Mundo

União Europeia pede à Coreia do Norte para cessar ações militares que criam tensões na região

Coréia do Norte

 

A União Europeia (UE) pediu à Coreia do Norte que encerre as ações que criam tensões militares na sua região, incluindo o lançamento de mísseis e incursões de drones fora de suas fronteiras na última semana.

“A violação contínua da Coreia do Norte das resoluções do Conselho de Segurança da ONU e declarações recentes indicando que pretende continuar tais ações ilegais não ajudam o povo [norte-coreano]. A UE pede para a Coreia do Norte tomar medidas credíveis para a desnuclearização de forma completa, verificável e irreversível”, disse um porta-voz do Serviço Europeu para a Ação Externa.

Nas últimas semanas, Pyongyang realizou vários testes, incluindo o lançamento de projéteis balísticos ou um novo tipo de motor de combustível sólido para melhorar a eficiência de seus mísseis balísticos intercontinentais. O regime norte-coreano realizou cerca de 50 lançamentos no ano passado, segundo estimativas da ONG Nuclear Threat Initiative (NTI) em Washington.

Deu na Jovem Pan.

Notícias

Mísseis norte-coreanos são disparados perto do Japão

Mísseis norte-coreanos disparados aumentam a tensão da região

 

Os governos do Japão e Coreia do Sul confirmaram na manhã deste domingo, 18, que mísseis balísticos norte-coreanos foram disparados em direção ao Mar do Japão.

Em entrevista, o vice-ministro de Defesa do Japão, Toshiro Ino, disse que os mísseis pareciam ter caído fora da zona econômica exclusiva do Japão e que não há relatos de danos causados.

Em um teste realizados recentemente um míssil norte-coreano com capacidade de atingir os EUA foi lançado, apesar das proibições internacionais.

Neste ano, a Coreia do Norte lançou mais de 40 mísseis, a maioria em resposta aos exercícios militares conjuntos entre Estados Unidos e Coreia do Sul.

As manobras na região têm o objetivo de aumentar a influência de Washington na região asiática.

Deu na Oeste

Guerra, Mundo

Coreia do Norte planeja força nuclear “mais poderosa do mundo”, diz Kim Jong Un

Líder norte-coreano Kim Jong Un

 

O líder norte-coreano Kim Jong Un está planejando construir a força nuclear “mais poderosa do mundo”, informou a agência de notícias estatal KCNA no domingo (27).

O “objetivo final” por trás do programa nuclear da Coreia do Norte era possuir uma “força absoluta, sem precedentes no século”, disse Kim no sábado como parte de uma ordem que promove dezenas de oficiais militares, informou a agência.

A ordem vem depois do que a Coreia do Norte disse ser um “teste de um novo tipo” de míssil balístico intercontinental (ICBM) em 18 de novembro.

O míssil era um Hwaseong-17, de acordo com a KCNA, um enorme foguete teoricamente capaz de lançar uma ogiva nuclear para o território continental dos Estados Unidos.

Kim elogiou os funcionários que desenvolveram o novo míssil em seus comentários.

Ele chamou o míssil de “a arma estratégica mais forte do mundo” e disse que representava “um salto maravilhoso no desenvolvimento da tecnologia de montagem de ogivas nucleares em mísseis balísticos”.

Com o desenvolvimento do novo ICBM, Kim disse que a Coreia do Norte demonstrou ao mundo “o futuro confiante e sempre vitorioso de nosso estado avançando em direção ao objetivo de construir o exército mais forte do mundo”.

Em uma carta enviada a Kim recentemente, cientistas da Academia de Ciências de Defesa da Coreia do Norte disseram que o teste de tiro marcou uma “grande vitória histórica” para o país e demonstrou a soberania da Coreia do Norte.

O próprio Kim compareceu ao lançamento com uma criança que se acredita ser sua filha, Ju Ae.

Pyongyang também divulgou um vídeo do lançamento do míssil, apenas a terceira vez desde 2017, de acordo com Ankit Panda, membro sênior do programa de política nuclear do Carnegie Endowment for International Peace.

Embora o teste tenha mostrado que Pyongyang pode lançar um grande ICBM e mantê-lo no ar por mais de uma hora, a Coreia do Norte ainda não demonstrou a capacidade de colocar uma ogiva no topo de um míssil balístico de longo alcance – projéteis que são disparados para o espaço – que é capaz de sobreviver à reentrada de fogo na atmosfera da Terra.

Mas analistas dizem que, com testes repetidos, os norte-coreanos estão refinando suas capacidades.

Informações da CNN

Notícias

Exercícios militares elevam tensão entre Coreia do Norte e Estados Unidos

Kim Jong-un, ditador da Coreia do Norte | Foto: Reprodução/ Korean Central News Agency

 

A Coreia do Norte disparou quatro mísseis balísticos de curto alcance em direção ao Mar Amarelo, na costa oeste do país. Os lançamentos ocorreram neste sábado, 5, enquanto a vizinha Coreia do Sul fazia exercícios militares com os Estados Unidos.

