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Brasil registra 55,8 mil casos e seis mortes por dengue até metade de janeiro de 2024

 

O Brasil atingiu a marca de 55.859 casos prováveis de dengue nas duas primeiras semanas de janeiro deste ano. Monitoramento do Ministério da Saúde aponta que o número de infecções corresponde a uma comparação de 27,5 casos a cada 100 mil habitantes. Além dos casos, foram registradas seis mortes pela doença no país.

Na semana de análise mais recente, que vai dos dias 7 a 13 de janeiro, houve uma maior incidência de casos de dengue em quatro unidades da federação: Minas Gerais, Paraná, Acre e Distrito Federal. No caso de Minas, a Secretaria de Saúde aponta que, além dos 3.983 casos confirmados em 2024, outros 11.658 estão sendo investigados. Enquanto o DF estima 5.096 casos prováveis da doença – um aumento de 435% em relação a 2023.

A alta de casos também é vista em cidades afetadas por chuvas, como o Rio de Janeiro. Um temporal no último fim de semana provocou a morte de 12 pessoas, enquanto uma segue desaparecida. O estado registra, em 16 dias de janeiro, quase o mesmo número de casos de dengue dos dois primeiros meses do ano passado: foram 4.446 notificações. Em 2023, foram 4.728 registros em oito semanas.

A Secretaria de Saúde fluminense também indica que os registros podem estar subnotificados. “Com exceção da Região Metropolitana II, que inclui os municípios de Niterói e São Gonçalo, todas as outras oito regiões do estado apresentam casos prováveis acima do que se espera para essa época do ano”, diz trecho de divulgação a respeito da doença.

Fonte: SBT News

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Casos de dengue crescem 20% e Sesap emite alerta para epidemia

 

Os casos confirmados de dengue no Rio Grande do Norte cresceram 20,36% nas últimas seis semanas epidemiológicas de 2023 em relação ao mesmo período do ano anterior, o que fez com que a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), emitisse uma nota informativa para alertar sobre o cenário no Estado em 2024. Conforme os dados da pasta, nas últimas semanas de 2022 foram confirmados 604 casos da doença. No mesmo recorte de 2023, o quantitativo subiu para 727. O Ministério da Saúde prevê o início da vacinação contra a doença no próximo mês, mas ainda não existem estratégias definidas para a imunização.

Se comparado o recorte do ano inteiro, 2023 apresentou redução no número de casos confirmados e óbitos em relação a 2022: foram 2.430 confirmações e três mortes no ano contra mais de 12 mil casos confirmados e 21 óbitos nos 12 meses anteriores. De acordo com a Sesap, no entanto, o crescimento dos casos nos últimos meses preocupa. As análises epidemiológicas da pasta, conforme a Secretaria, apontam para a possibilidade da saúde pública enfrentar um crescimento substancial dos casos de arboviroses, em especial da dengue.

Segundo a Sesap, o aumento das temperaturas a partir das mudanças climáticas é um dos fatores que traz maior influência ao cenário para 2024. Na semana passada, a Secretaria realizou reuniões com as pastas municipais para traçar as estratégias regionais de enfrentamento à doença. Além disso, na nota emitida, a Sesap listou 25 recomendações para evitar a proliferação da doença, como a ampliação das ações de detecção dos casos por meio de exames, reforço das redes de cuidados em hospitais e unidades, bem como medidas de limpeza para evitar acúmulo de lixo e cortar os focos do Aedes aegypti.

Enquanto planeja as ações, a Sesap disse que espera do Ministério da Saúde (MS) as definições sobre como será o esquema vacinal contra a doença, que deve iniciar em fevereiro, conforme divulgado pelo Ministério da Saúde. “Todas as definições, como priorização por faixa etária ou municípios, dependem do Ministério da Saúde, que até agora não fez nenhum comunicado oficial ao Estado”, informou a Sesap.

Em Natal, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) também aguarda pelo MS para definir as estratégias de imunização. A capital registrou, em 2023, 1.054 confirmações para a dengue até a semana epidemiológica 49 (encerrada no dia 9 de dezembro passado). O número corresponde a 43,3% dos casos registrados em todo o Estado. Foram dois óbitos no Município.

