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Relatoria da CPMI do 8 de janeiro nunca ouviu falar de planos para matar Moraes

 

A relatoria da CPMI do 8 de Janeiro nunca teve conhecimento de ameaças de morte contra o ministro do STF Alexandre de Moraes.

Nem a senadora Eliziane Gama, relatora da CPMI, nem os assessores e investigadores que trabalharam na relatoria tiveram acesso a documentos ou a apurações que citavam os fatos narrados por Moraes na entrevista ao jornal O Globo.

O relatório final, de 1.333 páginas, não fez menção a planos para assassinar o ministro do STF.

Moraes disse que as investigações sobre o 8 de Janeiro mostraram que ele era um dos alvos preferenciais. Em um dos planos, o ministro do STF seria preso pelas Forças Especiais do Exército e morto sob custódia. Outra ideia, segundo Moraes, era enforcá-lo na Praça dos Três Poderes.

Fonte: Metrópoles

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Relatora fará ‘tour da democracia’ para entrega de parecer enviesado da CPMI

Eliziane fará 'Tour da Democracia' para entregar a autoridades relatório da  CPMI, com Bolsonaro na mira – Política – CartaCapital

 

A relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), planeja uma agenda intensa para apresentar seu relatório final a várias autoridades, incluindo o Supremo Tribunal Federal (STF), a Procuradoria-Geral da República (PGR), o Tribunal de Contas da União (TCU), a Polícia Federal (PF) e a Controladoria Geral da União (CGU).

Embora a entrega desse documento possa ocorrer on-line, a parlamentar deseja pessoalmente entregar o relatório. Nos bastidores, ela afirma que essas visitas aos órgãos públicos devem ser consideradas um ato político de apoio às investigações em andamento nessas instituições sobre os atos de 8/1.

Membros da base do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) devem acompanhá-la em suas visitas às instituições. Nesta terça-feira (24), o material será entregue ao ministro Alexandre de Moraes em seu gabinete no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Posteriormente, a PGR e a CGU também receberão o parecer.

Vale destacar que o relatório da CPMI solicitou o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), alegando que ele foi o mentor moral e intelectual do evento de 8 de janeiro, juntamente com outras 60 pessoas, por uma série de crimes, incluindo tentativa de golpe, desrespeito à ordem democrática e associação criminosa.

Uma vez entregue o relatório final, cabe a esses órgãos prosseguir com as investigações e tomar medidas de acordo com suas respectivas competências. As conclusões da CPMI não vinculam diretamente as providências a serem tomadas por esses órgãos nas esferas civil, criminal ou administrativa.

Quanto às possíveis consequências criminais, cabe ao Ministério Público (MP) investigar e apresentar as denúncias. Na esfera criminal, o relatório da CPMI será inicialmente encaminhado à PGR, que decidirá as medidas a serem tomadas, podendo conduzir as investigações, encaminhar a outros órgãos do MP ou arquivar o caso, dependendo do entendimento.

Deu no Poder360

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Relatório enviesado desvirtua a CPMI do 8 de Janeiro

Relatório enviesado desvirtua a CPMI do 8 de Janeiro

 

Uma investigação que o governo Lula quis impedir e, na impossibilidade de fazê-lo, conseguiu controlar só podia ter terminado da forma como terminou. Na terça-feira, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA) apresentou seu relatório final da CPMI do 8 de Janeiro, aprovado no dia seguinte com o voto de 20 dos 32 integrantes da comissão mista, formada por deputados e senadores.

Um dos acontecimentos políticos mais graves, se não o mais grave, da história política brasileira recente foi investigado de forma completamente enviesada, por um colegiado cujas conclusões já podiam ser antecipadas antes mesmo que as sessões tivessem começado.

