Notícias

Em julgamento, ministro do TSE reconhece censura contra Brasil Paralelo

 

Em votação em plenário nesta quinta-feira (20), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu manter, por maioria, a restrição a quatro canais do YouTube. Também confirmou a decisão que censurou a exibição do documentário “Quem mandou matar Jair Bolsonaro?”, da empresa Brasil Paralelo.

Conforme noticiado por este jornal digital, o ministro Benedito Gonçalves havia dado uma liminar a favor da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para que a Corte agisse contra o que os advogados petistas chamaram de “ecossistema de desinformação”. Apesar disso, não houve apresentação de provas, investigação formal ou abertura para a ampla defesa dos acusados.

Na sua decisão, o magistrado proibiu a monetização dos canais Brasil Paralelo, Foco do Brasil, Folha Política e Dr. News. Também vetou o impulsionamento pago nas redes sociais e impediu a veiculação do filme da BP sobre a facada em Bolsonaro. As medidas restritivas valem até 31 de outubro.

VOTO DO RELATOR

Em seu voto, Benedito Gonçalves afirmou que vetar a exibição do documentário sobre o atentado a Bolsonaro não significa censura, “apenas evita que o tema reiteradamente explorado pelo candidato em sua campanha receba exponencial alcance”.

“Note-se que essa medida não impedirá a veiculação do documentário, sendo certo que as versões expostas poderão ser confrontadas no debate público, eis que não imposta censura prévia mas tão somente inibição do desequilíbrio que potencialmente adviria do lançamento na derradeira semana de campanha”, escreveu.

Deu no Conexão Política

Judiciário

Profissionais da Jovem Pan estão proibidos de chamar Lula de ladrão, corrupto e ex-presidiário

 

O grupo Jovem Pan de comunicação enviou uma mensagem aos profissionais da emissora informando que expressões que possam ser consideradas ofensivas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não serão mais permitidas na grade de programação.

A determinação já está em vigor desde a última terça-feira (18). Em nota, o veículo diz que os profissionais que não compactuarem com a orientação devem notificar a direção de Jornalismo e, por consequência, serão substituídos.

Atenta ao cenário de investidas, a direção da JP decidiu se antecipar para evitar novas resoluções e multas da Justiça Eleitoral. Ficam proibidos os seguintes termos em menção ao candidato do PT ao Palácio do Planalto:

Expresidiário;
Ladrão;
Corrupto;
Ex-presidiário;
Chefe de organização criminosa;
Descondenado;

Qualquer tipo de associação entre Lula e o crime organizado também está vedada. Os funcionários também foram devidamente orientados pelo Jurídico da empresa a não criticar os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Nas redes sociais, parte do casting da Jovem Pan se pronunciou sobre a onda de censura que rodeia o grupo de comunicação. Adrilles Jorge, Ana Paula Henkel, Zoe Martínez e Paulo Figueiredo foram um dos nomes que lamentaram a insegurança jurídica que assola o país.

ELEIÇÕES 2022

Campanha de Lula à presidência já conseguiu derrubar mais de 50 materiais na Justiça

 

Os advogados da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já obtiveram 72 vitórias no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). De acordo com um levantamento da revista Veja, “as ações pediram a derrubada de fake news, direito de resposta e propaganda eleitoral irregular de Jair Bolsonaro, apoiadores ou veículos de comunicação”.

A alegação dos representantes é de que os alvos dos pedidos de censura representam um “ecossistema de desinformação”, devidamente denunciado pelos advogados da campanha do petista por meio de uma Ação de Investigação.

O ministro Benedito Gonçalves (TSE) acatou, inclusive, a solicitação de censura prévia ao lançamento do documentário “Quem mandou matar Jair Bolsonaro?”, da empresa de educação e entretenimento Brasil Paralelo.

Segundo o magistrado, a estreia do novo filme investigativo da BP sobre a facada deverá ser interrompida, ou seja, não poderá ser realizada na data prevista pela empresa. O conteúdo fica retido até o dia 31 de outubro, sob pena de multa diária de R$ 500 mil.

