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Tropa do Dino: Maranhão domina a CPMI do 8 de Janeiro

 

Chama atenção da oposição no Congresso o interesse desproporcional de parlamentares do Maranhão na CPMI do 8 de Janeiro.

A quase 1.600 km de Brasília, o estado detém o maior número de cadeiras na CPMI que apura a quebradeira… na Capital Federal: são seis parlamentares do estado que também é o domicílio eleitoral do ministro Flávio Dino (Justiça), um dos acusados de omissão durante os atos do dia 8.

Palco da quebradeira, o Distrito Federal, que arcou com boa parte do prejuízo, só tem dois parlamentares na CPMI. Um deles é suplente.

O senador Sérgio Moro (União-PR) já lembrou que os agentes sob comando de Dino nada fizeram. “Havia quatro pelotões que não agiram”.

A tropa maranhense ajuda a manter engavetados, por exemplo, pedidos de convocação do próprio Dino, alvo, até agora, de 15 requerimentos.

As informações são da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

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Ex-GSi de Lula apagou mensagens trocadas às vésperas do 8/1

 

O senador Izalci Lucas (PSDB-DF) disse que o ex-ministro do Gabinete Institucional de Segurança (GSI) Gonçalves Dias pode ter apagado de seu celular mensagens trocadas nas vésperas dos atos do 8 de janeiro.

Izalci apontou que o relatório dos dados telemáticos extraídos do celular de Gonçalves Dias não tem registro de conversas no WhatsApp entre 2 e 8 de janeiro.

– O mencionado “Relatório de extração Cellebrite” apresentou 6.536 páginas de informações, sendo que as conversas de WhatsApp ficaram circunscritas a 4.433 páginas. Ocorre que não foram identificados, nessas 4.433 páginas de conversas de WhatsApp do sigilo telemático de G DIAS, registros de mensagens trocadas entre os dias 02 e 08 de janeiro de 2023 – escreveu o senador em um ofício enviado esta semana ao presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos, deputado federal Arthur Maia (União-BA).

As informações são do Metrópoles.

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Governo Lula diz não ter imagens de hacker no Ministério Defesa e no Palácio da Alvorada

Governo Lula diz não ter imagens de hacker no Ministério Defesa e no Palácio da Alvorada

 

O governo Lula, por meio do Ministério da Defesa e o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), informou à CPMI do 8 de janeiro que não têm as imagens gravadas do hacker Walter Delgatti Neto na sede da Defesa e do Palácio da Alvorada. Os órgãos alegam “capacidade limitada de armazenamento”.

Em seu depoimento à CPMI, o hacker disse ter participado de reuniões no Ministério da Defesa sob o governo do presidente Jair Bolsonaro. Afirmou ainda que tratou no local de um suposto relatório elaborado para colocar em dúvidas a integridade das urnas eletrônicas.

Sem registro do hacker

O Ministério da Defesa, em nota, sustenta que o prazo de guarda do conteúdo das câmeras de segurança é de 30 dias e que os arquivos são apagados depois disso. O GSI, por sua vez, informou que as imagens só ficam disponíveis de “doze a catorze dias”.

“Essa limitação se deve ao fato de a capacidade de armazenamento ser definida por variáveis, tais como: quantidade de câmeras existentes; qualidade da captação das imagens; e capacidade de armazenamento de dados do sistema, dentre outras possíveis”, explicou a pasta.

Deu no Conexão Política

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Flávio Dino só entregou imagens de 4 das 185 câmeras do Ministério da Justiça

 

O ministro da Justiça, Flávio Dino, só entregou à CPMI do 8 de Janeiro imagens de quatro câmeras de monitoramento das 185 que estão instaladas no prédio que sedia a pasta.

O pífio número representa menos de 3% do total das câmeras que devem monitorar o prédio e podem esclarecer o que realmente houve em 8 janeiro. O Ministério da Justiça fica em um raio menor que 180 metros do Congresso Nacional, a menos de 500 metros do Palácio do Planalto e a 600 metros do Supremo Tribunal Federal, prédios que foram vandalizados no início do ano.

O jornal também divulgou imagens (veja abaixo) de Ricardo Capelli, antes das 18h, dando instruções aos policiais da Força Nacional de Segurança que estavam de prontidão no ministério. À época das imagens, Capelli era secretário-executivo do MJ e braço direito de Dino, posteriormente, assumiu a segurança pública do Distrito Federal após intervenção decretada pelo governo federal.

À CPMI do 8 de Janeiro, Flávio Dino informou que imagens das câmeras de segurança do prédio foram apagadas. O ministro culpou o contrato firmado com a empresa que cuida do circuito de TV pela indisponibilidade das imagens.

Há um contrato sobre as regras de conservação dessas imagens. Havia imagens preservadas, porque estavam em inquéritos. A PF foi lá, no começo de fevereiro, e levaram nas imagens. Todas as imagens que existem foram entregues”, disse Dino ao justificar a exclusão e dizer que as imagens são apagadas a cada 30 dias para dar lugar a novas filmagens.