Eliziane Gama defendeu, em seu relatório, a tese de que a invasão das sedes dos três poderes por uma multidão de vândalos foi uma verdadeira tentativa de golpe de Estado; e afirmou que não se tratou de algo motivado pelo calor do momento, mas uma tentativa “premeditada”, cujo “autor, seja intelectual, seja moral”, foi o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Ele é o primeiro nome de uma longa lista de pedidos de indiciamento; a relatora incluiu nos pedidos uma série de militares e ex-militares, como os generais Walter Braga Netto, Augusto Heleno, Luiz Eduardo Ramos e Paulo Sérgio de Oliveira, o almirante Almir Garnier Santos, e o tenente-coronel Mauro Cid (ex-ajudante de ordens de Bolsonaro); uma deputada federal, Carla Zambelli (PL-SP); o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal Silvinei Vasques; e o empresário Meyer Nigri, um dos investigados por Alexandre de Moraes por “crime de pensamento” em um grupo de WhatsApp.

Ao todo, são 61 nomes, e caberá ao Ministério Público Federal analisar se há elementos suficientes que justifiquem a abertura de investigação.

O caráter puramente político do relatório fica nítido na linguagem usada pela relatora, pelo emprego bastante liberal da teoria do domínio do fato, e mesmo pela assertividade sem muito fundamento a respeito da própria natureza do 8 de janeiro. Os depoimentos dos réus que têm sido condenados arbitrariamente pelo STF, sem a menor preocupação com garantias básicas como a individualização da conduta, atestam que não havia uma intenção ampla, geral e irrestrita de ruptura institucional ou derrubada do governo empossado dias antes.

É evidente que havia autênticos golpistas entre os invasores, gente realmente disposta a depor Lula ou fechar o Supremo, mas mesmo neste caso é preciso admitir que o 8 de janeiro seria, então, o que chamamos de “a tentativa de golpe mais desastrada da história mundial recente”: realizada sem apoio militar algum, em um dia no qual nenhuma autoridade que porventura se pretendesse derrubar estava no local dos ataques. Praticamente um “crime impossível”, como tem argumentado o ministro Nunes Marques, que costuma votar pela absolvição dos réus do 8 de janeiro no STF.

A parcialidade não se verifica apenas no que o relatório diz, mas também (e talvez ainda mais) no que deixa de dizer, e no que a CPMI deixou de fazer. Mais de mil requerimentos de depoimentos e dados foram negados ou ficaram pendentes, a maioria deles sabotada pela maioria governista na comissão. É especialmente escandalosa a blindagem do ministro da Justiça e aliado político de Eliziane Gama, o também maranhense Flávio Dino, que fez pouco da CPMI em diversas ocasiões, resistindo a fornecer imagens importantes gravadas pelo circuito interno do Palácio da Justiça e, por fim, afirmando sem enrubescer que elas haviam sido apagadas.

A senadora isentou Dino de responsabilidade pela inação da Força Nacional, lançando toda a culpa sobre o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, apesar de o artigo 4.º do Decreto 5.289/2004 afirmar que a Força Nacional “poderá ser empregada em qualquer parte do território nacional, mediante solicitação expressa do respectivo governador de Estado, do Distrito Federal ou de ministro de Estado” (destaque nosso). O desinteresse pela apuração de possíveis omissões foi apenas um dos pontos falhos do relatório, apontados por parlamentares da oposição.

Créditos: Gazeta do Povo.

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Oposição articula indiciamento de Dino e GDias na CPMI do 8 de Janeiro

 

Em um relatório alternativo, a oposição ao governo Lula (PT) na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro planeja pedir o indiciamento do Ministro da Justiça, Flávio Dino, e do ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) general Gonçalves Dias por omissões durante as depredações das sedes dos Três Poderes.

Os crimes acusados estão sendo investigados, mas há possibilidade de pedidos de indiciamentos por atos de prevaricação (quando o servidor público não cumpre sua função) e omissão lesiva ao Estado.

O relatório será elaborado pelo ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e agora deputado federal, Alexandre Ramagem (PL-RJ).

O documento será avaliado pelos demais integrantes da chamada “bancada bolsonarista” na CPMI, incluindo o senador Magno Malta (PL-ES), Marcos Rogério (PL-RO) e Damares Alves (Rep-DF).

Provas apontam que tanto Dino quanto GDias receberam vários alertas de órgãos como a Polícia Federal, Exército e Abin, mas não tomaram medidas efetivas para prevenir os ataques.

