Tecnologia

Xiaomi lança carro elétrico SU7 e surpreende pelo preço

 

Um dos carros elétricos mais aguardados chega oficialmente às lojas: Xiaomi SU7, inédito veículo da marca famosa em smartphones. O carro é rival de modelos de ponta como Tesla Model 3 e Porsche Taycan. O SU7 teve os valores revelados nesta quinta (28) e surpreende pelo preço. O CEO da Xiaomi, Lei Jun, promete que seu carro é o mais acessível dentro da categoria.

O SU7 será lançado em três versões, com opções diferentes de autonomia e desempenho. A versão de entrada tem preço inicial de 215.900 yuans, cerca de US$ 29 mil ou R$ 148,9 mil em conversão direta. Um valor muito competitivo, equivalente a um SUV compacto a combustão.

Nessa configuração, o Xiaomi SU7 tem bateria de 73 kWh com 700 km de autonomia no ciclo chinês, cerca de 490 km no Inmetro. Ele faz de 0 a 100 km/h em apenas 5,28s com máxima nos 210 km/h.

 

A versão intermediária é a SU7 Pro, com autonomia estendida para 830 km  e 0 a 100 em 5,7s. Ele conta com sistema de direção semiautônoma Xiaomi Pilot Max. O preço é de 245.900  yuans.

O top de linha é o Xiaomi SU7 Max. Com motores duplos, acelera de 0 a 100 km/h em 2,78segundos e atingindo uma velocidade máxima de 265 km/h. O interior também recebe atenção especial, com um volante clássico do tipo D, condução inteligente de um botão e uma variedade de controles acessíveis ao motorista. Ele custa 299.000 yuans, cerca de um terço do valor de um Taycan Turbo na China.

 

Lei Jun revelou que o Xiaomi SU7 será lançado em nove cores, abrangendo desde tons esportivos como Gulf Blue e Lava Orange até opções mais elegantes como Cinza Elegante e Azul Meteoro.

Com uma área envidraçada de 5,35 metros quadrados e vidros especialmente projetados para filtrar raios UV e infravermelhos, o Xiaomi SU7 garante conforto térmico mesmo nos dias mais quentes.

Além disso, a Xiaomi está preparando a construção de estações de supercarregamento, utilizando uma solução de superalimentação com refrigeração líquida de 600 kW, planejadas inicialmente para Pequim, Xangai e Hangzhou.

 

Neste primeiro momento, será vendido apenas na China. A Xiaomi tem atuação oficial no Brasil, mas ainda não há confirmação sobre chegada do modelo por aqui.

Tecnologia da bateria

A bateria dos carros elétricos é a principal fonte de crítica dos “haters” dessa tecnologia. Contudo, a Xiaomi se insere no contexto das novas gerações de baterias: assim como a BYD, é a tecnologia do tipo Cell-to-Body (CTB), uma inovação em que as células são ligadas à estrutura da carroceria e inclui sistema de proteção de 14 camadas.

A Xiaomi está desenvolvendo uma liga metálica própria, a Titans Metal, fabricada em fundição também exclusiva hiper-die T9100. A promessa é de uma liga de alta resistência e produzida muito mais rápida que as convencionais. A liga vai reduzir o peso do carro em 17%, melhorando a performance e autonomia.

Direção autônoma

Mirando a Tesla, a Xiaomi também está desenvolvendo o seu próprio sistema de direção autônoma com a tecnologia adaptativa BEV, o Modelo Fundamental de Mapeamento de Estradas e a Tecnologia Super-Res Occupancy Network. O hardware do sistema, incluindo dois chips NVIDIA Orin e sensores avançados, tem como objetivo colocar a marca no topo da indústria até 2024.

 

Smart Cabin com tela gigante

O conceito de design interno do Xiaomi SU7 é de uma arquitetura  “centrada no ser humano”, integrando um console central de 16,1 polegadas 3K, multimídia de 56 polegadas e um painel giratório de 7,1 polegadas, recurso típico da BYD. Esse design, aliado ao chip Snapdragon 8295 com IA, oferece uma experiência intuitiva e contínua para o usuário, estabelecendo um novo padrão para a tecnologia dentro do carro.