Ainda conforme a medida, os responsáveis pelos perfis da Brasil Paralelo não poderão impulsionar, mediante pagamento, conteúdos envolvendo Jair Bolsonaro (PL) ou Lula da Silva (PT), também sob pena de multa diária de R$ 50 mil.

A Justiça Eleitoral também concedeu à campanha de Lula três pedidos de direito de resposta em veículos de imprensa. Todos em programas da Jovem Pan News.

Política

Lula volta a falar em regulação da Mídia: “Tem canal que só fala asneira e grosseria, temos que regular”

Censura: Lula volta a falar em regulação da Mídia em podcast: “Tem canal que só fala asneira e grosseria, temos que regular”

 

O candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, voltou a falar nesta terça-feira (18) em regulação da mídia. Segundo ele, é necessário discutir o tema com a sociedade e há modelos na Europa e nos Estados Unidos. “Ninguém quer uma regulação como Cuba”, disse.

A regulação da mídia foi um tema que apareceu em diversos momentos nos discursos da pré-campanha do petista. Ele também falou sobre o tema em entrevista ao apresentador Ratinho, no SBT.

“Tem canal de televisão que só fala asneira, só fala grosseria, só ofende. Temos que ter uma regulação”, declarou Lula nesta 3ª feira em entrevista ao Flow Podcast, um dos mais populares do Brasil.

“A gente pode fazer uma regulação como a legislação inglesa, como a legislação americana, como a legislação alemã”, disse o ex-presidente.

Deu no Terra Brasil

Notícias

Campanha de Lula pede censura prévia do documentário “Quem mandou matar Jair Bolsonaro”, da Brasil Paralelo

Campanha de Lula pede censura prévia do documentário “Quem mandou matar Jair Bolsonaro” da Brasil Paralelo

 

A campanha de Lula (PT) à Presidência pediu a censura e o bloqueio da plataforma de mídia Brasil Paralelo, empresa que produz documentários e promove cursos na internet. A Ação de Investigação Judicial Eleitoral foi protocolada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no domingo (15).

Na petição, junto à solicitação de investigação dos empresários e sócios da produtora, com a quebra de sigilo bancário, telefônico e telemático de Henrique Viana, Lucas Ferrugem e Filipe Valerim, os advogados de Lula pedem a censura prévia do documentário “Quem mandou matar Jair Bolsonaro”, que será lançado pela empresa no próximo dia 24.

Eles pedem também a retirada do ar do vídeo “Quem mandou matar Celso Daniel”, além da suspensão de todo e qualquer tipo de impulsionamento de conteúdo político que “favoreça o candidato à reeleição Jair Bolsonaro ou que prejudique Lula”, até o encerramento das eleições.

Os advogados petista alegam que, ao analisar as páginas e perfis virtuais que interagem e se envolvem com a disseminação de informações supostamente falsas sobre Lula, seria possível observar “a aplicação de vultosos recursos financeiros para produção e circulação de informações contrárias a Lula e favoráveis ao atual candidato à reeleição”.

A Brasil Paralelo, pelo fato de produzir conteúdo crítico ao PT, com recursos próprios, estaria, na visão do PT, causando algum tipo de risco à democracia.

Em nota, a Brasil Paralelo alertou que, caso o pedido seja aceito pelo TSE, “seria o maior caso de censura da história recente do país”. 

A produtora também se colocou “à disposição da justiça para prestar qualquer esclarecimento ou apresentar documentação que possa auxiliar na busca da verdade e na desfeita de quaisquer ruídos provocados por mais este lamentável episódio”.

Deu na Gazeta Brasil

Mundo

DITADURA: Nicarágua aprova regulamento para censurar produção cinematográfica e audiovisual

daniel ortega nicarágua

 

O governo da Nicarágua, do ditador Daniel Ortega, aprovou nesta quinta-feira, 13, uma lei que permite o controle de toda a produção cinematográfica e audiovisual no país. Foram 88 votos a favor e nenhum contra. A medida atingirá empresas e autônomos, de acordo com documentos da Câmara. “Esta lei vem para promover, divulgar e regular as atividades de cinematografia e arte audiovisual”, afirmou o deputado sandinista Wámaro Gutiérrez. Segundo o texto, as produções que serão controladas envolvem criação, produção de imagens em movimento (cinema, vídeo digital ou qualquer outros meios).