Deu no Estado de SP

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Vídeos apagados: Flávio Dino é acusado de obstrução nas investigações

 

A oposição a Lula irá denunciar o ministro da Justiça, Flávio Dino, por crimes ligados aos atos de 8 de janeiro.

Entre as acusações contra Dino, segundo o deputado Filipe Barros (PL-SC), estão obstrução de Justiça, por se negar a ceder vídeos de câmeras de segurança, para depois dizer que teriam sido “apagados”, e até de prevaricação, por não acionar 240 homens da Força Nacional de Segurança, mantidos no estacionamento da pasta enquanto as sedes dos poderes eram atacadas e depredadas.

Barros deve denunciar Flávio Dino na sessão desta quinta (31) da CPMI, controlada por parlamentares governistas, que “ouvirá” o general G. Dias.

O deputado acha que também o ministro do STF Alexandre de Moraes precisa explicar se recebeu ou não cópia dos vídeos “apagados”.

Barros diz que, ao ordenar que Dino enviasse os vídeos à CPMI, Moraes informou haver requisitado as imagens logo no início do inquérito.

“O ministro do STF precisa explicar se recebeu vídeos requisitados”, diz o deputado, “ou se Dino o desobedeceu e deixou que fossem apagados”.

Deu no Diário do Poder

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CPMI aprova quebras de sigilo de Zambelli, hacker e policiais militares, além de reconvocação de Mauro Cid

CPMI do 8 de Janeiro

 

Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro aprovou nesta quinta-feira (24) 57 novos pedidos de informações e depoimentos, entre eles a quebra de sigilo da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), do hacker Walter Delgatti Neto e de policiais militares do DF que foram alvo da operação da Polícia Federal para investigar a suposta omissão das forças de segurança da capital federal. A reconvocação do tentente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, também foi aprovada.

Além de Zambelli, familiares e assessores da parlamentar terão o sigilo quebrado por demanda da CPMI. A medida atinge os dados do deputado estadual Bruno Zambelli (PL-SP), do coronel Antonio Aguinaldo de Oliveira e de Renan Cesar Silva Goulart. Eles são, respectivamente, irmão, marido e motorista da deputada.

O que embasou os pedidos da relatora Eliziane Gama (PSD-MA) foi o depoimento do hacker Walter Delgatti Neto. Ele alegou que recebeu da parlamentar um pagamento de R$ 40 mil para tentar invadir o sistema judiciário e pôr a segurança da instituição sob suspeita.

Deu no R7

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‘Se quiserem, façam outra CPI’, diz Arthur Maia ao não pautar quebras de sigilo de Bolsonaro e Michelle

Arthur Maia preside sessão da CPMI do 8 de Janeiro

 

As quebras de sigilo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro ficaram de fora do radar de votação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do 8 de Janeiro, contrariando o desejo da relatora, Eliziane Gama (PSD-MA). A decisão é do presidente do colegiado, deputado Arthur Maia (União-BA), que voltou a afirmar que as informações requisitadas fogem do escopo dos trabalhos. “Se quiserem, façam outra CPI”, declarou nesta quarta-feira (23).

“Essa CPMI não vai adentrar em tema de corrupção de vendas de joias porque não está relacionado ao 8 de Janeiro”, continuou Maia, alegando não ter incluído outro requerimento da oposição para investigar um dos criadores da urna eletrônica pelo mesmo motivo.

As quebras de sigilo telemático e de inteligência financeira de Bolsonaro e da ex-primeira-dama são demanda da relatora da CPMI, que quer investigar o fluxo do dinheiro que financiou o 8 de Janeiro.

Deu no R7

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8 de janeiro: G.Dias recebeu cinco alertas sobre risco de invasão

Gonçalves Dias

 

O ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Gonçalves Dias recebeu cinco alertas entre 6 e 8 de janeiro sobre o risco de invasões aos prédios na Esplanada dos Ministérios e na Praça dos Três Poderes.

Segundo relatório obtido pela CNN, que teve acesso a mensagens trocadas pelo celular de “G.Dias”, o ex-diretor-adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Saulo Moura Cunha avisou ao então chefe do GSI, inclusive, sobre a possibilidade de pessoas armadas estarem presentes.

Saulo já havia declarado à CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérita) do 8 de Janeiro que enviou ao menos 33 mensagens sobre o risco de ataques a autoridades responsáveis. As mensagens desmentem falas de G. Dias sobre o episódio.

Na manhã do dia 6 de janeiro, G.Dias mandou uma mensagem para Saulo Cunha sobre postagens em grupos bolsonaristas que orientavam os manifestantes a fechar a entrada de acesso à Praça dos Três Poderes.