Internet das coisas (iOT)

Criado por uma empresa de celualres e outros gadgets, o O Xiaomi SU7 visa redefinir o conceito de um veículo inteligente. O sedã será integrado ao ecossistema Xiaomi CarIoT, suporte para mais de 1000 dispositivos domésticos inteligentes Xiaomi e conexões contínuas entre dispositivos oferecem aos usuários um ambiente versátil e conectado dentro do carro.

Deu na CNN

Tecnologia

BYD abre pré-venda do Dolphin Mini: O elétrico mais barato do Brasil

 

O BYD Dolphin Mini, uma das mais esperadas inovações automotivas do ano, está oficialmente em pré-venda. O subcompacto elétrico fez sua estreia pública no Brasil durante o programa Domingão do Huck, transmitido pela TV Globo no último domingo (25). A montadora chinesa também divulgou os detalhes técnicos do veículo, enquanto o preço está programado para ser revelado em 28 de fevereiro.

Aqueles que optarem por adquirir o carro durante a pré-venda, mesmo sem conhecer todos os detalhes, serão beneficiados com uma condição especial. Ao realizar um sinal de R$ 10 mil, esse valor será descontado do preço final. A expectativa é que o BYD Dolphin Mini se posicione como o carro elétrico mais acessível do Brasil, com um preço estimado de R$ 99.800. Considerando o bônus oferecido, os primeiros compradores podem adquirir o modelo por aproximadamente R$ 89.800.

O BYD Dolphin Mini estará disponível em uma única versão de acabamento e oferecerá quatro opções de cores. Foi confirmado que o modelo será inicialmente lançado com capacidade para quatro ocupantes, com uma versão de cinco lugares programada para ser lançada posteriormente.

O veículo é equipado com um motor elétrico dianteiro de 75 cavalos e 180 Nm de torque. Utilizando baterias Blade de LFT com capacidade de 38 KWh, o carro apresenta uma autonomia de 280 km, conforme testes realizados pelo Inmetro.

O processo de carregamento do Dolphin Mini pode ser realizado em Wallbox AC, atingindo uma velocidade de até 6,6 kWh, ou em estações rápidas DC, que permitem um carregamento de até 60 kWh. No segundo caso, a recarga de 10% a 80% da bateria é concluída em aproximadamente 30 minutos.

O veículo elétrico está equipado com seis airbags (frontais, laterais e de cortina), faróis e lanternas com guias de LED, direção elétrica com ajuste de altura e profundidade, e controle de velocidade de cruzeiro (sem função adaptativa ou ACC).

O Dolphin Mini apresenta a conhecida central multimídia da BYD, com uma tela giratória de 10,1 polegadas, compatibilidade com Android Auto e Apple CarPlay, navegador GPS e Spotify nativos, além de um quadro de instrumentos digital de 7 polegadas. O carro também inclui carregador de celular por indução, rodas de liga leve aro 16 e sistema de freios a disco nas quatro rodas, juntamente com um freio de estacionamento eletrônico.

Esses recursos, muitos dos quais são incomuns em veículos com preços até R$ 100 mil no Brasil, tornam o Dolphin Mini uma opção atraente. Se o preço, com o bônus limitado a 3 mil unidades, permanecer em R$ 89,8 mil, o veículo se destaca como uma escolha proporcionalmente mais acessível do que modelos mais básicos, como Citroën C3 ou Volkswagen Polo.

Em termos de design e dimensões, o Dolphin Mini faz parte da linha de design “Ocean” da BYD, compartilhada com o Dolphin e Seal, mas apresenta uma abordagem mais esportiva. Os recortes dos faróis e sua integração ao capô inclinado conferem ao veículo um visual agressivo. Na parte traseira, o design segue a mesma linguagem estilística, com destaque para a lanterna alongada sobre a tampa do porta-malas, que se ilumina ao acionar o freio. Linhas elegantes se estendem pelas laterais, evidenciando vincos que partem das rodas dianteiras e elevam a linha de cintura das portas traseiras.

