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Mesmo com alerta vermelho de epidemia de dengue, Governo Lula reduziu ritmo de contratação de ACEs; entenda

Foto: Ricardo Stuckert / PR
Foto: Ricardo Stuckert / PR

 

Apesar do alerta vermelho para uma epidemia sem precedentes de dengue, o Brasil reduziu o ritmo de contratação de novos Agentes Comunitários de Endemias (ACEs) em 2023. Enquanto em 2022 houve um crescimento de 4.313 agentes, no ano seguinte o saldo foi de apenas 822 novos profissionais. Esses agentes desempenham um papel especial nas ações de controle do mosquito Aedes Aegypti, vetor da doença, e são contratados pelos municípios com recursos do Ministério da Saúde para custear seus salários.

No âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), os Agentes de Combate de Endemias são os únicos autorizados a realizar o chamado ‘controle químico’ do mosquito, incluindo a aplicação de larvicidas e o uso do fumacê. Em meio aos alertas da Organização Mundial de Saúde sobre o possível recrudescimento da dengue no Brasil, a relação com esses agentes fica sob a responsabilidade da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) do Ministério da Saúde, liderada atualmente pela epidemiologista Ethel Maciel.

O Ministério da Saúde repassa verbas aos municípios para pagar os salários dos ACEs, mas não ampliou o número máximo de agentes financiados em 2023. Os ACEs também desempenham um papel direcionado na coleta de dados sobre o Aedes Aegypti por meio do Levantamento Rápido de Índices para Aedes Aegypti (LIRAa), auxiliando o planejamento das ações de combate ao mosquito.

Embora outros profissionais do SUS, como os Agentes Comunitários de Saúde (ACS), também trabalhem no enfrentamento à dengue, eles têm atribuições mais abrangentes e não estão focados especificamente nessa doença. De acordo com os dados mais recentes, o país conta com 297.432 agentes comunitários de saúde e 102.098 ACEs.

Informações do Estadão

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Sob governo Lula, Brasil lidera casos de dengue nas Américas; Guiana Francesa tem pior taxa de incidência

Foto: Ricardo Stcukert/PR
Foto: Ricardo Stcukert/PR

Sob o governo Lula (PT), o Brasil lidera, com 83% dos casos de dengue nas Américas, o ranking da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), seguido pelo Paraguai com 5,3% e Argentina com 3,7%, totalizando 92% dos casos e 87% das mortes na região.

Em 2024, o Brasil já registrou mais de 3,1 milhões de casos prováveis da doença e 1.292 mortes confirmadas, com outros 1.875 óbitos em investigação.

Os dados da Opas referem-se às 14 primeiras semanas epidemiológicas do ano, incluindo notificações dos EUA (304 casos) e nenhum do Canadá.

Quanto à taxa de incidência, a Guiana Francesa está no topo da lista, enquanto o Brasil está em terceiro lugar nesse índice.

Confira as 10 regiões com maior taxa de incidência:

  • Guiana Francesa – 3,768.63;
  • Paraguai – 2,818.89
  • Brasil – 1,816.28;
  • São Bartolomeu (território francês) – 1,585.71;
  • Martinica (território francês) – 1,148.00;
  • Bonaire (território holandês) – 795.15;
  • Guadalupe (território francês) – 687.50;
  • Argentina – 473.37;
  • Barbados – 311.26 Nicarágua – 258.71

Deu no Conexão Política

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Brasil tem maior número de mortes por dengue no século

 

O Brasil alcançou o total de 1.256 mortes por dengue em 2024, na quarta-feira (10). Este é o maior número deste século. Até então, o ano com mais mortos era 2023, com 1.179 casos. As informações são do Painel de Monitoramento de Casos de Arboviroses do Ministério da Saúde.

O país também ultrapassou a marca de 3 milhões de casos prováveis da doença. São 3.062.181 infecções. Foram 96.193 novos registros nas últimas 24 horas.

Minas Gerais é a unidade da federação com maior número de casos prováveis; 971.323; O Distrito Federal tem maior coeficiente de incidência, com números de casos a cada 100 mil habitantes com um total de: 7.358,9 e São Paulo tem o maior número de pessoas mortas: 250.

O Brasil vive o pior ano da doença em 2024. Os registros são recordes. O total de casos prováveis é o maior deste século. O Ministério da Saúde divulga diariamente os últimos dados de casos prováveis, mortes em investigação e confirmadas e o coeficiente de incidência de dengue no Painel de Monitoramento das Arboviroses.

Deu no Diário do Poder

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Dengue: RN chega a 13,3 mil casos e ultrapassa número registrado em todo o ano de 2023

Aedes aegypti - arbovirose - zika - Chikungunya

 

Com 13.397 casos prováveis de dengue, o Rio Grande do Norte superou o número total registrado em todo o ano de 2023. A informação foi confirmada, nesta terça-feira (9), por meio de levantamento realizado da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap). Em 2023, a Sesap havia registrado 12.048 casos prováveis.