As estratégias para vacinação contra a doença em todo País serão pactuadas na próxima Comissão Intergestores Tripartite (CIT), foro permanente de negociação, articulação e decisão entre gestores estaduais e municipais do Sistema Único de Saúde (SUS). A previsão é de que o encontro aconteça no próximo dia 31, última quinta-feira deste mês.

Na segunda-feira (15), o Ministério da Saúde reuniu a Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI), colegiado de caráter consultivo, para debater estratégias de utilização do quantitativo disponível. O MS diz que há uma limitação do laboratório japonês Takeda em ofertar a vacina. Segundo o laboratório, a previsão é que sejam entregues 5,2 milhões de doses da Qdenga entre fevereiro e novembro de 2024. Outras 1,2 milhão doadas pela empresa estão em processo de tratativas para viabilizar o processo de doação.

O esquema vacinal é composto por duas doses e a expectativa é que cerca de 3,2 milhões de pessoas sejam imunizadas. Mesmo que ainda não haja definições, o Ministério da Saúde informou que deve seguir a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e priorizar a vacinação na faixa etária entre 6 e 16 anos. Com este cenário, a Pasta, em conjunto com estados e municípios, deve definir qual idade será priorizada, diante do quantitativo de doses reduzido.

“Dentro desse grupo [6 a 16 anos], vamos ver qual é o melhor grupo etário para ter melhor resultado epidemiológico, evitando hospitalizações e mortes”, explicou o diretor o Programa Nacional de Imunizações (PNI), Éder Gatti. O imunizante Qdenga tem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e é indicado para prevenção de dengue entre os 4 e 60 anos de idade, independentemente de a pessoa ter tido ou não a doença previamente.

Números

727

foi o número de casos de dengue confirmados no fim de 2023

604

foi o número de casos de dengue confirmados no fim de 2022

Deu na Tribuna do Norte

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Queiroga: Lula foi negligente com vacina contra dengue

 

Marcelo Queiroga, ex-ministro da Saúde no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, afirma que o Ministério da Saúde de Luiz Inácio Lula da Silva “bate cabeça, em uma mistura de negligência e irresponsabilidade, deixando milhões de brasileiros sem vacina” contra a dengue. O Brasil é recordista em casos de morte pela doença.

De acordo com o ex-ministro, as vacinas “foram esnobadas pelo governo federal” em março de 2023, quando foram aprovadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), uma vez que só foram incorporadas no SUS (Sistema Único de Saúde) em dezembro.

Queiroga afirmou que o governo petista optou por esperar uma vacina nacional e assim “negligenciou um problema que já se apresentava grave”. A crítica foi publicada nas redes sociais e ainda disse que a incorporação da vacina foi tardia. Também acusou parte da mídia e os especialistas de serem “omissos” e “cúmplices” pelas mortes relacionadas à doença em 2023.

O governo anunciou que a prioridade para a vacinação contra a dengue será a faixa etária de 6 a 16 anos, ou seja, crianças e adolescentes, assim como indicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) ao Ministério da Saúde. Mas segundo o ex-ministro, o imunizante já poderia ser aplicado em crianças acima de 4 anos até adultos de 60.

O laboratório fabricante do imunizante, Takeda, afirmou que tem uma capacidade restrita de fornecimento de doses e por isso foi definido que a vacina não seria usada em larga escala, inicialmente.

Deu no Diário do Poder

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Brasil tem recorde de mortes por dengue em 2023

 

O Brasil atingiu um novo recorde negativo em 2023, registrando 1.079 mortes por dengue, de acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde por meio do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). A marca ultrapassa o recorde anterior, em 2022, quando foram contabilizados 1.053 óbitos pela doença.

A série histórica apresentada pela pasta também destaca o ano de 2015, com 986 mortes, como um dos períodos mais críticos no combate à dengue no país.

Diante da nova margem, o Ministério da Saúde respondeu às questões sobre o aumento de casos, pontuando que cerca de 11,7 mil profissionais de saúde foram capacitados para o manejo clínico, vigilância e controle de arboviroses, infecções transmitidas por vírus, principalmente por mosquitos.