A única mobilização do governo federal apontada pela oposição foi o deslocamento de sete batalhões (cerca de 280 homens) da Força Nacional para a Esplanada em 8 de janeiro. Número considerado insuficiente para lidar com a crise.

No relatório, os parlamentares da oposição querem propor uma mudança legislativa relacionada ao comando das CPIs e CPMIs para garantir que o autor da proposta de investigação participe da mesa diretora.

Como a oposição não tem maioria no colegiado, o relatório paralelo pode ser apresentado, mas há poucas chances de ser aprovado. A expectativa é que a relatora, senadora Eilizane Gama (PSD-MA), leia o parecer dentro de duas semanas.

Deu no Diário do Poder

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Deputado é expulso de CPMI, não sai e sessão é suspensa

 

A sessão da CPMI do 8 de Janeiro acaba de ser suspensa após confusão na oitiva do general Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional de Jair Bolsonaro.

Houve confusão durante perguntas da deputada federal Duda Salabert (PDT-MG). O deputado federal Abílio Brunini (PL-MT) se insurgiu e a confusão saiu do controle.

O presidente da CPMI, deputado Arthur Maia (União-BA), determinou a saída de Brunini, que se recusou a deixar a sala. Com a negativa do parlamentar, Maia suspendeu a sessão.

O presidente da CPMI disse que na próxima sessão, a entrada de Brunini não será autorizada. A sessão será retomada quando o parlamentar deixar o ambiente.

Informações do Diário do Poder

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General Heleno se irrita após deboche de relatora da CPMI: “P… que pariu”

 

O general Augusto Heleno reagiu com palavrões depois de a relatora da CPMI do 8 de Janeiro, Eliziane Gama, agir com deboche e dizer que ele “mudou de ideia” sobre a “lisura” da eleição presidencial de 2022.

“Ela fala as coisas que ela acha que está na minha cabeça. Po…, é para ficar p…, né? P… que o pariu”, disse o ex-ministro.

Logo antes do episódio, Gama havia perguntado ao general se, na sua opinião, as eleições gerais do ano passado haviam sido fraudadas.

“Já tem o resultado das eleições, já tem um novo presidente da República, pô”, respondeu Heleno.

A senadora então questionou em tom sarcástico: “Certo… Então, o senhor mudou de ideia, né?”

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Flávio Dino vai à Câmara explicar sumiço das imagens de 8 de janeiro

 

Na próxima segunda-feira (25), o ministro da Justiça, Flávio Dino, vai à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, da Câmara, na condição de convidado, para responder sobre três assuntos: o ‘apagão’ nas imagens 8 de janeiro, a cooperação com a CPMI e práticas abusivas do ministro contra o Google.

A oitiva do ministro de Lula atende aos requerimentos dos deputados Nikolas Ferreira (PL-RJ), Evair de Mello (PP-ES),  e Bia Kicis (PL-DF).

Política

Relatora Eliziane pressionada a renunciar após trocas de mensagens reveladoras

 

O deputado federal Maurício Marcon (Podemos- RS) pediu que a relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), renuncie ao posto.

A petição do deputado tem como fundamento a troca de mensagens entre Gabriel Dias, filho do general Gonçalves Dias, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) , e o próprio G.Dias. Na conversa, aparenta que Gabriel negocia um encontro entre um assessor da relatora e o general.

Marcon disse que esperava um posicionamento da relatora após as mensagens virem à tona na CPMI “Esperava da relatora que ela tivesse a grandeza de ter renunciado ao cargo dela”. 

Com uma breve explicação, o deputado explicou a gravidade de manter Eliziane Gama como relatora “Para o povo entender, a relatora é como juiz. Ela vai fazer um relatório final sobre os atos do 8 de Janeiro e combinou perguntas e respostas com G. Dias para que ele, provavelmente, não fosse surpreendido. Aliás, ela disse que temos pouco tempo na CPMI. Ficou muito claro que esse relatório final vai ser produzido pelo ministro da Justiça, Flávio Dino.”