Os disparos de hoje correram entre 11h31 e 11h59 do horário local. No mesmo período, os Estados Unidos e a Coreia do Sul concluíram o exercício militar “Vigilant Storm”, iniciado na segunda-feira.

Ao longo da semana, a Coreia do Norte lançou uma série de projéteis, incluindo um possível míssil balístico intercontinental com falha. Na quarta-feira 2, houve o disparo recorde de 23 mísseis. Pela primeira vez, um projétil pousou na costa sul-coreana.

Na sexta-feira, Pyongyang exigiu que Washington e Seul interrompessem os exercícios aéreos “provocativos”. No mesmo dia, a Coreia do Sul enviou aviões de guerra em resposta a voos militares norte-coreanos perto da fronteira compartilhada dos países. “Nossas forças militares detectaram quase 180 aviões de guerra norte-coreanos” mobilizados no espaço aéreo de Pyongang, informou o Estado-Maior conjunto sul-coreano, que decidiu enviar os caças.

Deu na Oeste

Mundo

Coreia do Norte dispara míssil e deixa Japão em alerta

 

Autoridades do Japão emitiram um alerta, na manhã desta quarta-feira, 4, horário local, para duas regiões do norte do país em relação a um míssil disparado pela Coreia de Norte. De acordo com o governo japonês, o projétil foi lançado por cima do território e teria caído no Oceano Pacífico por volta das 7h29. A informação foi confirmada pelas autoridades sul-coreanas.

No Twitter, o governo do Japão afirmou que o míssil caiu no mar a cerca de 3 mil quilômetros da costa japonesa e poderia tratar-se de um míssil intercontinental. Com isso, o Japão emitiu um alerta para que  moradores se evacuassem para edifícios ou abrigos subterrâneos. Cerca de duas horas depois, o ministro da Defesa, Yasukazu Hamada, afirmou que o Japão não descarta nenhuma opção.

“À luz desta situação, continuaremos a examinar todas as opções — incluindo as chamadas ‘capacidades de contra-ataque’ e não descartaremos nada, pois continuamos a trabalhar para fortalecer fundamentalmente nossas habilidades de defesa”, comentou durante coletiva de imprensa.

Mundo

Coreia do Norte aprova lei que autoriza ataques nucleares preventivos

 

A Coreia do Norte anunciou nesta sexta-feira, 9, ter aprovado uma lei que autoriza o lançamento de ataques nucleares preventivos e, com isso, o programa de armas atômicas se torna “irreversível” no país. Por meio da imprensa oficial, o governo do ditador Kim Jong-un informou que a lei permite que a Coreia do Norte lance um ataque nuclear preventivo “automaticamente” sempre que “forças hostis” representares uma ameaça iminente.

Segundo a agência de notícias estatal KCNA, Jong-un disse que com a autorização de ataque imediato, “o status de nosso país como um Estado com armas nucleares se torna irreversível”. A nova lei é aprovada em meio a crescentes tensões na península coreana, onde Pyongyang realizou uma série sem precedentes de testes de armas este ano e culpou Seul pelo surto de covid-19 em seu território.

Em julho, o ditador afirmou que o país estava “preparado para mobilizar” as capacidades nucleares em uma eventual guerra contra Estados Unidos e Coreia do Sul. Além disso, ele reiterou que o país nunca vai prescindir das armas nucleares necessárias para contra-atacar a hostilidade dos EUA que, segundo Jong-un, buscam o “colapso” de seu poder a qualquer momento.

“Não existe em absoluto a possibilidade de renunciar primeiro às armas nucleares. E não há desnuclearização nem negociação”, afirmou, durante um discurso, segundo a KCNA.

Para analistas, a nova lei demonstra a confiança de Jong-un no arsenal norte-coreano, que tem mísseis balísticos intercontinentais com capacidade de atingir o território dos Estados Unidos. A lei permite abertamente o uso do poder nuclear por parte de Pyongyang em caso de confronto militar, inclusive em resposta a ataques não atômicos.

Isso significa que o ditador encerrou qualquer eventual negociação para pôr fim ao programa nuclear. A Coreia do Sul já havia oferecido ajuda financeira para a vizinha se desarmar. A proposta foi recusada.

Analistas também acreditam que para se afastar dos Estados Unidos, o líder norte-coreano também se aproximará da China e da Rússia.

Desde janeiro deste ano, a Coreia do Norte executou uma série de testes militares, incluindo o lançamento do primeiro míssil balístico intercontinental. Os Estados Unidos e a Coreia do Sul repetidamente alertam que Kim Jong-un prepara mais um teste nuclear, que seria o sétimo. Os dois países também organizaram exercícios militares conjuntos ante a ameaça de Jong-un em agosto, os maiores desde 2018. Quase 28,5 mil soldados americanos estão presentes na Coreia do Sul.

Informações da Revista Oeste

Mundo

Coreia do Norte venceu a guerra contra a Covid-19, afirma o ditador Kim Jong-Un

 

O ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-Un, afirmou à mídia estatal na quinta-feira, 11, – ainda quarta-feira, 10, no Brasil – que seu país superou a Covid-19, anunciou o fim das medidas de isolamento social e comemorou o fato da república não apresentar casos de coronavírus. A informação, porém, foi contestada por organizações internacionais.