Em comunicado oficial, a pasta anunciou um investimento de R$ 256 milhões para fortalecer a vigilância das arboviroses. O órgão diz que é preciso intensificar esforços e medidas preventivas para reduzir a transmissão das doenças. A população tem sido orientada a buscar atendimento médico ao apresentar os primeiros sintomas, evitando assim o agravamento dos casos.

Uma das medidas anunciadas é a incorporação da vacina contra a dengue no Sistema Único de Saúde (SUS), que foi introduzida dia 21 de dezembro. No entanto, a vacinação não será realizada em larga escala inicialmente, devido à capacidade restrita de fornecimento de doses pelo laboratório fabricante, Takeda.

A aplicação será focada em públicos e regiões prioritárias, com estratégias de utilização das doses disponíveis a serem definidas nas primeiras semanas de janeiro.

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Vacina contra dengue: saiba quem pode tomar e quando começa a campanha no Brasil

Reprodução/EPTV.

 

O Sistema Único de Saúde (SUS) terá, a partir de fevereiro, a oferta da Qdenga, vacina contra a dengue. O anúncio da incorporação ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) foi feito pelo Ministério da Saúde na quinta-feira (21).

Apesar de já haver uma vacina contra a dengue aprovada para uso no país, a Qdenga será a primeira oferecida no sistema público.

Abaixo, veja as respostas para as principais dúvidas sobre a chegada do novo imunizante.

O que é a Qdenga e como ela age?

A Qdenga (TAK-003) é um imunizante contra a dengue desenvolvido pelo laboratório japonês Takeda Pharma. O registro do imunizante foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março deste ano.

A vacina contém vírus vivos atenuados da dengue. Por isso, ela induz respostas imunológicas contra os quatro sorotipos do vírus da dengue.

Quem pode se vacinar com a Qdenga?

De acordo com a Anvisa, a Qdenga é indicada para pessoas de 4 a 60 anos. Não foram feitos estudos para avaliar a eficácia da vacina em pessoas com mais de 60 anos.

Além disso, podem se vacinar com a Qdenga tanto quem já teve dengue, quanto quem nunca foi infectado. Essa é a primeira vacina liberada no país para pessoas que nunca entraram em contato com o vírus da dengue.

Mas não podem ser imunizados com a vacina quem tem alergia a algum dos componentes, quem tem o sistema imunológico comprometido ou alguma condição imunossupressora, ou gestantes e lactantes.

A Qdenga vai ser aplicada de graça?

Desde a aprovação pela Anvisa em março, clínicas particulares passaram a disponibilizar a vacina Qdenga para seus consumidores.

Agora, o imunizante do laboratório Takeda Pharma passa a integrar também o Programa Nacional de Imunizações (PNI), que reúne as vacinas aplicadas gratuitamente pelo SUS.

Quando a Qdenga começa a ser aplicada?

A vacinação com a Qdenga está prevista para começar em fevereiro, mas não será em larga escala. Segundo o Ministério da Saúde, o SUS oferecerá 6,2 milhões de doses ao longo de 2024.

Como o imunizante é aplicado em um esquema de duas doses, com intervalo de três meses entre as aplicações, cerca 3,1 milhões de pessoas poderão ser imunizadas no próximo ano.

Essas doses serão destinadas a “público e regiões prioritárias”, segundo a pasta, mas não deu outros detalhes.

As aplicações serão distribuídas ao longo do ano, de acordo com o calendário de entrega das doses pela fabricante, que deve ser a seguinte: 460 mil doses em fevereiro, 470 mil em março, 1.650 milhão em maio e agosto, 431 mil em setembro, e 421 mil em novembro.

A Qdenga tem efeitos colaterais?

Os estudos clínicos mostraram que pode haver reações, geralmente, dentro de dois dias após a injeção. As reações registradas foram de gravidade leve a moderada e duraram 1 a 3 dias.

🚨 Atenção: essas reações NÃO tornam o imunizante contraindicado se aplicado no público correto.

Foram relatadas com maior frequência:

dor no local da injeção (50%);
dor de cabeça (35%);
dor muscular (31%);
vermelhidão no local de injeção (27%);
mal-estar (24%);
fraqueza (20%); e
febre (11%).
As reações são menos frequentes após a segunda dose da Qdenga.