Quanto ao total de casos do ano passado, 2.430 foram confirmados por meio de exames clínicos e laboratoriais e outros 4.131 foram descartados. Em 2024, o número é menor: 2.023 foram já foram confirmados e 2.382 descartados.

Os dados, catalogados no Painel das Arboviroses, são referentes ao período de 14 semanas epidemiológicas. Ao comparar os dados catalogados dentro deste período em comparação ao mesmo do ano passado, houve um aumento de 438,8% no número de casos.

Nenhuma morte por dengue foi registrada em 2024 até aqui, segundo a Sesap. Em 2023, três pessoas foram a óbito.

Deu na Tribuna do Norte

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Secretária antidengue de Nísia Trindade curte férias no exterior após reconhecer epidemia

 

Enquanto o Brasil ainda patina no combate à dengue, batendo recordes de casos registrados e óbitos em decorrência da doença, a secretária de Vigilância em Saúde, Ethel Maciel, começou o ano curtindo férias no exterior. O afastamento da responsável pela área de combate à doença do Ministério da Saúde foi autorizado pela chefe da pasta, ministra Nísia Trindade, que tem sido criticada pelo ineficiente enfrentamento ao problema.

A agenda oficial da secretária mostra que entre os dias 2 e 24 de janeiro Ethel não estava no posto. Foi substituída por Angelica Espinosa Barbosa Miranda, diretora de Programa da secretaria. Nas redes sociais, a secretária ostenta fotos da viagem em Varanasi, na Índia, onde participou de cerimônias do hinduísmo e do budismo.

Que possamos saber viver todas as pequenas alegrias! Um excelente ano para vocês”, diz a secretária em uma publicação do Instagram.

O afastamento ocorreu após a secretária reconhecer a possibilidade de uma epidemia de dengue se estabelecer no país, como ocorreu. A Nota Informativa nº 30/2023, assinada pela própria Ethel, chama atenção para “o aumento de casos de dengue e da dispersão do vírus chikungunya”.

“Quase todos os departamentos da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente atuam nas atividades relacionadas ao enfrentamento à dengue. São 407 profissionais atuando intensamente no planejamento, organização, coordenação e controle das medidas contra a dengue nos departamentos de Emergências, de Imunizações e de Doenças Transmissíveis”, disse a pasta.

Com informações do Estadão

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Brasil bate recorde com 1.116 mortes por dengue em 2024

 

O Brasil bateu o recorde histórico de mortes por dengue em 2024. Segundo dados do Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde atualizados nesta segunda-feira (08), o país registrou 1.116 mortes nas primeiras treze semanas deste ano, uma taxa inédita.

Este é o maior número desde o início da série histórica, em 2000. O recorde anterior de óbitos ocorreu em 2023, com 1.094. Já o terceiro ano com maior número foi 2022 com 1.053.

No mesmo período do ano passado, em 3 meses, o Brasil tinha 388 mortes. Além disso, até o momento, 2.963.994 casos foram registrados nas primeiras treze semanas deste ano, uma taxa inédita. Em 2023, foram 589.294 casos entre as semanas 01 e 13.

Fonte: g1

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Dengue: epidemia entra na fase mais crítica nesta semana; entenda

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As doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti têm um ciclo natural de aumento e redução que segue variáveis sazonais e, pela média do que ocorreu na última década, o Brasil está hoje bem no meio do período anual mais crítico para essas enfermidades, revela uma análise independente.

O período entre a 15ª e a 17ª sétima semana do ano é o que costuma concentrar o maior número de ocorrências de dengue, zica e chikungunya, e nós entramos hoje na 16ª semana. A notificação de casos ainda deve levar algum tempo para retratar o que está acontecendo neste momento, mas quem se assustou com o tamanho dos recordes batidos ainda pode esperar ver uma piora nos próximos dias.

O alerta foi dado na última semana pelo pesquisador Wanderson Oliveira, ex-chefe da Secretaria Nacional de Vigilância em Saúde (SVS) e epidemiologista do Hospital das Forças Armadas. Uma análise que o especialista publicou na semana passada inspira preocupação ainda com a dinâmica da doença no Brasil.

— Leva-se um tempo entre a detecção do caso, com o preenchimento da ficha do paciente e a digitação dessa informação no banco de dados. Então o que a gente está visualizando hoje é um retrato de algumas semanas atrás — afirma Oliveira.

Deu no O Globo

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Governo Lula corta 61% da verba para campanha contra a dengue

 

Com o Brasil patinando no combate à dengue e os casos da doença em ascensão, o governo Lula decidiu reduzir a verba para publicidade de campanha contra a dengue.