A irmã do totalitário, Kim Yo-Jong, informou que Un não está se sentindo bem e que apresentou febre alta. “Mesmo gravemente doente e com febre alta, ele não conseguiu se deitar, pensando nas pessoas de quem teve que cuidar”, disse.

Em um “milagre sem precedentes”, segundo o governo norte-coreano, Pyongyan nunca contabilizou casos de Covi-19 e, desde a última quinta-feira, quase 5 milhões de pacientes com mal-estar e febre se recuperaram totalmente dos sintomas. No total, foram 73 mortes por Covid-19 no país.

Entidades internacionais argumentam que o baixo número de casos confirmados na Coreia deve-se ao fato de haver poucos testes no país para realizar o diagnóstico e acompanhar a proliferação da doença respiratória.

Deu na Jovem Pan

Política

“Coreia do Norte está pronta para implantar seu armamento nuclear”, diz Kim Jong Un

 

A Coreia do Norte está pronta para implantar seu armamento nuclear diante de qualquer possível confronto militar futuro com os Estados Unidos e a Coreia do Sul, informou o líder norte-coreano Kim Jong Un nesta quinta-feira, 28, ao se dirigir aos veteranos da Guerra da Coreia de 1950-1953, por ocasião do Dia da Vitória.

“A dissuasão nuclear de nosso país também está pronta para mobilizar seu poder absoluto de forma confiável, precisa e rápida, de acordo com sua missão”, disse. “As forças armadas do país estão totalmente preparadas para enfrentar qualquer confronto militar com os Estados Unidos”, acrescentou Kim Jong Un.

Estados Unidos e Coreia do Sul aumentaram suas diferenças nos últimos meses devido à retomada das operações nucleares dos norte-coreanos. Em junho, os norte-americanos e os sul-coreanos ameaçaram uma resposta “rápida” com mais sanções e até uma revisão da “postura militar” dos EUA no caso de um novo teste nuclear pela Coreia do Norte.

Esta semana, os militares de Joe Biden realizaram exercícios de fogo real com helicópteros de ataque Apache na Coreia do Sul pela primeira vez desde 2019. Kim Jong Un informou que uma “tentativa tão perigosa seria imediatamente punida por nossa poderosa força, e o governo de Yoon Suk Yeol e seu exército seriam aniquilados”, ameaçou o líder norte-coreano que criticou o novo presidente conservador da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol.

Para o professor Leif-Eric Easley, professor da Universidade Ewha, em Seul. “A retórica de Kim exagera as ameaças externas para justificar seu regime focado em gastos militares em uma economia em dificuldades”, e “os programas nucleares e de mísseis da Coreia do Norte violam a lei internacional, mas Kim Jong Un está tentando apresentar seu armamento desestabilizador como um esforço justo de autodefesa”, afirmou o especialista.

Deu na Jovem Pan

Mundo

Ditadura comunista: Coreia do Norte diz ter confirmado 1ª morte por covid-19

 

A mídia estatal da Coreia do Norte, KCNA, relatou a morte de uma pessoa por covid-19. Segundo o país comunista, foi o primeiro óbito causado pela doença desde o início da pandemia.

Quase 190 mil norte-coreanos estão em isolamento forçado depois que uma febre de origem não identificada se espalhou em diversas regiões após o final de abril.

Cerca de 350 mil homens e mulheres tiveram sinais dessa febre, enquanto 162 mil delas foram tratadas até agora. A imprensa estatal, no entanto, não divulgou quantas dessas pessoas testaram positivo para o coronavírus.

Ainda de acordo com o regime tirano, pelo menos seis pessoas que apresentaram sintomas de febre morreram, com um único registro confirmado da variante Ômicron do vírus.

O líder norte-coreano, Kim Jong-Un, visitou o centro de comando antivírus na terça-feira (10), um dia depois de declarar “grave emergência de Estado” e ordenar um lockdown nacional.

Mundo

Coreia do Norte lança mísseis balísticos, em resposta a novas sanções dos EUA

A Coreia do Norte lançou nesta sexta-feira (14) o que pareciam ser dois mísseis balísticos de curto alcance, na terceira iniciativa do gênero neste mês, de acordo com autoridades sul-coreanas. O último lançamento teria ocorrido em retaliação à decisão dos EUA de impor novas sanções ao regime norte-coreano por seus contínuos testes de armas.

O Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas da Coreia do Sul informou que os mísseis foram disparados com uma diferença de 11 minutos de uma área da província de Pyongan Norte, onde a Coreia do Norte opera bases de mísseis e tem frequentemente conduzido testes nos últimos anos.
Os mísseis cruzaram o país por uma distância de 430 quilômetros a uma altitude máxima de 36 quilômetros, antes de caírem no mar, segundo militares sul-coreanos.
Horas antes, a Coreia do Norte havia divulgado um comunicado criticando o governo dos EUA pelas novas sanções e alertando sobre ações “mais fortes e explícitas” se Washington mantiver a “postura de conflito”. Fonte: Associated Press.
 
 
Estadão Conteudo