Quais as principais diferenças entre a Qdenga e a Dengvaxia?

A Dengvaxia foi a primeira — e, até este ano, única — vacina contra a dengue aprovada pela Anvisa a ficar disponível no Brasil.

Ela é fabricada pelo laboratório francês Sanofi Pasteur e é vendida na rede privada na maior parte do Brasil. Esse imunizante não está disponível no Programa Nacional de Imunizações, o PNI.

Se comparadas, a Dengvaxia e a Qdenga possuem três principais diferenças:

Público-alvo: a Dengvaxia é recomendada somente para quem já foi infectado com o vírus da dengue. Já a Qdenga pode ser aplicada em quem nunca teve a doença.
Faixa etária: a Qdenga é recomendada para pessoas dos 4 aos 60 anos, enquanto a vacina francesa é indicada para pessoas dos 9 aos 45 anos.
Número de doses: a vacina francesa é aplicada em três doses, distribuídas em intervalos de seis meses, enquanto a japonesa é composta por duas doses, aplicadas com intervalos de três meses.
Já quanto ao modo de agir e aos possíveis efeitos após a aplicação, as vacinas são muito semelhantes.

Fonte: g1.

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Brasil é o país com mais casos de dengue no mundo, alerta OMS

Aedes aegypti é o transmissor da dengue

 

O Brasil lidera o número de casos de dengue no mundo, com 2,9 milhões registrados em 2023, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde). Os casos são mais da metade dos 5 milhões registrados mundialmente. A organização chamou a atenção, nesta sexta-feira (22), para a doença, que tem se espalhado por países onde historicamente a doença não circulava.

Entre as razões para o aumento está a crise climática, que tem elevado a temperatura mundial e permitido que o mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, sobreviva em ambiente no qual antes isso não ocorria. O fenômeno El Niño de 2023 também acentuou os efeitos da elevação global das temperaturas e das alterações climáticas.

Em todo o mundo, a OMS relatou mais de 5 milhões de infecções por dengue e 5.000 mortes devido à doença. A maior parte, 80% desses casos, o equivalente a 4,1 milhões, foi notificada nas Américas, seguidas pelo Sudeste Asiático e Pacífico Ocidental. Nas Américas, o Brasil concentra o maior número de ocorrências, seguido por Peru e México. Os dados são referentes ao período de 1º de janeiro a 11 de dezembro.

Brasil

Do total de casos constatados no Brasil, 1.474, ou 0,05% do total, são de dengue grave, também chamada de dengue hemorrágica. O país é o segundo na região com maior número de casos mais graves, atrás apenas da Colômbia, com 1.504 ocorrências.

Países anteriormente livres de dengue, como França, Itália e Espanha, reportaram casos de infecções originadas no país — a chamada transmissão autóctone —, e não fora dele. O mosquito Aedes aegypti é amplamente distribuído na Europa, onde é mais conhecido como mosquito-tigre.

Mudanças climáticas

No Brasil, levantamento feito pela plataforma AdaptaBrasil mostrou que as mudanças climáticas no país podem levar à proliferação de vetores, como o mosquito Aedes aegypti, e, em consequência, ao agravamento de arboviroses, como dengue, zika e chikungunya. A plataforma é vinculada ao MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação), em parceria com a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).

As projeções indicam também expansão da malária, leishmaniose tegumentar americana e leishmaniose visceral. O trabalho levou em conta as temperaturas máxima e mínima, a umidade relativa do ar e a precipitação acumulada para associar a ocorrência dos vetores, que são os mosquitos transmissores das doenças em análise. A AdaptaBrasil avalia também a vulnerabilidade e a exposição da população a esses vetores.

Deu no R7

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Casos de dengue no Brasil aumentam 15,8% em 2023

 

Os casos de dengue no Brasil aumentaram 15,8% em 2023 em relação ao ano passado, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (8) pelo Ministério da Saúde. As ocorrências passaram de 1,3 milhão em 2022 para 1,6 milhão este ano. Já a taxa de letalidade ficou em 0,07% nos dois anos, somando 1.053 mortes confirmadas em 2023 e 999 no ano passado. 