Com 3,78 metros de comprimento, 1,71 de largura e 1,58 metros de altura, o Dolphin Mini possui uma distância entre-eixos de 2,50 metros, superando modelos como o Fiat Mobi e Renault Kwid. Com um peso de 1.568 kg e altura do solo de 110 mm, o veículo destaca sua vocação urbana, embora o porta-malas com capacidade de 230 litros seja mais restrito em termos de espaço.

Informações da CNN

Notícias

RN teve maior crescimento do Brasil para carros elétricos em janeiro

 

Tecnologia recente e com perspectivas de ampliação de mercado no Brasil, o interesse por carros elétricos no Rio Grande do Norte disparou num intervalo de um ano. É o que apontam dados da Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE), que registrou crescimento de 277% no Estado em janeiro de 2024 em relação ao mesmo mês em 2023, o maior do Brasil. Segundo a ABVE, o RN fechou janeiro de 2024 com 171 novos carros vendidos contra 46 em janeiro/2023. O aumento supera o índice nacional, que foi de 167% no período. Em 2023, o Estado fechou o ano com 854 novos elétricos.

Além do aumento, a infraestrutura de carregadores têm se tornado cada vez mais popular e disseminada, com pontos de recarga em todos os bairros de Natal e em cidades do interior do Estado. O mercado potiguar estima que em 2024 as vendas possam crescer entre 17 a 20%, mais que o dobro do crescimento registrado no ano de 2023 em relação a 2022, que foi de 9%.

Segundo especialistas, interlocutores do setor de carros elétricos e entusiastas da área a popularização dos carros, o aumento na informação e o desempenho dos elétricos têm atraído cada vez mais usuários a migrarem dos convencionais carros a combustão para os eletrificados. No RN, há ainda o benefício de isenção em 100% de pagamento de IPVA para estes carros.

Em Natal, duas empresas promovem as vendas dos carros elétricos: a PG Prime, que concentra as marcas GWM, BMW e Volvo, e a BYD, empresa chinesa que tem ampliado sua participação no mercado brasileiro. No entanto, há perspectiva de abertura de lojas da BYD e Volkswagen em Mossoró e da Land Hover para carros híbridos.

“O carro elétrico tem 2.200 peças a menos em relação aos de combustão. São 2 mil possibilidades a menos de quebrar. Hoje tenho clientes que me relatam que veem o preço da gasolina e não se preocupam. Com o elétrico, você carrega em casa, se tiver solar, o custo é zero. Caso não tenha, o custo de uma carga dessa gira em torno de R$ 57. Se pegarmos um carro de 400cv e gastar R$ 57 para ter essa carga completa e pegarmos um a combustão gastaríamos R$ 350 a R$ 400 para encher o tanque. Na conta anual, a economia no combustível já valeria muito a pena”, aponta Vanderson Oliveira, gerente da PG Prime e um dos responsáveis pela parte de venda dos carros elétricos do grupo.

Outro ponto que tem favorecido o crescimento do uso de carros elétricos é a popularização e preços mais acessíveis. A média de preços atualmente varia entre R$ 150 mil a R$ 200 mil, com modelos podendo ultrapassar os R$ 500 mil. No entanto, a empresa chinesa Byd, que ultrapassou a Tesla como líder mundial no ramo, promete oferecer modelos no Brasil na faixa de R$ 99 mil, popularizando ainda mais os elétricos.

Segundo a ABVE, os benefícios dos elétricos são diversos, incluindo redução de emissão de CO2, maior eficiência energética, diminuição com custos de manutenção de 20 a 30%, silêncio e desempenho amplificados além de menores cobranças tributárias. O RN e outros seis estados brasileiros possuem isenção em 100% de IPVA, enquanto que em outros estados a isenção chega a 50%.

Brasil
Os veículos leves eletrificados seguiram ganhando mercado em 2024 no Brasil, confirmando a tendência de 2023. Em janeiro, foram 12.026 veículos emplacados – quase o triplo, ou 167% acima do mesmo mês do ano passado (4.503).

