2021: 509 km²
  • 2020: 281 km²
  • 2019: 476 km²

Com a temporada da seca se aproximando, a expectativa é de que a devastação cresça ainda mais entre maio e setembro.

Deu na Oeste

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Cerrado bate recorde de desmatamento no governo Lula

desmatamento

 

O governo Lula registrou mais um recorde negativo na área ambiental. Nos quatro primeiros meses do ano, o acumulado de alertas de desmatamento no Cerrado ficou em mais de 2,1 mil quilômetros quadrados (Km²) devastados.

É o maior volume de desmatamento desde 2019, quando o monitoramento começou a ser feito nesse bioma, o segundo maior do país em extensão, superado apenas pela Floresta Amazônica.

Segundo os dados do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia, o total acumulado no primeiro quadrimestre no Cerrado é 48% maior que a média histórica.

Considerando apenas abril, na comparação com o mesmo mês do ano passado, o aumento foi de 31% em relação ao mesmo mês de 2022, passando de 541 Km² para 709 km². Essa área é cerca de duas vezes maior do que o desmate registrado na Amazônia Legal.

Em relação ao desmatamento na Amazônia, os dados do Deter mostram que a área perdida nesses quatro primeiros meses do ano foi de 1.133 Km², número 41% menor do que o medido entre janeiro e abril do ano passado (1.967 km²), mas equivalente ao desmatamento ocorrido em 2021 (1.153 Km²) e 2020 (1.204 Km²).

Desmatamento no Cerrado

Comparativo anual do acumulado entre janeiro e abril:

2019 – 1.803 Km²
2020 – 1.262 Km²
2021 – 1.136 Km²
2022 – 1.886 Km²
2023 – 2.133 Km²

Deu na Oeste

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Desmatamento na Amazônia triplica em março; trimestre é o 2º pior desde 2008

Amazonas registrou o maior aumento da devastação em março — Arquivo/Agência Brasil

 

O Brasil registrou mais um recorde de desmatamento sob o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Após números alarmantes sobre a Amazônia e o cerrado, que registraram disparada em fevereiro, os números de março são ainda mais preocupantes.

O desmatamento da Amazônia triplicou em março, fazendo o 1º trimestre de 2023 fechar com a segundo maior área desmatada em pelo menos 16 anos. A projeção é do monitoramento por satélite do (nstituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).

Os dados foram divulgados na quarta-feira (20).

Monitoramento de desmatamento na Amazônia Legal feito pelo Imazon em março de 2023 — Arquivo/Imazon
Monitoramento de desmatamento na Amazônia Legal feito pelo Imazon em março de 2023 — Arquivo/Imazon

Conforme os números, foram derrubados 867 km² da floresta ao longo dos 3 primeiros meses deste ano. Isso é equivalente a quase mil (1.000) campos de futebol por dia de mata nativa.

Com exceção do Amapá, todos os outros Estados que compõem a Amazônia Legal registraram salto na área de floresta derrubada em março deste ano. O líder no aumento do desmatamento foi o Amazonas, que realizou 30% de toda a devastação. A área devastada passou de 12 km² em março de 2022 para 104 km² em março de 2023, alta de 767%.

Na segunda colocação do ranking, aparece o Pará, com alta de 176% na destruição da floresta, de 33 km² em março de 2022 para 91 km² no mesmo mês de 2023.

— O desmatamento detectado em março de 2023 ocorreu no Amazonas (30%), Pará (27%), Mato Grosso (25%), Roraima (8%), Rondônia (6%), Maranhão (3%) e Acre (1%) — afirmou o Imazon.

A maioria do desmatamento foi em áreas privadas ou em estágios de posse (76%). O restante em assentamentos (19%), unidades de conservação (4%) e terras indígenas (1%).

Eis o infográfico desenvolvido pelo Imazon. O levantamento mostra o desmatamento de janeiro a março desde o início do monitoramento, em 2008:

Série histórica do Imazon de desmatamento na Amazônia Legal no primeiro trimestre do ano — Arquivo/Imazon
Série histórica do Imazon de desmatamento na Amazônia Legal no primeiro trimestre do ano — Arquivo/Imazon

No mês passado, o registro de monitoramento bateu recorde para o mês e foi maior da série histórica, conforme dados do Deter, sistema do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) que mostra informações para o combate ao desmate.

No acumulado para todo o ciclo de fevereiro, a área com alertas foi de 321,9 km² na Amazônia — 62% a mais que em 2022.

Já no cerrado, a situação foi ainda mais alarmante, com números que chegaram a 557,8 km², com alta de 97% em relação a 2020, ano que registrou recorde de 282,8 km².

Informação do Conexão Política

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Desmatamento no 1º trimestre de Lula bate recorde no cerrado e tem segundo pior índice na Amazônia

Bombeiros tentam controlar incêndio em área de Cerrado na capital federal

 

O primeiro trimestre do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apresentou números de alertas de desmatamento alarmantes.

De acordo com dados do Deter, segundo dados da Folha de S. Paulo, o sistema do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) que reúne informações para o combate ao desmate quase em tempo real, entre janeiro e março a destruição do cerrado foi recorde, chegando a 1.375,3 km².

Já no eixo da Amazônia, o desmate foi a segunda mais alta da série histórica, com 844,6 km².

A área destruída nos dois biomas em 2023 equivale a quase duas vezes a cidade do Rio de Janeiro (1.200 km²).