A justificativa é de que a iniciativa busca o “resgate, preservação e conservação” da produção cinematográfica do país e será considerada patrimônio cultural. Para o parlamentar, a lei é uma forma de fortalecer a Cinemateca Nacional. “Não é porque tenho celular e faço um vídeo que me torno produtor audiovisual”, disse. A medida gerou crítica por parte de produtores independentes. Um comunicado emitido pela classe afirmou que a lei tem caráter de “controle e censura” e a tratam como “ameaça à liberdade de criação e de expressão cinematográfica”.

O projeto também determina as regras para a produção ser considerada um filme nacional. De acordo com a lei, o longa precisa ser produzido por pessoa física ou jurídica e 50% da equipe técnica ou autores precisam ser nicaraguenses. O idioma utilizado precisa ser o espanhol ou outros falados na costa do Caribe. Segundo os parlamentares, o cinema nicaraguense esteve no auge na década de 1980, durante a revolução sandinista. Inclusive, o filme “Alcino e o condor” foi indicado ao Oscar na categoria melhor longa estrangeiro, em 1983.

As novas regras foram precedidas pela dissolução da Associação Nicaraguense de Cinema (Anci) em abril. A decisão foi tomada como parte do cancelamento de mais 2 mil ONGs por ordem do Parlamento e pelo Ministério do Interior nos últimos quatro anos. De acordo com informações da AFP, integrantes da antiga Anci, disseram que a exigência já existia e que se trata de uma oficialização por parte do Legislativo. Na visão deles, produzir filmes no país “se tornou extremamente difícil”. Deputados consultados pela agência disseram que a lei não abrange a criação de vídeos para fins jornalísticos.

Judiciário

TSE censura Brasil Paralelo

Foto: Divulgação

 

A maioria dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou nesta quinta-feira, 13, que a produtora Brasil Paralelo tire do ar vídeos que vinculam o ex-presidente Lula  a esquemas de corrupção, quando governou o país.

Os ministros entenderam que o conteúdo não é uma notícia falsa, mas, sim, um caso de “desordem informacional”, que une argumentos verdadeiros para gerar uma “conclusão falsa”. Dessa forma, o plenário derrubou uma decisão liminar do ministro Paulo de Tarso Sanseverino, que havia permitido os vídeos.

“A matéria atribui ao candidato Lula uma série de escândalos de corrupção que jamais foram judicialmente imputados a ele e a respeito dos quais nunca teve a oportunidade de exercer sua defesa”, argumentou o ministro Ricardo Lewandowski, que abriu a divergência. “Considero grave a desordem informacional”. Cármen Lúcia e Benedito Gonçalves acompanharam.

O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, que deu o voto de desempate ao caso, disse que o conteúdo “é a manipulação de algumas premissas verdadeiras, onde se junta várias informações verdadeiras, que ocorreram, e que traz uma conclusão falsa, uma manipulação de premissas”.

Moraes sustentou ainda que a Corte deve ampliar seu foco às “fake news” plantadas em veículos jornalísticos. A decisão também obriga o Twitter a retirar o conteúdo do ar.

 

Em nota, a Brasil Paralelo classificou o episódio como “inacreditável”. “O devido processo legal e a liberdade de expressão parecem ter sido abandonadas neste caso”, informou a produtora.

Leia a nota da Brasil Paralelo

“É inacreditável que um vídeo montado com reportagens e fatos de ampla circulação nacional na grande mídia em 2004, 2005 e 2006 seja condenado à censura pelo calor da época eleitoral. O vídeo foi produzido há cinco anos, é sustentado em reportagens conhecidas e não consta nele nenhuma desinformação. O mais grave é que a peça de representação do PT não apenas pede a remoção do vídeo, como instrui o que deveria ser dito, como seria próprio de uma ditadura. Ao dizer ‘o que a produtora deveria ter dito é que naquela época havia investigação pela autonomia da polícia, diferente de hoje’, a peça perde qualquer seriedade de defesa, configura um instrumento censor e intimidatório, e é um risco à democracia que seja aceita pelo Tribunal Superior Eleitoral sem ressalvas, de forma anacrônica e sem ter citado a empresa. O devido processo legal e a liberdade de expressão parecem ter sido abandonadas neste caso.”