A tesourada do Ministério da Saúde, chefiado por Nísia Trindade, cortou quase R$20 milhões do recurso, que minguou de R$31,6 milhões em 2022, ainda sob gestão de Jair Bolsonaro, para R$12,2 milhões em 2023, primeiro ano do governo Lula. O montante é em valores corrigidos.

Este é o menor valor destinado para esta finalidade registrado na série histórica. Foram R$54,6 milhões em 2019; 27,4 milhões em 2020; R$23,2 milhões em 2021; R$31,6 milhões em 2022; até a redução para R$12,2 milhões em 2023.

Os valores foram revelados após cruzamento, pelo site Poder360, de dados do Sistema de Comunicação do Governo do Poder Executivo Federal.

A redução da verba para conscientização da população pode ajudar a explicar a disparada nos casos da doença, que já superam 2,6 milhões. O número de mortos também disparou. Dados do próprio Ministério da Saúde indicam que são 1.020 mortos já confirmados e outros 1.531 estão sob investigação.

Deu no Diário do Poder

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Março de 2024 bate recorde como o mês que registrou mais mortes por dengue desde 2000, com 665 óbitos

 

Entre 1º de março e 1º de abril, o Brasil registrou 665 mortes causadas por dengue, numa média de 20 óbitos por dia. Segundo dados do Ministério da Saúde, esse é o maior número registrado durante esse mês desde 2000, quando a pasta começou a contabilizar os casos.

Além disso, em 19 dos 24 anos apurados, o país teve menos mortes do que o que foi registrado apenas este mês. Desde o começo do ano, 991 mortes foram confirmadas e outras 1.483 estão sob investigação.

O recorde de óbitos é de 2023, com 1.072, seguido por 2022, com 1.053. O mês com mais mortes no último ano foi abril, quando aconteceu o pico da doença e foram registradas 285 mortes.

No infográfico a seguir, é possível ver a curva de óbitos começando a subir no começo do ano, chegando no ápice em abril e caindo em seguida, como é esperado.

Deu no R7

Saúde

Anvisa adia decisão sobre venda de autotestes de dengue em meio à epidemia

Foto: André Borges

 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) adiou a discussão que poderia autorizar a venda de autotestes para diagnóstico da dengue no Brasil, que seria tratada na reunião da diretoria colegiada nesta terça (19). Uma nova data não foi informada e ocorre em meio à epidemia da doença que já passa de 2,5 milhões de casos prováveis segundo o Ministério da Saúde.

A justificativa é de que a venda dos autotestes precisa ser melhor discutida por conta da notificação compulsória da doença, que pode ser afetada com a permissão para as pessoas se testarem em casa.

O diretor Daniel Pereira justificou a retirada mencionando a necessidade de continuar os “alinhamentos” relacionados ao tema com o Ministério da Saúde. Ele destacou a importância de uma política pública para esse tipo de produto, especialmente por se tratar de um diagnóstico de uma doença de notificação compulsória, como é o caso da dengue.

Antonio Barra Torres, diretor-presidente da Anvisa, já havia adiantado que as negociações para a comercialização de autotestes para dengue estavam em andamento entre o ministério e a agência. Ele ressaltou a necessidade de uma política pública do Ministério da Saúde para garantir que os casos sejam adequadamente notificados em todo o país.

“A dengue é uma doença de notificação compulsória. É necessário que haja uma política pública gerada pelo Ministério da Saúde nesse sentido e que contemple, mesmo no caso do autoteste – aquele que o próprio cidadão poderá realizar – um mecanismo para que os sistemas de monitoramento sejam notificados, de modo que se possa justamente computar os casos em todo o Brasil”, afirmou.

Marília Santini, coordenadora-geral de Laboratórios de Saúde Pública do Ministério da Saúde, confirmou que houve reuniões com a Anvisa sobre o assunto. Ela explicou que o teste rápido e o autoteste são basicamente o mesmo dispositivo, diferindo apenas no modo como são conduzidos, sendo o primeiro realizado por um profissional de saúde e o segundo pelo próprio paciente.

Santini também ressaltou que, ao contrário dos autotestes para Covid-19, que ajudam a interromper a transmissão do vírus através do isolamento, os autotestes para dengue não desempenham esse papel, uma vez que a doença é transmitida apenas pela picada do mosquito Aedes aegypti.

Ainda assim, as tratativas entre Anvisa e Ministério da Saúde continuam para definir os próximos passos em relação à comercialização desses produtos no país.

Segundo o Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde, já foram registrados 923 óbitos pela doença e há outros 1,4 mil em investigação. O Distrito Federal lidera a infecção da dengue no país, com um coeficiente de incidência que chega a 6.751 para cada grupo de 100 mil habitantes.

Deu na Gazeta do Povo