Foi o melhor janeiro e o segundo melhor mês de toda a série histórica da ABVE, apesar do aumento do Imposto de Importação de veículos elétricos, que entrou em vigor no primeiro dia do ano (10% para BEV, 100% elétricos e 12% para elétricos híbridos).

Os números indicam a continuidade do forte crescimento das vendas de eletrificados leves nos últimos anos no Brasil, especialmente em 2023, quando chegaram a 93.247 unidades.

Desempenho e economia são atrativos nos elétricos

Levando em consideração, em especial, itens como desempenho, economia com combustível e autonomia na estrada, potiguares têm apostado nos veículos elétricos como alternativa aos convencionais carros movidos à combustão. Apesar dos preços ainda considerados altos para maior parte da população brasileira, a economia no médio a longo prazo é um dos principais motivadores de motoristas ouvidos pela TRIBUNA DO NORTE.

Quem adquiriu um carro elétrico há dois anos foi o estudante Lucas Goes, 26 anos. O potiguar cita que gastava em torno de R$ 2,5 mil/mês com gasolina, custo que foi reduzido a praticamente zero com o carro elétrico, visto que a energia da sua casa é um sistema solar sustentável. Com uma única carga ele consegue andar mais de 350km, por exemplo.

“Não pago gasolina nem IPVA do carro. A Volvo me ofereceu uma manutenção até 120 mil km, mas o elétrico quase não tem peças, então são reparos fáceis. Me apaixonei pela ideia. O gasto com energia, que eu não pago pois é gerado pela placa solar, mas diria que o aumento seria de R$ 700 no consumo. Estou satisfeito, a liberdade de andar pela cidade sem sentir que paga-se um absurdo de gasolina”, comenta.

O empresário Gabriel Guerra, 28 anos, também resolveu mudar para os carros elétricos recentemente, há pouco mais de um ano. Mesmo com um modelo mais caro que o seu antigo carro, ele aponta uma economia substancial nas suas finanças com a adoção do elétrico. A carga do seu carro permite andar 400km.

“Sempre gostei de tecnologia e via que os elétricos eram superiores, mais econômico e mais potente. Compensava tanto pelo valor do combustível, revisão, performance, economia com manutenção e o incentivo do IPVA. Estou extremamente satisfeito até aqui, não me preocupo mais com preço da gasolina”, acrescentou. “A única atenção é que não temos tantos carregadores quanto postos de combustíveis. Então nas viagens precisa-se fazer um planejamento maior”, acrescenta.

Deu na Tribuna do Norte

Notícias

Conheça o novo carro elétrico mais barato que promete abalar o mercado

BYD Divulgação

 

Após o sucesso do Dolphin EV, que em poucos meses tornou-se o carro elétrico mais vendido de 2023 no Brasil, a BYD prepara seu próximo best-seller: o Seagull. E para isso, resolveu adotar uma estratégia de familiaridade com o hatch que virou queridinho dos entusiastas de elétricos: aqui no Brasil a marca chinesa pretende batizá-lo de Dolphin Mini.

A estratégia é aproveitar o que a própria BYD chama de ‘Efeito Dolphin’. Dessa forma, o subcompacto elétrico deverá capitalizar um pouco do sucesso do irmão maior. Mas talvez nem fosse o caso: além do bom acabamento e muita tecnologia, o Dolphin chegou com um preço matador.

O Dolphin EV teve preço de R$ 149.700, valor de um SUV compacto a combustão, mas para um modelo 100% elétrico. O sucesso foi imediato. Para o Dolphin Mini, o preço promete ser ainda mais agressivo. A marca chinesa ainda não confirmou, mas a imprensa automotiva estima preço a partir de R$ 100 mil, mas que pode chegar aos R$ 130 mil por conta do retorno do imposto de importação para elétricos e híbridos.