“Fatores como a variação climática, o aumento das chuvas, o número de pessoas suscetíveis às doenças e a mudança na circulação de sorotipo do vírus são fatores que podem ter contribuído para esse crescimento”, avaliou o ministério em nota. Os estados com maior incidência de dengue são Espírito Santo, Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal e Goiás.

Chikungunya

Em relação à chikungunya, até dezembro de 2023, foram notificados 145,3 mil casos da doença no país, com taxa de incidência de 71,6 casos por 100 mil habitantes. Em comparação com o mesmo período de 2022, quando foram notificados 264,3 mil casos (123,9 casos por 100 mil habitantes), a redução foi de 45%. Este ano, foram confirmados ainda 100 óbitos provocados pela doença. As maiores incidências estão em Minas Gerais, no Tocantins e Espírito Santo.

Zika

Já os dados de zika foram coletados pela pasta até o fim de abril de 2023. Ao todo, foram notificados 7.275 mil casos da doença, com taxa de incidência de 3,6 casos por 100 mil habitantes. Houve aumento de 1% em relação ao mesmo período de 2022, quando 7.218 mil ocorrências da doença foram notificadas. Até o momento, não há registro de óbitos por zika.

Fonte: Agência Brasil

Saúde

Nova vacina contra a dengue chega ao Brasil na próxima semana

 

A Associação Brasileira de Clínicas de Vacinas (ABCVAC) informou que uma nova vacina contra a dengue deve chegar ao Brasil na próxima semana. Composta por quatro diferentes sorotipos do vírus causador da doença, a Qdenga, da empresa Takeda Pharma Ltda., foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março. De acordo com o órgão regulador, a dose confere ampla proteção contra a dengue.

Em nota, a ABCVAC informou que o preço da vacina, disponível inicialmente apenas em laboratórios particulares, deve variar entre R$ 350 e R$ 500 para o consumidor final, dependendo do estado. Em São Paulo, por exemplo, o Preço Máximo ao Consumidor (PMC) autorizado pela Anvisa para as clínicas é R$ 379,40.

“As clínicas devem utilizar esse parâmetro na composição da sua precificação final, que também inclui o atendimento, a triagem, a análise da caderneta de vacinação, as orientações pré e pós-vacina, além de todo o suporte que os pacientes necessitam para se informar corretamente sobre a questão da vacinação”, destacou a ABCVAC.

Indicação

De acordo com a Anvisa, a vacina é indicada para crianças acima de 4 anos de idade, adolescentes e adultos até 60 anos de idade. A Qdenga, portanto, é a primeira dose aprovada no Brasil para um público mais amplo, já que o imunizante aprovado anteriormente, a Dengvaxia, só pode ser utilizado por quem já teve dengue.

A nova vacina estará disponível para administração via subcutânea em esquema de duas doses, com intervalo de três meses entre as aplicações.

“A concessão do registro pela Anvisa permite a comercialização do produto no país, desde que mantidas as condições aprovadas. A vacina, contudo, segue sujeita ao monitoramento de eventos adversos, por meio de ações de farmacovigilância sob a responsabilidade da empresa”, informou.

A eficácia contra a dengue para todos os sorotipos combinados entre indivíduos soronegativos (sem infecção anterior pelo vírus) foi de 66,2%. Já para indivíduos soropositivos (que tiveram infecção anterior pelo vírus), o índice foi de 76,1%.

“A demonstração da eficácia da Qdenga tem suporte principalmente nos resultados de um estudo de larga escala, de fase 3, randomizado e controlado por placebo, conduzido em países endêmicos para dengue com o objetivo de avaliar a eficácia, a segurança e a imunogenicidade da vacina”, informou a Anvisa.

Informações da Agência Brasil

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Saúde ignora vacina importada contra dengue e pretende esperar até 2024 por nacional

vacina dengue

 

O Ministério da Saúde deve esperar pelo menos até o final de 2024 para começar a distribuir uma vacina contra a dengue produzida pelo Instituto Butantan que ainda está em estudos, em detrimento de uma versão importada que já tem a eficácia comprovada em mais de 80% e foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março. A informação foi revelada pelo jornal O Globo nesta terça (4) e confirmada pela pasta.