 

Informações da Revista Oeste

Judiciário

ESCÂNDALO: TSE censura Gazeta do Povo por noticiar censura da CNN na Nicarágua

 

O Tribunal Superior Eleitoral através do Ministro Paulo de Tarso Sanseverino atendeu a coligação de Lula da Silva (PT) e determinou que o Twitter e o Facebook censurem 31 publicações sobre o vínculo do petista com o ditador da Nicarágua, Daniel Ortega.

A censura, de caráter liminar, atinge, entre outros alvos, uma publicação da Gazeta do Povo, de 22 de setembro, que noticiou que o regime de Ortega havia cortado o sinal da CNN no país. A notícia não faz qualquer menção a Lula, mas a campanha petista e o TSE consideraram que o assunto tinha relação com o candidato do PT.

Ao solicitar a remoção de matérias que mostravam as arbitrariedades da ditadura da Nicarágua, a campanha de Lula alegou que as postagens promoviam “reiterada campanha difamatória” contra o petista, com o objetivo de incutir no eleitor a preocupação de que ele persiga e ameace cristãos em seu eventual governo, assim como faz seu aliado, o ditador Ortega.

A diretora da Gazeta do Povo, Ana Amélia Cunha Pereira Filizola, se pronunciou em nota classificando a decisão de “censura pura e simples”. Entidades como a Associação Nacional dos Jornais (ANJ) e o Instituto Democracia e Liberdade (IDL) também se manifestaram contra a medida.

 

Judiciário

Não é a primeira vez que o Twitter acusa ‘censura’ do STF

Ministro Alexandre de Moraes. Foto: Nelson Jr./STF

 

No final da última semana, o Twitter Brasil recorreu contra a determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes para bloquear integralmente a conta do empresário Luciano Hang na rede social.

O pedido foi feito no âmbito da ação que investiga a troca de mensagens de empresários num grupo fechado do Whatsapp, com direito a figurinhas e emojis. Os alvos da ação são acusados de supostamente tratar de um golpe de Estado em suas opiniões.

Além de alertar para o perigo de censura de conteúdo lícito e requerer que o ministro reconsidere a ordem, o pedido dos advogados do Twitter diz que demonstrou o perigo de censura em “outras oportunidades”.

“No respeitoso entendimento do Twitter Brasil, o bloqueio integral da conta @lucianohang assim como em relação a conta @lucianohang_hang, como demonstrado em outras oportunidades, poderia violar dispositivos constitucionais e a própria legislação infraconstitucional relativa a matéria, considerando a possibilidade de caracterização de censura de conteúdo lícito existente nos milhares de twitters postado pelo usuário, e também de censura prévia de conteúdo futuro lícito , não necessariamente vinculado ao objeto do inquérito em curso”, informou a CNN Brasil na última sexta-feira, em relação à petição assinada pelo escritório Pinheiro Neto.

Até a Procuradoria-Geral da República já pediu o arquivamento da ação contra os empresários, mas o ministro Alexandre de Moraes prontamente negou qualquer possibilidade por conta do prazo vencido; “intempestividade”.

Notícias

Tribunal derruba censura do PT contra o Datafolha para esconder dados de pesquisa

 

Na quarta-feira 24, o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia derrubou uma decisão que havia censurado o Datafolha.

Um dia antes, o juiz Paulo Sérgio Barbosa de Oliveira atendera a um pedido do PT contra a divulgação de uma pesquisa eleitoral para presidente no Estado. O caso gerou polêmica nas redes.

Com a decisão, os dados foram divulgados pela rádio Metrópole, contratante da pesquisa. Depois da sentença de Oliveira, o instituto conseguiu publicar apenas as informações relacionadas a governador e a senador.

O levantamento, contudo, foi positivo para o ex-presidente Lula, que apareceu com mais de 60% das intenções de voto e Bolsonaro, 20%.

Deu no Terra Brasil Notícias