Candidato a best seller

Mas como é o novo carro da BYD candidato a best seller no Brasil? Trata-se de um subcompacto desenvolvido pela linha Ocean, inspirada em motivos marinhos. É a mesma do Dolphin (Golfinho) e Seal (foca). O Dolphin Mini tem 3,78 metros de comprimento, 1,71 metro de largura e 1,54 metro de altura.

Apesar disso, terá uma distância entre-eixos considerável:  2,50 metros, 20 centímetros menor que o Dolphin EV. Porém, se comparado com o Fiat Mobi, que tem apenas 2.30 ou Renault  Kwid (2,42 m), tem mais espaço interno para os passageiros. O porta-malas conta com capacidade em torno de 200 litros.

O veículo é equipado com um motor elétrico de 74 cv de potência, oferecendo opções de bateria de 30 kWh ou 38,8 kWh. Embora a BYD ainda não tenha confirmado a disponibilidade de múltiplas versões do Dolphin Mini no Brasil, é provável que, caso haja apenas uma configuração, seja a versão mais completa da linha.

Quanto à autonomia, a versão chinesa do Dolphin Mini surpreende com 405 km, conforme avaliação no ciclo padrão da China. No entanto, é importante observar que, dentro do ciclo estabelecido pelo Inmetro no Brasil, a autonomia estimada pode ficar em torno dos 350 km ou até menos. A velocidade máxima na configuração topo de linha atinge 130 km/h.

Made in Brazil?

Inicialmente, o BYD Dolphin Mini será importado da China para o Brasil. No entanto, há planos para a produção local na fábrica de Camaçari, na Bahia, onde outros modelos da BYD, como o Dolphin, Song Plus e Yuan Plus, também serão fabricados.

Deu na CNN Brasil

Negócios, Tecnologia

Toyota anuncia ‘Super Carro elétrico’ com autonomia épica de 1.500 km que promete mudar o cenário automotivo global

 

A Toyota revelou recentemente uma tecnologia única para seus modelos de carros elétricos. O mundo da mobilidade elétrica está em constante evolução e há surpresas empolgantes ainda por vir. A montadora japonesa anunciou que trará um carro elétrico com autonomia de 1.500 km com apenas uma carga, sendo uma conquista para a indústria de modelos elétricos, podendo revolucionar a concepção atual da mobilidade.

Novo carro elétrico da Toyota deve chegar em 2025

A Toyota planeja lançar um carro elétrico com autonomia de 1.500 km, equipado com baterias de estado sólido até 2026, demonstrando seu compromisso e conhecimento tecnológico avançado à frente de muitos outros fabricantes.

As baterias de estado sólido do novo carro elétrico da Toyota contam com várias vantagens em comparação com as baterias de íon de lítio convencionais. Entre elas está a redução significativa no tempo de carregamento, aumento na capacidade de armazenamento, redução drástica no risco de incêndio, em contraste com as de íons de lítio, que usam eletrólito líquido.

O foco da Toyota com o novo carro elétrico que chegará em 2025 é aumentar a autonomia em pelo menos 20% em um prazo relativamente curto. O mais intrigante é o fato de que a montadora japonesa já está atuando na próxima geração, que promete uma melhoria de 50% na autonomia e tempos de carregamento incrivelmente rápidos, com apenas 10 minutos.

Essa tecnologia está prestes a mudar a principal demanda dos carros elétricos, eliminando a preocupação com a pouca autonomia e demora nos carregamentos, o que muitas vezes limita a adoção em alta escala de veículos elétricos.

Nova bateria de estado sólido da Toyota reduzirá o preço dos carros elétricos

Segundo dados, a Toyota contará com quatro tipos de bateria no futuro. Três delas terão novas tecnologias de eletrólito líquido e uma terá tecnologia de bateria em estado sólido, que será equipada no carro elétrico com 1.500 km de autonomia.

Para a empresa, a nova bateria da Toyota suprirá demanda de 1,7 milhão de carros, entre os 3,5 milhões que a Toyota planeja vender mundialmente até 2030. A marca dividiu as baterias de eletrólitos líquidos, em três categorias, sendo elas de performance, alto desempenho e popularização.