Conforme antecipou o Conexão Política, alertas de desmatamento na Amazônia apresentou pior fevereiro desde quando os números passaram a ser inspecionados pelas autoridades. No mesmo mês, houve registro de alerta recorde.

Os números desanimadores têm preocupado o governo Lula, especialmente a pasta do Meio Ambiente e Mudança do Clima, que busca justificativas para rebater a alta registrada ao longo deste ano de 2023.

Deu no Conexão Política

Educação, Notícias

Segundo mês de Governo Lula bate recorde de desmatamento da Amazônia Legal

 

Bem antes de acabar o mês, apenas com os dados de até 17 de fevereiro, o desmatamento na Amazônia Legal já bateu o recorde de alertas para este período do ano. A informação é da plataforma Terra Brasilis, que coleta dados de devastação detectados por satélite. Os dados foram atualizados na sexta-feira (24/02).

O mecanismo desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) concentra os alertas e monitora o desmatamento na região da Amazônia desde 2015. Os dados do primeiro semestre, porém, começaram a ser computados apenas a partir de 2016.

Segundo a plataforma, foram registrados 208,75 km² apenas entre 1º e 17 de fevereiro. Esse número supera o acumulado mensal ao longo do mês completo nos anos de 2022 (198,67 km²), 2021 (122,8 km²), 2020 (185,73 km²). 2019 (138,08 km²), 2018 (146,32 km²), 2017 (101,23 km²) e 2016 (114,98 km²). Comparando com o ano passado, o crescimento foi de 5% em um ano.

 

No acumulado de 2023, já foram registrados 375,33 km² devastados.

Até o dia 17 de fevereiro, o estado que mais registrou desmatamento em 2023 foi o Mato Grosso. Dos 375,33 km² afetados neste ano, 198,85 km² – ou seja, 52,98%, mais da metade – foram registrados no estado. Em seguida, está o Pará, com 65,47 km² – com 17,4% do acumulado anual até o momento.

Ainda segundo a ferramenta do Inpe, os alertas de desmatamento englobam desmatamento com solo exposto, desmatamento com vegetação e mineração

Durante a campanha eleitoral, o tema do desmatamento foi uma das principais críticas ao governo de Jair Bolsonaro. A ambientalista Marina Silva avalizou o nome Lula da Silva para a Presidência, apoiando sua candidatura em combate a Bolsonaro. Marina é a atual ministra do Meio Ambiente.

Deu no NI 24h

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Brasil tem recorde de desmatamento antes mesmo de terminar segundo mês do Governo Lula

Desmatamento da Amazônia brasileira bateu recorde do mês de fevereiro

 

O desmatamento da Amazônia já bateu recorde para o mês de fevereiro, segundo dados do sistema de alerta divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) nesta sexta-feira (24/02). Os números da devastação devem ainda subir, pois o recorde foi batido antes do fim do mês.

Segundo os dados do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), até o dia 17 de fevereiro foram desmatados 209 km² de floresta. Essa já é a maior marca registrada desde o início da série histórica, em 2015, e corresponde a mais de 29 mil campos de futebol.

Esses foram os primeiros dados sobre desmatamentos divulgados no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, que prometeu combater a devastação na região e fez da proteção da floresta uma de suas principais bandeiras.

Créditos: UOL

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INPE: Desmatamento na Amazônia cai pela primeira vez desde 2017

 

O desmatamento na floresta amazônica caiu 11,27% no período entre 1° de agosto de 2021 a 31 de julho de 2022, chegando a 11.568 km2, conforme registro do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

No período anterior, a área de floresta cortada nos nove Estados da Amazônia Legal foi de 13.038 km2.

Dos nove Estados da Amazônia Legal, cerca de oito registraram redução de área desmatada. O Estado que mais desmatou foi o Pará, com 4.141 km2, mas também registrou um decréscimo de 20,94% em relação ao período anterior.

Divulgados nesta quarta-feira (30), os dados mostram que essa é a primeira queda desde o ano de 2017.

Deu no Conexão Política

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BOMBA: Lula apaga publicação sobre desmatamento em que ocultava dados de seu governo

 

Lula apagou um post sobre desmatamento no Twitter depois de ser contestado por internautas. Para atacar o presidente Jair Bolsonaro, o petista publicou dados sobre devastação de florestas no Brasil desde 2017. Na mensagem, contudo, não mencionou que, durante o seu mandato no Planalto, a taxa de desmatamento era maior.

Nas redes sociais, o petista recebeu críticas até de apoiadores por ocultar informações. Filipe Martins, assessor especial para Assuntos Internacionais do governo, foi visto como o principal responsável pela exclusão do post.

“Por que escondeu o período em que você estava no poder, quando os números do desmatamento chegaram a ser mais do que cinco vezes piores do que os atuais”, interpelou Martins. “Como 5,4 mil quilômetros quadrados (km2) pode ser recorde, se você chegou a 27 mil km2 de florestas desvatadas só em 2004?”

Depois de Lula apagar a mensagem, Martins reagiu. “Lula tentou espalhar mais uma mentira, alegando que 2022 bateu o recorde de desmatamento”, escreveu o assessor especial. “Quando demonstrei que ele estava mentindo e que o desmatamento durante o governo dele chegou a ser cinco vezes maior que o atual, ele correu para esconder a prova de que estava mentindo.”