Segundo a apuração, o ministério está acompanhando a pesquisa da vacina nacional, mas ignorando a desenvolvida pelo laboratório japonês Takeda que já pode ser encontrada na rede privada por R$ 400 a R$ 500 a dose. A versão importada tem uma eficácia geral de 80,2% contra qualquer tipo de sorotipo da dengue e pode ser aplicada em crianças acima de 4 anos, adolescentes e adultos até os 60 anos de idade.

Já a versão nacional está em estudos desde 2009 e só deve ter a pesquisa enviada para análise da Anvisa no final do ano que vem – o que levaria a aprovação e distribuição para 2025.

Em uma nota à imprensa, o Ministério da Saúde afirmou que “tem uma política de garantir a produção nacional, evitando a tragédia observada na pandemia da Covid-19, quando faltaram ventiladores e até equipamentos de proteção individual elementares”.

No entanto, diz, mantém diálogo aberto com a Takeda, mas que nenhum pedido foi enviado à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias do SUS (Conitec), procedimento obrigatório para incorporar o imunizante.

Dados do Centro de Operações de Emergências de Arboviroses, o Brasil registrou 1,38 milhão de casos prováveis de dengue até o início do mês de junho, 22% a mais dos registrados no mesmo período do ano passado.

Alexandre Naime Barbosa, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), disse que “esperar uma vacina do Instituto Butantan pode custar vidas, principalmente dos grupos mais vulneráveis”. Estudos preliminares apontam uma eficácia de 79,6%, mas apenas nos sorotipos 1 e 2 – o 3 e 4 ainda não há resultados.

Deu na Gazeta do Povo

Saúde

Nova vacina contra a dengue chega ao Brasil na próxima semana

FOTO: Alex Régis

 

A Associação Brasileira de Clínicas de Vacinas (ABCVAC) informou que uma nova vacina contra a dengue deve chegar ao Brasil na próxima semana. Composta por quatro diferentes sorotipos do vírus causador da doença, a Qdenga, da empresa Takeda Pharma Ltda., foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março. De acordo com o órgão regulador, a dose confere ampla proteção contra a dengue.

Em nota, a ABCVAC informou que o preço da vacina, disponível inicialmente apenas em laboratórios particulares, deve variar entre R$ 350 e R$ 500 para o consumidor final, dependendo do estado. Em São Paulo, por exemplo, o Preço Máximo ao Consumidor (PMC) autorizado pela Anvisa para as clínicas é R$ 379,40.
“As clínicas devem utilizar esse parâmetro na composição da sua precificação final, que também inclui o atendimento, a triagem, a análise da caderneta de vacinação, as orientações pré e pós-vacina, além de todo o suporte que os pacientes necessitam para se informar corretamente sobre a questão da vacinação”, destacou a ABCVAC.
 
Indicação
De acordo com a Anvisa, a vacina é indicada para crianças acima de 4 anos de idade, adolescentes e adultos até 60 anos de idade. A Qdenga, portanto, é a primeira dose aprovada no Brasil para um público mais amplo, já que o imunizante aprovado anteriormente, a Dengvaxia, só pode ser utilizado por quem já teve dengue.
A nova vacina estará disponível para administração via subcutânea em esquema de duas doses, com intervalo de três meses entre as aplicações.
“A concessão do registro pela Anvisa permite a comercialização do produto no país, desde que mantidas as condições aprovadas. A vacina, contudo, segue sujeita ao monitoramento de eventos adversos, por meio de ações de farmacovigilância sob a responsabilidade da empresa”, informou.
A eficácia contra a dengue para todos os sorotipos combinados entre indivíduos soronegativos (sem infecção anterior pelo vírus) foi de 66,2%. Já para indivíduos soropositivos (que tiveram infecção anterior pelo vírus), o índice foi de 76,1%.
“A demonstração da eficácia da Qdenga tem suporte principalmente nos resultados de um estudo de larga escala, de fase 3, randomizado e controlado por placebo, conduzido em países endêmicos para dengue com o objetivo de avaliar a eficácia, a segurança e a imunogenicidade da vacina”, informou a Anvisa.

Informações da Agência Brasil