Esse tipo de dispositivo é o mais utilizado atualmente na indústria de carros elétricos e a categorização da Toyota está ligada às melhorias no sentido de maior densidade energética, velocidade de carregamento e preços competitivos.

A nova bateria da  montadora com foco na performance forneceria uma autonomia de mais de 800 km ao novo carro elétrico da Toyota e um preço 20% menor do que custa o modelo bZ4X. Ainda, ela se recarregaria em cerca de 20 minutos, levando em conta as melhorias feitas nos modelos para comportá-la.

Toyota investe em outras motorizações

Além do carro elétrico com autonomia de 1.500, a Toyota tem afirmado continuamente que o futuro não será apenas dos carros elétricos. Embora continue lançando alguns modelos a bateria no mercado nos próximos anos, a empresa também explora outras formas de energia.

Atualmente, a montadora estatal chinesa GAC Motor, que é metade de propriedade da Toyota, desenvolveu o primeiro motor de amônia para veículos de passageiros.

Um motor de Amônia é basicamente uma categoria do motor de combustão interna que usa amônia como fonte de combustível, composta por um átomo de nitrogênio e três átomos de hidrogênio. O que diferencia a amônia é a falta de átomos de carbono, resultando na falta de emissões de CO2 durante a combustão.

Informações do Click Petróleo e Gás

 

Tecnologia

O BYD Dolphin EV, o elétrico mais eficiente do mercado, está com Pré-venda

 

Anunciado no final de junho, o Dolphin EV, é a mais nova aposta da BYD no mercado brasileiro de elétricos.

Esse hatch 100% elétrico oferece espaço, conforto e tecnologia comparáveis aos carros maiores, com a melhor relação custo/benefício.

Em suas revendas a BYD Carmais já abriu a pré-venda do modelo e conta com mais de 90 pedidos, tudo isso em menos de uma semana de campanha.

O BYD Dolphin EV possui um motor de 95 cv e uma autonomia de 291 quilômetros, tornando-se o veículo mais eficiente em termos energéticos no país, de acordo com os dados do Inmetro. Além disso, ele demonstrou sua versatilidade oferecendo até mesmo recursos como vídeo game e karaokê, além de se tornar um gerador de energia para equipamentos elétricos.

O preço especial de lançamento do BYD Dolphin EV é de R$ 149.800, incluindo o Wallbox.

Este é o quinto veículo da BYD lançado no mercado brasileiro e o primeiro com o design da linha Ocean, inspirado em animais marinhos e nas ondas do mar. Com 4,125 metros de comprimento, 1,770 metros de largura, 1,570 metros de altura e entre eixos de 2,700 metros, semelhante a diversos sedans médio do mercado, o hatch proporciona espaço e conforto para cinco ocupantes, graças às suas dimensões e ao assoalho traseiro plano. O porta-malas varia de 345 litros a 1.310 litros com os bancos rebatidos.

“O Dolphin chegou para revolucionar o mercado. Ele oferece tecnologia, conforto e autonomia superiores à maioria dos veículos similares, com um preço mais acessível. Seu lançamento já causou um grande impacto no mercado brasileiro”, comenta Leonardo Dall’olio, diretor comercial do Grupo Carmais.

Economia, Tecnologia

Topolino: novo carro elétrico da Fiat poderá custar menos de R$ 50 mil; VEJA IMAGENS

Topolino: novo carro elétrico da Fiat poderá custar menos de R$ 50 mil; VEJA IMAGENS

 

Você lembra do Citröen Ami?

O simpático carrinho elétrico urbano francês está fazendo um enorme sucesso na Europa. Suas boas vendas, já lhe garantiram uma versão com o logo da Opel e agora ele chega à Itália como um carro da Fiat e com muito estilo.

Para agradar o público local, a Fiat decidiu transformar o Ami em uma versão de bolso do Fiat 500. A montadora alterou primeiro seu nome, e na terra da pizza ele se chamará Topolino.

Para os italianos, esse é o nome do Mickey Mouse, e também é um apelido carinhoso para o 500 original da década de 1930.