Saulo Cunha respondeu que as mensagens seriam “bravatas”, mas à noite, por volta das 20h, mudou o posicionamento e fez o seguinte informe ao ministro do GSI: PERSPECTIVA DE MANIFESTACÕES EM BRASÍLIA. 06/01/2023 – 19h40. A perspectiva de adesões às manifestações contra o resultado da eleição convocadas para Brasília para os dias 7, 8 e 9 jan. 2023 permanece baixa. Contudo, há risco de ações violentas contra edifícios públicos e autoridades. Destaca-se a convocação por parte de organizadores de caravanas para o deslocamento de manifestantes com acesso a armas e a intenção manifesta de invadir o Congresso Nacional. Outros edifícios na Esplanada dos Ministérios poderiam ser alvo de ações violentas”, diz a mensagem.

Fonte:CNN

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Interventor de Lula no DF promoveu comandante preso pelo 8 de Janeiro

 

Preso nesta sexta-feira (18) pela Operação Incúria e denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) por crime de omissão diante dos ataques aos Poderes da República no 8 de Janeiro, o coronel da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Klepter Rosa Gonçalves, foi promovido ao comando da corporação um dia após os manifestos violentos em Brasília, por decisão do interventor federal Ricardo Cappelli, nomeado pelo presidente Lula (PT) para contornar a tentativa de derrubada do petista do Palácio do Planalto.

A nomeação de Klepter para assumir interinamente o Comando da PMDF foi anunciada pelo próprio Capelli, na noite seguinte aos ataques. O interventor atuou em parceria com o denunciado até 31 de janeiro, quando findou-se a intervenção e Capelli retornou ao cargo de Secretário Executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, como nº 2 do ministro Flávio Dino.

O coronel Klepter seguiu no comando da PMDF até hoje, quando o governador Ibaneis Rocha (MDB) anunciou sua exoneração, ressaltando que o comandante foi nomeado por Capelli. “Lembrando que o coronel Klepter não foi indicado por nós. [Ele] foi indicado pelo interventor da época, mas gozava de toda nossa confiança”, ressaltou o governador, que chegou a ser afastado do cargo pelo Supremo Tribunal Federal (STF), por suspeita de omissão nos ataques.

Em abril, Klepter foi elogiado nas redes sociais de Capelli, por proibir servidores da PMDF de usar mídias sociais com informações que “violem o valor, a ética, a honra pessoal, o pundonor militar ou o decoro da classe, os deveres ou o compromisso policial militar”.

Denunciados

No 8 de Janeiro, Klepter era subcomandante da PMDF, quando o coronel Fábio Augusto Vieira ocupava o cargo de comandante-geral. Ambos foram denunciados pelo MPF e alvos de mandados de prisão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a pedido da  Procuradoria-Geral da República (PGR). Além deles, os outros alvos são os coronéis Jorge Eduardo Barreto Naime, Paulo José Ferreira de Sousa Bezerra, Marcelo Casimiro Vasconcelos, o major Flávio Silvestre de Alencar e o tenente Rafael Pereira Martins.

Todos são acusados de crime de omissão, combinado com os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça, com emprego de substância inflamável contra o patrimônio da União e com considerável prejuízo para a vítima, e deterioração de patrimônio tombado.

Fonte:DiáriodoPoder

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Hacker diz que Bolsonaro tinha grampo de Alexandre de Moraes: ‘Me ofereceu indulto’

Bruno Spada/Câmara dos Deputados

 

O hacker Walter Delgatti Neto afirmou nesta quinta-feira, 17, à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) o ofereceu um indulto para que ele violasse medidas cautelares da Justiça e invadisse o sistema das urnas eletrônicas. O objetivo seria, conforme o relato, expor supostas vulnerabilidades.

Segundo Delgatti, a conversa com Bolsonaro aconteceu no Palácio da Alvorada e contou com a participação da deputada Carla Zambelli (PL-SP), do ex-ajudante de ordens Mauro Cid e do coronel Marcelo Câmara.

O hacker não apresentou provas de suas acusações contra o ex-presidente Bolsonaro, mas ainda assim deu detalhes sobre o suposto episódio e listou supostas testemunhas. Alem disso, colocou-se à disposição das autoridades para realizar acareações e comprovar as falas proferidas nesta quinta.

Neto disse que, em uma ligação com Bolsonaro, intermediada por Zambelli em setembro do ano passado, o então presidente teria dito que havia um grampo contra o ministro Alexandre de Moraes e que ele precisaria assumir a culpa.

Bolsonaro, destacou o depoente, prometeu conceder-lhe indulto por condenações no caso da Vaza-Jato e o tranquilizou: “Se algum juiz te prender, eu mando prender o juiz”, teria dito o hoje ex-mandatário.

“Esse grampo seria suficiente para alguma ação contra o ministro e para que as eleições fossem feitas com a urna que imprimisse o voto”, externou Delgatti à CPMI.

“Concordei (em assumir a autoria do grampo), porque era uma proposta de um presidente da República. Ficaria até difícil falar ‘não’”, completou.

Fonte:ConexãoPolítica