Além das trocas de mensagens, o deputado federal Felipe Barros (PL-SP) alegou que houve um encontro entre G. Dias e o assessor da equipe da senadora aconteceu no dia 29 de agosto e que o ex-GSI teria recebido um documento com perguntas e respostas que seriam feitas no depoimento do general.

O senador Marcos Rogério (PL-RO) também opinou sobre “relator que tem contato com algum depoente antecipadamente ou combina linha de investigação perde a credibilidade”.

Eliziane se defendeu dizendo que nunca viu o filho de G. Dias e negou a trocas de mensagens com qualquer contato com o general e seus aliados. A senadora acredita que o posicionamento da oposição de suspeitas sobre o relatório é por “desespero”.

“Há um certo desespero da parte deles. Temos uma delação premiada aprovada e documentos que estão chegando à CPMI. Acho normal o desespero”, desdenha a senadora.

Informações do Diário do Poder

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Filho articulou encontro de GDias com assessor de relatora da CPI

 

O deputado federal Filipe Barros (PL-PR) expôs na CPMI do 8 de Janeiro troca de mensagens entre o Gabriel Dias, filho do ex-GSI de Lula Gonçalves Dias, e o pai em que é narrada uma articulação para um encontro entre o ex-ministro e um assessor da relatora Eliziane Gama (PSD-MA).

No diálogo apresentado pelo parlamentar, GDias diz:

“Oi
Vc vai traze-lo aqui…
É o chefe mesmo?”

O “aqui”, indica imagem apresentada, seria a casa do próprio GDias. O referido chefe seria o chefe de gabinete de Eliziane Gama.

Gabriel então responde:

“Vou
É sim”

GDias:

“Qual o nome dele?’

Gabriel:

“O Júlio e o Binho que entraram em contato
Ai ela disse para ele ir”

Segundo o slide apresentado pelo deputado, a “ela” que teria dado a ordem para “ele” seria a senadora.

Filipe Barros narra ainda que após a troca de mensagens, Erlando Alves da Silva Melo foi à casa de GDias. O encontro ocorreu em 29 de agosto, dois dias antes do depoimento do ex-GSI de Lula à CPMI.

O deputado federal ainda sugere que as perguntas feitas pela relatora foram combinadas. Veja abaixo parte do documento exibido por Filipe Barros:

Filipe Barros apresenta troca de mensagens entre filho de GDias e o ex-GSI de Lula

Após encontro de GDias com o assessor de Eliziane Gama. O ex-GSI teve uma conversa com o coronel Titan, sobrinho de GDias. Um documento com perguntas e respostas, semelhantes com as feitas pela relatora dias depois, foi enviado na troca de mensagens.

“Existe uma suspeição. Existe uma suspeição que nós desconfiávamos, mas agora nós temos certeza. A relatora ou o relator de qualquer CPI não pode encontrar as escondidas testemunha”, disse o deputado.

Devolvida a palavra à relatora, a senadora disse que Filipe Barros tentou “criar uma suspeição, uma cortina de fumaça” e que as alegações são sem fundamento e que não se sustentam em nada.

Deu no Diário do Poder

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Backup atesta mentira de hacker: ele não esteve na Defesa

 

Os registros do Ministério da Defesa não mostram a presença do  hacker de Araraquara, Walter Delgatti, no dia em que teve suposta reunião com militares e que teria sido discutida fraude nas urnas eletrônicas, em 10 de agosto, nem em outra data.

A informação é do site Metrópoles,  que teve acesso à planilha de backup do Ministério da Defesa de registros da entrada do prédio da pasta.

Segundo o ministério, o sistema utilizado para registar os acessos nesse período foi interrompido, mas a planilha foi gravada em backup. Nessa planilha há 7,5 mil registros de visitantes no prédio de janeiro a dezembro.

Delgatti disse para Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro que teve conversas no Ministério da Defesa em 2022 e que a pauta seria a fraude das urnas. No entanto, até o momento, não há corroboração da versão contada pelo hacker.

Deu no Diário do Poder