Em relação ao estilo, ele ficou ainda mais legal do que suas contrapartes. Suas linhas, principalmente na dianteira, foram arredondadas, dando a ele mais cara de um carro urbano, enquanto os outros parecem veículos de trabalho.

Citroën AMI
Citröen Ami tem um design mais quadrado (Divulgação/Quatro Rodas)

Entre as mudanças propostas pela Fiat, ele perde a superfície côncava na ao redor dos faróis e têm suas luzes auxiliares movidas para baixo. O Fiat Topolino também tem capota de lona e rodas com calotas no estilo retrô. Por outro lado, os italianos substituíram as portas por cordas e, consequentemente, ele também não terá janelas. A clássica cor azul bebê também marca presença.

Quanto à parte mecânica, é possível que ele não tenha alterações, assim como o Opel Rocks-e, mantendo o motor de 8 cv e a bateria de de lítio de 5,5 kWh, que garante até 70 km de autonomia. O melhor é que o Topolino não é considerado um carro, mas sim um quadriciclo pesado. Logo, ele pode ser dirigido a partir dos 14 ou 16 anos, dependendo da legislação do país europeu.

Opel Rocks E
A versão da Opel, o Rocks-e, é ainda mais rústico e tem uma grande placa de plástico preta na parte frontal (Divulgação/Opel)

Infelizmente, até o momento a Fiat divulgou apenas uma foto do Topolino e não há informações sobre preços ou data de lançamento. Em na Europa, o Citroën Ami é vendido por 9.200 euros, equivalente a quase R$ 50.000, então é provável que o modelo da Fiat tenha essa mesma faixa de preço. Ele também está disponível para aluguel por cerca de 20 euros por mês.

Deu na Quatro Rodas

Economia, Tecnologia

Waze atualiza e passa a mostrar eletropostos para elétricos e híbridos no mapa

 

O Waze, popular app de navegação por GPS para celulares, recebeu uma nova atualização que coloca eletropostos para carregar carros elétricos e híbridos nos mapas. O intuito, de acordo com a empresa, é que o mecanismo de busca ofereça informações mais precisas aos motoristas. A atualização vem em boa hora. Afinal, segundo a Associação Brasileira do Veículo elétrico (ABVE), o número de veículos a baterias no Brasil já chega a 126 mil modelos.

Para isso, é necessário que o motorista altere o tipo de veículo dentro do Waze. Assim, o sistema irá mostrar o ponto de recarga mais adequado. Para fazer a mudança, basta seguir o caminho: Meu Waze > Configurações > Detalhes do Veículo > Tipo de veículo > Elétrico. Por fim, a empresa promete que o app também vai mostrar o estado dos pontos de recarga.

“As informações sobre estações de carregamento muitas vezes são desatualizadas ou não confiáveis, o que dificulta a vida dos motoristas, que correm o risco de dirigirem até um ponto de carga e descobrirem no local que não podem usá-lo. Na Waze, nosso objetivo é desenvolver funcionalidades para que aqueles que dirigem veículos elétricos tenham a melhor experiência possível conosco”, destaca a gerente do Waze no Brasil, Heloisa Pinho.

PL quer obrigar postos BR a instalar carregadores elétricos

Vale lembrar que há um Projeto de Lei que planeja obrigar postos de combustível em rodovias federais, as “BR”, a instalarem carregadores elétricos. De autoria da senadora Eliziane Gama (PSD-MA), a proposta visa colocar pontos de recarga rápida em até 12 meses após a aprovação do PL. Nos dias de hoje, o Brasil conta com apenas 3 mil eletropostos.

“Carros elétricos são uma tecnologia cada vez mais promissora para conter a poluição do ar. E mais sustentável. Esses veículos têm sido bem aceitos pela população em geral. E se tornaram realidade sobretudo nas maiores cidades do País”, argumenta a senadora.

O projeto, contudo, ainda está na fase inicial. O PL foi proposto em 9 de fevereiro e aguarda publicação. Assim, passa por análise em comissões do Senado e da Câmera. Só depois seguirá para votação nas duas casas para, então, ganhar a sanção presidencial.

Deu na Fecombustíveis

Tecnologia

Toyota lança o bZ4X, veículo elétrico para competir com a Tesla

 

 

A Toyota quer entrar na briga com a Tesla na produção de veículos elétricos. O primeiro modelo de bateria da montadora japonesa deverá chegar ainda neste ano ao mercado mundial.

Chamado de bZ4X, ele é um veículo utilitário esportivo compacto projetado em parceria com a também japonesa Subaru. O preço inicial é de US$ 42 mil (R$ 200 mil, sem impostos).

As baterias de íons de lítio e 355 volts conseguem chegar aos 80% de carga em 30 minutos. O alcance varia, sendo próximo dos 500 quilômetros na versão com tração dianteira.

A montadora aposta na durabilidade da nova bateria. De acordo com a Toyota, mesmo depois de dez anos de uso, ou 240 mil quilômetros rodados, a célula ainda terá 90% de sua carga máxima mantida.

O teto solar opcional é outro trunfo do bZ4X. Ele pode gerar o equivalente a 1,8 mil quilômetros de energia, além de quebrar um galho quando você estaciona em uma vaga sem carregador elétrico.

A Toyota pretende se tornar totalmente neutra em carbono até 2050. Para isso, já prepara outros seis veículos da família bZ, que serão lançados até 2025.

Em dezembro do ano passado, o CEO da Toyota, Akio Toyoda, disse que a empresa investiria US$ 35 bilhões em veículos elétricos a bateria. Até 2030, a montadora quer vender 3,5 milhões de veículos elétricos.

 

Tecnologia

Carros elétricos atrai investimentos e impulsiona startups de energia

O setor de mobilidade elétrica vem atraindo cada vez mais a atenção de investidores e empresas especializadas. Somente nas primeiras semanas do ano, companhias como Raízen e Vibra Energia realizaram aportes em startups com foco em energia sustentável, as energy techs. No caso da Raízen, junto com a Plataforma Capital, foi feito um investimento de R$ 10 milhões na Tupinambá Energia. A startup foi criada em 2019 e se especializou no desenvolvimento de soluções de recarga elétrica veicular no Brasil.

De acordo com Davi Bertoncello, CEO da Tupinambá Energia, o ecossistema de mobilidade elétrica está aquecido e demanda soluções  cada vez mais integradas. “Em meio a uma forte e necessária discussão sobre inovação e tecnologia, nosso foco está na experiência do dono de carros elétricos. A parceria com a Raízen e a Plataforma Capital vem justamente para avançarmos ainda mais na construção de experiências”, aponta Bertoncello.

“Acreditamos muito no crescimento e na plataforma da Tupinambá, especialmente pelo foco na usabilidade e experiência do cliente ao oferecer soluções mais limpas de energia. A sinergia dos negócios contará com nosso know-how e o suporte das unidades de negócio para que possam crescer de maneira sustentável e escalar rapidamente”, destaca Frederico Saliba, VP de energia e renováveis da Raízen.

No início de fevereiro, a Vibra aportou R$ 5 milhões na Easy Volt que opera em nove estados, atendendo veículos de passeio e frotas corporativas. Em sua rede de postos de recarga, os clientes podem conectar os equipamentos com um aplicativo móvel. A Vibra ressaltou que “pretende atuar na oferta de soluções de recarga de veículos elétricos, integrando soluções digitais e fornecimento de energia elétrica a partir de fontes renováveis tais como eólica e solar”.

Davi Bertoncello, que também é diretor da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), lembra que, para o setor de infraestrutura de recarga veicular, o ano de 2021 foi um período de afirmação. “Em janeiro, a estrutura de recarga veicular pública e mista nacional não era maior do que 350 pontos por todo o país. O ano terminou com 1 mil pontos espalhados por todas as regiões. Para 2022, a perspectiva de crescimento continua a todo o vapor e a malha de recarga deve triplicar novamente nos próximos 12 meses”, explica.

Forbes